A Apresentação de Nossa Senhora Menina, no Templo, de que nos fala a
tradição, é também narrada por dois Evangelhos apócrifos: o Proto-Evangélio de São Tiago e o Evangelho do Nascimento da B. V. Maria.
Joaquim e Ana tinham
chegado a uma idade avançada sem ter filhos, e isso os afligia grandemente.
Mas, cheios de fé na divina onipotência, à qual
nada é impossível, multiplicaram suas preces e fizeram o voto de oferecer a
Deus o fruto que Ele lhes concedesse. O Senhor moveu-se de piedade pelos dois cônjuges
e enviou um Anjo a assegurar-lhes que lhes teria nascido uma filha, portadora de
grandes mistérios. A promessa se realizou plenamente. Três anos após o jubiloso
acontecimento, fiéis ao voto, os pais levaram a filha a Jerusalém, oferecendo-a
para o serviço de Deus e do Templo.
A Apresentação da
Virgem no Templo (or.), embora não
seja recordada pelo Evangelho, é tão conforme à tradição cristã e à piedade dos
fiéis que parece irrazoável negá-la. Depois da instituição da festa litúrgica,
é tida por certa. A Igreja, com a festa de hoje, entende celebrar não somente o
fato histórico da habitação de Maria no Templo, mas especialmente exaltar as
virtudes praticadas por Ela. Maria, no mistério da Apresentação, é a patrona
dos seminaristas, dos religiosos, das religiosas e dos Sacerdotes que
renunciaram ao mundo e se consagraram a Deus.
A festa, celebrada no
Oriente desde o século VI, é encontrada em Roma no século XVI. Suprimida por
Pio V, em razão de sua estrita dependência dos apócrifos, foi restaurada por
Sixto V e tornada obrigatório a toda a Igreja (1585).
Missal Romano Cotidiano Latim-Português
- Edições Paulinas - 1959
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