A
doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo está cheia de verdades aparentemente
antagônicas que, entretanto, examinadas com atenção, longe de reciprocamente se
desmentirem, reciprocamente se completam formando uma harmonia verdadeiramente
maravilhosa. É este o caso, por exemplo, da aparente contradição entre a
justiça e a bondade divinas. Deus é ao mesmo tempo infinitamente justo e
infinitamente misericordioso. Sempre que para compreendermos bem uma destas perfeições fecharmos
os olhos a outra, teremos caído em grave erro. Nosso Senhor Jesus Cristo deu,
em Sua vida terrena, admiráveis provas de Sua doçura e de Sua severidade. Não
pretendamos “corrigir” a personalidade de Nosso Senhor segundo a pequenez de
nossas vistas, e fechar os olhos à suavidade para melhor nos edificarmos com a
justiça do Salvador; ou pelo contrário fazermos abstração de Sua justiça para
melhor compreendermos Sua infinita compaixão para com os pecadores. Nosso
Senhor se mostrou perfeito e adorável tanto quando acolhia com
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30/08/2013
29/08/2013
Os Papas 8ª Parte: Do Papa Lando ao Papa Silvestre II (913 a 1003)
121- Papa Lando (913-914) - Subiu ao trono papal por intriga de uma das várias facções romanas. Morreu misteriosamente, depois de ter conseguido estabelecer a paz no meio de tantas lutas internas. Morreu em Fevereiro de 914, apenas seis meses após a consagração.
122- Papa João X (914-928) - Foi um papa enérgico e independente. Havia já 30 anos que os Sarracenos desolavam o sul da Itália. Destruíram os grandes mosteiros de Subiaco e de Farfa, este defendido heroicamente sete anos pelo abade Pedro. Assaltavam os peregrinos, que iam a Roma, vendendo-os como escravos. Nem o rei Berengário, nem os duques conseguiam expulsar os infiéis. O Papa armou uma
Os Papas 7ª Parte: Do Papa Valentino ao Papa Anastácio III (827 a 913)
100- Papa Valentino
(827) – Seu pontificado durou apenas quarenta dias. A sua consagração foi
acolhida com grandes manifestações de júbilo pelo seu caráter bondoso.
101- Papa Gregório IV
(827-844) - Mandou fortificar as muralhas de Roma, perante a ameaça
dos muçulmanos (designados como sarracenos). Contribuiu para o
desenvolvimento arquitetural de Roma e promoveu a celebração
do dia de todos os santos.
28/08/2013
Os Papas - 6ª Parte: Do Papa Eugênio I ao Papa Eugênio II (655 a 827)
075- Papa Eugênio I
(655-657) – Combateu o monotelismo.
076- Papa Vitaliano
(657-672) - Foi o primeiro papa a autorizar o som e o uso do órgão nas cerimónias religiosas. Em 671, os lombardos converteram-se
ao cristianismo.
077- Papa Adeodato II
(672-676) - Foi o primeiro papa a datar os seus atos com os anos do seu pontificado
e a usar nas leituras a fórmula "Salute ed apostolica benedizione".
Restaurou a disciplina monástica. Com a ajuda dos missionários, desenvolveu uma
importante obra de conversão dos moronitas. Viveu como monge mesmo no palácio
papal, dedicado à oração e ao estudo das Escrituras.
26/08/2013
Os Papas - 5ª Parte: De São Agapito a São Martinho I (535 a 655)
057- Papa São Agápito I
(535-536) - Agapito era filho de Gordianus, um padre romano assassinado
nos tumultos no tempo do Papa Símaco (498-514). Combateu
a doutrina monofisista e fundou em Roma, uma biblioteca de
autores eclesiásticos. Belisário, após ter conquistado a Sicília,
preparava-se para invadir a Itália. O rei ostrogodo Teodato, como
último recurso, pediu ao pontífice que viajasse a Constantinopla e
fizesse valer a sua influência junto do imperador Justiniano I. Terá morrido
envenenado por tramas obscuras da esposa do Imperador, Teodora.
058- Papa São Silvério
(536-537) - A ascensão de Silvério ao trono pontifício, foi fonte de
ásperas relações entre o diácono Vigílio e o novo papa. Em 536, com a morte do
rei
23/08/2013
Os Papas – 4ª Parte: De Santo Hilário a Papa João II (461 a 535)
046-
Papa Santo Hilário (461-468) - Estabeleceu que para ser sacerdote era
necessário possuir uma profunda cultura e que pontífices e bispos não podiam
designar seus sucessores.
047- Papa São Simplício
(468-483) - no oitavo ano de seu pontificado ocorreu a queda do Império
Romano do Ocidente. Enfrentou o cisma que ocasionou a fundação das
igrejas da Armênia, Síria e Egito. Frente à miséria que se
formou para a Igreja em Roma e em Constantinopla,
organizou a distribuição das esmolas aos peregrinos e às novas igrejas.
22/08/2013
Os Papas – 3ª Parte - Do Papa São Eusébio ao Papa São Leão I Magno (309 a 461)
031- Papa São Eusébio
(309 - 310) - Confirmou a atitude adotada pelo seu antecessor: expulsar
para sempre da comunhão eclesiástica
os que tinham apostatado, com a possibilidade de serem readmitidos aqueles que,
depois de um ato público de penitência (Eusebius miseros docuit sua crimina
flere), manifestassem um sincero arrependimento.
032-
Papa São Miltíades (311-314) - Durante seu pontificado, em outubro de
312, Constantino derrotou Magêncio e
assumiu o controle de Roma. Constantino presenteou o papa com o Palácio
21/08/2013
Os Papas – 2ª Parte - Do Papa São Vitor ao Papa São Marcelo I (189 a 309)
014 - Papa São Vitor I
(189-199) - Estabeleceu que qualquer tipo de água, quer seja de um rio,
mar ou outras fontes, pode ser utilizada no batismo, no caso de
faltar água benta. Outra contribuição importante foi que Vítor tomou
partido do estabelecimento do domingo (em substituição
do sábado) como dia sagrado, em memória da ressurreição de Jesus
Cristo, determinando que a Páscoa seria celebrada sempre neste dia da
semana. É também sua a decisão de realizar as missas em latim em vez
de grego. Mártir
20/08/2013
Os Papas – 1ª Parte - De São Lino a São Eleutério (67 a 189)
Os
primeiros 13 Papas após São Pedro foram descritos por Santo Irineu:
O
TESTEMUNHO DE SANTO IRINEU: Os bem-aventurados apóstolos que
fundaram e edificaram a Igreja transmitiram o governo episcopal a
Lino, o Lino que Paulo lembra na carta e Timóteo. Lino teve como
sucessor Anacleto. Depois dele, em terceiro lugar, depois dos
apóstolos, coube o episcopado a Clemente, que vira os próprios
apóstolos e estivera em relação com eles, que ainda guardava viva
em seus ouvidos a pregação deles e diante dos olhos a tradição.
No pontificado de Clemente surgiram divergências graves entre os
irmãos de Corinto. Então a Igreja de Roma enviou aos coríntios uma
carta
importantíssima para
reuni-los na paz, reavivar-lhes a fé e reconfirmar a tradição que
há pouco tempo tinham recebido dos apóstolos, isto é, a fé num
único Deus todo
17/08/2013
G. K. Chesterton - Por que sou católico?
Traduzido
por Antonio Emilio Angueth de Araujo
A
dificuldade em explicar “Por que eu sou Católico” é que há dez
mil razões para isso, todas se resumindo a uma única: o catolicismo
é verdadeiro. Eu poderia preencher todo o meu espaço com sentenças
separadas, todas começando com as palavras, “É a única coisa que
...” Como, por exemplo, (1) É a única coisa que previne um pecado
de se tornar um segredo. (2) É a única coisa em que o superior não
pode ser superior; no sentido da arrogância e do desdém. (3) É a
única coisa que liberta o homem da escravidão degradante de ser
sempre criança. (4) É a única coisa que fala como se fosse a
verdade; como se
16/08/2013
São Cirilo de Jerusalém (315-386) - CATEQUESE MISTAGÓGICA
Tradução: fr. Frederico Vier, O.F.M.
Fonte: www.padresdodeserto.net
Fonte: www.padresdodeserto.net
Nasceu em Jerusalém, cerca de 315 e foi educado como um cristão. Em 345 se tornou um padre e foi ordenado por São Máximus. Em 350 ele sucedeu a Máximus como Bispo Patriarca de Jerusalém. Devido a vários levantes provocados pela Controvérsia Ariana ele passou 35 anos como bispo em vários tipos de exílio. Expulso de sua Sé pelos hereges Arianos em 357 Cirilo residiu em Tarsus na Ásia menor (hoje Turquia) até 359 quando ele foi reconduzido ao seu posto. Sofreu um segundo exílio desta vez pelo Imperador Juliano, o apóstata (361-363). Um terceiro exílio ocorreu de 367 a 378, sob o comando do Imperador Ariano Valens, porem Cirilo foi inocentado de todas as acusações por São
Ele foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Leão XIII ( 1878-1903).
Faleceu em 386 DC.(fonte)
15/08/2013
DESPRENDIMENTO DOS PARENTES, SOBRETUDO QUANTO À VOCAÇÃO
Santo Afonso Maria de Ligório
1. Para alguém chegar à perfeição com Deus, deve desapegar-se totalmente
das criaturas, e, em particular, renunciar ao amor desregrado dos parentes.
Disse Jesus Cristo: Se alguém vem a mim, e não aborrece seu pai, mãe,
mulher, filhos, irmãos e até a sua vida, não pode ser meu discípulo (Lc
14,26). E por que esse ódio, isto é, desapego dos parentes? É porque muitas
vezes, no referente ao bem da nossa alma, não temos inimigos maiores do que os
nossos parentes: Cada um, diz ainda o Salvador, terá por
inimigos os da sua própria casa (Mt 10,36). S. Carlos Borromeu dizia
que, sempre que ia à casa dos parentes, voltava mais frio de espírito. Quando
perguntavam ao P. Antônio Mendonza por que não visitava a casa dos parentes,
respondeu: “Sei por experiência que em nenhum lugar os religiosos perdem tanto
a devoção como na casa dos parentes”.
14/08/2013
A mãe cristã – recordando sua altíssima vocação.
Mulher
cristã, tu não nasceste para fazer obras mestras. As grandes obras da política,
da guerra, da ciência, da literatura, da arte, não brotaram das tuas mãos, nem
do teu engenho. Tudo isto é obra dos homens. Todavia, tu fizeste o que
mais vale, formaste esses homens, não só porque os geraste com o teu
sangue, mas também porque os modelaste com tua paciência e com teus
encantos.
Esposa, Deus te criou para ajuda do homem. Casaste
para auxiliar a teu esposo na grande obra de dar filhos a Deus, cidadãos à
sociedade, fiéis à Igreja e eleitos ao céu.
Sê generosa com Deus; não lhe negues por egoísmo, por temor ao trabalho e à dor, os filhos que te quer dar. Eles serão tua coroa no céu.
13/08/2013
São Sofrônio de Jerusalém - Vida de Santa Maria do Egito
Prólogo
É algo louvável esconder o segredo dos
Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus, como diz o Anjo a
Tobias, quando este recobra de maneira miraculosa a visão – tendo passado por
tantos perigos goza então, dos efeitos do amor e da ajuda de Deus. É
bastante perigoso descobrir os segredos dos príncipes e, contrariamente, causa
muito prejuízo à alma calar-se sobre as ações ilustres, que Deus faz em favor
dos homens pelo excesso de Sua bondade e de Sua misericórdia. É portanto
temerário encobrir com o silêncio as maravilhas divinas, por um justo
julgamento. Seria cair na mesma condenação daquele servo inútil que ao invés de
aproveitar do talento recebido
12/08/2013
Pluralismo e paz segundo um prelado
Um ilustre prelado, considerado da ala
conservadora, disse há poucos dias, a propósito da liberdade religiosa, que os
católicos precisam aprender a viver em uma sociedade que se torna cada vez mais
pluralista. Frisou que a consciência do valor do compromisso de estar juntos é
um elemento decisivo do futuro da Europa e que o fundamentalismo, como uma corrupção
da verdadeira religiosidade que ignora a interculturalidade e a
inter-religiosidade, é incapaz de respeitar as diferenças e só pode
desembocar no terrorismo. Ressaltou ainda sua eminência que tal postura não
pode significar absolutamente uma forma de sincretismo. Certamente, na sua
visão, a luta corajosa dos católicos franceses contra a lei da união civil
homossexual expressa uma postura fundamentalista que não se coaduna com a
sociedade pluralista de hoje.
10/08/2013
QUEIXA DE JEAN MADIRAN AO SANTO PADRE EM 1972
Jean
Madiran, o conhecido diretor da revista francesa Itinéraires fundada por ele em 1956 para
congregar a nata do pensamento católico da época no combate ao progressismo
modernista, e do Jornal Présent, faleceu no dia 31 de julho, aos
93 anos. RIP.
09/08/2013
Mélanie Calvat: assim é a Santíssima Virgem
A
descrição que Mélanie Calvat, pastora de La Salette, fez da
Santíssima Virgem
A Santíssima Virgem apresentou-se alta e bem proporcionada; parecia ser tão leve como se, com um simples sopro, se pudesse fazê-la mover-se. A sua fisionomia era majestosa, imponente, mas não imponente como a dos senhores cá de baixo. Impunha um temor cheio de respeito. Embora a sua Majestade impusesse um misto de respeito e amor, ao mesmo tempo exercia uma atração para si. O olhar era doce e penetrante, os seus olhos pareciam falar com os meus, mas as suas palavras provinham dum profundo e vivo sentimento de amor para com aquela beleza que me fundia. A doçura do seu olhar, o seu ar de bondade incomensurável faziam compreender e sentir que exercia atração e que se queria dar; era uma expressão de amor que não se pode exprimir com a nossa língua de carne nem com as palavras do alfabeto.
A Santíssima Virgem apresentou-se alta e bem proporcionada; parecia ser tão leve como se, com um simples sopro, se pudesse fazê-la mover-se. A sua fisionomia era majestosa, imponente, mas não imponente como a dos senhores cá de baixo. Impunha um temor cheio de respeito. Embora a sua Majestade impusesse um misto de respeito e amor, ao mesmo tempo exercia uma atração para si. O olhar era doce e penetrante, os seus olhos pareciam falar com os meus, mas as suas palavras provinham dum profundo e vivo sentimento de amor para com aquela beleza que me fundia. A doçura do seu olhar, o seu ar de bondade incomensurável faziam compreender e sentir que exercia atração e que se queria dar; era uma expressão de amor que não se pode exprimir com a nossa língua de carne nem com as palavras do alfabeto.
08/08/2013
07/08/2013
MALDITO RESPEITO HUMANO
Não há nada, meus irmãos, de mais glorioso e de mais honrável para um
cristão do que carregar o nome sublime de filho de Deus, de irmão de Jesus
Cristo. Da mesma forma, não há nada de mais infame do que ter vergonha de manifestar
isso todas as vezes que surge a ocasião. Não, meus irmãos, não nos admiremos ao
ver os hipócritas demonstrarem o quanto podem um exterior de piedade para
atrair sobre si a estima e os louvores do homem, enquanto que seus pobres
corações são devorados pelo pecado mais infame. Estes cegos gostariam de gozar
das honras que estão inseparáveis da virtude, sem ter o trabalho de
praticá-las. Além do mais, não nos admiremos ainda menos ao ver bons cristãos
06/08/2013
A gravidade do pecado venial - (Padre Alexandrino Monteiro, S. J.)
Entre os hebreus usavam-se duas sortes de pesos e de balanças. Havia o
chamado peso do Santuário, que era verdadeiro e justo; e o chamado peso
público, que era falso e injusto.
Ora, com duas sortes de balanças se pesam também os pecados dos homens.
Se se pesam na balança pública do mundo, que é mentirosa e falaz (Prov 11, 1),
dir-se-á que o pecado mortal não é coisa de valor, e que o venial, como leve
que é, não tem nenhuma importância. Mas esse modo de pensar já o lamentava
Santo Antônio de Pádua em seu tempo (Dom. 4 post Trin.).
05/08/2013
Importância do último fim.
Quid prodest homini, si mundum universum lucretur, animae vero suae detrimentum
patiatur? – “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a
perder a sua alma?” (Matth. 16, 26.)
Sumário. Eis aí o negócio de todos os negócios, o único importante, o único
necessário: o serviço de Deus e a salvação da alma. Quem se salvar,
será feliz para sempre e gozará no céu toda a sorte de bens; ao contrário, quem
se condenar, será para sempre desgraçado e sofrerá no inferno toda a sorte de
males. Mas, como é que este tão importante negócio é tão descuidado da maior parte
dos homens?... Ah, meu irmão não sejamos nós do número desses insensatos e não
imaginemos que possamos fazer acordar o céu com os pecados.
03/08/2013
Tomás responde: A Mãe de Deus foi virgem ao conceber Cristo?
Parece que a Mãe de Deus não foi virgem ao conceber Cristo:
1. Com efeito, nenhum filho que tem pai
e mãe é concebido de mãe virgem. Ora, de Cristo se diz não só que teve mãe, mas
também pai: “Seu pai e sua mãe estavam admirados do que se dizia do menino”,
está no Evangelho de Lucas (2, 33). E mais adiante: “Eis que teu pai e eu
te buscávamos angustiados” (v. 48). Logo, Cristo não foi concebido de mãe
virgem.
2. Além disso, o início do evangelho de
Mateus prova que Cristo foi filho de Abraão e de David porque José era
descendente de David. Tal prova ficaria sem valor se José não
fosse pai de Cristo. Parece, pois, que a mãe de Cristo o concebeu pela união
com
02/08/2013
A doutrina da Santíssima Trindade nos Padres pré-Nicenos
INTRODUÇÃO
Neste artigo, tento estudar a evolução do dogma da Santíssima Trindade
ao longo da História. Pois bem. Poderia estar perguntando o leitor: “os dogmas
da Igreja evoluíram?”, ao que posso responder que, ainda que não tenham
evoluído quanto ao seu conteúdo (a verdade é a mesma ontem, hoje e amanhã),
evoluíram quanto à consciência que deles foi adquirindo a Igreja. Com efeito, o
tempo permitiu que a terminologia deste dogma central da fé cristã fosse se
enriquecendo, para expressar de uma forma mais precisa aquilo que a Igreja
sempre professou. Surge, assim, o termo “Trindade” como uma forma de definir o
mistério de que existe um só Deus em três
01/08/2013
Os Padres da Igreja
Chamamos de “Padres da Igreja” (Patrística) aqueles grandes homens da Igreja,
aproximadamente do século II ao século VII, que foram no oriente e no ocidente
como que “Pais” da Igreja, no sentido de que foram eles que firmaram os conceitos
da nossa fé, enfrentaram muitas heresias e, de certa forma foram responsáveis
pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja; sem dúvida, são a sua fonte mais
rica.
Certa vez disse o Cardeal Henri de Lubac: “Todas as vezes que, no Ocidente tem florescido alguma renovação, tanto na ordem do pensamento como na ordem da vida – ambas estão sempre ligadas uma à outra – tal renovação tem surgido sob o signo dos Padres”. Gostaria de apresentar aqui ao menos uma relação, ainda que incompleta, desses gigantes da fé e da Igreja, que souberam fixar para sempre o que Jesus nos deixou através dos Apóstolos.