14/01/2018

CICLO DE NATAL: MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO - Tempo depois da Epifania

As Bodas de Caná - Giotto
“Todo homem põe primeiro o bom vinho, e, quando já os convidados têm bebido bem, então lhe apresenta o inferior.”


3. Prolongamento: Tempo depois da Epifania
Vida pública do salvador
A série de domingos depois da Epifania é assaz complicada em suas origens. Há livros litúrgicos que enumeram três ou quatro, outros contam seis e alguns Sacramentários apontam até dez.
Comentário dogmático – Somente o primeiro e segundo domingo após a Epifania tem relação direta com os mistérios do Tempo Natalício. Os outros quatro são vagos, isto é, podem celebrar-se tanto no tempo da Epifania como no de Pentecostes.
Ensinamento ascético – Neste Tempo que segue ao do Natal, São Paulo insiste na necessidade das boas obras que devem acompanhar a fé. Por isso inculta particularmente a caridade que se manifesta pela união, pelo perdão das ofensas e pela ajuda recíproca. Na caridade radica-se a humildade, que prepara o terreno para a doutrina celeste, semeada no coração dos fiéis, onde brota, cresce e torna-se árvore carregada de frutas copiosos. Esse período litúrgico deve também aumentar-nos a confiança em Jesus, que é bom, misericordioso e compassivo.
Caráter litúrgico – O Tempo depois da Epifania começou no dia 14 de janeiro e se prolonga até o domingo da Setuagésima, o qual pode ocorrer mais ou menos cedo, conforme a Páscoa. Esta, como depender do plenilúnio de março, oscila entre os dias 22 de março e 25 de abril. Quando a solenidade pascal ocorre cedo, a Setuagésima, que a precede, recua naturalmente, invadindo o Tempo da Epifania, que se reduz: de seis domingos que tem regularmente, há anos que lhe deixa um apenas.
A cor dos paramentos é verde, símbolo da esperança, pois o Tempo da Epifania pressagia os frutos copiosos de nossa redenção e santificação.
2º Domingo depois da Epifania
Duplo – param. verdes
O objeto da liturgia de hoje é a celebração da terceira Epifania de Jesus: o milagre das bodas de Caná (Ev), que foi a primeira manifestação do soberano domínio do Messias. Verbo eterno do Pai, Rei do Universo e Redentor do gênero humano, ao qual toda a terra deve adorar (Intr.). Maria teve nesta “Epifania” um papel importante: as circunstâncias do milagre dão ocasião a que se revelam sua onipotente intercessão e mediação materna (Ev.).
Este milagre é também um símbolo da transformação das nossas boas obras, orações e sofrimentos, os quais, quando são oferecidos a Deus na Missa, por meio de Jesus, são por Ele divinizados e considerados como méritos pessoais seus, revestidos, portanto, de um valor sobrenatural e infinito.

Missal Romano Quotidiano – Latim/Português – Edições Paulinas 1959

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