25/01/2017

25 de janeiro - Conversão de São Paulo


"E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?"

Duplo maior – Param. brancos
A festa da Conversão de São Paulo foi introduzida na Igreja de Roma, no Século X, talvez substituindo a da Trasladação do corpo do Apóstolo. O objeto da festa são os três insignes favores concedidos por Deus a São Paulo na sua conversão: a justificação, a vocação e a missão do apostolado entre os Gentios.
São Paulo, chamado a princípio Saulo, pertencia à tribo de Benjamim. Desde a infância, dedicou-se ao estudo da Lei, tornando-se um de seus mais zelosos defensores contra os cristãos. Havia já participado do martírio de Santo estevão, guardando as vestes dos apedrejadores. Depois, tendo recebido do Sinédrio o encargo de prender os cristãos de Damasco, para lá se dirigiu. Mas, durante a viagem, é cercado por uma luz celeste que o atira ao chão, cega-o e converte-o (Lição). Em um átimo, transforma-se em vaso de eleição (Al.) e doutor dos gentios (Lição, Gr., Tr.). Renuncia à seita dos fariseus a que pertencia, abandona o Sinédrio (Ev.) e, confiante em Deus (Intr.) e em sua graça que nele encontrou terreno fecundíssimo (Gr.), corre todo o mundo pregando o Evangelho (Or.)
Imitemos S. Paulo na sua conversão (Or.): deixemos logo, sinceramente e para sempre o pecado, combatamos as paixões e caminhemos a perfeição cristão, cumprindo bem os nossos deveres. O fruto da festa é a fidelidade às inspirações divinas.
São Paulo, nasceu em Tarso na Cilicia, de pais hebreus e cidadãos romanos. Convertido milagrosamente no caminho de Damasco, permaneceu três anos na solidão do deserto, onde o próprio Nosso Senhor lhe fez notáveis revelações.

Missal Romano Cotidiano Latim-Português – Edições Paulinas - 1959

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