08/09/2018

8 de setembro - Natividade de Nossa Senhora


“Salve, santa Mãe, em cujo seio se formou o Rei, Aquele que governa o céu e a terra por todos os séculos”


Duplo de II classe – Param. brancos


A festa era celebrada no Oriente desde o século V, tendo surgido provavelmente em Jerusalém. Uma tradição reza que no Ocidente foi instituída em 430 pelo Bispo de Angers, na França, após um misterioso canto dos Anjos, entre o dia 7 e 8 de setembro, em sinal de júbilo pelo nascimento de Maria. Em Roma a festa é encontrada já no início do século VII e foi solenizada por Sérgio I (687-701) com uma grandiosa procissão.


Maria é descendente da família real de Davi (Ev.) por parte do pai (São Joaquim), e da família sacerdotal de Arão, por parte da mãe (Sant’Ana). Provavelmente nasceu entre os anos 728 e 733 da fundação de Roma.


Maria Menina é apresentada pela liturgia com “a Virgem bela, generosa e gloriosa” (Santo Tomás de Aquino), que Deus amou com predileção desde toda eternidade como sua obra-prima (Lição), enriquecida das graças mais sublimes e elevada à excelsa dignidade de Mãe de Deus e de Virgem Imaculada (Salmodia, Or., Ev., Secre.).


Segundo o espírito da Igreja, devemos celebrar a festa da Natividade com santa alegria, porque o nascimento de Maria é a aurora da nossa salvação; com sentimentos de louvor e de agradecimento a Deus pelos privilégios concedidos à Virgem; com a certeza de sermos auxiliados pela oração e pela intercessão de Maria nas mais diversas contingências da vida.


“Convido-vos a depositar ramalhetes de flores sobre o berço da Santíssima Virgem. Estas flores significam santos propósitos para imitá-la, devotos desejos de servi-la fielmente, lírios de pureza, rosas ardentes caridade, violetas da tão desejável humildade e simplicidade... Coragem, pois! Preparemos um lugar em nosso coração para aquela santa Menina; ela não ama senão lugares adornados pela humildade, pobres pela simplicidade, perfumados pela caridade” (São Francisco de Sales).


No mesmo dia comemora-se Santo Adriano. Sofreu martírio em Nicomédia, juntamente com outros vinte e três fiéis, no início do século IV.


Missal Romano Quotidiano – Latim/Português – Edições Paulinas/1959

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