16/05/2017

A verdade tem uma qualidade libertadora!


“Eis algumas destas grandes palavras com as quais se exalta o sentimento do orgulho humano; tal como um sonho, que arrasta o homem, sem luz, sem guia e sem auxílio, pelo caminho da ilusão, em que, esperando o grande dia da plena consciência, será devorado pelo erro e pelas paixões.” – PAPA SÃO PIO X - NOTRE CHARGE APOSTOLIQUE

Foi Nosso Senhor que o disse: “a verdade te libertará”. E a Mensagem de Fátima livra-nos de cair à falsidade de tantos slogans vazios, tantas vezes repetidos hoje em dia. Livra-nos de aderir ao slogan de que “as Nações Unidas (de princípios ateus) são a última grande esperança de Paz para a humanidade”. Livra-nos de cair naquele outro que diz que estamos agora a entrar numa “nova primavera” com o advento do novo milênio. Livra-nos de acreditar no slogan de que estamos agora no limiar de uma espécie de “nova civilização do amor”, na qual tanto os Católicos como os membros de falsas religiões podem atenuar as diferenças entre si, para trabalharem juntos na construção de um mundo melhor.
(É curioso recordar que, na realidade, esta noção de que Católicos e não-Católicos poderiam unir-se para construírem uma espécie de nova “civilização do amor” já tinha sido condenada pelo Papa São Pio X, quando condenou o movimento SILLON, surgido em França em 1910).
Devemos também frisar que, de ambas as
expressões, tão vulgarizadas – “uma nova Primavera” e “uma civilização do amor”, nem uma só contém qualquer menção ao Imaculado Coração de Maria. Ora, na realidade, Nossa Senhora prometeu, em Fátima, uma grande vitória; mas nunca lhe chamou “nova Primavera”, nem nunca lhe chamou “civilização do amor”. Chamou-lhe, sim, “O TRIUNFO DO MEU IMACULADO CORAÇÃO”.
Nossa Senhora trouxe a Fátima à seguinte Mensagem: “Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração”. Logo, não pode haver nenhuma vitória, não pode haver nenhuma “nova Primavera” sem que um considerável número de Católicos corresponda fervorosamente aos pedidos de Nossa Senhora de Fátima.
(...)
Assim, em conclusão, eu creio que o Céu quer que a Mensagem de Nossa Senhora de Fátima esteja no centro da nossa visão do mundo. Seja o que for que aconteça com a Igreja ou no mundo, nós o julgaremos bom ou mau, apropriado ou não, com base naquilo que está, ou não está, em conformidade com as palavras de Nossa Senhora em Fátima.
Em Fátima, a Senhora reforçou pontos-chaves da doutrina sobre a Fé (Terço; devoção ao Seu Imaculado Coração; uso do Escapulário marrom; existência do Purgatório; do Céu e do Inferno; autoridade do Papado; Sacramento da Confissão; valorizar a Divina Eucaristia que é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo).
Nossa Senhora valorizou, precisamente, aqueles pontos que SEPARAM os Católicos dos Protestantes, justamente os pontos que INDIVIDUALIZAM os Católicos em relação a qualquer outra religião à face da terra. Ela demonstrou que o mais importante é a VERDADE.
(...)
A Senhora não veio ensinar uma doutrina nova, nem qualquer compreensão modernizada da doutrina que, de qualquer outro modo nos fizesse reinterpretar os ensinamentos da Santa Igreja Católica diferentemente do modo como tem sido ensinados durante 2.000 anos.
Disse-nos Ela que o mundo só alcançaria a Paz através da obediência ao Seu pedido de Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria; realizada não por Católicos unidos a falsas religiões, em “orações” comuns pela paz, essas religiões, a própria Nossa Senhora as proclamou como blasfêmias contra Ela, pelo fato de Nela não acreditarem. A Consagração pedida foi que o Papa juntamente com todos os Bispos consagrassem a Rússia ao Imaculado Coração de Maria e somente assim seria concedido ao mundo algum tempo de Paz.
John Vennari

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