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30/04/2014
29/04/2014
26/04/2014
Pe. João Batista de A. Prado Ferraz Costa - Quem é a Igreja para julgar os matrimônios? (Reflexões sobre um telefonema do bispo de Roma)
Já
pressentia, havia tempo, o perigo de o ultra pastoralismo pós-conciliar
acabar relaxando a disciplina da Igreja com a admissão dos adúlteros e suas
concubinas à recepção do sacramento da Eucaristia. Mas não esperava que a
concessão chegasse tão rápido. Fiquei surpreso.
Há várias coisas a ser ponderadas no gesto de
Francisco I. Algumas são óbvias, saltam aos olhos. Outras nem tanto. Em
primeiro lugar, cumpre dizer que a nota do porta-voz do Vaticano a respeito
comete um erro grosseiro. O telefonema de Bergoglio à fiel argentina em
resposta a uma carta que esta lhe tinha dirigido em setembro de 2013 não é um
ato restrito à vida privada do pontífice, mas sim um ato de exercício de seu
ministério, ainda que a forma seja imprópria e esdrúxula. Com efeito, todos os
fiéis têm o direito dirigir-se ao pastor supremo e receber o alimento de sua
alma, a sã doutrina. E esta relação entre os fiéis e o papa não pertence à vida
privada do papa (como seria uma conversa banal entre ele e seu barbeiro sobre o
verão escaldante de Roma), mas à vida da Igreja. Isto quanto à nota do Vaticano
que tentou explicar o fato mais que deplorável.
25/04/2014
23/04/2014
Alice von Hildebrand - Os pecados da Igreja
Afinal, como a Igreja
pode ser santa se a história está manchado pelos muitos pecados dos católicos?
Ora, essa dúvida só aparece quando não se sabe exatamente o que Cristo quis
dizer com as palavras As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16, 18).
Este artigo é uma adaptação de The Church Ask for Forgiveness, publicado pela
autora em 2000.
Conta-se que Napoleão, o vencedor de tantas batalhas, após ter mantido o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau por longo tempo, queria tomar a Igreja Católica sob a sua tutela para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com isso em mente, redigiu uma Concordata que entregou ao Secretário de Estado, o cardeal Consalvi. O imperador disse ao cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado.
Conta-se que Napoleão, o vencedor de tantas batalhas, após ter mantido o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau por longo tempo, queria tomar a Igreja Católica sob a sua tutela para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com isso em mente, redigiu uma Concordata que entregou ao Secretário de Estado, o cardeal Consalvi. O imperador disse ao cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado.
21/04/2014
Vitória milagrosa na batalha dos Montes Guararapes - Maior papel da graça do que da natureza na História da Igreja militante
Plinio Corrêa de Oliveira |
A Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes
Guararapes foi construída nas primeiras décadas do século XVII, nas terras
doadas pelo capitão Alexandre Moura, o proprietário do Engenho Guararapes, no
atual município de Jaboatão dos Guararapes.
No topo daquelas mesmas terras, nos anos de 1648 e
1649, os luso-brasileiros comandados por João Fernandes Vieira, André Vidal de
Negreiros, Filipe Camarão e Antônio da Silva travaram as batalhas decisivas
contra os protestantes holandeses. Em 1654, os batavos abandonariam para sempre
o Nordeste do Brasil.
Agradecendo à vitória conseguida, o general
Francisco Barreto de Menezes solicitou a construção de uma pequena capela,
dentro da própria Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes,
em louvor a Nossa Senhora dos Prazeres. Nas paredes da capela mor, estão os
restos mortais de dois dos heróis dos Guararapes: João Fernandes Vieira e André
Vidal de Negreiros.
“A 19 de fevereiro de 1649 deu-se nos Montes dos
Guararapes a segunda grande vitória dos insurretos pernambucanos sobre os
hereges flamengos, graças à proteção da Virgem que, dando-lhes ânimo e ardor,
fê-los derrotar o exército herético, muito superior em número ao dos
católicos”.
Eu não posso deixar de fazer uma observação sobre
este particular: graças a Nossa Senhora dos Prazeres de Guararapes, os
exércitos católicos de luso-pernambucanos derrotaram o exercito herético que
era muito maior.
A Igreja militante tem
sua história militar. Quer
dizer, a história de seus feitos em campo de batalha, inspirados pela causa d’Ela,
levados a cabo por Seus filhos, guiados e cobertos de indulgências por
Prelados, Papas, santos convocados para isso, protegidos pelos Anjos e por
Nossa Senhora em campo de batalha. Isto faz parte, pois, da história militar da
Igreja, na qual vemos constantemente fatos como esse de Guararapes, em que católicos lutam contra exércitos consideravelmente
maiores.
Qual é o significado
desta característica? Deus
não poderia evitar que o adversário tão freqüentemente tivesse mais força do
que os católicos? Não poderia fazer com que tivéssemos duas vezes mais força do
que o adversário? Não seria uma coisa tão bonita comparecer em campo de
batalha, raso, liso e aberto, duas vezes mais católicos do que sarracenos,
calvinistas ou luteranos, etc. e derrotá-los?
Como um general orgulhoso poderia ficar contente no
fim do dia de uma batalha assim! Ele rememoraria o combate e diria: “Bonum
certamem certavit – eu combati o bom combate; eu tinha um inimigo inferior a
mim; eu dispus as tropas de tal maneira, elas marcharam de tal outro modo;
quando chegou no momento de eu as passar em revista elas gritavam (e até agora
eu me lembro disso...): ‘viva o nosso grande general!’ Minhas
plumas e as minhas bandeiras estavam ao vento, eu as via sacudidas pela brisa
da vitória. Depois – não estou me colocando na perspectiva da batalha dos
Guararapes – demos a ofensiva, meus canhões atiraram aquelas bombas
incandescentes; meu plano se executou ponto por ponto! E na hora em que eu quis,
na hora do meu plano, o meu inimigo, dobrado pela minha mão de ferro, pediu a
cessação das hostilidades no ponto em que imaginei. Que linda vitória, que
coisa maravilhosa!...”
Isto é mais bonito ou menos bonito do que uma
narração diferente? E os senhores já estão imaginando como seria a outra
narração:
“Somos menos numerosos do que os adversários. Vamos
fazer uma disposição de tropas a mais sapiencial que se possa imaginar. Vamos
nos aplicar, nos empenhar em lutar com todas as forças, mas é mais ou menos certo
que seremos derrotados. Porém vamos voltar nossos olhos para Nossa Senhora, e
aquilo que nossas poucas forças não conseguirem, Nossa Senhora conseguirá! Ela
não nos apoiará se não lutarmos até à última gota de nosso sangue, é bem
verdade, mas não nos basta a última gota de nosso sangue derramado: é preciso
muito mais! Entretanto, em certo momento em que tudo parecer perdido, em que os
planos pessimistas se confirmarem, alguém no meu exército - e não serei eu –
dará um brado, e será um soldado anônimo que dirá: ‘São Miguel, valei à nação
lusa sempre fiel’. E os outros replicarão: ‘São Miguel, protegei os índios
novos cristãos, mas que são fiéis à vossa Igreja em lugar desses apóstatas’. E
neste momento algo de enigmático se passará e fugirão os inimigos da Igreja
Católica, Apostólica, Romana.”
Qual das duas batalhas é a mais bonita? Os senhores
já estão vendo...
Para o general orgulhoso, pretensioso, é a primeira
batalha. Ele previu tudo, ele sabia tudo, ele podia tudo, e tudo aconteceu
inexoravelmente como ele queria... A segunda batalha é para o general católico
e humilde, que poderá dizer: “Com o
favor de Nossa Senhora, fiz tudo, deitei até a última gota de meu sangue,
é verdade. Mas que beleza quando o sobrenatural rasgou os
céus, em que uma força invencível desceu e que os próprios Anjos vieram lutar
ao meu lado! que maravilha quando passei de general a soldado raso de São
Miguel Arcanjo! E em que ele – por causa da lucidez de sua inteligência
angélica – abriu uma frente de combate em que eu não havia pensado, e
assim ele ganhou a vitória da qual eu fui um pobre instrumento. Dobro os
joelhos em terra e canto o Magnificat e o Te Deum.”
Esta é a vitória católica que se repete constantemente
na história militar da Igreja e que se repete nesta gloriosa e tão querida
batalha dos Guararapes, em que se conseguiu expulsar esse quisto trazido por
aqueles holandeses, de maneira a obter a integridade da população nacional e,
com a integridade da população nacional, a integridade da fé católica,
apostólica e romana.
Acho que nunca será suficiente nós insistirmos sobre a beleza maior do papel da
graça do que do mero emprego dos recursos da natureza.
Se alguma coisa eu devesse acrescentar, diria o seguinte:
em geral os historiadores apresentam as narrações das batalhas de um modo
científico, mas omitem o estado de espírito dos tais grandes generais que
resolveram vencer na hora certa, que fazem, acontecem, pretensiosos
extraordinários. Pois quase todos foram guiados por uma certa intuição que eles
chamam a sua “estrela”, e que provavelmente é uma comunicação com algo de não
sobrenatural que tinham.
Napoleão mesmo, ditando suas memórias em Santa
Helena, falando a respeito do declínio de sua carreira militar, dizia: Fui
derrotado por isto, por aquilo e por aquilo outro. Sobretudo notei, a partir de
tal ponto - eu não me lembro qual era – que minha estrela estava em declínio.
Os senhores vêem que esses tais generais tem a
noção da superstição deles, que depois não é apresentada pelo historiador tolo, que faz apenas a
descrição do que se passou na ordem da natureza, sem levar em consideração o
aspecto dos imponderáveis. Na realidade, quando se aprofunda na análise de tais
relatos, eles mesmos tinham lá seus lumes tutelares, em geral preternaturais,
uma vez ou outra sobrenaturais, em função dos quais eles deitavam toda a
confiança de sua vitória.
Aqui fica, portanto, uma reflexão sobre um ponto a respeito do qual
jamais será suficiente insistir.
20/04/2014
16/04/2014
Programação da Semana Santa – Capela Santa Maria das Vitórias - Anápolis Goiás
Quinta-feira Santa,
Missa da Sagrada Instituição, às 19.30 hs, seguida da trasladação
do Santíssimo e adoração até a meia noite.
Sexta-feira Santa,
Via Crucis, às 10.00 hs. e Solene Função Litúrgica (adoração da
Santa Cruz), às 15.00 hs.
Sábado Santo,
Vigília Pascal, às 22. 00 hs.
Domingo de Páscoa,
missa às 18.00 hs.
Endereço: Rua
Espírito Santo Lt. 27 Vila Santa Rita - Anápolis - GO
A SABEDORIA DA CRUZ
O primeiro grande sinal do fim iminente deste pobre mundo será precisamente a Cruz [de Jesus Cristo Rei] que resplandecerá no Céu, dia e noite, em qualquer lugar da Terra. Nessa altura ainda será possível fazer penitência.
14/04/2014
Pauperismo: a velha humildade herética — e o momento atual
“O
católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que
concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez”.
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13/04/2014
Exorcismo Contra Satanás e os Anjos Rebeldes
Neste Domingo de Palmas, diante de tantas perseguições e traições das
hostes astuciosíssimas que encheram de amargura a Igreja, Esposa Imaculada do
Cordeiro Sacrificado, consideramos própria a lembrança deste exorcismo.
12/04/2014
Pe. João Batista de Almeida Prado Ferraz Costa - Betto e Francisco
Vai ficando cada
vez mais patente que a nova religião, nascida após o Vaticano II, perdeu
completamente o temor de Deus, a esperança sobrenatural e transformou-se numa
utopia materialista e igualitária. O inqualificável Frei Betto, em recente
crônica, relatou sua breve entrevista com o bispo de Roma. Informa que lhe
disse extra pauperes nulla salus (com o que concordou
Bergoglio) e pediu-lhe que valorizasse a teologia da libertação e reabilitasse
os hereges mestre Ekhart e Giordano Bruno, ao que parece ter assentido
Francisco, respondendo-lhe que rezasse em tal intenção.
11/04/2014
Os sem-Igreja
Enquanto
a esquerda
católica se
aplica em açular os sem-terra e os sem-teto, vai crescendo o número
dos sem-Igreja
O que
significa ser "sem"
alguma coisa?
O
prefixo sem indica
uma carência, algo que falta. Neste mundo em que vivemos, quem de
nós não está sujeito a carências de toda espécie? Eu, por
exemplo, não tenho um caminhão. O leitor talvez também não tenha.
Seríamos então classificados na turma dos sem-caminhão.
Maior
ainda é o contingente dos sem-avião.
E toda a humanidade está sujeita a entrar na fila dos sem-satélite.
09/04/2014
NÃO DEIXEM DESTRUIR OS ALTARES !!!”
PADRE DONIZETTI E O "PESADELO DOS ALTARES"
E O QUADRO DO PONTÍFICE JOÃO XXIII.
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08/04/2014
O Complexo de Judas e a Crise da Fé
À luz da profunda crise espiritual derivada de um
verdadeiro «complexo de Judas», compreende-se que é possível trair Jesus Cristo
e Sua Santa Igreja, como novo Judas, sem revelar nenhum aspecto degenerado, mas
com a cara de quem age bem. Sob esta aparência, conseguem entregar a Palavra de
Cristo para ser alterada, como ocorre oficialmente desde o nefasto Vaticano 2º.
07/04/2014
05/04/2014
Pe. Calmel O. P. - Eucaristia e Liturgia
Na Igreja Católica, a justificativa da liturgia se encontra na fé depositada nos sacramentos, em particular no sacramento da Eucaristia. Se fosse a Eucaristia desprovida da consistência sobrenatural que lhe consigna a fé imutável da Igreja, seria igualmente desprovida de realidade e de valor a liturgia. Daí, se quisermos chegar a alguma conclusão séria acerca da atual subversão do culto, devemos recordar os ensinamentos da Tradição e do Magistério sobre o sacramento do altar. Enunciam-se tais ensinamentos em quatro proposições:
1. Diferente dos outros sacramentos, o rito sacramental da
Eucaristia não só confere a graça mas, a fim de conferi-la, torna o autor da
graça presente;
03/04/2014
Animus Delendi - A demolição de bastiões
Não admira que os piores inimigos da Igreja tenham ficado assim tão contentes com o Concílio e com as mudanças radicais que ele introduziu. E também ficaram, sem dúvida, bastante satisfeitos com o súbito e catastrófico colapso eclesial, em todos os sentidos, depois do Vaticano II. Todas as estatísticas disponíveis mostram que as mudanças sem precedentes que se seguiram ao Concílio Vaticano II foram acompanhadas por declínios, igualmente sem precedentes, no número de Padres e Religiosos, no número de novas ordenações, no número de seminaristas, e no número de conversões e de baptismos. Imediatamente depois do Vaticano II, cerca de 50.000 Padres desertaram - pelo que hoje há, aproximadamente, menos 50.000 Padres católicos do que havia há trinta e um anos atrás. Em 1997 houve menos baptismos nos Estados Unidos do que em 19701.