“Em fevereiro de 1685, o Rei
Carlos II, da Espanha, conduziu um numeroso grupo de cortesões e plebeus em
procissão real para fora da cidade, para o que chamaríamos de um piquenique
real. Quando estavam saindo da cidade, o cortejo encontrou um padre que cruzava
a mesma estrada levando o Santíssimo Sacramento a um pobre jardineiro
moribundo. O sacerdote estava apenas acompanhado de um acólito, que segurava
uma vela. Quando o rei descobriu que o sacerdote estava levando o Santíssimo
Sacramento, ele parou a carruagem e pôs-se de joelhos para adorar Cristo na
Eucaristia. Então, muito respeitosamente, o rei convidou o sacerdote a entrar
na carruagem real e sentar-se em seu lugar junto com o acólito. Fechando a
porta com os novos ocupantes dentro, o rei, então, tomou as rédeas da carruagem
com suas próprias mãos e conduziu os cavalos a pé por toda a rua, que era longa
e lamacenta.
Ao chegarem à casa do pobre
jardineiro, o rei abriu a porta e ajudou o sacerdote a sair da carruagem.
Depois de ajoelhar-se novamente em atitude de adoração, levantou-se e com a
cabeça descoberta e acompanhou o padre até o interior da pequena cabana.
Durante toda a cerimônia que se seguiu, o rei permaneceu em profunda adoração.
Depois que o moribundo recebeu o Santíssimo Sacramento, o rei falou-lhe de
maneira muito gentil e deixou-lhe uma quantia em dinheiro. Prometeu também que
daria um dote a sua filha única, que estava prestes a enfrentar a orfandade. Em
seguida, o rei levou o sacerdote de volta à igreja de onde viera. Finalmente,
este pôde persuadir o rei a não caminhar a pé pela rua novamente, mas, como
último ato de homenagem ao Santíssimo Sacramento, o monarca preferiu viajar em
uma carruagem separada atrás daquela que transportava o sacerdote. Então, ao
chegarem ao seu destino, o rei acompanhou o sacerdote até o interior da igreja
e recebeu a bênção habitualmente dada aos que assistem à recepção dos
sacramentos aos enfermos. Enquanto tudo isso acontecia, a enorme procissão de
nobres e pessoas comuns havia crescido imensamente, e muito se comentou a
respeito da devoção do rei.”
Fonte: “In the Presence of
Our Lord” do Pe. Benedict J. Groeschel, C.F.R.
Tradução: Teresa Maria
Freixinho – Fratres in Unum.com
“Em fevereiro de 1685, o Rei
Carlos II, da Espanha, conduziu um numeroso grupo de cortesões e plebeus em
procissão real para fora da cidade, para o que chamaríamos de um piquenique
real. Quando estavam saindo da cidade, o cortejo encontrou um padre que cruzava
a mesma estrada levando o Santíssimo Sacramento a um pobre jardineiro
moribundo. O sacerdote estava apenas acompanhado de um acólito, que segurava
uma vela. Quando o rei descobriu que o sacerdote estava levando o Santíssimo
Sacramento, ele parou a carruagem e pôs-se de joelhos para adorar Cristo na
Eucaristia. Então, muito respeitosamente, o rei convidou o sacerdote a entrar
na carruagem real e sentar-se em seu lugar junto com o acólito. Fechando a
porta com os novos ocupantes dentro, o rei, então, tomou as rédeas da carruagem
com suas próprias mãos e conduziu os cavalos a pé por toda a rua, que era longa
e lamacenta.
Ao chegarem à casa do pobre
jardineiro, o rei abriu a porta e ajudou o sacerdote a sair da carruagem.
Depois de ajoelhar-se novamente em atitude de adoração, levantou-se e com a
cabeça descoberta e acompanhou o padre até o interior da pequena cabana.
Durante toda a cerimônia que se seguiu, o rei permaneceu em profunda adoração.
Depois que o moribundo recebeu o Santíssimo Sacramento, o rei falou-lhe de
maneira muito gentil e deixou-lhe uma quantia em dinheiro. Prometeu também que
daria um dote a sua filha única, que estava prestes a enfrentar a orfandade. Em
seguida, o rei levou o sacerdote de volta à igreja de onde viera. Finalmente,
este pôde persuadir o rei a não caminhar a pé pela rua novamente, mas, como
último ato de homenagem ao Santíssimo Sacramento, o monarca preferiu viajar em
uma carruagem separada atrás daquela que transportava o sacerdote. Então, ao
chegarem ao seu destino, o rei acompanhou o sacerdote até o interior da igreja
e recebeu a bênção habitualmente dada aos que assistem à recepção dos
sacramentos aos enfermos. Enquanto tudo isso acontecia, a enorme procissão de
nobres e pessoas comuns havia crescido imensamente, e muito se comentou a
respeito da devoção do rei.”
Fonte: “In the Presence of
Our Lord” do Pe. Benedict J. Groeschel, C.F.R.
Tradução: Teresa Maria
Freixinho – Fratres in Unum.com
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