“Regozijai-vos em Deus, nosso
protetor: aclamai o Deus de Jacó. Tocai o saltério e a cítara com alegria.”
Simples – Param. roxos
Estação em Santa Maria Maior
As têmporas de Setembro,
embora no Missal estejam colocadas entre o 17º e 18º Domingo depois de
Pentecostes, celebram-se todavia na quarta-feira, sexta e no sábado que seguem
a festa da Exaltação da Santa Cruz. Portanto, oscilam entre o dia 15 e 24 de
Setembro.
Originariamente, as Têmporas
tinham caráter festivo, isto é, eram sinal de alegria e reconhecimento ao Senhor
pelos frutos da terra (I Lição). Este
caráter é conservado quase intacto nas têmporas de Setembro (Intr., II Lição, Com.) que recordam “tão
bem as festas camponesas da antiga Roma, ao fim da vindima” (Card. Schuster) e que, na mente da
Igreja, são uma recordação da festa dos Tabernáculos, comemoração dos quarenta
anos passados pelo povo eleito no deserto. À esta festa eram unidos o solene
agradecimento a Deus pela colheita anual e a leitura da promulgação da lei de Moisés
(II Lição). Cinco dias antes (início
do ano civil e sétimo mês do início do ano religioso), era celebrada, como
preparação, a festa da Expiação.
O caráter de penitência,
anexo no Século III, influi nas outras partes da Missa. A vida cristã é um
perene suceder-se de “oração e jejum” (Ev.),
isto é, de mortificação que espiritualizam a natura humana (II Or., Secr.), elevada ao estado
sobrenatural, e sustentam-na, imunizando-a das tentações do demônio, da carne e
do mundo.
Missal Romano Quotidiano –
Latim/Português – Edições Paulinas 1959
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