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As Bodas de Caná - Giotto |
“Todo homem põe primeiro o
bom vinho, e, quando já os convidados têm bebido bem, então lhe apresenta o
inferior.”
3. Prolongamento: Tempo depois da Epifania
Vida pública do salvador
A série de domingos depois da Epifania é
assaz complicada em suas origens. Há livros litúrgicos que enumeram três ou quatro,
outros contam seis e alguns Sacramentários apontam até dez.
Comentário
dogmático –
Somente o primeiro e segundo domingo após a Epifania tem relação direta com os
mistérios do Tempo Natalício. Os outros quatro são vagos, isto é, podem celebrar-se tanto no tempo da Epifania como no
de Pentecostes.
Ensinamento
ascético –
Neste Tempo que segue ao do Natal, São Paulo insiste na necessidade das boas
obras que devem acompanhar a fé. Por isso inculta particularmente a caridade que se manifesta pela união,
pelo perdão das ofensas e pela ajuda recíproca. Na caridade radica-se a humildade, que prepara o terreno para a
doutrina celeste, semeada no coração dos fiéis, onde brota, cresce e torna-se
árvore carregada de frutas copiosos. Esse período litúrgico deve também
aumentar-nos a confiança em Jesus, que é bom, misericordioso e compassivo.
Caráter
litúrgico –
O Tempo depois da Epifania começou no dia 14 de janeiro e se prolonga até o
domingo da Setuagésima, o qual pode ocorrer mais ou menos cedo, conforme a Páscoa.
Esta, como depender do plenilúnio de março, oscila entre os dias 22 de março e
25 de abril. Quando a solenidade pascal ocorre cedo, a Setuagésima, que a precede,
recua naturalmente, invadindo o Tempo da Epifania, que se reduz: de seis
domingos que tem regularmente, há anos que lhe deixa um apenas.
A cor dos paramentos é verde, símbolo da esperança, pois o
Tempo da Epifania pressagia os frutos copiosos de nossa redenção e
santificação.
2º Domingo depois
da Epifania
Duplo – param. verdes
O objeto da liturgia de hoje é a
celebração da terceira Epifania de Jesus: o milagre das bodas de Caná (Ev), que foi a primeira manifestação do
soberano domínio do Messias. Verbo eterno do Pai, Rei do Universo e Redentor do
gênero humano, ao qual toda a terra deve adorar (Intr.). Maria teve nesta “Epifania” um papel importante: as
circunstâncias do milagre dão ocasião a que se revelam sua onipotente
intercessão e mediação materna (Ev.).
Este milagre é também um símbolo da
transformação das nossas boas obras, orações e sofrimentos, os quais, quando
são oferecidos a Deus na Missa, por meio de Jesus, são por Ele divinizados e considerados
como méritos pessoais seus, revestidos, portanto, de um valor sobrenatural e
infinito.
Missal Romano Quotidiano – Latim/Português –
Edições Paulinas 1959
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