07/11/2013

Os perversos odeiam e temem a Igreja Católica

Márcio

Os maus tanto odeiam quanto temem a Igreja Católica. O nome do católico nunca é bem recebido pelo perverso (os destaques são meus "Márcio"):

Não obstante, o comandante-chefe sabia que, como monarquista, que cultivava velhos laços com o príncipe-herdeiro da Baviera e, como cristão praticante, seu candidato não era admirador de Hitler e de seu regime.(…)
Qualquer que seja a verdade, Himmler certamente conhecia a hostilidade de Halder para com o Partido e avisou a Hitler que ele não tinha experiência de combate e que era conhecido no Exército como o “general da Mãe de Deus“. Esse apelido, baseado na opinião errônea de que todos os bávaros eram católicos, pode ter preocupado um
pouco Hitler. Ao contrário da Igrejas Evangélicas, a Igreja de Roma adotara uma atitude reservada em relação ao movimento nazista, e seus membros eram ainda considerados como alemães de lealdade dividida entre Berlim e Roma. De modo que, quando ouviu dizer que von Brauchitsch escolhera esse general bávaro e cristão para praticante como sucessor de Beck, Hitler imediatamente perguntou: “Ele é católico?”
Na verdade, ele era protestante (…)
BARNNETT, Corelli [org]; Os generais de Hitler; Jorge Zahar Editor; Rio de Janeiro, 1990, pag 118 e 119.
(Haveria mais de um assunto a ser discutido a partir do texto citado, mas este artigo vai se concentrar apenas sobre um deles, deixando vaga para outros artigos futuros.)
“Ele é católico?”, perguntou Hitler com preocupação. Assim se deveria fazer temer entre todos os perversos o nome do católico. De forma alguma se deve confundir religião com um pacifismo hipócrita, que tudo aceita e nada condena. Pelo contrário! O homem verdadeiramente religioso deve ser tanto amado pelos inocentes quanto temido pelos criminosos. Se os maus não se incomodam com um determinado católico, é porque este não é bom católico.
É certo que o católico pode fazer aos perversos o maior bem de que necessita: provocar sua conversão. Afinal, devemos amar até aos nossos inimigos e buscar sua salvação. No entanto, como os maus muitas vezes estão aferrados a seus pecados e, por mais que sejam admoestados, não os abandonam, é justo que lhes impeçamos de praticá-lo. E se, por vezes, isto estiver além de nossas forças, o bom exemplo sempre estará dentro de nosso alcance.
Não é algo semelhante o que se lê nas Sagradas Escrituras?
“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o seu sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5,13-16)
A presença do bom católico sempre haverá de incomodar os maus, mesmo quando não possa fazer nada mais do que dar o bom exemplo e exortar com suas palavras. A inocência do justo é insuportável para o criminoso. A memória dos santos é aprazível para quem ama a Deus, mas deixa em ebulição a consciência do perverso. A correção de atitudes sempre será um empecilho para os maus que sabem não poder encontrar no bom católico jamais um cúmplice para seus crimes. E, se o bom católico tiver poder temporal em suas mãos, será barreira certa contra toda iniqüidade.
Os acontecimentos presentes, com toda a campanha contra o Papa Bento XVI, não é exemplo claro disto? Os maus católicos podem ser louvados pela imprensa, mas basta que alguém se levante em defesa da Fé Católica para se tornar alvo de perseguições atrozes.
Lembramo-nos das palavras do Gênesis: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela” (Gen 3,15). De fato, se a Igreja faz as pazes com o “mundo”, ela não cumpre sua missão. Se cumpre sua missão, é odiada pelo “mundo”. Quem quer viver nas trevas jamais poderá amar a luz. Cristo, Luz do mundo, e sua Santa Igreja Católica sempre serão odiados por aqueles que escolheram o caminho do mal e nele perserveram. Os maus indagar-se-ão sempre, com os dentes a ranger: “Ele é católico? Quem me dera não o fosse…”
Daí se percebe a irracionalidade da proposta do Vaticano II em se conciliar a Igreja com o “mundo”, especialmente este mundo moderno, nascido da diabólica revolução, e tantas vezes condenado  com veemência pelos Papas pré-conciliares. Tentou-se concliar a Luz e as trevas, e o desastre resultante só não o vê quem não quer.
A Igreja Católica sempre foi e sempre será perseguida pelos inimigos de Cristo. Por quê? Se ainda nos restam dúvidas, podemos recorrer ao Catecismo, esta indispensável fonte de ensinamentos para o cristão, para recebermos, das solícitas mãos de São Pio X, a resposta para esta questão:
177. Por que é a Igreja Católica tão perseguida?
A Igreja Católica é tão perseguida porque assim foi também perseguido o seu Divino Fundador, e porque reprova os vícios, combate as paixões e condena todas as injustiças e todos os erros.
Ao contrário dos adocicados padres modernos, que encontram desculpas para todos os erros e todos os pecados, São Pio X nos ensina com clareza meridiana que a Igreja os combate e, por o fazer, é odiada pelos maus.
Muitos católicos modernos, atordoados pela propaganda modernista e ecumênica, ou movidos pelo hedonismo e pelo comodismo, julgam-se bons religiosos ao buscar a paz com todos a qualquer custo. A paz deve ser buscada, sem dúvida, mas nunca com o sacrifício dos valores mais altos, especialmente da Fé. O que os modernistas propõem não se pode chamar de paz, senão de rendição incondicional. Algo totalmente indigno de um católico.
Voltemos ao texto do Catecismo e pensemos na situação atual. Se a Igreja Católica aceitasse os vícios, permitesse o livre curso de todas as paixões desenfreadas, não denunciasse os erros, seria ela perseguida? Se a Igreja se calasse diante do horrível crime do aborto, seria Ela escarnecida? Certamente não, poderia ser até exaltada pela mídia.
Mas, como a Igreja não troca a inefável amizade com Cristo, seu Divino Fundador, por um vão louvor da mídia anti-cristã, então nunca lhe faltarão as perseguições. Nunca lhe faltarão as calúnias, nem as reportagens tendenciosas. Nunca haverá paz entre a Igreja e o “mundo”. Mas também nunca lhe faltará o consolo e o auxílio que vêm do alto dos Céus.
Os maus perguntar-se-ão preocupados: “são católicos?”, e lamentar-se-ão com a resposta afirmativa, porque sabem que o bom católico jamais se conforma com o mal e a injustiça.
Quanto a nós, que desejamos ser dignos do nome de católicos, devemos bradar, apesar de todos  os perigos: À batalha, sempre, com espírito de Cruzados! Que Deus e a Virgem Santíssima nos dêem coragem para enfrentarmos Seus inimigos.
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O meu artigo termina no parágrafo anterior. Esta “nota de rodapé” é somente para me precaver contra os mal-intencionados que lêem este blog e deixam comentários absurdos, sem nenhum sentido. O conteúdo desta nota é tão ridículo que eu me recuso a considerá-lo como parte do artigo.
Pois bem, eu afirmei que o católico não aceita o mal e o combate com energia. Absolutamente desnecessário seria acrescentar, se somente tratássemos com pessoas sérias, de que não se combate o mal através do mal. Os fins não justificam os meios. Não é por meios ilícitos que se defende uma causa lícita. Não venham portanto, atribuir a mim palavras que eu não disse.
Causa-me até vergonha escrever uma nota destas, mas certos comentários que recebo dão a impressão de que a internet se expandiu tanto que chegou até aos hospícios.


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