“Toda a luz do dia fugiu
para a porta. E esta luz crescia, crescia, até chegar a ser como um globo de
fogo”.
A
história que vamos narrar ocorreu, na Hungria, dominada pelo erro do comunismo,
no ano de 1956.
Em uma escola da cidade de Budapeste,
capital húngara, havia uma professora por nome Gertrudes, ateia militante, que
tinha como programa destruir a fé dos corações das crianças. Suas lições
giravam em torno da impiedade e da negação de Deus, denegrir e ridicularizar a
Igreja Católica.
Na sala, havia uma menina de 10 anos
chamada Ângela; era a mais inteligente e aquela que sustentava as companheiras com
seu exemplo.
Poucos dias antes do Natal, no dia 17 de
dezembro, a professora interrogou Ângela: “diga-me, minha pequena, o que você
faz, quando seus pais a chamam?
- Eu vou! Respondeu a pequena.
- Muito bem! Você vai porque você existe.
E se chamar o barba-azul, o que aconteceria?
- Não viria ninguém, porque é uma fábula!
Respondeu Ângela.
- Vejam meninas, disse a professora,
somente aqueles que existem respondem. Agora, se o Menino Jesus existe, deve
ouvir a voz de vocês. Chamem-no, então, todas juntas e bem forte: “Vem Menino
Jesus”! Vamos: um, dois, três, já... As meninas baixaram a cabeça.
A professora riu gostosamente: Eis a minha
prova. Vocês não querem chamá-lo porque sabem que não virá, porque não existe.
O Menino Jesus é uma fábula...
As crianças continuavam em silêncio. Nisto
Ângela correu ao meio da sala e gritou:
- Bem! Nós O chamaremos. Num instante
todas as meninas ficaram de pé, as mãos juntas, o coração cheio de imensa
emoção e esperança. E gritaram: “VEM, MENINO JESUS! VEM”!
A professora, apanhada de surpresa, recuou
assustada. Foi então que aconteceu o milagre: a porta se abriu sem nenhum
barulho. São as meninas que contam: “Toda a luz do dia fugiu para a porta. E
esta luz crescia, crescia, até chegar a ser como um globo de fogo. Tivemos
medo. O globo se abriu como uma noz e mostrou um menino tão bonito como nunca
tínhamos visto, que sorria sem dizer palavra. Sua presença era uma imensa
doçura, mas só uma imensa alegria.
O menino estava vestido de branco e
assemelhava-se a um pequeno sol. Era Ele que irradiava tanta luz. Não dizia
nada, só sorria. Depois desapareceu no globo de luz, que desapareceu
devagarinho. A porta se fechou docemente, sozinha”.
As meninas se calaram, incapazes de dizer
uma palavra. O coração delas estava cheio de alegria.
De repente, um grito quebrou o silêncio. Alucinada,
com os olhos arregalados, a professora gritava: “Ele veio, ele veio!...” e
fugiu batendo a porta.
Ângela parecia sair de um sonho. Disse
somente: “Vocês viram? Ele existe. Agora vamos agradecer-lhe”.
E todas se ajoelharam e rezaram cheias de
gratidão e alegria.
A
história me foi contada por um Padre durante o sermão em uma Missa. Há outras versões, em uma, que pode ser lida AQUI, finaliza com o destino da professora:
“Quanto à professora Gertrudes, teve o fim que merecia: enlouquecida, teve de
ser internada numa casa de saúde. E ali, sob o impacto de tremendo abalo que sofreu,
não cessava de repetir: “Ele veio! Ele Veio”!”
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