“Nós
devemos orgulhar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque nele está a
nossa salvação, vida e ressurreição”
Duplo de II classe – Param. vermelhos
A Santa Cruz foi encontrada a
14 de setembro entre o ano 310 e 340, provavelmente por Santa Helena, mão de
Constantino, como afirma o Breviário.
A festa, que teve origem em
Jerusalém, é conexa com a dedicação das basílicas do Martyrium e do Andstasis (construídas
por Constantino) e era celebrada com grande pompa.
A exposição do Lenho da Cruz que se fazia por
ocasião da dedicação, tornou-se o principal atrativo da solenidade e assim
transformou-se pouco a pouco na festa da Exaltação
da Santa Cruz (Séc. V-VI). Em Roma, a festa foi introduzida no Século VII e
o Papa Sérgio (687-701) solenizou-a com a exposição e adoração da Cruz. No
mesmo Século, na França, foi instituída a festa do Encontro da Santa Cruz, fixada para o dia 3 de maio e aceita mais
tarde, também na Igreja romana.
A recuperação da Cruz por
Heráclio, que tomou dos persas (635), despertou a devoção ao Sagrado Madeiro e
talvez contribuiu para que Roma aceitassem e organizasse de modo definitivo a
festa que já se celebrava na França.
A Cruz foi a princípio
instrumento de infâmia e ignomínia. Depois, por mérito de Jesus Cristo,
tornou-se motivo de glória e trinfo, para Ele e para todos os cristãos (Ep., Pós-Com.), o trono de seu reino (Al.), o meio que atrai as almas (Ev.), o preço de nossa redenção e
salvação (Or., Secr.), a causa de
nossa ressurreição do pecado (Intr.),
a defesa contra os inimigos espirituais (Of.,
Secr., Pós-com.) e o penhor da felicidade celeste (Or., Secr., Pós-com.). Deus “colocou a salvação do gênero humano no
lenho da Cruz, para que germinasse a vida donde se tinha originado a morte, e
para que, por meio do lenho, fosse vencido aquele que se serviu do madeiro (a
árvore do fruto proibido) para dar a morte” à humanidade (Pref.).
A Cruz é o caminho régio da
salvação e um sinal de predileção da parte de Deus. Abracemos, portanto, de boa
vontade, com paciência e com alegria, o sofrimento, a dor e as provações da
vida. Façamos bem o sinal da Cruz que encerra os mistérios fundamentais da fé,
e que é precioso auxílio contra as tentações e os perigos da alma e do corpo.
Missal Romano Quotidiano –
Latim/Português – Edições Paulinas 1959
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