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Imagem: https://www.sendarium.com/2022/06/a-rosa-de-ouro.html |
"Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, todos os que a amais; entregai-vos à alegria, vós que estiverdes na tristeza, para que exulteis e vos sacieis da abundância de vossa consolação. Is 66, 10"
Chegamos ao meio da Quaresma, o Senhor está vindo para a nossa Redenção, alegrai-vos todos, pós Ele já está as portas de Jerusalém.No Quarto Domingo da Quaresma a Santa Igreja, como faz no Advento, interrompe o austero da penitência quaresmal com o toque do órgão, com os enfeites nos altares e com o róseo dos paramentos (D. Beda – Missal Quotidiano, 1951).
Lætare, é o grito de júbilo, uma antecipação da alegria da Páscoa, que há de jorrar da Cruz e a Igreja sente imensamente feliz nos conduzindo ao alegre domingo da Festa da Ressurreição, com seus paramentos rosas, as flores no altar, e a aproximação cada vez maior da Páscoa. Também é chamado de Mediano por marca o meio da Quaresma. As vestes litúrgicas cor-de-rosa substituem a roxo, símbolo de penitência, como a esperança e a alegria em meio ao tempo penitencial da Quaresma.
O nome da Missa, Lætare, deriva da primeira palavra do Introito, Is 66, 10, “Lætáre, Ierúsalem: et convéntum fácite, omnes qui dilígitis eam: gaudéte cum lætítia, qui in tristítia fuístis: ut exsultétis, et satiémini ab ubéribus consolatiónis vestræ”.
No princípio da Igreja esse domingo era chamado o dia da rosa, dia em que os cristãos presenteavam mutualmente com as primeiras rosas do verão e é o dia em que o papa benze a Rosa de Ouro, costume que remonta ao Século X, onde o Santo Padre realizava a benção e depois presenteava o prefeito de Roma com a Rosa, a rainha das flores, simbolizando a caridade pela fragrância, a alegria pela cor e a substância espiritual pelo sabor, essências do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, símbolo vivo da eterna primavera, fruto da Paixão e Ressurreição do Senhor.
Evangelho de São João (6, 1-15), para o Quarto Domingo da Quaresma: Naquele tempo: Jesus atravessou o lago da Galileia (que é o de Tiberíades.) Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em benefício dos enfermos. Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos. Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus. Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer? Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço. Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente? Disse Jesus: Fazei-os assentar. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil. Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam. Estando eles saciados, disse aos discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca. Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos. À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte. (Dom Gaspar Lefebvre - Missal Quotidiano, 1960)
Já no domingo seguinte iniciamos o tempo da Paixão, a terceira fase da preparação para a Páscoa, acompanhamos o caminho de dores de Nosso Senhor Jesus Cristo, o rosa é novamente deixado pelo roxo e para demonstrar a compaixão pelo esposo, a Igreja omite toda a demonstração de Alegria, não dizendo o salmo Iudica ao pé do altar nem o Glória e as imagens e os Crucifixos são velados em sinal de tristeza.
No princípio da Igreja esse domingo era chamado o dia da rosa, dia em que os cristãos presenteavam mutualmente com as primeiras rosas do verão e é o dia em que o papa benze a Rosa de Ouro, costume que remonta ao Século X, onde o Santo Padre realizava a benção e depois presenteava o prefeito de Roma com a Rosa, a rainha das flores, simbolizando a caridade pela fragrância, a alegria pela cor e a substância espiritual pelo sabor, essências do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, símbolo vivo da eterna primavera, fruto da Paixão e Ressurreição do Senhor.
Hoje a 'Rosa de Ouro' constitui uma honraria papal concedida a pessoas ou lugares notáveis pela sua nobreza, carisma ou da autêntica fé cristã. Uma tradição católica de mais de dez séculos, cujo simbolismo ultrapassa os anos como expressão da presença viva de Nosso Senhor Jesus Cristo no mundo.
Epístola de São Paulo Apóstolo aos Gálatas (4, 22-31), para o IV Domingo da Quaresma: Irmãos: A Escritura diz que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. O da escrava, filho da natureza; e o da livre, filho da promessa. Nestes fatos há uma alegoria, visto que aquelas mulheres representam as duas alianças: uma, a do monte Sinai, que gera para a escravidão, é Agar. (O monte Sinai está na Arábia.) Corresponde à Jerusalém atual, que é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém lá do alto é livre e esta é a nossa mãe, porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta, tu que não tinhas dores de parto, pois são mais numerosos os filhos da abandonada do que daquela que tem marido (Is 54,1). Como Isaac, irmãos, vós sois filhos da promessa. Como naquele tempo o filho da natureza perseguia o filho da promessa, o mesmo se dá hoje. Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com o filho da livre (Gn 21,10). Pelo que, irmãos, não somos filhos da escrava, mas sim da que é livre.
Evangelho de São João (6, 1-15), para o Quarto Domingo da Quaresma: Naquele tempo: Jesus atravessou o lago da Galileia (que é o de Tiberíades.) Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em benefício dos enfermos. Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos. Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus. Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer? Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço. Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente? Disse Jesus: Fazei-os assentar. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil. Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam. Estando eles saciados, disse aos discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca. Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos. À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte. (Dom Gaspar Lefebvre - Missal Quotidiano, 1960)
Já no domingo seguinte iniciamos o tempo da Paixão, a terceira fase da preparação para a Páscoa, acompanhamos o caminho de dores de Nosso Senhor Jesus Cristo, o rosa é novamente deixado pelo roxo e para demonstrar a compaixão pelo esposo, a Igreja omite toda a demonstração de Alegria, não dizendo o salmo Iudica ao pé do altar nem o Glória e as imagens e os Crucifixos são velados em sinal de tristeza.
Com textos do blog SENDARIUM: A ROSA DE OURO
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