28/05/2014

PODE HAVER PERDÃO PARA AS PERFÍDIAS DO VATICANO 2º?

O 1º Canon sobre a Justificação do Concílio de Trento reza: “Se alguém disser que o homem pode justificar-se perante Deus com as suas obras realizadas com as forças da natureza humana ou pela doutrina da Lei, sem a graça divina por Jesus Cristo, seja anátema”. Ora, a Igreja Conciliar opõe-se tacitamente com a sua nova doutrina a este dogma da Fé Católica, confirmada nas declarações de seus anti-papas, melhor definida a partir de um documento de João Paulo 2º. É a heresia presente na «Redemptor hominis» e «doutrinas» seguintes que instauraram o ativismo da «religião de Assis», pois operam
com um «bloco ecumenista» no sentido de uma justificação em qualquer religião.
Hoje Bergoglio avança com o seu ativismo baseado na «neutralidade moral ecumenista» e aqui o vemos que beija a mão de um célebre desviado, que prosegue na sua missão perversora. Trata-se do P. De Paolis, fundador da comunidade Emmaus, modernista que sustenta o homosexualismo.
Isto também tem cunho “oficial” em relação aos judeus que repudiam Jesus e vem no documento “Orientação e sugestões para a aplicação da declaração Nostra aetate, nº. 4, (sigla O. Nae.) do Vaticano 2º. «Orientações», que entraram num catecismo, dito católico, para mais amplamente tornar opcional a Palavra de Jesus Cristo.
Ora, o que assegura a procedência da Doutrina de Fé diretamente de Jesus Cristo é a sua continuidade na Igreja Católica. Por isto ela é única e toda variação de cunho gnóstico, protestante tem por origem o inimigo de Deus e dos homens. Este pode apresentar-se na veste de autoridades eclesiásticas, carismáticas e hoje – até «apostólicas». Mas o que os caracteriza como falsários é a tolerância na fraternidade da contrafação religiosa.
O Vaticano 2º consagra a operação ecumenista, dando às falsas igrejas o estatuto de «meios de salvação» de que se serviria o Espírito Santo. Por isto, seria possível rezar em comunhão com os «separados» – isentos de culpa nessa durável separação da Igreja e por isto isentos também da necessidade de conversão à única Igreja de Cristo.
Antes, a Igreja Católica é culpável ao ensinar desde sempre, com os Padres e Santos, ser a única verdadeira, e que todas as outras são obras do espírito do mal, o inimigo da Igreja fundada na Tradição divina e mestra da Revelação que precede às Sagradas Escrituras. Agora, a nova Igreja conciliar admite que estas possam ser determinantes como base da Fé, mesmo se subtraídas ao juízo do seu magistério legítimo de Igreja Católica e Apostólica.
Eis o terreno minado pelo espírito do mal: o ativismo ecumenista que entrega aos homens a livre interpretação dos Livros Sagrados sobre a Palavra de Deus. Operação levada avante pelos modernistas, que conseguiram ser eleitos para a Sede de Pedro, para oficializá-la até instaurar a «Redenção universal» mesmo para quem não quer saber dela!
Hoje, dizer que todas as religiões são boas passou a ser lugar comum mesmo para quem pensa continuar católico, mas professa a «religião ecumenista» das não conversões. Se não encontram essa heresia explicitada nos muitos livros do Vaticano 2º, «sabem» disso pela ação de seus «papas» que ensinam na prática o que a Igreja condena. Sobre tudo, declaram o direito à liberdade religiosa e de consciência de escolher a Igreja verdadeira, diante de Deus mesmo. Só esta mutação no modo de entender a unicidade da Palavra divina, venha de quem vier, já deve ser repudiada pelo verdadeiro católico.
Não será que a hora presente nos indica o vencimento de um ciclo da história humana, enquanto o mundo vai absorto em problemas das mutações climáticas ligadas à crise do viver? Certo é que se deve vigiar sobre os falsos sinais que o mundo semeia entre os homens em nome da religião. Estes geram a confusão entre Papas verdadeiros e os “falsos profetas” previstos por Jesus e lembrados pelos Apóstolos.
Nesta hora há que parar para perscrutar os verdadeiros sinais dos tempos.
Trata-se de imprescindível necessidade do testemunho na vida espiritual e social de todos; é responder à Palavra divina: é vigilância sobre quanto ameaça o curso terreno, no qual se decide o nosso destino eterno.
Nosso Senhor Jesus Cristo venceu o mundo, mas nós cristãos o estamos perdendo. Não se trata nem mesmo dos gnósticos, protestantes e outros. Nem se trata dos falsos papas e falsos profetas que hoje imperam. O juízo dos falsos Cristos e falsos profetas amigos dos senhores do mundo, pertence a Cristo que revelou que vai julgar: “com o sopro da Sua boca e com o esplendor da Sua vinda (Ap. 19, 11- 16); (II Ts. 2, 8).
Ao católico compete o vigilante testemunho contra os flageladores da Fé e demolidores da Santa Madre Igreja. Portanto se trata da falta deste testemunho cristão da parte de muitos que não querem entender que a passividade diante dos demolidores da Fé é cumplicidade. Hoje quem aceita os anti-papas da devastação conciliar sem piar, ou por medo ou com a desculpa de divisões pessoais, acaba por ser cúmplice passivo nessas más obras detestáveis ao Senhor.
Nossa Senhora em Fátima chamou a esta vigilância diante da «liquidação» por um tempo da autoridade papal na Igreja de Deus. Não se quis entender o Seu aviso que apontava para os erros de outra cidade que erigia um falso «culto do povo».
Entretanto na mesma Igreja foi introduzido por Paulo 6º e sucessores algo ainda pior: «o culto conciliar do homem» para a Cidade de Deus na qual, devido a Encarnação que «divinizou todo homem», não seria mais necessária nenhuma conversão!
Este novo «culto» será agora devido aos «santos papas» autores de tal contrafação!
Para fugir de tudo isto já estava ordenado aos fiéis: “Sai dela meu povo, para não serdes cúmplices de seus pecados, nem abrangidos nos seus flagelos” (Ap. 18, 4).



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