15/01/2018

RUÍNA DA MASCULINIDADE

Há desigualdade nas características físicas, psíquicas e até espirituais, e o ápice da desigualdade entre os homens se dá entre a diferença de sexos”.

Letícia de Paula
Não é raro encontrarmos no meio conservador e mais tradicional livros e textos que tratam da formação feminina, pois a degradação do papel da mulher no lar e na sociedade atual é notória, todavia, a preocupação com a formação masculina quase não existe e quando há é algo sem profundidade.
As perguntas que faço são: A degradação atingiu apenas à mulher ou o homem também foi corrompido em seu entendimento do que é ser um homem nos planos de Deus? Os homens modernos têm consciência de suas características e de como devem usá-las para refletirem no Mundo a Sabedoria e a Ordem do Criador? pois dentro da desigualdade entre os sexos há reflexo dessa Sabedoria e Ordem divina.
Não se ordena dez nomes iguais, logo, a igualdade não propicia a ordem. Da mesma forma como não se pode praticar a caridade se todos possuem riquezas ou não se pode aprender algo novo se todos são iguais intelectualmente nas mesmas matérias. Portanto, onde há uma desigualdade querida por Deus há reflexo de Sua sabedoria.
Essa desigualdade se dá entre os reinos: mineral, vegetal e animal. E dentro desses reinos há desigualdade. Ilustremos: há diversidade de flores assim como há diversidade entre as rosas em cor e tamanho, algumas manchadas outras não, etc. E com os homens não poderia ser diferente. Há desigualdade nas características físicas, psíquicas e até espirituais, e o ápice da desigualdade entre os homens se dá entre a diferença de sexos. Aqui Deus expressa de forma mais nítida e perfeita a Sua Sabedoria e Ordem.
O homem possui todas as suas características natas para ser aquele que lidera, que está à frente, ser a “cabeça” do lar e reflexo de Cristo nele. É mais forte fisicamente — para os trabalhos externos e braçais, consegue lidar com os perigos do mundo com mais segurança; é mais racional — para tomar decisões mais precisas, sem as afetações que a alma feminina traz em suas decisões, movidas pelo sentimentalismo mal medido [aqui se entenda que o homem pode e deve consultar sua esposa para decidir, mas que faça uso de sua racionalidade para extrair os excessos].
E o que vemos hoje? Homens com iniciativa, que não medem esforços para serem os provedores de um lar? Homens fortes, que liderem e que não se entregam às suscetibilidades, próprias de donzelas? Homens conscientes de suas fraquezas e limitações mas que bradam corajosamente e que enfrentam o medo diante de tomadas de decisões? O que vemos hoje? Mesmo no meio conservador e tradicional, o que vemos é um monte de homens se comportarem como meninos. Dizem possuir virilidade e masculinidade, mas na prática são apenas uns meninos de barba. Sim, há exceções, mas elas são raras.
Reina a covardia!
Reina a preguiça!
Reina o comodismo!
Da mesma forma como as mulheres voltam à escravidão como meretrizes úteis — como eram vistas no passado pagão — desprezando a elevação que Cristo lhes deu inspirado no exemplo de Sua Mãe Santíssima; assim os homens, a cada geração que passa, se tornam escravos de suas misérias e isso os tornam efeminados, pulhas, uns fracassados! A sociedade não tem mais um número suficiente de "alicerces" [homens de Deus e com fibra] e desmorona. E o que vemos são ruínas!
A igualdade traz a desordem.
A igualdade traz a ruína.
A igualdade traz a morte.
E a igualdade se faz onde há espírito de revolução contra Deus e Suas vontades.
O que mais vemos são meninos barbados dizerem:
— Não estou preparado para assumir uma família [covardia].
— Quero apenas estudar filosofia e cuidar de minha vida intelectual [comodismo].
— Não posso assumir uma responsabilidade se não tenho uma estabilidade [medo de fracassar].
— Não se deve colocar no mundo filhos, a sociedade está um caos [covardia].
— Até gostaria de ser padre, mas... e a comidinha da mamãe?! [comodismo].
— Não estou capacitado emocionalmente para assumir um casamento [efeminado].
E poderia dar muitos outros exemplos tão corriqueiros, desgraçadamente.
Ser um “Cruzadinho de isopor” por detrás de um computador é fácil, qualquer moleque faz; quero ver sangrar e ser homem de verdade, refletindo a Ordem e Sabedoria de Deus em sua vida.
Fonte: http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/2017/11/ruina-da-masculinidade.html

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