01/04/2018

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO



“Regina coeli, laetare, Alleluia:
Quia quem meruisti portare, Alleluia:
Resurrexit, sicut dixit, Alleluia:
Ora pro nobis Deum, Alleluia.”


CICLO DE PÁSCOA: MISTÉRIO DA REDENÇÃO
4. CELEBRAÇÃO: Festa e Oitava de Páscoa
Vitória de Jesus sobre a morte e o pecado
Lembrança imortal da Ressurreição de Jesus, a Páscoa é também a festa de nossa ressurreição espiritual. Assim como Cristo ressurgiu dos mortos, assim nós ressuscitamos da morte do pecado para a vida da graça.
Páscoa é palavra de origem hebraica e significa “passagem” ou “trânsito”. A Páscoa assinala, em nosso jornadear terreno, a passagem de uma vida de servidão ao pecado para uma vida de filiação de Deus.
Ponto culminante do ano litúrgico, a Páscoa é chamada pelos Santos Padres a Solenidade das solenidades, a rainha das festas, o verdadeiro Dia do Senhor.
Comentário dogmático – A Ressurreição de Jesus é o seu mais estupendo milagre, o fato mais glorioso de sua existência humana, a prova mais luminosa de sua divindade. É a base ou pedra angular de nossa Fé. A Ressurreição teve seu coroamento na Ascensão e alcançara seu triunfo completo no Juízo Universal.
É a Ressurreição a exaltação de Jesus humilhado e desprezado pelos seus inimigos.
Enfim, a Ressurreição é a garantia e o penhor da ressurreição final de todos os justos.
Ensinamento ascético – A Páscoa, celebrando a vitória de Cristo e de seus fiéis sobre a morte e o pecado, representa a passagem das almas do estado de culpa à condição de filhos amados de Deus. Está intimamente coligada com o Santo Batismo, o qual não só é figura dessa vitória e passagem, mas a efetua, conferindo a vida espiritual da graça.
Portanto, batizados que somos, devemos “morrer para o pecado e viver para Deus”, na expressão do Apóstolo. É o quer realizamos com o desapego total não só do pecado grave, mas também do pecado venial, procurando além disso desapegar-nos sempre mais de todo o afeto puramente humano e mundano, a fim de orientarmos os nossos pensamentos, desejos, afetos e ações para a finalidade última de nossa existência, qual é a posse de Deus no céu.
Meios para enraizarmos sempre mais em nós a graça pascal, é a meditação do mistério da Ressurreição e das várias manifestações de Jesus; é particularmente a Comunhão fervorosa e frequente, é a luta perseverante contra o pecado.
Devemos fomentar em nosso íntimo sentimentos da mais santa alegria e da mais viva gratidão para com o divino Triunfador.
Caráter litúrgico – A Missa pascal era, primitivamente, a atual Missa da Vigília.
A Oitava, por sua vez, já era festejada antes do século IV, e conforme Santo Agostinho, remonta aos imediatos sucessores dos Apóstolos.
A Páscoa fixa-se no domingo que segue ao plenilúnio de março: por isso entre os dias 22 de março e 25de abril.
Cada dia da Oitava tem sua Missa própria e algumas partes dessas Missas referem-se aos néo-batizados, que antigamente participavam das funções da semana vestidos de branco.
DOMINGO DA RESSUREIÇÃO
Duplo de I classe, com oitava – Param. brancos
Estação em Santa Maria Maior
Jesus Cristo, “nossa Páscoa” (Ep., Al., Com.) ressuscitou verdadeiramente da morte (Seq.). Atestaram-no antes de tudo as piedosas mulheres, que encontraram o sepulcro vazio (Ev.).
Quer nossa alma se deixe penetrar de íntima alegria e santo gozo, e eleve um louvor perene ao Salvador (Gr.) que, “neste dia, vencendo a morte” (Or.), nos remiu e reconciliou com Deus. (Secr.).
“Devemos ressuscitar com o Redentor, passando de uma vida fria e inerte a uma vida mais santa e fervorosa, oferecendo-nos inteiramente e com generosidade a Deus” (Enc. Mediador Dei).
 “Missal Romano Cotidiano Latim-Português – Edições Paulinas - 1959”

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