BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROCESSO DE PERDA DA FÉ
Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral
Escutemos o Papa Pio XI, em passagens da Carta encíclica “Ad Catholici Sacerdotii”, promulgada em 20 de Dezembro de 1935:
«Sublime é pois, em alto grau, veneráveis irmãos, a dignidade sacerdotal, e as fraquezas deploráveis e dolorosas de alguns indignos não podem obscurecer o esplendor de tão altíssima dignidade, como não devem tornar esquecidos os ministérios de tantos sacerdotes, insignes por sua virtude, por seu saber, por suas obras de zelo, e até pelo seu martírio. Tanto mais que a indignidade da pessoa não invalida a obra do seu ministério: A indignidade do ministro não destrói o valor dos Sacramentos, que adquirem sua eficácia do Sangue de Cristo, independentemente da santidade do instrumento, ou seja, como se exprime em linguagem eclesiástica – ex opere operato. (…)
Deve pois aproximar-se o sacerdote, quanto lhe seja possível, da perfeição d’Aquele de Quem faz as vezes, e tornar-se sempre mais agradável a Deus pela santidade da vida e das obras, posto que, mais do que o perfume do incenso, mais do que o fulgor dos Templos, DEUS AMA A VIRTUDE E NELA SE COMPRAZ. “Porque sendo os ordenados mediadores entre Deus e o povo – diz São Tomás – devem resplandecer pela boa consciência, diante de Deus, e pela boa fama, diante dos homens.” (Suma Teológica; Suplemento. 36, a I, ad, 2.
Pelo contrário, se algum trata e administra as coisas santas, e leva uma vida reprovável, profanou a sua dignidade e fez-se sacrílego: “Os que não são santos não devem tratar as coisas santas”. (Decret, dist 88, canon 6) (…)
É preciso advertir, contudo, que é grande o perigo que corre o sacerdote, se atraído e arrastado por um zelo menos ordenado, se entrega com excessivo ardor a obras exteriores, embora louváveis, ao seu ministério, descuidando a santificação da sua própria alma. Porque por este caminho, não só arrisca a sua própria salvação Eterna – como o temia de si o Apóstolo das Gentes, quando escrevia: “Castigo meu próprio corpo, e o reduzo à escravidão, com temor que não suceda que, tendo pregado a outros, eu mesmo seja reprovado”(I Cor 9,27)
– mas se expõe também a perder, quando não a Graça Divina, ao menos esta unção do Espírito Santo, que comunica uma força e uma eficácia admiráveis às actividades externas do Apostolado.»
Deus Nosso Senhor é o Criador e Senhor de todas as nossas perfeições naturais e Sobrenaturais. A Ordem Sobrenatural não destrói a natureza, nem a oprime mìnimamente, eleva-a infinitamente, tornando-a participante da Natureza Divina.
Nunca é demais insistir fortemente nesta realidade, tão olvidada nos próprios meios da Tradição Católica.
A sacrossanta Religião Católica não constitui um “catálogo de verdades, secas, abstratas no mau sentido do termo, privadas do lume da Graça Divina; nem mesmo se edifica sobre um outro “catálogo” de obrigações desencarnadas, mecânicas, duras; não, de modo nenhum. Evidentemente que existe um Corpo Doutrinal, estritamente obrigatório para a inteligência e perfeitamente incorporado com uma rigorosa operação moral da vontade; sem dúvida; mas esse Corpo Doutrinal constitui uma participação na Inteligência Divina, e portanto deve projectar em nós uma dulcíssima e ardente felicidade Sobrenatural, QUE É UMA PARTICIPAÇÃO NA PRÓPRIA FELICIDADE DE DEUS UNO E TRINO. Anàlogamente, o cumprimento integral da Lei do Senhor, pela Caridade, e com o socorro da Sagrada Eucaristia e dos Sacramentos, deve configurar-nos com Jesus, no corpo e na alma, deve sublimar-nos, numa participação nas perfeições da própria vida mortal do Redentor.
Deus Nosso Senhor, seja no Juízo particular, seja no Juízo Final, jamais nos examinará no que possuímos de perfeições naturais, intelectuais ou culturais, não, PRONUNCIARÁ UMA SENTENÇA ESTRITAMENTE SOBRENATURAL NA BASE DA LUZ DIVINA QUE CONSEGUIRMOS, OU NÃO, REFLECTIR.
Qualquer principiante na doutrina espiritual conhece que no processo de ascensão para Deus, QUEM NÃO SE ESFORÇA PARA SUBIR – DESCE. É certo que a Graça Santificante, enquanto hábito Sobrenatural passivo que adere à essência da alma, não pode diminuir: Ou cresce, pelo incremento da virtude; ou desaparece, pelo pecado mortal, ou pela heresia. Todavia, pelo pecado venial deliberado, se é certo que o hábito da Graça Santificante não diminui, A SUA LUZ FICA COMO QUE EMBACIADA PELO DEBILITAMENTO DA ENERGIA MORAL DA ALMA.
Quando pecamos mortalmente ou tombamos na heresia, excluímos formalmente a Deus Nosso Senhor como Fim único e absoluto; quando pecamos venialmente, não excluímos o nosso Criador como Fim, MAS ALONGAMOS OS MEIOS PARA O ALCANÇAR; a nossa alma perde unidade e coesão moral, inclinando-se assim, mais fàcilmente, para o pecado mortal.
No pecado venial, alongamos os meios que nos conduzem a Deus – como se para ir de Lisboa a Paris, fôssemos primeiro a Brasília – operando um distanciamento essencial; nas imperfeições voluntárias, esse distanciamento é apenas acidental. Cumpre assinalar, que nem os maiores santos se livraram de imperfeições semi-voluntárias – sómente Maria Santíssima o conseguiu, por Graça especialíssima do seu Divino Filho.
Devemos pois, vigorosamente, “sacudir todo o pó da alma,” com o objectivo de a apresentar sempre refulgente e frondosa perante Deus Nosso Senhor, O Qual Se vê nela reflectido, pela participação na Natureza Divina, na Inteligência Divina, na Caridade Divina.
É mediante o recolhimento religioso que nós recuperamos ou desenvolvemos a unidade do nosso ser, desde as profundezas da alma, até às zonas inferiores da corporeidade, pois que somos animais racionais e não espíritos encarnados. Sem recolhimento religioso, não pode haver meditação Sobrenatural, e menos ainda contemplação. Até mesmo na ordem estritamente natural, o exercício de certas profissões, em que não pode, em absoluto, haver erros, exige absolutamente essa reconstituição, essa recomposição interior. Como pode pois conceber-se um sacerdote, mesmo secular, habitualmente COM PRESSA?
Foi a falta de recolhimento, a falta do profundo sentido dos Mistérios Sobrenaturais, que precipitou a grande maioria dos Padres conciliares na aprovação de textos redigidos por maçons; ESTAVAM COM PRESSA DE REGRESSAR A CASA E LIVRAREM-SE DE TRABALHOS.
A Graça Santificante, bem como as Virtudes Teologais e Morais Sobrenaturais, no plano filosófico, definem-se como uma participação de uma substância – a alma – na riqueza de um acidente que a determina, neste caso Sobrenaturalmente. Quanto mais fecunda é essa participação, maior é o grau de Graça Santificante e das Virtudes. Compreende-se assim que a falta de recolhimento, de unidade, de coesão, da alma, coloque em perigo, não apenas a permanência na Graça de Deus, mas até mesmo a própria Fé Teologal.
Há homens, que sendo baptizados, jamais gozaram de uma idade da razão iluminada pelos Dons de Deus Nosso Senhor; sim, porque a alminha da criança baptizada está adornada com as Virtudes habituais Teologais e Morais e com a Graça Santificante, necessárias e suficientes para a conduzir ao Céu, ainda que não possa operar, ou renegar, os actos dessas mesmas Virtudes; o mesmo de deve afirmar de doentes mentais que nunca usufruíram, nem usufruirão da luz natural da razão. Porque a doença mental, por mais grave que seja, nunca atinge, nem oblitera, por definição, os primeiros princípios naturais do conhecimento, bem como os primeiros princípios naturais da ordem moral – A DOENÇA MENTAL APENAS IMPEDE A APLICAÇÃO PRÁTICA DESSES PRINCÍPIOS; PORQUE O CÉREBRO NÃO É A CAUSA DO PENSAMENTO E DA ACTIVIDADE ESPIRITUAL, MAS APENAS A CONDIÇÃO DO SEU EXERCÍCIO PRÁTICO, NA NOSSA VIDA MORTAL.
Teilhard de Chardin (1881-1955), ATEU e coveiro máximo da Sacrossanta Fé Católica, antes do concílio, com a protecção decidida dos seus superiores, E QUE AOS DEZ ANOS JÁ ADORAVA O FERRO (!?), escrevendo em cartas suas, já depois de ordenado, que “NENHUMA RELIGIÃO POSSUI HOJE O “deus” DE QUE TEMOS NECESSIDADE,” constitui apurado exemplo de um ser que só possuiu as Virtudes Sobrenaturais antes da idade da razão – e jamais depois.
É certo que a perda da Fé, tal como a profissão solene, até ao martírio, da mesma Fé, constitui, em última análise, um Mistério, que é o próprio Mistério da Predestinação. PORQUE OBJECTIVAMENTE NÃO SE PODE PERDER A FÉ. Efectivamente, a Fé, embora participada pela nossa alma, através de um hábito Sobrenatural, NÃO NOS PERTENCE, EM ABSOLUTO, FOI-NOS REVELADA, É TOTALMENTE TRANSCENDENTE A NÓS. Consequentemente, a perda da Fé, só pode promanar da INDIGNIDADE DO SUJEITO QUE A ACOLHE, OU DEVIA ACOLHER. E uma tal indignidade reconduz-se ao pecado de Adão e Eva: O espírito de independência, o comprazimento em si mesmo, O EXERCÍCIO DA LIBERDADE FORA DOS LIMITES DO SER, FORA DOS LIMITES DA VERDADE E DO BEM.
A participação na Natureza Divina, pela Graça Santificante e pelas Virtudes Teologais e Morais, nunca pode ser concebida em moldes panteístas, QUEM A CONCEBE ASSIM JÁ NÃO POSSUI NEM SEQUER A FÉ. Significa apenas, que por tal participação, a alma em Graça torna-se ACIDENTALMENTE, Aquilo que Deus É ESSENCIALMENTE. Tal explica como Deus Nosso Senhor Se vê reflectido pela alma em Graça. Mas se essa alma, pela OBEDIÊNCIA A FALSAS AUTORIDADES OCUPANTES DA FACE HUMANA DA SANTA IGREJA, pela pressa, pelas distracções, pela ausência de recolhimento, pelo afecto desordenado às realidades deste mundo, pela falta de oração, perde a RELIGAÇÃO ao seu Fim último, torna-se essa alma ontológica e transcendentalmente incompatível, primeiro com a Graça Santificante, e ulteriormente com a própria Fé Teologal, precipitando-se num abismo Infernal, até mesmo já neste mundo, abismo esse, que as vãs curiosidades sensíveis atenuam, mas de forma alguma eliminam, razão pela qual a “felicidade” dos ímpios não possui qualquer alicerce, qualquer fundamento digno desse nome.
Quando certas almas argumentavam, junto de São Tomás de Aquino, que não valia a pena preocuparem-se com a salvação da alma, porque o decreto de Predestinação, ou ausência desse decreto, era Eterno, e não poderia ser alterado; São Tomás respondia assim a esse erradíssimo e funestíssimo raciocínio: “Ama Sobrenaturalmente a Deus Nosso Senhor sobre todas as coisas e ao próximo por amor de Deus – E SERÁS PREDESTINADO!
Nunca é demais insistir fortemente nesta realidade, tão olvidada nos próprios meios da Tradição Católica.
A sacrossanta Religião Católica não constitui um “catálogo de verdades, secas, abstratas no mau sentido do termo, privadas do lume da Graça Divina; nem mesmo se edifica sobre um outro “catálogo” de obrigações desencarnadas, mecânicas, duras; não, de modo nenhum. Evidentemente que existe um Corpo Doutrinal, estritamente obrigatório para a inteligência e perfeitamente incorporado com uma rigorosa operação moral da vontade; sem dúvida; mas esse Corpo Doutrinal constitui uma participação na Inteligência Divina, e portanto deve projectar em nós uma dulcíssima e ardente felicidade Sobrenatural, QUE É UMA PARTICIPAÇÃO NA PRÓPRIA FELICIDADE DE DEUS UNO E TRINO. Anàlogamente, o cumprimento integral da Lei do Senhor, pela Caridade, e com o socorro da Sagrada Eucaristia e dos Sacramentos, deve configurar-nos com Jesus, no corpo e na alma, deve sublimar-nos, numa participação nas perfeições da própria vida mortal do Redentor.
Deus Nosso Senhor, seja no Juízo particular, seja no Juízo Final, jamais nos examinará no que possuímos de perfeições naturais, intelectuais ou culturais, não, PRONUNCIARÁ UMA SENTENÇA ESTRITAMENTE SOBRENATURAL NA BASE DA LUZ DIVINA QUE CONSEGUIRMOS, OU NÃO, REFLECTIR.
Qualquer principiante na doutrina espiritual conhece que no processo de ascensão para Deus, QUEM NÃO SE ESFORÇA PARA SUBIR – DESCE. É certo que a Graça Santificante, enquanto hábito Sobrenatural passivo que adere à essência da alma, não pode diminuir: Ou cresce, pelo incremento da virtude; ou desaparece, pelo pecado mortal, ou pela heresia. Todavia, pelo pecado venial deliberado, se é certo que o hábito da Graça Santificante não diminui, A SUA LUZ FICA COMO QUE EMBACIADA PELO DEBILITAMENTO DA ENERGIA MORAL DA ALMA.
Quando pecamos mortalmente ou tombamos na heresia, excluímos formalmente a Deus Nosso Senhor como Fim único e absoluto; quando pecamos venialmente, não excluímos o nosso Criador como Fim, MAS ALONGAMOS OS MEIOS PARA O ALCANÇAR; a nossa alma perde unidade e coesão moral, inclinando-se assim, mais fàcilmente, para o pecado mortal.
No pecado venial, alongamos os meios que nos conduzem a Deus – como se para ir de Lisboa a Paris, fôssemos primeiro a Brasília – operando um distanciamento essencial; nas imperfeições voluntárias, esse distanciamento é apenas acidental. Cumpre assinalar, que nem os maiores santos se livraram de imperfeições semi-voluntárias – sómente Maria Santíssima o conseguiu, por Graça especialíssima do seu Divino Filho.
Devemos pois, vigorosamente, “sacudir todo o pó da alma,” com o objectivo de a apresentar sempre refulgente e frondosa perante Deus Nosso Senhor, O Qual Se vê nela reflectido, pela participação na Natureza Divina, na Inteligência Divina, na Caridade Divina.
É mediante o recolhimento religioso que nós recuperamos ou desenvolvemos a unidade do nosso ser, desde as profundezas da alma, até às zonas inferiores da corporeidade, pois que somos animais racionais e não espíritos encarnados. Sem recolhimento religioso, não pode haver meditação Sobrenatural, e menos ainda contemplação. Até mesmo na ordem estritamente natural, o exercício de certas profissões, em que não pode, em absoluto, haver erros, exige absolutamente essa reconstituição, essa recomposição interior. Como pode pois conceber-se um sacerdote, mesmo secular, habitualmente COM PRESSA?
Foi a falta de recolhimento, a falta do profundo sentido dos Mistérios Sobrenaturais, que precipitou a grande maioria dos Padres conciliares na aprovação de textos redigidos por maçons; ESTAVAM COM PRESSA DE REGRESSAR A CASA E LIVRAREM-SE DE TRABALHOS.
A Graça Santificante, bem como as Virtudes Teologais e Morais Sobrenaturais, no plano filosófico, definem-se como uma participação de uma substância – a alma – na riqueza de um acidente que a determina, neste caso Sobrenaturalmente. Quanto mais fecunda é essa participação, maior é o grau de Graça Santificante e das Virtudes. Compreende-se assim que a falta de recolhimento, de unidade, de coesão, da alma, coloque em perigo, não apenas a permanência na Graça de Deus, mas até mesmo a própria Fé Teologal.
Há homens, que sendo baptizados, jamais gozaram de uma idade da razão iluminada pelos Dons de Deus Nosso Senhor; sim, porque a alminha da criança baptizada está adornada com as Virtudes habituais Teologais e Morais e com a Graça Santificante, necessárias e suficientes para a conduzir ao Céu, ainda que não possa operar, ou renegar, os actos dessas mesmas Virtudes; o mesmo de deve afirmar de doentes mentais que nunca usufruíram, nem usufruirão da luz natural da razão. Porque a doença mental, por mais grave que seja, nunca atinge, nem oblitera, por definição, os primeiros princípios naturais do conhecimento, bem como os primeiros princípios naturais da ordem moral – A DOENÇA MENTAL APENAS IMPEDE A APLICAÇÃO PRÁTICA DESSES PRINCÍPIOS; PORQUE O CÉREBRO NÃO É A CAUSA DO PENSAMENTO E DA ACTIVIDADE ESPIRITUAL, MAS APENAS A CONDIÇÃO DO SEU EXERCÍCIO PRÁTICO, NA NOSSA VIDA MORTAL.
Teilhard de Chardin (1881-1955), ATEU e coveiro máximo da Sacrossanta Fé Católica, antes do concílio, com a protecção decidida dos seus superiores, E QUE AOS DEZ ANOS JÁ ADORAVA O FERRO (!?), escrevendo em cartas suas, já depois de ordenado, que “NENHUMA RELIGIÃO POSSUI HOJE O “deus” DE QUE TEMOS NECESSIDADE,” constitui apurado exemplo de um ser que só possuiu as Virtudes Sobrenaturais antes da idade da razão – e jamais depois.
É certo que a perda da Fé, tal como a profissão solene, até ao martírio, da mesma Fé, constitui, em última análise, um Mistério, que é o próprio Mistério da Predestinação. PORQUE OBJECTIVAMENTE NÃO SE PODE PERDER A FÉ. Efectivamente, a Fé, embora participada pela nossa alma, através de um hábito Sobrenatural, NÃO NOS PERTENCE, EM ABSOLUTO, FOI-NOS REVELADA, É TOTALMENTE TRANSCENDENTE A NÓS. Consequentemente, a perda da Fé, só pode promanar da INDIGNIDADE DO SUJEITO QUE A ACOLHE, OU DEVIA ACOLHER. E uma tal indignidade reconduz-se ao pecado de Adão e Eva: O espírito de independência, o comprazimento em si mesmo, O EXERCÍCIO DA LIBERDADE FORA DOS LIMITES DO SER, FORA DOS LIMITES DA VERDADE E DO BEM.
A participação na Natureza Divina, pela Graça Santificante e pelas Virtudes Teologais e Morais, nunca pode ser concebida em moldes panteístas, QUEM A CONCEBE ASSIM JÁ NÃO POSSUI NEM SEQUER A FÉ. Significa apenas, que por tal participação, a alma em Graça torna-se ACIDENTALMENTE, Aquilo que Deus É ESSENCIALMENTE. Tal explica como Deus Nosso Senhor Se vê reflectido pela alma em Graça. Mas se essa alma, pela OBEDIÊNCIA A FALSAS AUTORIDADES OCUPANTES DA FACE HUMANA DA SANTA IGREJA, pela pressa, pelas distracções, pela ausência de recolhimento, pelo afecto desordenado às realidades deste mundo, pela falta de oração, perde a RELIGAÇÃO ao seu Fim último, torna-se essa alma ontológica e transcendentalmente incompatível, primeiro com a Graça Santificante, e ulteriormente com a própria Fé Teologal, precipitando-se num abismo Infernal, até mesmo já neste mundo, abismo esse, que as vãs curiosidades sensíveis atenuam, mas de forma alguma eliminam, razão pela qual a “felicidade” dos ímpios não possui qualquer alicerce, qualquer fundamento digno desse nome.
Quando certas almas argumentavam, junto de São Tomás de Aquino, que não valia a pena preocuparem-se com a salvação da alma, porque o decreto de Predestinação, ou ausência desse decreto, era Eterno, e não poderia ser alterado; São Tomás respondia assim a esse erradíssimo e funestíssimo raciocínio: “Ama Sobrenaturalmente a Deus Nosso Senhor sobre todas as coisas e ao próximo por amor de Deus – E SERÁS PREDESTINADO!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Lisboa, 7 de Março de 2015
Fonte: Pro Roma Mariana - https://promariana.wordpress.com/2015/03/11/breves-consideracoes-acerca-do-processo-de-perda-da-fe/ - Publicado em 11/03/2015
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