"Junto à cruz de Jesus, estava de pé sua Mãe, com a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, Salomé e Maria Madalena
Duplo de II classe – Param. brancos
Esta segunda festa em honra da Virgem
Dolorosa já era celebrada solenemente pelos Servitas desde séculos. Em 1817,
para recordar os sofrimentos da Igreja e do Papa, Pio VII¹ que fora exilado por
Napoleão, estendeu a festa toda a Igreja, em agradecimento a Virgem pela sua
libertação.
O número das dores de Maria, a princípio
muito discutido, foi aceito por todos em 1500 e assim agrupado: 1) a profecia
de Simeão, 2) a fuga para o Egito, 3) a perda de Jesus no Templo, 4) o encontro
de Maria com Jesus no caminho do Calvário, 5) a Crucificação, 6) a deposição de
Jesus, 7) a sepultura de Jesus.
As sete dores são o objeto desta festa,
não enquanto foram causa dos sofrimentos de Maria, caráter da festa celebrada
na semana da Paixão, mas enquanto serviram para a glória e o triunfo da Virgem.
Maria é a Co-redentora do gênero humano,
porque foi associada realmente à nossa Redenção.
Meditemos frequentemente nas dores de
Maria, nossa Mãe, sofridas voluntariamente por nosso amor e por nossa causa. A
compaixão para com a Virgem Dolorosa se demonstra com a resignação nas provas e
com o ódio do pecado. As sete espadas que transpassaram o Coração Imaculado da
Virgem são símbolo dos sete vícios capitais.
No mesmo dia comemora-se São Nicomedes,
Mártir.
Missal Romano Quotidiano – Latim/português –
Edições Paulinas-1959
¹ Papa Pio VII, nascido em 14 de agosto de
1742, eleito Papa em 14 de março de 1800 e falecido em 20 de agosto de 1823.
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