"E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por
que me persegues?"
Duplo maior –
Param. brancos
A
festa da Conversão de São Paulo foi introduzida na Igreja de Roma, no Século X,
talvez substituindo a da Trasladação do corpo do Apóstolo. O objeto da festa
são os três insignes favores concedidos por Deus a São Paulo na sua conversão:
a justificação, a vocação e a missão do apostolado entre os Gentios.
São
Paulo, chamado a princípio Saulo, pertencia à tribo de Benjamim. Desde a
infância, dedicou-se ao estudo da Lei, tornando-se um de seus mais zelosos
defensores contra os cristãos. Havia já participado do martírio de Santo
estevão, guardando as vestes dos apedrejadores. Depois, tendo recebido do
Sinédrio o encargo de prender os cristãos de Damasco, para lá se dirigiu. Mas,
durante a viagem, é cercado por uma luz celeste que o atira ao chão, cega-o e
converte-o (Lição). Em um átimo,
transforma-se em vaso de eleição (Al.)
e doutor dos gentios (Lição, Gr., Tr.).
Renuncia à seita dos fariseus a que pertencia, abandona o Sinédrio (Ev.) e, confiante em Deus (Intr.) e em sua graça que nele encontrou
terreno fecundíssimo (Gr.), corre
todo o mundo pregando o Evangelho (Or.)
Imitemos
S. Paulo na sua conversão (Or.):
deixemos logo, sinceramente e para sempre o pecado, combatamos as paixões e
caminhemos a perfeição cristão, cumprindo bem os nossos deveres. O fruto da
festa é a fidelidade às inspirações divinas.
São
Paulo, nasceu em Tarso na Cilicia, de pais hebreus e cidadãos romanos.
Convertido milagrosamente no caminho de Damasco, permaneceu três anos na
solidão do deserto, onde o próprio Nosso Senhor lhe fez notáveis revelações.
Missal
Romano Cotidiano Latim-Português – Edições Paulinas - 1959
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