Duplo de I classe - Param. brancos
Estação de São Pedro
Santo Agostinho atribui a instituição da festa da Ascensão aos Apóstolos. Mas os primeiros testemunhos seguros são do ano 300. No século V, a Ascensão era já universal. Antigamente fazia-se também uma procissão para recordar a caminhada de Jesus e dos discípulos ao monte das Oliveiras e seu ingresso triunfal no céu. Atualmente o fato prodigioso da Ascensão é ainda recordado pela extinção do Círio pascal após o canto do Evangelho, cerimônia esta introduzida por Pio V.
A Ascensão coroa a vida terrena de Jesus e é a suprema glorificação do "Filho Unigênito" de Deus e "nosso Redentor" (Or.), que subiu ao céu por própria virtude (Lição, Ev.), entre o júbilo das legiões celestes (I Al.) e cercado pelo cortejo das almas justas do Limbo, primícias de sua gloriosa vitória sobre satanás (II Al.). Agora Ele se acha "assentado à direita do Pai" (Credo) com "a nossa frágil natureza, unida à sua pessoa divina" (Com.).
A Comunhão faz-nos reviver o mistério da Ascensão (Com.) e aplica-nos seus frutos: fé na divindade de Cristo, esperança na visão beatífica, desapego das coisas terrenas, paciência e alegria nas adversidades e nas misérias da vida, elevação de pensamentos e afetos e desejos do céu (Or.).
Fechemo-nos hoje, no silêncio, na humildade e no recolhimento e, com o auxílio da Virgem Maria, preparemo-nos para receber a abundância dos dons do Espírito Santo, fazendo com fervor a novena do ano eclesiástico.
Missal Romano Quotidiano - Latim/Português - Edições Paulinas 1959
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