17/09/2017

Jamnia e a exclusão dos livros deuterocanônicos

“Após termos discutido sobre os Escritos dos profetas e as Escrituras evangélicas e apostólicas acima, sobre os quais a Igreja Católica está fundada pela graça de Deus, também achamos necessário dizer, embora a Igreja Católica universalmente esteja difundida sobre todo o mundo, sendo a única noiva de Cristo, que à Santa Igreja romana é dado o primeiro lugar sobre as demais igrejas” - Decreto Gelasiano


O "Concílio" de Jamnia e a exclusão dos livros INSPIRADOS deuterocanônicos do AT pelos fariseus e os protestantes.
Antes de iniciar, começamos dizendo: Chamar o que ocorreu em Jamnia de "concílio" é tecnicamente incorreto. Na verdade o que existiu foi a Escola de Jamnia.
Jamnia não era um concílio, no sentido do Concílio de Jerusalém, Concílio de Nicéia ou Concílio de Trento, foi ao invés, UMA ESCOLA RABÍNICA FARISAICA. A idéia de um “concílio” penetrou no vocabulário de todos através dos escritos do famoso historiador judeu H. Graetz, que foi o primeiro a chamar a Jamnia um “sínodo”. Muitos cristãos interpretaram o “sínodo” de Graetz como um concílio. No entanto, a palavra concílio implica algumas características que Jamnia não possui. Por exemplo, ao contrário de um concílio cristão, não houve votação, nem promulgação de decretos formais. Em vez disso, Jamnia durou vários anos, e seus pareceres significativos foram preservadas em parcelas nos escritos judaicos mais tardios. É difícil saber exatamente o que havia Jamnia para o judaísmo como um todo. De certa forma, atua como o órgão competente do Sinédrio embora nunca tomasse para si esse nome. Portanto, não é correto falar sobre o “Concílio de Jamnia”, a descrição mais precisa seria uma ESCOLA RABÍNICA FARISAICA.
Jamnia nunca publicou ou promulgou uma lista de livros do cânon nem discutiu o cânon como um todo. A maioria dos debates eram sobre o livro de Eclesiastes e, possivelmente, do Cântico dos Cânticos. Mesmo assim, não há evidências de que as decisões desta escola foram autoritativas para a população judaica em geral. Na verdade, as disputas rabínicas sobre a inspiração de certos livros (por exemplo, Eclesiástico e outros) persistiram ao longo dos primeiros três séculos cristãos.
Como a teoria de dois cânones, a teoria Jamnia tem caído em tempos difíceis. 
Como o estudioso judeu Sid Leiman conclui:
“A opinião generalizada de que o Concílio de Jamnia fechou o cânon bíblico, ou que canonizou os livros, não é suportada pela evidência e não precisam mais ser levada a sério."
Se houvesse um candidato para um fechamento autoritário do cânon do Antigo Testamento no primeiro século d.C, Jamnia provavelmente seria ele. No entanto, não há nenhuma evidência de que nele ocorreu um fechamento presente no início da vida desta escola.
Vejamos sob a perspectiva CRISTÃ: O Concílio de Jamnia foi um concílio rabínico FARISAICO.
E quem eram e são os fariseus? INIMIGOS ferrenhos de Cristo e Sua Santa Igreja.
Um dos pontos principais deste concílio era de retirar todos e quaisquer elementos cristãos da época que se referenciava no Antigo Testamento.
Isso pois o judaísmo estava perdendo milhares de adeptos para a "seita do Nazareno". 
Sendo que era de conhecimento dos fariseus os pontos da Fé Cristã da época.
Portanto, retirou-se qualquer referência de purgatório, oração aos defuntos, intercessão, comunhão dos santos de Cristo e qualquer fragmento que lembra-se a Fé dos da "seita do Nazareno".  Com isso os FARISEUS de Jamnia RETIRARAM 7 LIVROS SAGRADOS, E MAIS PARTES DE 2 OUTROS LIVROS SAGRADOS.
E Lutero fez a mesma coisa. Arrancou 7 livros sagrados, com a desculpa de seguir um concílio judeu, que na verdade foi ANTICRISTÃO, para seguir os seus próprios dogmas inventados.
A grande desculpa esfarrapada de Lutero é de que um "concílio" judaico tem mais "AUTORIDADE" para apontar os livros inspirados do AT.  Opa, esperem um momento: se o AT prefigura o NT, e a plenitude do AT e toda a sua interpretação É JESUS CRISTO no NT, como que os FARISEUS poderiam ter a interpretação e autoridade SE ELES REJEITAM CRISTO? 
Somente o fato de REJEITAREM A CRISTO já elimina qualquer autoridade interpretativa do AT, sendo que o AT prefigura Jesus Cristo. Eles podem até ter algum conhecimento, e a autoridade que POSSUÍAM ANTES de Jesus. Mas essa autoridade ACABOU quando Cristo rasgou o véu e DEU A AUTORIDADE PARA SEUS APÓSTOLOS E SUA IGREJA.
A INTERPRETAÇÃO PLENA DO AT SOMENTE CABE AOS CRISTÃOS.  E isto ocorreu nos primeiros 400 anos da Santa Igreja de Cristo. A Igreja Católica. 
Cerca de 50 anos após a morte de Cristo, um grupo de judeus rejeitou os deuterocanônicos, no sínodo de Jamnia. Em primeiro lugar, esse sínodo foi motivado, justamente, pela polêmica contra o cristianismo, que eles entendiam ser uma seita de hereges. Então, se os cristãos se baseavam nos deuterocanônicos, nada mais natural do que eles se colocassem em oposição a isso.
Aliás, os judeus desse sínodo eram, EM SUA MAIOR PARTE, DO RAMO DO JUDAÍSMO FARISAICO, e não tinham ligação alguma com os discípulos de Cristo.
Nem todos os judeus no começo da era cristã respeitavam o cânon corrente nos dias atuais. Havia dois cânones entre os judeus naquele tempo: o palestino e o de Alexandria; além do Talmude da Palestina e do Talmude da Babilônia. O cânon de Jamnia transformou-se no conjunto de textos-sagrados dominantes entre os judeus; muitos judeus aceitaram o cânon de Jamnia. Os judeus da Etiópia, por exemplo, seguem um cânon idêntico ao Antigo Testamento católico, incluindo os sete livros deuterocanônicos. Esse mesmo Concilio de Jamnia que rejeitou os deuterocanônicos rejeitou também os evangelhos e os demais textos do Novo Testamento. Jamnia é uma cidade localizada ao sul de Jafa, na fronteira de Judá. Foi nessa cidade que os judeus da Palestina estabeleceram os critérios para a constituição de seu Cânon das Sagradas Escrituras. A Igreja Católica, portanto, não considerou as decisões de Jamnia, porque um concílio posterior a Cristo não tem autoridade sobre os cristãos. Jamnia definia que só seriam válidos os textos escritos na Terra Santa, segundo a lei de Deus e até o tempo de Esdras.
Os primeiros cristãos aceitaram, portanto, os livros que se encontravam na Septuaginta (Tradução em grego das Sagradas Escrituras feita por judeus que viviam no Egito).
Jamnia rejeitou livros usados por Cristo e pelos apóstolos, o que é inaceitável! Os deuterocanônicos são citados centenas de vezes no Antigo Testamento e no Novo Testamento.
O Novo Testamento cita o Antigo cerca de 350 vezes, sendo que cerca 300 destas citações (86%!) foram retiradas da Septuaginta, que continha os deuterocanônicos. Ora, se Jesus e seus Apóstolos utilizavam uma fonte que continha esses sete livros, como poderiam os rejeitar?
O Cânon do Novo Testamento, por sua vez, foi definido no I Concilio de Nicéia. Os deuterocanônicos foram confirmados nos concilios de Hipona (393), Cartago (397 e 419), Concílio Florentino (1441) e Concílio de Trento (1546).
Pensem, amigos: por 11 séculos, toda a cristandade ACEITOU FORMALMENTE COMO INSPIRADOS OS LIVROS DEUTEROCANÔNICOS, e por 15 séculos, OS ACEITOU INFORMALMENTE. Partindo do princípio de que esses são falsos, teremos que dizer que Deus abandonou seu povo por mais de 1500 anos, deixando os cristãos se guiarem por livros sem valor, repletos de falsas doutrinas. Até que chegou Luterinho “ungido”, passou a foice na “bibra”, e deixou tudo no esquema. Parece-lhes razoável essa tese? É óbvio que não.
Os sete livros cortados da Bíblia pelos protestantes contêm doutrinas anti-luteranas, isso sim! Por isso mesmo foram arrancados, para não expor ainda mais as heresias do pai da “Deforma”.
Imagina se Lutero ia engolir a passagem de 2 Macabeus 12,42-46, que fundamenta a oração pelas almas do Purgatório! Lutero também quis retirar do Novo Testamento livros como Apocalipse, Hebreus e Tiago, mas como o escândalo seria grande demais, seus comparsas protestas o convenceram a não fazer isso. Acharam mais seguro deturpar a interpretação do que invalidar esses livros.
Sobre a Carta de São Tiago, vejam o que diz Luterinho:
“Portanto, a epístola de São Tiago é realmente uma epístola de palha, comparada com as outras, pois não tem nada da natureza do evangelho nela.”
Lutero babava de raiva ao pensar na Carta de Tiago, afinal, esse texto diz que “a fé sem obras é morta”, o que torna insustentável a tese protestante da salvação SÓ pela fé, a “Sola Fide”. 
E agora, os livros deuterocanônicos estão sobrando ou faltando na Bíblia? Um dos temas que muitas vezes chega a sair discussão entre as pessoas da fé católica e de outras denominações é a alegação de que estaria sobrando livros na Bíblia Católica na qual eles chamam de “apócrifos”. Afinal nossos “deuterocanônicos” estão sobrando ou faltando livros? Inicialmente a palavra “Apócrifo” é mau utilizada com relação a estes livros já que a palavra apócrifo provém do grego apokryphos, “oculto” e são APLICADOS AOS LIVROS QUE A IGREJA RETIROU NO CONCÍLIO DE CARTAGO quando se formou o cânon das Escrituras tal como conhecemos hoje. Os sete livros que estão na Bíblia Católica NÃO SÃO APÓCRIFOS, são chamados de “DEUTEROCANÔNICOS” mesmo que o termo descreva com pouca propriedades estes livros, eles são chamados Deuterocanônicos porque não estão no cânon judeu da Palestina. Mas, quais são estes livros:
7 Livros Sagrados completos:
- Livro de Tobias
- Livro de Judite
- Primeiro livro dos Macabeus
- Segundo livro dos Macabeus
- Livro da Sabedoria
- Sirácides ou Eclesiástico
- Livro de Baruc
Parte de outros 2 livros sagrados:
- Complementações em grego do Livro de Ester
- Complementações em grego do Livro de Daniel
Qual é a origem destes livros? Analisando um pouco da História devemos levar em consideração que os Judeus NÃO possuíam livros e sim rolos e para eles os escritos fundamentais em sua leitura e estudos era o Tora, ou seja, os cinco primeiros livros, assim como é até os dias de hoje. Os judeus também não possuíam uma compilação dos outros livros santos, além disso, dentro do Judaísmo não existia um Cânon Escritural, existia sim uma grande disputa sobre qual seria o cânon correto.
O movimento religioso dos Saduceus sustentava que somente o Pentateuco fazia parte do Cânon das Escrituras enquanto que outros grupos consideravam também as Escrituras dos Nevi’im (Profetas) e a Hagiographa (Livros históricos e didáticos). A Primeira tentativa de se reunir todos os livros inspirados foi no Século II ANTES de Cristo na cidade de Alexandria.
O nome dos Setenta se deve a uma tradição judaica, transmitida na Epístola de Aristeas que atribui sua tradução a 72 sábios judeus (seis de cada tribo) em 72 dias. Esta tradição tem sua origem na Gematria, uma técnica exegética que dá valores interpretativas aos nomes onde o 7 equivale a perfeição. É denominado também como Alexandrina por ter sido feita em Alexandria e ser usada pelos judeus de língua grega no lugar do texto hebraico. É a principal versão grega por sua antiguidade e autoridade. Sua redação se iniciou no Século III aC (ano de 250 aC) e foi concluída no final do século II antes de Cristo (ano 150 aC)
Esta versão gozou de grande popularidade em todo o mundo judeu por ser a Primeira Grande Compilação das Escrituras e por ser escrita em Grego, idioma universal do mundo da época, mais de trezentas citações das Epístolas de São Paulo e citações do Antigo Testamento são tiradas desta versão o que indica que foi utilizada pelos Apóstolos e a Igreja Primitiva.
Até o momento já vimos três bases:
a) Os Judeus NÃO tinham um Cânon Escritural como nós, tinham como canônicas somente o Tora, os demais livros inspirados NÃO estavam definidos canônicamente.
b) A primeira tentativa de compilação foi feita em Alexandria no Século III antes de Cristo e esta versão JAMAIS foi questionada ou recusada pelo Templo.
c) ESTA ERA A VERSÃO MAIS CONHECIDA E UTILIZADA NO TEMPO DE JESUS E NO TEMPO APOSTÓLICO.
Esta era a situação Escritural na época de Jesus: nas Sinagogas se lia os Rolos da Lei e para O ESTUDO INDIVIDUAL ERA UTILIZADO A VERSÃO DOS SETENTA (A Septuaginta). Depois do Pentecostes a situação não mudou muito e a IGREJA NASCENTE SEGUIU UTILIZANDO EM SEUS CULTOS E EM SEUS ENSINAMENTOS A VERSÃO DOS SETENTA junto dos Escritos Apostólicos (ainda sem definição canônica). 
Até o ano 70 e depois da destruição de Jerusalém, o Sinédrio junto com o grupo dos Fariseus (que consideravam um cânon formado pela Lei, os Profetas e as Escrituras) continuou insistindo e trabalhando em um cânon definitivo já que tinham à sua frente à chamada “Seita Cristã” com seus livros judeus e suas novas Escrituras. 
Assim, no ano de 90 dC o Sinédrio estabelecido em Jamnia tentou formar um cânon judeu e teve três regras para sua formação:
1) Deveria haver uma cópia do livro em questão que indicasse que foi escrito antes do ano 300 aC (quando a helenização chegou a Palestina, com os problemas culturais e religiosos subseqüentes).
2) Que as cópias fossem escritos em hebraico ou pelo menos em aramaico (menos o GREGO que era a língua e cultura invasora e que era UTILIZADA NOS ESCRITOS CRISTÃOS).
3) Que tivesse uma mensagem considerada como inspirado ou dirigido ao povo de Deus (Judeu). Uma das razões para retirar os livros escritos em grego, que eram em sua maioria Sapienciais e bem próximos ao início do cristianismo é que "SOAVAM MUITO CRISTÃO"). 
Este concílio farisaico em Jamnia definitivamente NÃO teve nenhum efeito sobre a Igreja Católica Cristã que já havia HÁ VÁRIOS ANOS SE SEPARADO DO JUDAÍSMO, este que foi ditado pelo mesmo órgão (e que por sua cegueira espiritual) havia crucificado o Messias esperado. A Aliança então foi transferida para a Igreja como Nova Aliança da Graça e OS ANCIÕES DE ISRAEL NÃO POSSUÍAM NENHUMA AUTORIDADE sobre a nova Fé. A Igreja seguiu utilizando como Escritura a antiga Versão dos Setenta. CURIOSAMENTE, FRAGMENTOS DESTES LIVROS RETIRADOS DA VERSÃO HEBRAICA FORAM ENCONTRADOS NOS “PERGAMINHOS DO MAR MORTO”.
São Jerônimo (342-420 d.C.) fez a tradução das Escrituras judaicas do hebraico ao latim. Quando São Jerônimo foi estudar as escrituras com os judeus, ele foi influenciado por um período de sua vida a não aceitar os livros escritos em grego como canônicos; Na mesma época Santo Agostinho se opôs e ratificou a importância dos livros escritos em grego no Concílio de Hipona (393). Após isso Jerônimo repensou, voltou a aceitar os livros em grego e aceitou a decisão outorgada pelos CONCÍLIOS CRISTÃOS. A partir do século IV a Igreja introduz o termo “CÂNON”, para indicar com ela a clausura física do conjunto de livros integrada pelo Antigo Testamento e o Novo Testamento. Assim é declarado que a Bíblia, por ser inspirada por Deus, é normativa no âmbito de doutrina e da Fé. E assim a Escritura começou a viver e dar frutos na Igreja Católica por 1120 anos até a fatídica data de 1517 quando com um papel cravado nas portas de uma Igreja causou a ruptura de dezesseis séculos de Cristianismo. Com a "Reforma" do Sacerdote Agostiniano Martinho Lutero é iniciado uma nova etapa no Cristianismo que foi mais do que uma “Reforma”, FOI UMA DEMOLIÇÃO DA FÉ DOS APÓSTOLOS baseada no critério de um ou vários homens (os "reformadores"). Uma das primeiras conseqüências sofrida é na Bíblia. Rapidamente Lutero dá-se o trabalho de Reformar as Escrituras baseado em seus conceitos do que entendia por correto. Martinho Lutero e outros Reformistas decidiram tentar remover os livros que faziam parte da Escritura Cristã desde os primórdios tais como Apocalipse e Tiago nas quais ele recusava como podemos ler em seus escritos:
“… A Epístola de Tiago é uma epístola cheia de palha, porque não contêm nada evangélico.” “Prefacio ao Novo Testamento” de Lutero.
“… Ao meu parecer [o Livro das Revelações ou Apocalipse] não tem nenhum indício de caráter apostólico ou profético… Cada um pode formar sua própria opinião sobre este livro; pessoalmente tenho antipatia, e para mim isso é razão suficiente para recusá-lo.” Sammtliche Werke, 63, pp. 169-170.
Muitos Protestantes que baseiam suas Doutrinas no Apocalipse não sabem que quase o perderam, pois Lutero tentou retirar das Escrituras o Apocalipse, A Carta aos Hebreus e a Epístola de Tiago entre outros. 
Martinho Lutero em um ataque de soberba e desprezando as decisões do Concilio de Roma e de Cartago ACATOU as decisões do Concilio Judeu Farisaico de Jamnia, aceitando o Cânon Judaico do ano 90 dC sem os sete livros sagrados escritos em Grego e assim a Bíblia Protestante continua até os DIAS de hoje. É por isso que NÃO NOS SOBRAM livros, já que estavam por mais de 1800 anos juntos e no Século XVI foram removidos, e são os que FALTAM para a Igreja Protestante. 
Atualmente existem muitas provas de que estes Livros estiveram junto ao povo judeu e eram utilizados por eles, algumas delas são:
a) Os manuscritos mais antigos do Antigo Testamento (mil anos) contêm os Deuterocanônicos. Com excessão da ausência de Macabeus no Codex Vaticanus, o mais antigo texto grego do Antigo Testamento, TODOS OS DEMAIS MANUSCRITOS CONTÊM OS SETE LIVROS.
b) Dos 850 documentos que foram achados em Qumrán, por volta de 223 são cópias de livros distintos do Antigo Testamento; foram encontrados quase todos os livros da Bíblia hebraica (menos Ester), e alguns deuterocanônicos (Tobias, e Ben Sira ou Eclesiástico)…
c) Os judeus apesar de não aceitarem religiosamente os livros Deuterocanônicos os aceitam historicamente ao celebrar festas que só são mencionados nestes livros, entre eles o PURIN que é mencionado no Livro de Ester e o HANUKÁ que é mencionado no Livro dos Macabeus.
Interessante citar que no começo da "Reforma" protestante, nossa versão Bíblica não foi alvo ataques como podemos ver:
a) Martinho Lutero em seu Comentário sobre São João disse: “Somos obrigados a admitir dos Papistas que eles tem a Palavra de Deus, que a recebemos deles e que sem eles não teríamos nenhum conhecimento dela”. Esta Igreja pronunciou que TODOS os 73 livros que compõe o Antigo e Novo Testamento são revelação.
b) Foram aceitos pela Igreja Pós-Pentecostes e por toda a Igreja Primitiva) Foram proclamados CANÔNICOS ao mesmo Tempo e pela mesma autoridade que os 27 Livros do Novo Testamento. 
Martinho Lutero os retirou em:
a) Um ato unitário e arbitrário.
b) Sem consultar a Igreja e nem a um Concilio.
c) Sem levar em consideração os aspectos históricos da permanência destes livros na Igreja.
d) Aceitou a decisão de um Concílio Judeu que NÃO TINHA NENHUMA AUTORIDADE SOBRE OS CRISTÃOS, NÃO foi um Concilio Cristão dirigido pelo Espírito Santo.
Como vimos os judeus na época de Jesus nunca tiveram um cânon escritural, vimos que este cânon foi criado no ano de 90dC quando a Igreja já estava separada do judaísmo há vários anos, vimos que estes livros NÃO foram aceitos pelo Concílio judaico de Jamnia por estar escrito na mesma língua dos textos cristãos e por sua linguagem ser muito similar a estes. Martinho Lutero em um ato de soberba, desprezo a obra do Espírito Santo no Concílio de Cartago preferiu aceitar a definição do mesmo Sinédrio que NÃO reconheceu seu Messias.
Outro fato é: A maioria dos cristãos de origem Judaica eram judeus da diáspora, portanto falavam o grego, não o hebraico, as Sagradas Escrituras utilizadas por eles era a versão grega de Alexandria, a Septuaginta. É comprovado por especialistas, que as citações que o novo testamento faz do antigo refere a versão grega, onde os deuterocanonicos já estavam inseridos. Portanto, os apóstolos se utilizavam do antigo testamento completo, a Septuaginta, assim como na Bíblia Católica.
Não se pode desprezar parte da obra de um Concílio e aceitar outra. Um Concílio é aceito ou recusado por inteiro, pois bem, a mesma autoridade que formou o Cânon do Novo Testamento formou também o Cânon do Antigo Testamento, NÂO se pode aceitar os 27 livros do Novo Testamento e desprezar a versão dos Setenta. Oras, se a Igreja se equivocou ao definir como canônico a Versão dos Setenta, então os 27 livros do Novo Testamento também definidos pela Igreja estariam expostos a um equívoco e se estes 27 livros são duvidosos, vã é nossa fé. Duvidar da Igreja é duvidar das Escrituras. A quem você escuta? Claro que, como está ESCRITO: "A IGREJA, COLUNA E SUSTENTÁCULO DA VERDADE".
A Fé Cristã primitiva e genuína SEMPRE FOI E sempre será CATÓLICA.
Leia o nome da Igreja de Cristo em HEBREUS 12,23
"À ASSEMBLÉIA UNIVERSAL". 
 Escrito em grego: KATHOLIKOS ECCLESIA.
OU SEJA: IGREJA CATÓLICA.
Voltem para casa filhos pródigos, voltem para a Casa do Pai, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana de Nosso Senhor Jesus Cristo.
"EU NÃO CRERIA NO EVANGELHO, SE A ISTO NÃO ME LEVASSE A AUTORIDADE DA IGREJA CATÓLICA" - Santo Agostinho
Pax Domini sit semper vobiscum.
In Corde Jesu, semper.
Ad Majorem Dei Gloriam.

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