"Já não é possível calar-se, porque, hoje, o nosso silêncio tornar-nos-ia cúmplices dos inimigos de Deus e do género humano."
Nossa Senhora, em La Salette, avisou-nos: «Roma perderá a Fé e tornar-se-á a sede do Anticristo». Não será a Santa Igreja, infalível pelas promessas de Cristo, a perder a Fé: será a seita que ocupa a Sé do Beatíssimo Pedro e que, hoje, vemos propagandear o anti-evangelho da Nova Ordem. Já não é possível calar-se, porque, hoje, o nosso silêncio tornar-nos-ia cúmplices dos inimigos de Deus e do género humano. Milhões de fiéis estão revoltados com os inúmeros escândalos dos Pastores, com a traição da sua missão, com a deserção daqueles que, com a Sagrada Ordem, são chamados a dar testemunho do Santo Evangelho e não a apoiar a instauração do reino do Anticristo. Arcebispo Carlo Maria Viganò escreveu uma clara declaração sobre a aberração promovida pelo Conselho Pontifício para a Cultura, link para a carta completa.
Com João Paulo II, por exemplo, apesar de tudo o que se possa deplorar, certos pontos da doutrina católica ficaram intocados. Com Bento XVI, ainda estávamos lidando com um espírito ligado às raízes da Igreja. Seu considerável esforço para conseguir a quadratura do círculo, conciliando a Tradição com o ensinamento conciliar e pós-conciliar, embora fadado ao fracasso, contudo revelava uma preocupação de fidelidade à Tradição. Com Francisco, tal preocupação não existe mais. O pontificado em que vivemos é um ponto de inflexão histórico para a Igreja: humanamente falando, as fortalezas que ainda subsistiam foram destruídas; e, paralelamente, revolucionando-se, a Igreja redefiniu sua missão perante as almas e o mundo...
O Papa Francisco tem uma visão geral muito específica da sociedade contemporânea, da Igreja de hoje, e em última análise de toda a história. Parece-me padecer de certo hiper-realismo pretensamente “pastoral”. Segundo ele, a Igreja deve se render à evidência: é impossível continuar pregando a doutrina moral como se fez até hoje. Deve-se então capitular perante as exigências do homem de hoje e, consequentemente, repensar sua maternidade. Entrevista com o Pe. Pagliarani, Superior Geral da FSSPX, sobre o pontificado do Papa Francisco, link para entrevista completa.
Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo: “Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos. Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; eles destruirão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.
Evangelho do IV Domingo depois da Páscoa - São João 16, 5-14: Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: Para onde vais? Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração. Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim. Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis; ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado. Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
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