Para combater a "mudança climática", ONGs ecologistas pedem reduzir crianças até uma média estatística de "meio filho" por casal (sic!).
Luis Dufaur
Tubarões assassinos, crocodilos perigosos, javalis
predadores ou lobos devoradores de gado: todos eles são espécies protegidas
pela estranha religião “verde” ainda que causem danos ao homem e a outros
animais.
Mas os homens têm que ser reduzidos em número, em
direitos, em condições de vida, segundo decreto dessa mesma religião! Têm que
ficar insustentáveis nesta terra!
Eles são os únicos seres que não podem nem devem
cumprir o preceito ecológico de se auto-sustentar.
O jornal “The Washington Post” trouxe esclarecedor
matéria a respeito. Militantes contra o “aquecimento global” se mobilizaram
para cortar a taxa de nascimentos de crianças nos EUA.
O sofisma arguido, com muito sabor de luta de classe
de pobres contra ricos, diz que os países ricos deveriam desencorajar as
pessoas que querem ter filhos.
A causa? Para protegê-los contra os danos – fictícios
ou montados artificiosamente – do “aquecimento global” num século venturo e
também para reduzir emissões que não explicam claramente.
Travis Rieder, diretor do Instituo Berman de Bioética
na Universidade Johns Hopkins, disse à National Public Radio (NPR) que derrubar
a fertilidade humana global a meio filho por mulher “poderia ser a coisa que
vai nos salvar”.
“Eis um pensamento estimulante: tal vez nós salvaremos
nossos filhos não os tendo”, disse.
Ele propôs desanimar a procriação com novos impostos
impedindo que os pobres tenham crianças, e impondo penalidades tributárias aos
ricos. Algo assim como uma ‘taxa carbono aplicada contra os filhos’.
Rieder acrescentou que essas punições funcionariam
melhor contra os ricos. Por sua vez os países ricos dariam o exemplo aos pobres
de não ter filhos.
Enfermeira cuida de recém-nascidos em hospital de Jamestown, EUA. Na proposta ambientalista, esta profissão deverá ser vista com maus olhos. |
Na proposta ambientalista, esta profissão deverá ser
vista com maus olhos.
A proposta é mais radical que a “política do filho
único” – pois seria só “meio filho” – e ficou registrada no livro “Population
Engineering and the Fight Against Climate Change” (“Engenharia Populacional e o
Combate contra a Mudança Climática”) que Rieder escreveu com mais dois
professores da Universidade de Georgetown.
A ONG “Futuro concebível” de New Hampshire também
adota como premissa a disparatada tese de que “a crise do clima é uma crise
reprodutiva”, escreveu o “Washington Times”.
Os extremistas ambientalistas tentaram logo dissimular
o fundo totalitário de suas propostas, alegando que não propunham medidas coercitivas,
nem leis despóticas como fez a China com a famigerada e fracassada “política do
filho único”.
Porém, Marc Morano, diretor do site Climate’s Depot
especializado em denunciar as fraudes do ambientalismo radical, observou que as
normas ditatoriais que esses ativistas negam com a língua, na prática seriam
logicamente inevitáveis se se aprovam suas antinaturais premissas.
Morano também observou que os grupos que se dizem
contra a “mudança climática” agora insistem que os homens deveriam ter menos contatos
sexuais para conseguir um planeta menos cálido, e também para diminuir a
natalidade.
“Os aquecimentistas já cansaram de combater as
lâmpadas elétricas, as termoelétricas a carvão, os carros 4X4, e agora se
assanham para ficar controlando o tamanho das famílias dos outros”.
Rieder anunciou o livro “Toward a Small Family Ethic:
How Overpopulation and Climate Change are Affecting the Morality of
Procreation” (“Rumo à ética da família pequena: como a superpopulação e a
Mudança Climática estão afetando a moralidade da procriação”).
O disparate anticristão e antinatural salta aos olhos.
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