20/09/2017

Quarta-feira das Têmporas de Setembro - jejum e abstinência

“Levanta do pó o desvalido, e tira o pobre de sua miséria”

Simples – Param. roxos
As têmporas de setembro, embora no Missal estejam colocadas entre o 17º e 18º Domingo depois de Pentecoste, celebram-se todavia na quarta-feira, sexta-feira e no sábado que seguem a festa da Exaltação da Santa Cruz. Portanto, oscilam entre o dia 15 e 24 de setembro.
Originalmente, as Têmporas tinham caráter festivo, isto é, eram sinal de alegria e reconhecimento ao Senhor pelos frutos da terra (I Lição). Este caráter é conservado quase intacto nas Têmporas de Setembro (Intr., II Lição, Com.) que recordam “tão bem as festas camponesas da antiga Roma, ao fim da vindima” (Card. Schuster) e que, na mente da Igreja, são uma recordação da festa dos Tabernáculos, comemoração dos quarenta anos passados pelo povo eleito no deserto. À esta festa eram unidos o solene agradecimento a Deus pela colheita anual e a leitura da promulgação da lei de Moisés (II Lição). Cinco dias antes (início do ano civil e sétimo mês do início do ano religioso), era celebrada, como preparação, a festa da Expiação.
O caráter de penitência, anexo no século III, influi nas outras partes da Missa. A vida cristã é um perene suceder-se de “oração e de jejum” (Ev.), isto é, de mortificação, que espiritualizam a natureza humana (II Or., Secr.), elevada ao estado sobrenatural, e sustentam-na, imunizando-a das tentações do demônio, da carne e do mundo.

Missal Romano Quotidiano – Latim/Português – Edições Paulinas/1959

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