07/10/2018

XX Domingo depois de Pentecostes - Comemoração: Festa do Santíssimo Rosário de Nossa Senhora


"Tudo o que nos fizeste, Senhor, tudo o fizeste com justiça, porque nós pecamos contra vós e desobedecemos aos vossos preceitos"

Duplo – Param. verdes

O ano litúrgico, imagem da vida humana, caminha para o fim. Oportuna, pois, é a exortação de São Paulo: “Aproveitai o tempo” com boas obras, porque” são chegados os dias maus” (Ep.), em que o mal é tido como bem, o erro como verdade, o vício como virtude.  O mundo, as nações, as famílias e os indivíduos são atormentados por discórdias, sofrimentos, aperturas de vida. O Senhor, é verdade, castigou-nos “porque pecamos e não seguimos os seus mandamentos”, mas “sua misericórdia é muito grande” (Intr.). A exemplo do oficial de Cafarnaum que se converteu com toda a sua família (Ev.), voltemos ao Médico divino que nos há de curar das culpas (Or.) por meio da Confissão. Destarte, incluídos de novo entre os membros vivos da Igreja, proponhamos “servir ao Senhor com ânimo tranquilo” (Or) e “com uma vida sem mancha” (Intr.). Mantenhamos fixos os olhares do céu (Of.) e aproximemo-nos da Santa Comunhão (Com.) que é remédio e antídoto contra o pecado (Secr.) e fortaleza para a observância dos mandamentos de Deus (Pós-com.).

Festa do Santíssimo Rosário de Nossa Senhora

A festa tem por fim agradecer a Maria os grandes favores concedidos à Igreja em diversas necessidades públicas, e honrar os principais mistérios da nossa Redenção (Or., Secr., Pós-com.).

São Pio V, em razão da vitória alcançada pelos cristãos sobre os Turcos (7 de outubro de 1571), ordenou a comemoração da festa de Nossa Senhora das Vitórias. Este foi o prelúdio da “festa do Rosário”, estabelecida por Gregório XIII em 1573 para as igrejas “que tivessem uma capela ou um altar do Rosário” e estendida a toda Igreja por Clemente XI, após a vitória obtida por Carlos VI na Panônia, contra o exército turco (5 de agosto de 1716). Leão XIII, o Papa do Rosário, deu à festa grande solenidade e enriqueceu-a com o ofício e Missa próprios (1888).

O Rosário, em sua forma atual, remonta ao Século XII, e deve-se à Ordem Dominicana a sua propagação. É chamado “Saltério de Maria” ou dos fiéis, porque compõe de cento e cinquenta Ave-Marias, o número dos Salmos recitados pelos Sacerdotes no ofício divino. O Rosário compõe-se de quinze mistérios – o primeiro dos quais é narrado no Evangelho de hoje – os quais recordam os fatos principais da vida de Jesus e de Maria. Dividem-se em três classes: gozosos, dolorosos e gloriosos, segundo se referem à vida escondida, dolorosa ou gloriosa do Salvador e de Nossa Senhora. O Rosário reúne a oração mental (meditação dos mistérios) vocal (recitação de um Pai Nosso e dez Ave Marias em cada mistério).

Neste dia dedicado à Rainha do céu (Al.), à Virgem concebida desde toda eternidade na mente de Deus (Lição, Gr.), exultemos com toda a Igreja (Intr.) e coloquemos em sua cabeça uma tríplice coroa de rosas (Of., Com.), recitando devotamente o Rosário. É a oração inculcada mais vezes e com mais insistência pela própria Virgem, à qual é particularmente agradável. A Igreja também, em razão de sua eficácia e de sua fácil recitação, recomenda a reza cotidiana do Rosário, feita possivelmente por toda a família reunida.

No mesmo dia comemora-se São Marcos, Papa e Confessor. Sucedeu a São Silvestre e governou a Igreja por oito meses durante o reinado de Constantino. Entregou-se com grande zelo à organização da Igreja e morreu em 336.

Missal Romano Quotidiano – Latim/Português – Edições Paulinas 1959

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