Paulo
Oliveira
Dizer a uma
criança que algo é bonito ou feio é uma das maneiras mais eficazes de fazer com
que ela perceba o que deve e o que não deve fazer. Assim, desde a mais tenra
infância, o homem convive com a distinção entre o belo e o feio. A beleza,
porém, tornou-se um valor subjetivo e intimista, bem como diversos outros
princípios, outrora inegociáveis, mas na contemporaneidade, colocados em
debate, a fim de promover diálogo, que no fim, se revela como um meio eficaz
para relativizar aspectos absolutos da moral e da própria natureza humana.
A beleza, um dos quatro transcendentais, é um dos principais elementos favoráveis à contemplação; quando alguém está diante de algo belo, a tendência é a elevação do pensamento a valores mais sublimes. Com a falta da beleza, bem como da bondade, da unidade e da verdade, o homem enlouquece. E eis a sociedade dos dias presentes: o homem completamente enlouquecido: o belo deu lugar ao gosto, o bom ao prazer, o uno à diversidade, e a verdade ao útil.
No mundo contemporâneo, os sentidos humanos tem apreendido o grotesco, o prazeroso, o feio, pois pouco mais do que isto tem sido oferecido. Cada vez mais imediatista, consumista, hedonista e materialista, o homem moderno vive de forma cada vez mais prazerosa, mesmo com prazeres notadamente ilícitos, e assim, está cada vez mais longe da felicidade, apesar de acreditar no contrário. Invés de favorecer a transcendência, a contemplação, enfim, faculdades mais elevadas no homem, as artes, em geral, tem apetecido o aspecto mais instintivo, animalesco do homem. Boa parte das letras e ritmos das músicas atuais incitam a pornografia; a pintura e a arquitetura, bem como o design de carros, por exemplo, privilegiam os instintos, colocam fogo na chama das paixões, favorecendo seu descontrole; o resultado está aí: bebidas e drogas à vontade, busca desenfreada pelo prazer, crimes, violência, degradação, tanto do corpo quanto da alma, vazio, infelicidade.
Esperava-se que o homem fosse finalmente livre a partir da ideia de que “é proibido proibir”, como sugeriu Jean Paul Sartre; desejava-se que o homem fosse mais adiante com o avanço das ciências e da tecnologia, e pregava-se que houvesse mais respeito com a pluralidade de ideais, com o fim das ditaduras e com o diálogo entre as diversas religiões e culturas. Mas o que ocorre é o contrário: há cada vez mais violência, as guerras não cessam, o homem está cada vez mais escravo. As grandes obras de arte da Idade Média, que levavam o homem ao sublime foram esquecidas; a metafísica clássica, que respeitava a lei natural e a ordem, foi condenada; a autoridade daqueles que podem exercê-la de fato e de direito foi rejeitada. Assim, o homem tornou-se o que é hoje. De forma que fica mais latente a pergunta: beleza, cadê você?
A beleza, um dos quatro transcendentais, é um dos principais elementos favoráveis à contemplação; quando alguém está diante de algo belo, a tendência é a elevação do pensamento a valores mais sublimes. Com a falta da beleza, bem como da bondade, da unidade e da verdade, o homem enlouquece. E eis a sociedade dos dias presentes: o homem completamente enlouquecido: o belo deu lugar ao gosto, o bom ao prazer, o uno à diversidade, e a verdade ao útil.
No mundo contemporâneo, os sentidos humanos tem apreendido o grotesco, o prazeroso, o feio, pois pouco mais do que isto tem sido oferecido. Cada vez mais imediatista, consumista, hedonista e materialista, o homem moderno vive de forma cada vez mais prazerosa, mesmo com prazeres notadamente ilícitos, e assim, está cada vez mais longe da felicidade, apesar de acreditar no contrário. Invés de favorecer a transcendência, a contemplação, enfim, faculdades mais elevadas no homem, as artes, em geral, tem apetecido o aspecto mais instintivo, animalesco do homem. Boa parte das letras e ritmos das músicas atuais incitam a pornografia; a pintura e a arquitetura, bem como o design de carros, por exemplo, privilegiam os instintos, colocam fogo na chama das paixões, favorecendo seu descontrole; o resultado está aí: bebidas e drogas à vontade, busca desenfreada pelo prazer, crimes, violência, degradação, tanto do corpo quanto da alma, vazio, infelicidade.
Esperava-se que o homem fosse finalmente livre a partir da ideia de que “é proibido proibir”, como sugeriu Jean Paul Sartre; desejava-se que o homem fosse mais adiante com o avanço das ciências e da tecnologia, e pregava-se que houvesse mais respeito com a pluralidade de ideais, com o fim das ditaduras e com o diálogo entre as diversas religiões e culturas. Mas o que ocorre é o contrário: há cada vez mais violência, as guerras não cessam, o homem está cada vez mais escravo. As grandes obras de arte da Idade Média, que levavam o homem ao sublime foram esquecidas; a metafísica clássica, que respeitava a lei natural e a ordem, foi condenada; a autoridade daqueles que podem exercê-la de fato e de direito foi rejeitada. Assim, o homem tornou-se o que é hoje. De forma que fica mais latente a pergunta: beleza, cadê você?
Fonte: http://wallinside.com/post.php?id=2516911
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