"Ecce, advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu
eius et potéstas et impérium.
Deus, iudícium tuum Regi da: et iustítiam tuam Fílio Regis."
Deus, iudícium tuum Regi da: et iustítiam tuam Fílio Regis."
A
Epifania, (isto é, “manifestação”) é de origem oriental. Foi mencionada pela
primeira vez por Clemente Alexandrino († 215) e era celebrada pela seita
gnóstica dos Basilianos que comemoravam neste dia o Nascimento e o Batismo de
Jesus e afirmavam que somente por ocasião do Batismo a Divindade se tinha unido
à humanidade do Salvador, abandonando-a depois, durante a crucifixão. Foi
provavelmente para combater essa heresia que a Igreja do Oriente instituiu a
festa da Epifania, isto é, das várias manifestações do salvador.
Na
solenidade de hoje são celebrados três mistérios: A adoração dos Magos (é o
pensamento dominante), o Batismo de Jesus e o milagre das bodas de Caná.
Na
noite de Natal o divino Infante manifestou-se como homem; hoje, revela-se como
Deus “em cujas mãos acha-se todo poder” (Intr.).
Isaías, em uma grandiosa visão, contempla reis e povos que acorrem em
grande número a Jerusalém (figura da Igreja), para deixar as trevas do pecado e
conhecer a verdadeira luz, isto é, Deus (Lição,
Gr). O Evangelho mostra a realização da profecia na pessoa dos Magos que, “guiados
por uma estrela” milagrosa (Or.), vêm
a Belém “adorar o Senhor” (Al., Com.).
Realizemos
em nossa vida “esse mistério celebrado com solenidade” (Pós-com.), tornando-nos uma teofania ou manifestação vivente de
Deus, com fidelidade às boas aspirações, com uma vida de amor a Jesus, com a
oração fervorosa e a adoração, com o espírito de penitência e de imolação.
Essas nossas boas obras, os méritos e a Paixão de Jesus, são os tesouros preciosíssimos,
simbolizados pelos dons dos Magos, que podemos oferecer cada dia a Deus (Secr.).
Missal
Romano Cotidiano Latim-Português – Edições Paulinas - 1959
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