“Um dia terei que pagar meu tributo ao diabo, como Fausto. Mas, por que vou deixar de desfrutar do sol de hoje para pensar nas nuvens de amanhã?”
Gregorio Vivanco Lopes
À
medida que as pessoas vão se afastando mais e mais da verdadeira Religião, da
devoção a Nossa Senhora, da recepção dos sacramentos, da vida de oração, da
humilde aceitação do sacrifício, a presença diabólica vai se tornando mais
densa. Em alguns casos, poder-se-á chegar à consumação de pactos satânicos. O
ambiente criado pelo mundo moderno é propício à ação diabólica.
Casos
individuais de entrega ao demônio, sempre os houve na história da humanidade
pecadora. Mas provocavam horror. O que sobretudo preocupa nos nossos dias é uma
certa aceitação social do fenômeno diabólico, uma falta de rejeição
proporcionada à sua enorme gravidade.
Rolling Stones
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Mick Jagger |
Anos
atrás, o líder dos Rolling Stones, o veterano Mick Jagger, depois
de dizer que não consegue viver sem suas tournées musicais,
acrescentou: “Um dia terei que pagar meu tributo ao diabo, como Fausto.
Mas, por que vou deixar de desfrutar do sol de hoje para pensar nas nuvens de
amanhã?”, ao jornal “Clarin”, de Buenos Aires (14-3-08).
A
comparação com Fausto chama a atenção. Fausto, personagem central de um romance
de Goethe, é um intelectual desiludido com o mundo, que não consegue mais
encontrar sentido para a vida e pensa em suicídio. A solução vem de um demônio
que se propõe acompanhar Fausto em sua vida terrena, satisfazendo suas
vontades, em troca de sua alma. Fausto aceita, selando com seu próprio sangue
um contrato.
Ainda
falando de si mesmo, o roqueiro acrescentou enigmaticamente: “A pessoa
que sobe ao palco não é idêntica ao Mick Jagger real. Se eu aparecesse numa
festa com minha personalidade do palco, me expulsariam aos pontapés”.
É só a ponta do iceberg
Até
hoje repercute a entrevista dada em março de 2008 pelo Dr. Tiziano Masini,
Procurador Substituto da República, em Varese (Itália), que esteve encarregado
de representar a Procuradoria no processo Bestie di Satana (Animais
de Satanás). Tratava-se de um grupo de satanistas jovens da província
italiana de Varese, que esteve na origem de diversos assassinatos e suicídios
rituais, com grande repercussão na Itália.
Explica
o Dr. Masini: “O que se vê atualmente é apenas a ponta do iceberg. […] Eles
se reuniam para celebrar missas negras e invocar as forças do inferno. […]
Penso que seja fruto destes tempos em que estão em voga horóscopos, leituras
esotéricas, magos e cartomantes. […] Creio que o fenômeno tem sido subestimado
por alguns setores eclesiásticos. Acrescento que uma parte da Igreja […]
permaneceu afastada do problema e despreparada”.
E
prossegue: “Trata-se, sem sombra de dúvida, de um fenômeno preocupante e em
expansão, muito mais do que parece. Uma das causas, tanto quanto eu pude
constatar, é a desagregação da família. A maior parte dos jovens processados
provinha de núcleos familiares problemáticos devido a separações e divórcios.
[…] Outra causa — sem falar da adoração do mal — são as más companhias. Os pais
deveriam controlar mais e melhor as companhias dos filhos”.
Tendo
atuado nas diversas fases do processo, o procurador Masini informa: “Todos
os envolvidos – insisto, todos – mostravam inimizade e
desprezo para com o cristianismo, e diziam falar a linguagem do anti-Cristo.
[…] Durante as audiências, falavam línguas estranhas, emitiam sons guturais
indecifráveis e roucos, invocavam e nomeavam continuamente todos os demônios. Ademais,
blasfemavam contra Cristo e a Religião católica e diziam sofrer diante de
imagens e objetos sacros.”
Rock in Rio: Viagem às
profundezas do inferno
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Banda Slipknot no Rock in Rio 2015. (Foto: Fernando Maia/UOL). |
Hoje
em dia, grupos satânicos promovem abertamente missas negras, como a realizada
no Centro Cívico de Oklahoma (EUA); teatros apresentam blasfêmias de todo tipo,
como a peça Jesus Cristo Superstar; a Ideologia de
Gênero nega abertamente a ordem estabelecida por Deus na Criação; o Rock
in Rio de 2013 terminou com invocações satânicas; e assim por diante.
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Nossa Senhora das Graças esmaga perpetuamente a serpente. Na foto, a imagem que resistiu ao furação Sandy. |
E,
no Último Rock in Rio 2015, informa o site da UOL (26/9/2015): “Atração
principal deste quinto dia de Rock in Rio 2015, a banda norte-americana Slipknot encerrou os shows desta
sexta-feira (25) com uma viagem às profundezas do inferno “headbanger”.
[…] ‘Vocês não fazem ideia da honra e privilégio de estarmos aqui’,
disse o vocalista Corey Taylor, com seu macacão negro. Encapetado por luzes,
percussões e imagens do capeta, representado por um boneco no palco e imagens
projetadas no telão, o show foi acompanhado com energia exemplar. Pulos,
saltos, palmas, berros. O inferno de Dante Alighieri pintado em versão
metaleira”.
E
um filme há pouco lançado sobre exorcismos, explora de modo sensacionalista a
ação diabólica. Além de jogos feitos através da Internet que pedem a vinda do
demônio. Exorcistas sérios advertem.
Tudo
isso parece uma preparação. O demônio pede passagem. Quer se instalar.
Cumpre
a nós cortar-lhe o passo. Como? Oração, devoção a Nossa Senhora, estado de
graça, são os meios.
Caso alguém queira checar a referência do jornal citado, segue o link: https://www.clarin.com/ultimo-momento/mick-jagger-dia-pagar-tributo-diablo_0_SyUfE6aATYl.html
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