“Regina coeli, laetare,
Alleluia:
Quia quem meruisti
portare, Alleluia:
Resurrexit, sicut
dixit, Alleluia:
Ora
pro nobis Deum, Alleluia.”
CICLO DE PÁSCOA: MISTÉRIO DA REDENÇÃO
4. CELEBRAÇÃO: Festa e Oitava de Páscoa
Vitória de Jesus sobre a morte e o pecado
Lembrança imortal da
Ressurreição de Jesus, a Páscoa é também a festa de nossa ressurreição
espiritual. Assim como Cristo ressurgiu dos mortos, assim nós ressuscitamos da
morte do pecado para a vida da graça.
Páscoa é palavra de
origem hebraica e significa “passagem” ou “trânsito”. A Páscoa assinala, em
nosso jornadear terreno, a passagem de uma vida de servidão ao pecado para uma
vida de filiação de Deus.
Ponto culminante do
ano litúrgico, a Páscoa é chamada pelos Santos Padres a Solenidade das
solenidades, a rainha das festas, o verdadeiro Dia do Senhor.
Comentário dogmático
– A Ressurreição de Jesus é o seu mais estupendo milagre, o fato mais
glorioso de sua existência humana, a prova mais luminosa de sua divindade. É a
base ou pedra angular de nossa Fé. A Ressurreição teve seu coroamento na
Ascensão e alcançara seu triunfo completo no Juízo Universal.
É a Ressurreição a
exaltação de Jesus humilhado e desprezado pelos seus inimigos.
Enfim, a Ressurreição
é a garantia e o penhor da ressurreição final de todos os justos.
Ensinamento ascético
– A Páscoa, celebrando a vitória de Cristo e de seus fiéis sobre a morte e
o pecado, representa a passagem das almas do estado de culpa à condição de
filhos amados de Deus. Está intimamente coligada com o Santo Batismo, o qual
não só é figura dessa vitória e passagem, mas a efetua, conferindo a vida
espiritual da graça.
Portanto, batizados
que somos, devemos “morrer para o pecado e viver para Deus”, na expressão do
Apóstolo. É o quer realizamos com o desapego total não só do pecado grave, mas
também do pecado venial, procurando além disso desapegar-nos sempre mais de
todo o afeto puramente humano e mundano, a fim de orientarmos os nossos
pensamentos, desejos, afetos e ações para a finalidade última de nossa
existência, qual é a posse de Deus no céu.
Meios para
enraizarmos sempre mais em nós a graça pascal, é a meditação do mistério da
Ressurreição e das várias manifestações de Jesus; é particularmente a Comunhão
fervorosa e frequente, é a luta perseverante contra o pecado.
Devemos fomentar em
nosso íntimo sentimentos da mais santa alegria e da mais viva gratidão para com
o divino Triunfador.
Caráter litúrgico – A Missa pascal
era, primitivamente, a atual Missa da Vigília.
A Oitava, por sua
vez, já era festejada antes do século IV, e conforme Santo Agostinho, remonta
aos imediatos sucessores dos Apóstolos.
A Páscoa fixa-se no
domingo que segue ao plenilúnio de março: por isso entre os dias 22 de março e
25de abril.
Cada dia da Oitava
tem sua Missa própria e algumas partes dessas Missas referem-se aos
néo-batizados, que antigamente participavam das funções da semana vestidos de
branco.
DOMINGO DA
RESSUREIÇÃO
Duplo de I classe,
com oitava – Param. brancos
Estação em Santa Maria Maior
Jesus Cristo, “nossa
Páscoa” (Ep., Al., Com.) ressuscitou verdadeiramente da morte (Seq.).
Atestaram-no antes de tudo as piedosas mulheres, que encontraram o sepulcro
vazio (Ev.).
Quer nossa alma se
deixe penetrar de íntima alegria e santo gozo, e eleve um louvor perene ao
Salvador (Gr.) que, “neste dia, vencendo a morte” (Or.), nos
remiu e reconciliou com Deus. (Secr.).
“Devemos ressuscitar
com o Redentor, passando de uma vida fria e inerte a uma vida mais santa e
fervorosa, oferecendo-nos inteiramente e com generosidade a Deus” (Enc. Mediador
Dei).
“Missal
Romano Cotidiano Latim-Português – Edições Paulinas - 1959”
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