"Bendita seja a Trindade Santa, a indivisível Unidade! Cantemos-lhe louvores, porque foi misericordiosa para conosco."
CICLO DE PENTECOSTES: MISTÉRIO DA SANTIFICAÇÃO
3.
Prolongamento: Tempo depois de
Pentecostes
Os
frutos da Redenção
O Tempo depois de Pentecostes
começa com a festa da Santíssima Trindade, no primeiro domingo depois de
Pentecostes, e se prolonga até o Advento, abrangendo quase metade do ano: varia
de 23 a 28 domingos. Representa o último período do mundo que vai da fundação
da Igreja até o fim dos séculos.
O tempo depois de Pentecostes
formou-se lentamente. A princípio havia o “Comum dos Domingos”, Commúne Dominicárum, ou seja, um número
determinado de Missas, que o sacerdote rezava, à escolha de vários domingos.
Nos séculos VII e VIII os domingos foram classificados em torno a uma festa
importante, como por exemplo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, de São
Lourenço, de São Miguel Arcanjo. Por fim estabeleceu-se o sistema atual, que
remonta à ordem antiga, mais conforme com o ano litúrgico, que se destina a
relembrar a vida do Redentor.
Comentário
dogmático – O
Tempo de Pentecostes não tem um conceito fundamental preciso. Todavia, os liturgistas
o interpretam como a peregrinação da Igreja e dos fiéis rumo à glorificação
eterna.
Indica esse período a santificação,
que o Espírito Santo cumpre nos fiéis. Realizada pela redenção de Cristo, a
santificação das almas iniciou-se no Natal, consumou-se na Páscoa e teve início
de aplicação na festa de Pentecostes.
Durante o Tempo de Pentecostes, a
Igreja auxilia os fiéis no trabalho de perfeição pessoal, apresentando-lhes à
consideração e imitação os fatos principais da vida de Jesus e os ensinamentos
fundamentais dos Apóstolos.
Ensinamento
ascético – Somos
cidadãos do céu e devemos viver intimamente com a Igreja, à luz das verdades
eternas e dos preceitos evangélicos. Para alcançarmos o paraíso, é-nos necessária
a luta perene contra o pecado e a prática das virtudes cristãs teologais e
morais. São nossos modelos Jesus Cristo, a Virgem Maria e os Santos.
Esforcemo-nos por nos tornarmos homens perfeitos, até conseguirmos a plenitude
de Cristo, como nos admoesta o Apóstolo em carta aos Efésios (4, 13).
A perfeição cristã nós a
conseguiremos com a graça de Deus, com a oração e com o esforço pessoal.
Caráter
litúrgico – No
Tempo de Pentecostes, transcorrem importantes festas muito caras ao coração dos
fiéis: Santíssima Trindade, Corpo de Deus, Sagrado Coração de Jesus, São Pedro
e São Paulo, Assunção de Nossa Senhora, Natividade e Santíssimo Nome de Maria,
Nossa Senhora das Dores, santo Rosário, Cristo Rei, Todos os Santos,
Comemoração dos Fiéis Defuntos.
A cor dos paramentos é verde,
indício de vida e símbolo de esperança.
Festa
da Santíssima Trindade
Duplo
de I classe – Param. brancos
O intuito da Missa é bendizer e exaltar
a misericórdia que as três Pessoas divinas usaram para com os homens. Com
efeito, todas as coisas e todas as graças vem-nos da SS. Trindade, existem na
SS. Trindade e estão na SS. Trindade (Ev.).
Diante do mistério profundo e
imperscrutável da Unidade da Unidade e da Trindade de Deus (Ep.), nada mais nos resta que adorar a “Unidade
das três Pessoas divinas” (Or,),
fazer um ato de fé “na eterna e santa Trindade” (Pós-com.) e render a “homenagem perene” de nosso ser ao Pai, ao
filho e ao Espírito Santo (Secre.),
consagrando-nos a Eles, total e irrevogavelmente.
“Missal
Romano Cotidiano Latim-Português – Edições Paulinas – 1959”
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