“Naquele tempo, Jesus viu, sentado ao telônio, um
homem chamado Mateus. E disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu”.
Duplo de II classe – Param. vermelhos
São Mateus chamado também Levi e que se intitula a si mesmo publicano,
nasceu na Galileia. Estava exercendo sua profissão de cobrador de impostos em
Cafarnaum, quando Jesus o chamou, e ele o seguiu imediatamente (Ev.).
Incorporado no “glorioso coro dos Apóstolos” (Al.), pregou o Evangelho (Intr.)
antes aos hebreus na Palestina, levando vida austera e mortificada. Depois,
segundo alguns, pregou na Pérsia; segundo uma antiga tradição, seguida pelo
Breviário, pregou na Etiópia onde, tendo ressuscitado a filha do rei, converteu
a família real e aí recebeu a coroa do martírio (Of.). A data e o gênero
de sua morte, são incertos. Seus restos mortais, que se encontram na catedral
de Salerno, são muitos venerados e honrados (Gr., Com.). São Mateus foi
o primeiro que escreveu o Evangelho, no qual demonstra que Jesus Cristo é o
verdadeiro Messias e que a Igreja é o verdadeiro reino de Deus (Intr.).
Como Evangelista, tem por símbolo o animal com a “face de homem” (Lição).
Aprendamos do Apóstolo a pronta e fiel correspondência às boas
inspirações, o amor à mortificação, o desapego das coisas terrenas e a leitura
cotidiana do Evangelho que, sendo palavra de Deus, produz os mesmos efeitos
salutares que produzia quando saía da boca do divino Mestre.
Sexta-feira das Têmporas de Setembro
Estação na Igreja dos
Doze Apóstolos
Jesus mesmo nos convida e impele (Intr.) a extirpar toda
iniquidade e todo ídolo do coração e a retornar a Ele (Lição). Seguindo o
exemplo de Maria Madalena (Ev.), procuremos o Senhor com sinceridade e
solicitude (Intr.), com humildade e confiança (Gr.), com verdadeira dor,
propósito firme e com grande amor (Ev.). E, por meio do sacerdote,
representante do Salvador, obteremos o perdão dos pecados (Ev.).
Jesus esquece e sepulta nossas misérias no abismo de sua
misericórdia, ajuda-nos até, com carícias e graças particulares, preferindo-nos
aos noventa e nove justos: “Fá-la-ei crescer como um viçoso abeto” (Lição).
A penitência que apaga o opróbio do pecado e reconduz à
observância da lei de Deus, torna-nos dignos de receber a Santíssima Eucaristia
(Com.) que oferece o penhor e a antecipação da glória celeste e da perfeita
união com Jesus (Pós-com.). Na vida terrena, devemos exercitar-nos para viver a
vida celeste, com o espírito litúrgico e eucarístico.
Missal Romano Quotidiano – Latim/Português –
Edições paulinas 1959
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