Explicação
textual da segunda palavra: “Amém, Eu te digo: Hoje estarás comigo no paraíso.”
Tradução: Permanência
A
segunda palavra, ou a segunda frase, pronunciada por Cristo na Cruz foi,
segundo o testemunho de São Lucas, a magnífica promessa feita ao ladrão, que
pendia em uma cruz a seu lado. A promessa foi feita nas seguintes
circunstâncias: dois ladrões foram crucificados juntos ao Senhor, um a sua mão
direita, outro a sua esquerda; um desses acrescentou a seus crimes do passado o
pecado de blasfemar de Cristo, zombando de sua falta de poder para salvá-los,
dizendo: “se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-
nos a nós!”
1.
De fato, São Mateus e São Marcos acusam ambos os ladrões desse pecado, mas é
mais provável que os dois evangelistas usem o plural para se referirem ao
número singular, como freqüentemente se faz nas Sagradas Escrituras, conforme
observa Santo Agostinho no trabalho “Sobre a Harmonia dos Evangelhos”. Assim
São Paulo, em sua Epístola aos Hebreus, diz dos profetas: “taparam bocas de
leões ... apedrejados ..., serrados ao meio ...; andaram errantes, vestidos de
pele de ovelha e de cabra”
2. Sem embargo, um só profeta houve —
Daniel — que fechou a boca dos leões; um só profeta — Jeremias — que foi
apedrejado; um só profeta — Isaías — que foi serrado. Mais ainda, nem São
Mateus nem São Marcos são tão explícitos a respeito desse ponto como São Lucas,
que disse de maneira mui clara: “um dos malfeitores, ali crucificados,
blasfemava contra Ele”
3. Pois bem, mesmo se considerarmos que ambos
vituperavam o Senhor, não existe razão para que um mesmo homem não haja
amaldiçoado em um momento e, já em outro, proclamado seus louvores.
Não
obstante, a opinião dos que sustentam que um dos ladrões blasfemadores se
converteu pela oração do Senhor — “Pai, Perdoa-lhes, porque não sabem o que
fazem” — contradiz manifestamente a narração evangélica, uma vez que São Lucas
diz que o ladrão começou a blasfemar contra o Cristo tão logo Ele fizesse essa
oração; daí estarmos inclinados a adotar a opinião de Santo Agostinho e de
Santo Ambrósio, que dizem que um só dos ladrões o vituperou, enquanto o outro o
glorificou e defendeu. Conforme essa narração, o bom ladrão exprobrou o
blasfemador: “nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?” 4.
O ladrão fora feliz por sua solidariedade ao Cristo na Cruz. Os raios da Luz
Divina que logravam penetrar na obscuridade da alma o levaram a exprobrar no
companheiro a maldade e a convertê-lo a uma vida melhor; este é o sentido pleno
de sua exprobação: “tu, pois, queres imitar a blasfêmia dos judeus, que ainda
não aprenderam a temer os juízos de Deus, porquanto se ufanam da vitória que
crêem ter alcançado ao pregar o Cristo numa cruz. Reputam-se por livres e
seguros, e não receiam castigo. Mas acaso tu, que fostes crucificado por tuas
enormidades, não temes a justiça vingadora de Deus? Por que cumulas pecado
sobre pecado?”. Logo, galgando de virtude em virtude, auxiliado pela crescente
graça de Deus, confessa seus pecados e proclama que Cristo é inocente. “Nós”,
diz, fomos condenados “com razão” à morte de cruz, “porque a merecemos por
nossos feitos; mas este não fez mal nenhum” 5 . Finalmente, à
luz crescente da graça em sua alma, acrescenta: “Jesus, lembrai-vos de mim
quando retornardes com vosso reino” 6. Admirável a graça do Espírito
Santo que se derramou no coração do bom ladrão! O apóstolo Pedro negou seu
Mestre, o ladrão o confessou quando Ele estava pendurado na Cruz. Os discípulos
que iam a Emaús disseram: “esperávamos que seria Ele a libertar Israel” 7.
O ladrão pede com confiança: “lembrai-vos de mim quando retornardes com vosso
reino”. O apóstolo São Tomé declara que não creria na Ressurreição até que
visse ao Cristo; o ladrão, contemplando o Cristo — Que vira subjugado no
patíbulo — não duvida de que Ele será Rei após sua morte.
Quem
instruiu o ladrão em mistérios tão profundos? Chama de Senhor esse homem que vê
desnudo, ferido, desgraçado, insultado, rebaixado, pendido a uma cruz a seu
lado; diz que após sua morte, Ele há de vir com seu reino. Do que podemos
inferir que o ladrão não figurou o reino de Cristo como temporal — como o
imaginavam os judeus — mas que após sua morte Ele seria Rei para sempre, no
Céu. Quem foi o instrutor de segredos tão sagrados e sublimes? Ninguém,
decerto, senão o Espírito de Verdade, que o aguardava com suas mais doces
bênçãos. Cristo, quando de sua Ressurreição, disse aos apóstolos: “Não era
necessário que o Cristo padecesse e entrasse deste modo em Sua Glória?” 8.
Entretanto, o ladrão milagrosamente o previu, confessando que o Cristo era Rei
no momento mesmo em que o não cercava nenhuma aparência de realeza. Os reis
reinam durante a vida e, quando param de viver, param de reinar; o ladrão, sem
embargo, proclama em alta voz que o Cristo — por intermédio de Sua morte —
herdaria um reino, que é aquele que o Senhor refere nesta parábola: “um homem
ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois
regressar” 9. Nosso Senhor disse tais palavras pouco tempo antes de
sua Paixão, para nos mostrar que, mediante sua morte, iria a um país distante,
i. é, para outra vida; ou, em outras palavras, que iria ao Céu, que está mui
distante da terra, para receber um reino grande e eterno, mas que voltaria no
último dia, recompensando cada homem de acordo com sua conduta na vida, seja
com prêmio, seja com castigo. Com respeito a esse reino, desta feita, que o
Cristo receberia imediatamente após sua morte, o ladrão disse sabiamente:
“lembrai-vos de mim quando retornardes com vosso reino”. Mas, pode-se objetar,
não era Cristo Nosso Senhor Rei antes de sua morte? Sem dúvida o era, e por
isso os Reis Magos inquiriam insistentemente: “Onde está o Rei dos Judeus, que
nasceu?” 10 E o mesmo Cristo disse a Pilatos: “Sim, tu o dizes,
sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo: para dar testemunho da verdade” 11.
Mas Ele era Rei neste mundo tal como um viajante entre estranhos, daí não ser
reconhecido como tal senão por uns tantos, sendo humilhado e mal recebido pela
maioria. Assim, na parábola que vimos de citar, diz-se que iria “a um país
distante, a fim de ser investido da realeza”. Não digo que Ele a adquiriria da
parte de outro, mas que a receberia como sua própria, e retornaria. E o ladrão
observou sabiamente: “quando retornardes com vosso reino”. Nessa passagem, o
reino do Cristo não é sinônimo de poder ou soberania régia, porque o exercera
desde o princípio, conforme estes versículos dos Salmos: “Em Sião, já tenho eu
consagrado a meu rei meu monte santo” 12. “Dominará de mar a mar,
desde o Rio até aos confins da terra” 13. E conforme Isaías: “Porque
uma criatura nos nasceu, um filho nos foi dado. O senhorio habitará por sobre
seu ombro” 14. E conforme Jeremias: “Suscitarei a Davi um Rebento
justo: reinará um rei prudente, praticará o direito e a justiça, na terra”
15. E conforme Zacarias: “Exulta à larga, filha de Sião; grita de júbilo,
filha de Jerusalém! Eis que aqui vem a ti teu rei: justo ele e vitorioso, humilde
e montado em um asno, um burrico, cria de jumenta” 16. Por isso, na
parábola do advento do Reino, Cristo não se referia a um poder soberano, e
tampouco, em sua petição, o bom ladrão: “lembrai-vos de mim quando retornardes
com vosso reino”, mas ambos falavam dessa perfeita dita, que liberta o homem da
servidão e da angústia dos assuntos temporais, submetendo-os tão-somente a
Deus, para quem servir é reinar, e pelo qual fora posto acima de todas as suas
obras. Deste reino, de inefável dita à alma, Cristo gozou desde o momento de
sua concepção, mas a dita do corpo — que era sua por direito — não a gozou
efetivamente até sua Ressurreição. Uma vez que fora um forasteiro neste vale de
lágrimas, estava submetido a fadigas, fome e sede; a lesões, feridas, e à
morte. Entrementes — como seu Corpo sempre fora glorioso — imediatamente após a
morte, entrou no gozo da Glória que lhe pertencia. A isso se referiu — após a
Ressurreição — nestes termos: “não era necessário que o Cristo padecesse e
entrasse deste modo em sua Glória?” Essa glória Ele chama sua própria — pois
está em seu poder fazer outros partícipes dela, e por essa razão Ele é chamado
“Rei da Glória” 17 e “Senhor da Glória” 18 e
“Rei dos Reis” 19, dizendo Ele mesmo a seus apóstolos: “Eu, do que é
meu, disponho um Reino para vós” 20. Ele, em verdade, pode receber
glória e reino, mas nós não podemos alcançar nem um nem outro; fomos pois
convidados a entrar “no gozo do teu Senhor” 21, e não no nosso
próprio. Este é então o reino de que falou o bom ladrão quando disse: “quando
retornardes com vosso Reino”.
Entrementes,
não devemos pôr de lado as muitas excelentes virtudes que se manifestam na
oração do santo ladrão. Um breve bosquejo delas nos preparará para a resposta
do Cristo à petição: “senhor, lembrai-vos de mim quando retornardes com vosso
reino”. Em primeiro lugar, chama-o Senhor, para mostrar que se considera a si
como servo, ou melhor, como um escravo redimido, reconhecendo que o Cristo é
seu Redentor. Logo acrescenta um pedido simples, mas cheio de fé, esperança,
amor, devoção e humildade: “lembrai-vos de mim”. Não disse: “se puderes,
lembrai-vos de mim”, pois acredita firmemente que o Cristo pode de fato
fazê-lo. Não disse: “por favor, Senhor, lembrai-vos de mim”, pois tem inteira
confiança em sua caridade e compaixão. Não disse: “desejo, Senhor, reinar
convosco em vosso Reino”, pois a humildade o proibia. Enfim, não pede nenhum
favor especial, mas tão simplesmente reza: “lembrai-vos de mim”, como se
dissesse: “tudo que desejo, Senhor, é que vos dignais recordar-me, inclinando
vossos benignos olhos sobre mim, pois sei que sois Todo-Poderoso e tudo sabeis;
por isso, ponho minha confiança em vossa bondade e vosso amor”. Isso fica claro
com as palavras conclusivas de sua oração: “quando retornardes com vosso
reino”, que não buscam nada perecível e vão, senão que aspiram a algo eterno e
sublime.
Atentemos
agora à resposta do Cristo: “amém, Eu te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.”
A palavra “amém” era usada pelo Cristo cada vez que queria fazer uma declaração
solene e grave a seus seguidores. Santo Agostinho não duvidara em afirmar que
essa palavra era, na boca do Senhor, uma sorte de juramento. Por certo, não
podia ser um juramento, de acordo com as palavras do Cristo: “Pois vos digo que
não jureis de modo algum... Seja vossa linguagem: sim, sim; não, não; o que
passa além disso vem do Maligno” 22. Não podemos, por conseguinte,
concluir que Nosso Senhor realizava um juramento cada vez que usava a palavra
“amém”. “Amém” era um termo habitual em seus lábios, e em algumas oportunidades
não apenas precedia suas afirmações com “amém”, mas com “amém, amém”. Assim,
pois, a observação de Santo Agostinho — de que a palavra “amém” não é um
juramento, mas uma espécie de juramento — é perfeitamente justa, porque o
sentido da palavra é “verdadeiramente”: em verdade; e quando o Cristo diz:
verdadeiramente vos digo, Ele afiança gravemente o que diz, e, por conseguinte,
a expressão tem quase a mesma força de um juramento. Com grande razão,
dirigiu-se assim ao ladrão, dizendo: “amém, Eu te asseguro”, i. é, Eu te
asseguro do modo mais solene que posso sem prestar juramento: uma vez que o
ladrão poderia negar — por três razões — dar crédito à promessa do Cristo, se
Ele não a asseverasse solenemente. Em primeiro lugar, poderia se negar a crer
por razão de sua indignidade ao ser o receptor de um prêmio tão grande, de um
favor tão elevado. Pois quem imaginaria que o ladrão seria de pronto trasladado
de uma cruz para um reino? Em segundo lugar, poderia se negar a crer por razão
da pessoa que fez a promessa, ao ver que Ele estava, nesse momento, reduzido ao
extremo da pobreza, da debilidade e do infortúnio, podendo o ladrão por isso
ter argumentado: “se este homem não pôde, durante sua vida, fazer um favor a
seus amigos, como vai ser capaz de assisti-los depois da morte?” Por último,
poderia se negar a crer por razão da mesma promessa. Cristo prometeu o Paraíso.
Pois bem, os judeus interpretavam a palavra “Paraíso” em referência ao corpo e
à alma — pois sempre a usavam no sentido de um Paraíso terrestre. Se Nosso
Senhor quisesse dizer: “hoje mesmo tu estarás comigo em um lugar de repouso,
junto a Abraão, Isaque e Jacó”, o ladrão o creria facilmente; mas como não quis
dizer isso, firmara Sua promessa com esta garantia: “amém, Eu te asseguro”.
“Hoje”.
Não disse: “por-te-ei à Minha mão direita, em meio aos justos, no Dia do
Juízo”. Nem disse: “levar-te-ei a um lugar de descanso, logo após sofreres
alguns anos no Purgatório”. Nem tampouco: “consolar-te-ei dentro de alguns meses
ou dias”, mas “hoje mesmo, antes que o sol se ponha, passarás comigo do
patíbulo da cruz às delícias do Paraíso”. Maravilhosa é a liberalidade do
Cristo; maravilhosa também é a boa fortuna do pecador. Santo Agostinho, em seu
trabalho “Sobre a Origem da Alma”, considera, com São Cipriano, que o ladrão
pode ser considerado um mártir, e que sua alma foi diretamente ao Céu, sem
passar pelo Purgatório. O bom ladrão pode ser chamado mártir pois que confessou
Cristo publicamente, quando nem sequer os apóstolos se atreveram a pronunciar
palavra a Seu favor; e por causa dessa confissão espontânea, a morte que sofreu
em companhia do Cristo merecera um prêmio tão grande diante de Deus, como se
houvesse sofrido por nome de Cristo. Se Nosso Senhor não fizesse outra promessa
senão: “hoje estarás comigo”, só essa benção seria inefável ao ladrão, conforme
escreve Santo Agostinho: “Onde pode haver nele algum mal; e sem Ele, algum
bem?”. Em verdade, Cristo não fizera uma promessa trivial aos que o seguem
quando disse: “se alguém me serve, que me siga; e onde eu estiver, ali também
estará meu servo” 23. Sem embargo, ao ladrão prometeu não apenas sua
companhia, mas também o Paraíso.
Ainda
que algumas pessoas tenham discutido acerca do sentido da palavra “Paraíso”
neste texto, não parece haver fundamento para a discussão. Pois é seguro —
porque é artigo de fé — que no mesmo dia de Sua morte, o Corpo do Cristo foi
colocado no sepulcro, e Sua Alma desceu ao Limbo; é igualmente certo que a
palavra “Paraíso” — falemos do Paraíso celeste, ou do terrestre — não se pode
aplicar nem ao sepulcro, nem ao Limbo. Não se pode aplicar ao sepulcro, pois
era um lugar mui triste — a primeira morada dos cadáveres — e o Cristo foi o
único enterrado nele: o ladrão o foi em outro lugar. Mais ainda, as palavras
“estarás comigo” não se cumpririam, se o Cristo falasse meramente do sepulcro.
Tampouco se pode aplicar a palavra “Paraíso” ao Limbo. Pois “Paraíso” é um
jardim de delícias — inclusive, no Paraíso terrestre haviam flores e frutas,
águas límpidas e uma deliciosa suavidade no ar. No Paraíso celestial, delícias
sem fim, glória interminável, além dos lugares dos Bem-aventurados. Mas no
Limbo, onde as almas dos justos estavam detidas, não havia luz, nem alegria,
nem prazer; certo, essas almas não estavam sofrendo, já que a esperança da
redenção e a perspectiva de ver a Cristo era motivo de consolo e gozo para
eles; contudo, se conservavam como cativos na prisão. Sobre isso, conforme o
Apóstolo, ao explicar os profetas: “subindo às alturas, levou os cativos” 24;
e conforme Zacarias: “quanto a ti, por causa de tua aliança de sangue,
libertarei os teus cativos da fossa sem água” 25, onde as palavras
“teus cativos” e “a fossa sem água” apontam evidentemente não às delicias do
Paraíso, mas à obscuridade de uma prisão. Por isso, na promessa do Cristo, a
palavra “Paraíso” só poderia significar a Bem-aventurança da alma, que consiste
na visão de Deus – este é realmente um Paraíso de delícias, não um Paraíso corpóreo
ou extenso, mas um espiritual e celestial.
Por
essa razão, ao pedido do ladrão — “Lembrai-vos de mim quando retornardes com
vosso reino” — o Senhor não respondeu “hoje estarás comigo” em meu reino, mas
“estarás comigo no Paraíso”, porque nesse dia o Cristo não entrou em Seu reino
— não entrou até ao dia da Ressurreição, quando Seu Corpo tornou-se imortal,
impassível, glorioso, já não sendo passível de servidão ou sujeição nenhuma.
Não terá o bom ladrão por companheiro seu, em seu reino, até a ressurreição de
todos os homens, no último dia. Sem embargo, com grande verdade e propriedade,
lhe disse: “hoje estarás comigo no Paraíso”, pois naquele mesmo dia
comunicaria, tanto à alma do bom ladrão como às dos santos no Limbo, essa
glória da visão de Deus que Ele recebera em Sua concepção; está é pois a verdadeira
Glória e felicidade essencial; este é o gozo supremo do Paraíso Celeste. É de
se admirar mormente a escolha das palavras utilizadas pelo Cristo, a essa
ocasião. Não disse: “hoje estareis no Paraíso”, mas “hoje estarás comigo no
Paraíso”, como se quisesse se explicar mais amiúde, da seguinte maneira: “hoje,
estás tu comigo na Cruz, mas tu não estás comigo no Paraíso — Paraíso este
atinente à parte superior de minha alma. Mas, em pouco tempo — hoje mesmo — tu
estarás comigo, não tão-só liberto da Cruz, mas aconchegado no seio do
Paraíso”.
1.
Lc 23,39.
2.
Hb 11,33-37.
3.
Lc 23,39.
4.
Lc 23,40.
5.
Lc 23,41.
6.
Lc 23,42.
7.
Lc 24,21.
8.
Lc 24,26.
9.
Lc 19,12.
10.
Mt 2,2.
11.
Jo 18,37.
12.
Sl 2,6.
13.
Sl 72,8.
14.
Is 9,5.
15.
Jr 23,5.
16.
Zc 9,9.
17.
Sl 24,8.
18.
1 Cor 2,8.
19.
Ap 19,16.
20.
Lc 22,29.
21.
Mt 25,21.
22.
Mt 5,34.37.
23.
Jo 12,26.
24.
Ef 4,8.
25.
Zc 9,11.
Capítulo
4: Explicação textual da segunda palavra: “Amém, Eu te digo: Hoje estarás
comigo no paraíso.”
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