"Os desejos de seu Coração, em todas as gerações, foram de arrancar nossas almas da morte e dar-lhes nutrimento para que não sofressem a fome"
Duplo de I classe - Param. brancos
O culto ao Sagrado Coração, substancialmente, remonta aos Santos Padres, especialmente a São Bernardo, e delineou-se por obra de Santa Matilde, de Santa Gertrudes e de São Boaventura; em seguida, por obra dos Jesuítas, do B. Suso, de São Bernardino de Sena e sobretudo de São João Eudes (1601-1680), que obteve do Bispo de Remnes a celebração da festa.
Após as revelações do Sagrado Coração a Santa Maria Maria Alacoque, a festa, aprovada por Clemente XIII em 1765 para algumas dioceses, foi estendida a toda a Igreja por Pio IX em 1856. No começo do Século XX, Leão XIII consagrou o gênero humano ao Sacratíssimo Coração de Jesus. Em 1928, Pio XI definiu a festa do Sagrado Coração como característica de nossos tempos e elevou-a a rito duplo de I classe, dando-lhe um novo ofício e uma nova Missa.
Jesus deu tudo pelos homens, até as últimas gotas de seu Sangue, unidas com água (Ev.). Seu Coração "transpassado pela lança do soldado", tornou-se o "sacrário das divinas riquezas" que "derrama sobre nós as torrentes da misericórdia e da graça"; "o repouso às almas pias e o refúgio da salvação a todos os penitentes" (Pref.).
A festas tem rito duplo a fim de render o obséquio de nosso amor ao amor infinito de Jesus e a "digna satisfação" (Or.) ou reparação, devida ao Coração de Jesus, "pelos inumeráveis pecados", cometidos sobretudo contra a Eucaristia. Muitas almas, fixando morada permanente no Coração de Jesus, são os holocaustos (Com.) que confortam a Vítima Divina e lhe fazem a oferta "agradabilíssima" de suas mortificações e sacrifícios (Secr.). Para tais almas, os bens criados são insípidos e vãos, porque aspiram unicamente aos bens celestes (Pós-com.).
Missal Romano Quotidiano - Latim/Português - Edições Paulinas 1959
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