Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Longe vá... temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
AOS BRASILEIROS
DISPOSTOS A SERVIR A PÁTRIA
EM QUALQUER
CAMPO E EM QUALQUER MOMENTO
QUINTA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 2017
Mensagem do Chefe da Casa Imperial
do Brasil no Dia da Independência
Há 195 anos meu tetravô, o
Imperador Dom Pedro I — em boa medida inspirado por Dona Leopoldina — proclamou
a Independência do Brasil, com o coração cheio de esperanças pelo futuro da
nação que nascia desse feito.
A proclamação da Independência não
se deu como um ato de ruptura com nosso passado, mas procurou seguir a trilha
civilizatória que nossos ancestrais vinham imprimindo à Terra de Santa Cruz
desde seu nascedouro.
Passados quase dois séculos, desde
aquele 7 de Setembro, muitos brasileiros sentem-se desanimados com a
desmoralização generalizada das instituições republicanas, com o descrédito
acentuado de tantos e tantos de nossos homens públicos. E consideram com
apreensão o futuro de nosso vilipendiado Brasil, a quem, entretanto, a
Providência dotou de riquezas a bem dizer inesgotáveis, de esplendorosas
belezas naturais e de um povo cordato e laborioso.
Como Chefe da Casa Imperial do
Brasil, não posso deixar de considerar com especial benevolência o crescente
número de nossos patrícios – em grande medida jovens – que se voltam com afeto
e esperança para nosso passado monárquico, vendo nele uma saída de continuidade
para a imensa crise que se abate sobre o País. O exemplo de nossos maiores é
para eles inspirador: Dom João VI, que olhou para o Brasil cheio de bondade,
para aqui transladou a capital do Reino Unido e aqui foi aclamado, plantando a
semente de nossa nacionalidade; Dom Pedro I, o ardoroso herói da Independência,
que se sacrificou pela Pátria; Dom Pedro II, que por meio século garantiu a estabilidade,
a paz, a integridade e, sobretudo, a grandeza da Nação; a Princesa Isabel, a
Redentora de toda uma raça, que não hesitou em arriscar seu trono para libertar
o elemento servil. É, pois, compreensível que cresça a cada dia um legítimo e
digno sentimento monárquico, que aguarda alviçareiro sua efetividade política
em dias futuros, sempre dentro da observância da ordem.
A Família Imperial, mesmo durante
os 128 anos de regime republicano, soube aproveitar todas as oportunidades para
bem servir o Brasil, dentro da mais estrita legalidade. Temos a consciência,
como nos ensinaram nossos maiores, que nós, mais ainda do que quaisquer outros
brasileiros, temos pesadas obrigações para com a Pátria, e devemos estar
dispostos a servi-la em qualquer campo e em qualquer momento que isso nos seja
pedido.
Na presente conjuntura histórica,
em que um feixe de crises institucionais atinge os fundamentos de nossa
nacionalidade e os valores cristãos que sempre a regeram, e em que comoções
ideológicas e turbulências externas parecem espreitar à nossa porta, como Chefe
da Casa Imperial do Brasil gostaria de dirigir um apelo à sociedade brasileira
a que não permita que o desânimo a faça desfalecer ante um presente desolador.
Cabe a cada brasileiro empenhar seus esforços para despertar do letargo e do
comodismo a muitos de nossos compatriotas, para impedir que as forças
minoritárias do caos subjuguem nosso Brasil independente.
Rogo, pois, a Nossa Senhora
Aparecida, a quem Dom Pedro I consagrou o Brasil como Rainha e Padroeira, que
guie nosso povo na presente conjuntura, para que alcance o futuro de grandeza e
de esperança cristãs que palpita no coração de cada verdadeiro brasileiro.
São Paulo, 7 de
Setembro de 2017
Dom Luiz de
Orleans e Bragança
Chefe da Casa
Imperial do Brasil
Fonte: Blog Monarquia Já - http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com.br/2017/09/manifesto-aos-dispostos-servir-patria.html
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