“Porei inimizades entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a posteridade dela. Ela te pisará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar.”
Um ataque brutal às mulheres Católicas.
Não há acordo: eles creem na “Mãe Terra”, nós cremos na Mãe de Deus.
Por todos os lados, chegam-nos
notícias de uma crescente propaganda de bispos contra – pasmem! – a
“Consagração a Nossa Senhora” segundo o método de São Luiz Maria Montfort,
o uso de cadeias, de véus e de saias por parte de mulheres, e tudo por causa de
uma alegada “onda de conservadorismo” que, como surto, teria tomado a Igreja no
Brasil.
Eles querem salvar o planeta, nós
queremos salvar as almas.
Mas… Por que um pano na cabeça
incomoda tanto os bispos? Por que uma saia abaixo do joelho ou uma pulseira
gera tanto desconforto? Por que os bispos não criticam o véu das muçulmanas ou
as suas burcas? Por que apenas as Católicas os incomodam? Não
parece desproporcional a ofensiva, diante de uma minoria de mulheres que adere
aos usos mais tradicionais?
Notem a contradição. Enquanto esses
senhores se encorajam mutuamente, respaldados pelo estímulo progressista deste
pontificado, voltam-se com fúria contra tudo que representa o mínimo vínculo
com a antiga religião Católica, cujos resquícios precisam ser definitivamente
apagados, para que não reste a mínima lembrança de uma tradição cuja força de
atração é capaz de suplantar a nova religião que eles querem trazer à luz. É
uma “coragem” contra aquilo que eles “temem”. É uma ofensiva que se
demonstra mais do que tudo defensiva. É uma força que se mostra como ostensiva
fraqueza.
Nesta hora de impasse, é necessário
que as mulheres compreendam que a Providência Divina pôs em suas mãos
uma força impressionante! Em cada mulher de véu, de saia, de cadeia no
pulso, há uma guerreira, há uma afronta a Satanás, justamente naquilo que ele
mais detesta: a lembrança nítida de Maria Santíssima.
As provocações desses senhores só
aumentarão, e por um motivo: são eles que se sentem afetados, provocados,
insultados pela devoção e piedade daquilo que há de mais delicado e doce,
justamente a feminilidade das mulheres Católicas, seu amor reverente a Deus,
sua modesta dedicação à Igreja.
Entre os modos toscos com que tratam
as coisas sacras e a delicadeza das novas donzelas da Virgem Santíssima há um
abismo. Elas são a acusação silenciosa de uma apostasia que eles
precisam disfarçar, são uma clarinada de Deus para despertar as suas
consciências mortas, são a pregação simbólica de uma santidade que se quer
voluntariamente esquecer.
Além disso, são estas mulheres
marianas a rejeição de uma nova mariologia que sucumbiu à podridão do
que há de pior no feminismo radical. Trocaram a Virgem Puríssima pela “Maria do
povo”, um protótipo de militante comunista, engajada em movimentos sociais
e lavadeira subversiva… Querem interceptar a devoção a Nossa Senhora Aparecida
com esta falsificação brutal, induzindo as pessoas a uma compreensão mariana
deformada.
Esta “Maria” inexistente é a do
empoderamento feminista, que exige o sacerdócio das mulheres, o destronamento
do Verbo que se fez homem. Não é a serva do Senhor. Ela não é serva de
ninguém e não tem servos, é libertadora. Por isso, são insuportáveis as
correntes, as pulseiras, as cadeias.
Eles querem nos impor a “Maria
da Terra”, mas nós cremos em “Maria, Porta do céu”. Eles querem salvar
o planeta, nós queremos salvar as almas. Eles querem o mundo, nós
queremos a eternidade. Eles pretendem que as mulheres da Igreja sejam um
reflexo das mulheres do mundo; enquanto as mulheres da Igreja pretendem ser um
reflexo das mulheres do céu, das santas e, sobretudo, da Virgem Santa Maria.
Por isso, não há acordo: eles creem na “Mãe Terra”, nós cremos na Mãe
de Deus.
Não há motivos para temer. A crise
passará e, como disse há cem anos a Virgem de Fátima, “por fim, o meu Imaculado
Coração triunfará”! As filhas de Maria continuarão com esta procissão humilde e
devota, enfrentarão hostilidades e condenações, não terão afeto de seus padres
e prelados, mas prevalecerão.
Repetimos: a Providência Divina
colocou nas mãos das mulheres um poder do qual precisam se tornar conscientes. Coragem!
Continuem firmes. A vitória é certa e quem permanecer ao lado de Nossa Senhora,
seguramente, com Ela triunfará.
Fonte: https://fratresinunum.com/2017/08/28/editorial-um-ataque-brutal-as-mulheres-catolicas/
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