14/09/2018

14 de setembro - Exaltação da Santa Cruz


Nós devemos orgulhar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque nele está a nossa salvação, vida e ressurreição


Duplo de II classe – Param. vermelhos

A Santa Cruz foi encontrada a 14 de setembro entre o ano 310 e 340, provavelmente por Santa Helena, mão de Constantino, como afirma o Breviário.

A festa, que teve origem em Jerusalém, é conexa com a dedicação das basílicas do Martyrium e do Andstasis (construídas por Constantino) e era celebrada com grande pompa.

 A exposição do Lenho da Cruz que se fazia por ocasião da dedicação, tornou-se o principal atrativo da solenidade e assim transformou-se pouco a pouco na festa da Exaltação da Santa Cruz (Séc. V-VI). Em Roma, a festa foi introduzida no Século VII e o Papa Sérgio (687-701) solenizou-a com a exposição e adoração da Cruz. No mesmo Século, na França, foi instituída a festa do Encontro da Santa Cruz, fixada para o dia 3 de maio e aceita mais tarde, também na Igreja romana.

A recuperação da Cruz por Heráclio, que tomou dos persas (635), despertou a devoção ao Sagrado Madeiro e talvez contribuiu para que Roma aceitassem e organizasse de modo definitivo a festa que já se celebrava na França.

A Cruz foi a princípio instrumento de infâmia e ignomínia. Depois, por mérito de Jesus Cristo, tornou-se motivo de glória e trinfo, para Ele e para todos os cristãos (Ep., Pós-Com.), o trono de seu reino (Al.), o meio que atrai as almas (Ev.), o preço de nossa redenção e salvação (Or., Secr.), a causa de nossa ressurreição do pecado (Intr.), a defesa contra os inimigos espirituais (Of., Secr., Pós-com.) e o penhor da felicidade celeste (Or., Secr., Pós-com.). Deus “colocou a salvação do gênero humano no lenho da Cruz, para que germinasse a vida donde se tinha originado a morte, e para que, por meio do lenho, fosse vencido aquele que se serviu do madeiro (a árvore do fruto proibido) para dar a morte” à humanidade (Pref.).

A Cruz é o caminho régio da salvação e um sinal de predileção da parte de Deus. Abracemos, portanto, de boa vontade, com paciência e com alegria, o sofrimento, a dor e as provações da vida. Façamos bem o sinal da Cruz que encerra os mistérios fundamentais da fé, e que é precioso auxílio contra as tentações e os perigos da alma e do corpo.

Missal Romano Quotidiano – Latim/Português – Edições Paulinas 1959

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