Paulo Oliveira
Raros são, na
atualidade, aqueles que não fazem parte do imenso rebanho que se alimenta nos
pastos da euforia e do prazer, guiados pelos peões da imbecilidade, que
insistem em chamar de arte a baixaria que promovem, enquanto seu rebanho chama
de felicidade a escravidão em que vive.
As roupas são minúsculas, as danças são promíscuas, os gestos são obscenos;
tudo é válido para cumprir a obrigação de ‘pegar’ mulheres e vale a pena
renunciar a qualquer coisa para estar com os amigos e beber até amanhecer,
tempo que será preenchido com as lembranças e comentários da prostituição
socializada que cada um viveu ou ainda vive e não se arrepende.
Os menores sinais de uma vida reservada e contemplativa são rejeitados e a
busca pela virtude não passa de hipocrisia ou loucura. Importante mesmo é ser
“top”, é “tirar foto no espelho para postar no Facebook”, pois o que vale a
pena é ter um corpo robusto, mas a alma pode ser a mais vil possível, já que,
no rebanho, ninguém vai perceber o lixo interno em que o indivíduo vive. Aliás,
quem se importa com a individualidade de uma massa de irracionais que busca
desesperadamente integrar-se ao rebanho e seguir o berrante que emite os sons
da imoralidade?
Entregue ao prazer, o homem se esquece quem é e para onde vai. Escravo da louca
embriaguez da euforia e preocupado em satisfazer a ditadura dos instintos, o
homem não percebe que, desta forma, fica privado daquilo que lhe confere parte
de sua dignidade: a razão.
Mas falar sobre isto é proibido, já que, para tanto, seria necessário analisar
as causas mais profundas e assim, restaurar as leis, que de fato puniriam os
criminosos; restaurar a família, bem como a autoridade dos pais, que deveriam
observar seus deveres; restaurar a educação, que ensinaria valores perenes
invés da ideologia do Estado; restaurar as artes, que seriam uma fiel expressão
do belo; restaurar a religião, que prestaria o verdadeiro culto que se deve a
Deus invés de servir ao homem.
Aparentemente,
porém, é inevitável que o homem faça parte de um rebanho. Se for assim de fato,
por que insistir em fazer parte do rebanho chefiado por mercenários que fogem
quando chega o ladrão, ou estar junto com lobos revestidos de ovelhas, se há a
opção de servir fielmente ao pastor que conhece cada um pelo nome e oferece
alimento sólido?
Fonte: http://blogdopaulooliveira.wallinside.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antes de postar seu comentário sobre a postagem, leia: Todo comentário é moderado e deverá ter o nome do comentador. Comentário que não tenha a identificação do autor (anônimo), ou sua origem via link e ainda que não tenha o nome do emitente no corpo do texto, bem como qualquer tipo de identificação, poderá ser publicado se julgar pertinente o assunto. Como também poderá não ser publicado, mesmo com as identificações acima tratadas, caso o assunto for julga impertinente ou irrelevante ao assunto. Todo e qualquer comentário só será publicado se não ferir nenhuma das diretrizes do blog, o qual reserva o direito de publicar ou não qualquer comentário, bem como de excluí-los futuramente. Comentários ofensivos contra a Santa Madre Igreja não serão aceitos. Comentários de hereges, de pessoas que se dizem ateus, infiéis, de comunistas só serão aceitos se estiverem buscando a conversão e a fuga do erro. De indivíduos que defendem doutrinas contra a Verdade revelada, contra a moral católica, de apoio a grupos ou ideias que contrários aos ensinamentos da Igreja, ao catecismo do Concílio de Trento, ferem, denigrem, agridem, cometem sacrilégios a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, a Mãe de Deus, seus Anjos, Santos, ao Papa, ao clero, as instituições católicas, a Tradição da Igreja, também não serão aceitos. Apoio a indivíduos contrários a tudo isso, incluindo ao clero modernista, só será publicado se tiver uma coerência e não for qualificado como ofensivo, propagador do modernismo, do sedevacantismo, do protestantismo, das ideologias socialistas, comunistas e modernistas, da maçonaria e do maçonismo, bem como qualquer outro tópico julgado impróprio, inoportuno, imoral, etc. Alguns comentários podem ser respondidos via e-mail, postagem de resposta no blog, resposta do próprio comentário ou simplesmente não respondido. Reservo o direito de publicar, não publicar e excluir os comentários que julgar pertinente. Para mensagens particulares, dúvidas, sugestões, inclusive de publicações, elogios e reclamações, pode ser usado o quadro CONTATO no corpo superior do blog versão web. Obrigado! Adm do blog.