"O grande segredo para vencer sempre consiste na arte de semear a divisão: nas cidades e nas aldeias, no exterior, entre inferiores e superiores, de morte, e de vida" - Sun Tzu
Seguindo o nosso "causo" abordaremos a República Popular da China e o marco zero da discussão, Wuhan.
China
O país mais populoso do mundo, quarto em extensão de terras, segue com uma política comuna-capitalista adquirindo tudo, influenciando em tudo e se tornando a maior potência econômica e com idéias de tornar a maior bélica também.
Voltemos a 2018. Os EUA iniciou uma campanha tarifária contra alguns países entre eles, principalmente, a China.
O oráculo do liberalismo econômico, da globalização e do livre mercado, não é assim tão liberal, globalizado e adepto de um mercado livre, nem tanto.
A guerra com o país asiático começou com a imposição de tarifas à importação de produtos chineses, que totalizariam algo em torno de 50 bilhões de dólares.
O valor das taxas representariam 10% do total de importações chinesas, algo de 500 bilhões de dólares, enquanto que Pequim compra "apenas" 130 bilhões e Washington ainda vê a sua taxa de crescimento cair enquanto a China vê a sua crescer e com isso o déficit comercial segue aumentando do lado de cá.
Aleio a isso, a China, criou o programa "Made in China 2025" com o escopo de aumentar ainda mais a sua influência no mundo, criando novos padrões globais, novas cadeias de suprimentos chinesas, impulsionar uma inovação global com paradigmas chinesas, com uma idéia de uma quarta revolução industrial com a confluência de robôs, inteligência artificial e etc, aumentar o conteúdo doméstico chinês para 40%, já em 2020 e chegando a 70% em 2025, ao final reduzir ou mesmo zetar a dependência exterior, promovendo a industria local de alta tecnologia.
Com uma política suja, produtos ruins, mão de obra barata e explorada, nos chamados "chão de fábrica", tácticas desleais de marcado, cópias grotescas de produtos estrangeiros, roubo de propriedades intelectuais, invasão de redes de internet de empresas em outros países, espionagem industrial com roubos de projetos de aeronaves e motores, dizem que projetos inteiros da Airbus e da Pratney & Whitney, fabricante de motores de aeronaves, foram roubadas ou adquiridas de modos fraudulentos e até mesmo um helicóptero S-70 Black Hawk da Sikorsk americana foi adquirido, desmontado, estudado e cópias fabricadas pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Helicopteros da China, nascia o Z-20, cópia fiel, ao menos externamente do modelo americano. Nos anos de 1980 o governo chinês adquiriu 24 modelos S-70C dos EUA.
Ao longo de 2019, a batalha tarifária continuou, resultando ao final do ano um custo de 6 bilhões de dólares aos chineses e 3 bilhões aos americanos.
O poderio chinês na economia dos EUA é grande. Em 2017 o país importou 95,5 milhões de toneladas de soja, 40 bilhões de dólares nas mãos dos produtores americanos ou 30% do plantio. Em 2018 quando começou o embate das tarifas, até abril, os chineses já tinham adquirido pouco mais de 44 milhões de toneladas de soja contra 49 milhões no igual período de 2017.
Segue 2019. Com a chegada de 2020, enquanto muitos achavam que seria mais um ano tenso, entre embate EUA-Irã e anúncio do coronavirus, o deficit dos Estados Unidos com a China reduz em 60 Bilhões, o comércio agrícola para a China reduziu para menos de 7 bilhões, os investimentos de empresas americanas no país asiático mantiveram no mesmo patamar, mas o investimento chinês na terra de Tio Sam despencou de 54 bilhões, sempre de dólares, em 2016 para 9,8 bilhões em 2018 e no primeiro semestre de 2019 para próximo de 2,5 bilhões.
No final do último ano, enquanto a projeção de crescimento dos EUA, antes do coronavirus, era de abaixo de 3%, a meta de Trump, a projeção chinesa, no mesmo cenário, seria próximo a 6%, o menor das últimas décadas.
Em janeiro os dois super países assinam um acordo, o coronavirus já preocupa.
Com o ano de 2019 estava nos últimos meses o preço da carne dispara, não só no Brasil, mas nos principais mercados produtores, motivado pelo aquecimento do mercado chinês, que teve a produção de carne suína afetada no final de 2018 pela "peste africana", um vírus altamente contagioso que provoca hemorragia nos porcos.
Para suprir o consumo os chineses compraram, só do Brasil, mais de 3 bilhões de dólares em carnes, aumentando de 2018 para 2019, em 54% a importação de carne bovina, em 40% a suína e em 48% as de aves, sobretudo o frango.
Outro fator que aumentou as exportações de carnes para o país asiático foi o aumento da renda do trabalhador, que também aquece outros consumos e no caso das carnes, o consumo não está maior por esbarrar numa cultura chinesesa de consumir carne in natura e não resfriada ou processada.
Para 2020 o mercado de carnes se mantém prospero, mesmo com a crise do coronavirus já que o governo chinês impôs algumas restrições ao transportes de aves, devido a um surto de gripe aviária e a peste africana ainda atinge a produção suína.
Com o ano de 2019 estava nos últimos meses o preço da carne dispara, não só no Brasil, mas nos principais mercados produtores, motivado pelo aquecimento do mercado chinês, que teve a produção de carne suína afetada no final de 2018 pela "peste africana", um vírus altamente contagioso que provoca hemorragia nos porcos.
Para suprir o consumo os chineses compraram, só do Brasil, mais de 3 bilhões de dólares em carnes, aumentando de 2018 para 2019, em 54% a importação de carne bovina, em 40% a suína e em 48% as de aves, sobretudo o frango.
Outro fator que aumentou as exportações de carnes para o país asiático foi o aumento da renda do trabalhador, que também aquece outros consumos e no caso das carnes, o consumo não está maior por esbarrar numa cultura chinesesa de consumir carne in natura e não resfriada ou processada.
Para 2020 o mercado de carnes se mantém prospero, mesmo com a crise do coronavirus já que o governo chinês impôs algumas restrições ao transportes de aves, devido a um surto de gripe aviária e a peste africana ainda atinge a produção suína.
Em janeiro passado a gigante JBS, conhecida como Friboi, assinou um acordo de 3 bilhões de dólares com a gigante chinesa WH Group, o maior produtor de carnes da China, com mais de 60 mil pontos de vendas e um dos objetivos, além dos 3 bilhões no bolso, é modificar o perfil do consumidor chinês em relação ao consumo de carnes.
Mas a China não envolveu somente com grandes mercados e com negociações industriais, agronegócios e outros, também no campo esportivo, em um deles no futebol tcheco.
Um time tcheco, Slavia Praga, se beneficiou de acordos entre o seu governo e o de Pequim, possibilitando ter três donos diferentes, empresas chinesas, desde 2015 e a própria capital tcheca, Praga, se embebedou dos acordos com os chineses, que acabaram abalados quando os asiáticos começaram a não cumpri-los e aumentou quando Pequim exigiu em uma cláusula de uma parceria com a prefeitura da capital, que Praga deveria concordar com todo posicionamento dos chineses sobre a soberania de territórios em disputa e para complicar o governo tcheco convidou delegações do Tibete e de Taiwan para visitar o seu país o que fez Pequim cancelar todos contratos.
Diante tudo isso Pequim envia 100 mil patos ao Paquistão para combater um praga de gafanhotos.
Wuhan, a cidade global
Wuhan é a capital da provincia de Hubei, China Central, com uma população aproximada de 10 milhões de habitantes, sétima maior cidade do país, centro político, econômico, financeiro, comercial, cultural e educacional do centro da nação, com grandes centros acadêmicos e de pesquisas, com a importante universidade local e a Universidade de Ciências e Tecnologias de Huazhong.
Importante centro logístico, com dezenas de ferrovias e rodovias que a conecta a todas as regiões chinesas, além de uma importante hidrovia, a do rio Yangtze.
A maior usina hidrelétrica do mundo, Barragem das Três Gargantas, também é localizada em Wuhan.
O seu aeroporto internacional, Tianhe, é um dos mais movimentados do país e o quarto em importância e números de passageiros.
Na importante polis há mais de 350 instituto de pesquisas, 1.650 empresas de alta tecnologia, 35 instituições de ensino superior, possuindo em 2013 mais de um milhão de acadêmicos, muitos de outros países. Só no Instituto de Tecnologia Huazhong tinham mais de 2000 estudantes de 120 países, chegando em 2018 a um PIB de 224 bilhões de dólares.
Foi uma das sedes do Campeonato Mundial de Basquete Masculino ocorrido entre 31 de agosto e 15 de setembro de 2019.
Entre 18 e 27 de outubro do ano passado, foi sede da sétima edição dos Jogos Mundiais Militares, com 10 mil desportistas, entre atletas, treinadores e oficiais de mais de 100 países, organizado pelo Conselho Internacional de Esportes Militares com 329 provas em 27 modalidades. O Brasil mandou 349 atletas.
Apesar do grande avanço econômico e cultural, a região de Wuhan é conhecida pelo comércio de carnes in natura, onde os animais são expostos vivos e o comprador escolhe, o vendedor o abate jogando as sobras ao chão sem nenhum cuidado básico de higiene, deixando vísceras e tudo o mais pelo chão.
Todo tipo de animal é exposto e consumido, tanto terrestre quanto aquáticos, desde bovino, suino, aves, peixes a até cães, morcegos, cobras, macacos e outros.
Em novembro de 2019 o governo chinês identificou os primeiros nove casos de coronavirus, com o primeiro em 17 de novembro porém só registrado em 08 de dezembro e em 1° de janeiro 381 casos foram confirmados.
Continua...
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