Nota do blogue:
Agradeço muito a amiga Andrea do blogue Maria Rosa pela
tradução desse texto. Importantíssima tradução!
Por
Bispo Richard Wiiliamson
Traduzido
por Andrea Patricia
Winona, 1 de setembro de 2001
Caros Amigos e Benfeitores,
Os canadenses me parecem um povo gentil,
mas “atingir” é a palavra! Dez anos atrás me perguntaram inocentemente no
Canadá se as mulheres devem usar calças. Cerca de dez semanas atrás, também no
Canadá, me perguntaram se uma menina deve ir a uma universidade conservadora
Novus Ordo. A resposta agora à segunda questão pode ser tão tempestuosa como a
resposta à primeira: por causa de todos os tipos de razões naturais, quase
nenhuma garota deve ir para qualquer universidade!
A razão profunda é a mesma que a do erro
do uso de calças por mulheres: a desfeminização da mulher. A causa profunda em
ambos os casos é que o homem revolucionário traiu a mulher moderna; já
que ela não é respeitada e amada por ser mulher, ela tenta tornar-se um homem.
Como o homem moderno não quer que ela faça o que Deus quer que ela faça, ou
seja, ter filhos, ela se vinga, invadindo todos os tipos de coisas que o homem
está destinado a fazer. O que mais era de se esperar? O homem moderno só tem a
si mesmo para culpar.
De fato, somente em tempos modernos as
mulheres sonharam em ir para a universidade, mas a ideia já se tornou tão
normal que até mesmo os católicos, cuja Fé guarda a Natureza, podem ter
dificuldade em ver o problema. No entanto, aqui está um ponteiro na direção da
normalidade: qualquer católico com o mínimo de respeito pela Tradição reconhece
que as mulheres não devem ser sacerdotes – ele pode negar que, se algumas
mulheres foram para a universidade, quase nenhuma gostaria de ser sacerdote?
Infelizmente, as mulheres indo para a universidade é parte de todo o ataque
maciço sobre a Natureza de Deus que caracteriza os nossos tempos. Que as
garotas não devem estar nas universidades flui a partir da natureza das
universidades e da natureza das garotas: as universidades verdadeiras são para
as ideias, as ideias não são para as verdadeiras garotas, então universidades
verdadeiras não são para as garotas verdadeiras.
A NATUREZA DAS UNIVERSIDADES
Vamos começar com a verdadeira
universidade. Conforme definido pelo Cardeal Newman, em sua famosa “Ideia de
uma Universidade”, é “um lugar para ensinar o conhecimento universal”.
Universidades neste sentido foram uma criação da Igreja Católica na Idade
Média, e, como o Cardeal recorda esplendidamente, a teologia tem um lugar de
honra lá porque, como a ciência do Ser Supremo, é a ciência suprema somente que
pode apontar a todas as outras ciências seu lugar adequado. Assim, uma verdadeira
universidade é um lugar de aprendizagem da realidade sob a realeza da teologia
católica. O valor das ciências e essa necessidade delas por teologia são as
causas pelas quais a Igreja Católica está sempre tendendo a criar
universidades, e por que só ela pode criar verdadeiras universidades,
direcionando todo o estudo, finalmente, para a glória de Deus e a salvação das
almas.
A partir disso, deve-se questionar que
tipo de realeza pode ser exercida por teólogos Novus Ordo, mesmo que sejam
conservadores. Normalmente “conservadores” católicos que deixaram a Tradição
são de má-fé, assim serão maus professores, enquanto que aqueles que nunca
conheceram a Tradição serão ignorantes, e então serão maus professores. Ambos
tentarão “resgatar” uma donzela em dificuldade “cismática” ou “excomungada”.
Portanto, uma menina tradicional colocando-se sob professores “conservadores”,
para manter sua fé, terá que fazer um esforço especial para resistir aos homens
que Deus planejou (e seus pais pagaram) para ela seguir. Ela, então, estará
voluntariamente assim colocando sua verdadeira Fé Católica contra sua
verdadeira natureza feminina, que uma ou outra é quase obrigada a sofrer.
Decorre também da realeza da Teologia
que numa era democrática como a nossa, em que se rejeita Deus e se destrona a
Teologia, as universidades serão um non-sense. Com certeza. Ao nosso redor
vemos “universidades” que são muito piores do que bordéis, não só por causa da
“igualdade” democrática indiscriminada que arrebanha lá todos os tipos de garotos
e garotas com pouco ou nenhum interesse em ideias, e por isso eles não deveriam
estar estudando em primeiro lugar, mas também, ao silenciar a Teologia e tornar
a Filosofia ridícula, essas “universidades” corrompem a parte superior da
natureza dos jovens, suas mentes, deixando sua natureza inferior com pouco ou
nenhum meio de resistir à promiscuidade apoiada e instigada dos jovens de ambos
os sexos. Observe o desperdício em qualquer campus de “universidade” atual:
desmasculinizados irresponsáveis e desfeminilizadas vulgares cuja nobre
atividade é jogar frisbees uns nos outros!
Tais “universidades” dedicadas a
desafiar Deus e a Natureza, fazem picadinho da Fé dos jovens (se é que eles
tinham alguma), da sua moral e de seu bom senso. Pobres pais. Mas eles zombaram
de Deus, e de Deus não se zomba. Obviamente nenhum menino, e muito menos
qualquer menina, deve ser enviado para tal “universidade”. O que precisa ser
provado é que, mesmo em uma universidade decente, se tal pudesse ser
encontrada, poucas garotas deveriam ser enviadas ou nenhuma. Isso é por causa
da natureza das garotas dada por Deus. Que, apesar da propaganda massiva de
hoje em oposição a isso, é bastante diferente da natureza dada por Deus aos
meninos!
A NATUREZA DAS GAROTAS
Para uma compreensão sadia da natureza
da mulher, deixe-me apelar para Doutor comum da Igreja, Santo Tomás de Aquino,
distante agora, por três quartos de milênio de nossos próprios tempos
perturbados. As três razões que ele dá em sua Summa Theologiae (2a, 2ae, 177,2) pelas quais a
mulher não deve ensinar na Igreja em público podem todas ser aplicadas a por
que ela não deve ensinar ou aprender em uma universidade pública. Em primeiro
lugar, diz ele, o ensino é para os superiores, e a mulher não deve ser
superior, mas sujeita ao seu homem (Gen III, 16). Em segundo lugar, as mulheres
saindo para ensinar em público podem facilmente inflamar a luxúria dos homens
(Ecclus IX, 11). Em terceiro lugar, “As mulheres não são geralmente
(“communiter”) perfeitas em sabedoria”.
Para compreender estas três razões,
vamos voltar mais cinco milênios, a Adão e Eva. Como a palavra “natureza” vem
da palavra latina para “nascer”, então para estudar a natureza de algo temos
que remontar ao seu nascimento. Eva foi criada por Deus para ser uma “ajuda”
para Adão (Gn 11,18). Ela existia para ajudar, diz Santo Tomás de Aquino em
outro lugar (1a, 92,1), e não para qualquer outro trabalho que o de geração (ou
de reprodução), porque para qualquer outro trabalho o homem poderia ser mais
adequadamente ajudado por outro homem. Segue-se que a natureza da mulher é
intrinsecamente orientada para a maternidade, então para todas as coisas
relativas à maternidade ela é superior do homem, em tudo o mais ela é seu
inferior, e em nenhuma de todas as coisas em que os dois sexos são
complementares eles são iguais.
Agora, para atrair um homem, de modo a
se casar e se tornar mãe, a criar e educar os filhos e reter seu pai, ela
precisa de dons superiores de sentimento e instinto, por exemplo, delicadeza,
sensibilidade, tato, perspicácia, ternura, etc., pelos quais sua mente vai
correspondentemente ser seduzida, razão pela qual nenhum marido pode entender
como a mente de sua esposa funciona! Para fazer o trabalho da geração, ou seja,
para assegurar nada menos do que a sobrevivência e a continuidade da
humanidade, Deus projetou sua mente para executar, de forma complementar e
diferente de seu homem. A mente dele é projetada para não ser influenciada por
sentimentos, mas, pelo contrário, para controlá-los, de modo que, enquanto seus
sentimentos podem ser inferiores aos dela, a sua razão é superior. E a razão é
feita para governar em seres racionais, então ele é feito para governar sobre
ela (Gênesis III, 16), como pode ser visto, por exemplo, sempre que ela precisa
recorrer a ele para que seus sentimentos não fiquem fora de controle.
Correspondentemente, enquanto ela sente
a família (e adora falar sobre isso), ele responde ao mundo em volta e quer
dominá-lo (Gen II, 15,19,20). Enquanto ela é orientada para as pessoas, ele é
orientado para a realidade (quantas vezes uma mulher puxa uma idéia ou uma
questão de realidade de volta para família! “Você é contra a bebida? Você está
atacando meu marido!”. Isso está na natureza da mulher. Não se deve zombar dela
por causa disso). Então enquanto ela é rainha do sentir dentro de casa, ele
deve ser o rei da razão na casa. Assim, enquanto ele deve amá-la e ouvi-la, no
fim das contas, ela deve obedecer-lhe, porque ele é feito para ter a visão mais
ampla e ser o mais razoável (Ef V 22,25; Col III, 18,19).
Primeira razão
Agora, o que uma universidade pede?
Considerando que, nas “universidades” modernas todos os machos acreditam no “se
você se sente bem, faça”, é por isso que eles são, como eles desejam, invadidos
por mulheres que sentem, ao contrário de uma verdadeira universidade onde se
pensa sobre a realidade universal, que é prerrogativa dos homens. Uma mulher
pode pensar desta maneira, ou fazer uma boa imitação de lidar com ideias, mas
então ela não estará propriamente pensando como mulher. O dilema é inevitável:
ela não pode fazer o que é propriamente o pensamento ou o trabalho dos homens
sem cortar toda a sua natureza mais profunda. Essa advogada checou seu penteado
pouco antes de entrar na corte? Se ela fez isso, ela é um advogada distraída.
Se ela não fez, ela é uma mulher distorcida.
Além disso, o pensamento de uma
verdadeira universidade tende a produzir líderes porque verdadeiros estudantes
têm ponderado em mais ou menos realidade universal. O Cardeal Newman pode
argumentar que a mente cultivada é um fim em si, mas se a Mãe Igreja sempre
criou universidades, não é porque uma elite de mentes pensantes irá em qualquer
sociedade ajudar poderosamente muitas almas a chegarem ao Céu, se essas mentes
estudando tem sido governadas acima de tudo pela verdadeira Fé? Mas as mulheres
não são nem feitas, nem normalmente dotadas, para ser líderes! Por isso as
garotas não devem estar na universidade. Quanto a uma rainha Isabel a Católica,
a Espanha foi a família dela e ela nunca foi para a universidade! Nem Teresa de
Ávila, Catarina de Sena ou Joana d’Arc.
Concretamente, se uma garota dedica
vários anos da sua juventude e muito dinheiro de seus pais para a aquisição de
uma formação universitária, especialmente uma decente, o quão facilmente ela
vai se submeter a seu marido, especialmente se ele não teve tal educação? E
como ela pode não discutir com ele se ele teve? E se ela tem uma “graduação”,
como é que ela vai pensar em si sobre as humilhações múltiplas de estar
“descalça e grávida”? E se ela é uma “pós-graduada”, como é que ela não vai
manter-se superior a ser um “vegetal na pia da cozinha”? E se ter uma família
faz com que ela se esqueça do jeito certo de tudo sobre “graduação”, “diplomas”
e “Universidade”, por que ir para lá em primeiro lugar? O dilema é inescapável:
ao fazer coisas masculinas como ir para a universidade, ou ela está apenas
vivendo um faz-de-conta ou ela está prejudicando o seu potencial para a
maternidade – conclusão: ela não deve ir para lá.
Segunda razão
Chegamos a segunda razão de Santo Tomás:
o inflamar da luxúria. Disse o suficiente sobre os unibrothels [casas universitárias para ambos os
sexos] de hoje. O que vai acontecer se montes de garotos e garotas forem
jogados juntos com menção ao que Deus sempre proibiu é totalmente sabido pelo
bom senso, mas essa não é a história toda!
Vamos supor que uma menina decente pode
encontrar uma universidade decente que está cultivando uma extensa frente de
mentes pensantes de uma elite de meninos que irão prover o mundo de amanhã com
seus líderes. Se ela é inteligente o suficiente para estudar, ela não será
inteligente o suficiente para saber que mesmo que ela não queira distrair os
meninos, ela ainda vai ser uma distração? Por esta razão não há exceção. Então,
se ela é assim decente, ela não prefere deixar de distrair os futuros líderes
que ela e toda a sociedade de amanhã vão precisar? Então, quanto mais decente a
universidade, mais longe ela não vai ficar? Que mulher pode se imaginar
participando dos Diálogos de Platão? Nem mesmo a Virgem Maria participou da
Última Ceia. Garotas na universidade são uma dupla fonte de confusão, tanto
fazendo o que as garotas não foram feitas para fazer, quanto distraindo os
meninos de fazer o que os meninos foram feitos para fazer.
Em qualquer verdadeira universidade, os
estudantes que valem a pena não querem se distrair com as garotas. Esses são
exatamente os potenciais maridos que as garotas realmente inteligentes vão
buscar depois. É por isso que até mesmo as garotas realmente inteligentes não
devem estar na universidade.
Terceira razão
Deveras – a terceira razão de Santo
Tomás – “as mulheres não são geralmente perfeitas em sabedoria”. Isto porque a
sabedoria sobre a família que a mulher tem é impagável, ela vem diretamente de
Deus, mas é como sabedoria, porque ordena apenas uma parte da realidade.
O pensamento da mulher é subjetivo,
interior, intuitivo, concreto, de pequena escala, com um dom para detalhes
amáveis. O pensamento de uma universidade precisa ser objetivo, para fora,
racional, abstrato, em grande escala, direcionado para os grandes princípios. O
pensamento dela segue seu coração. O pensamento da universidade só pode seguir
a cabeça. Enquanto um professor universitário está ensinando, o menino está
ouvindo e aprendendo com as palavras, mas a menina estará, naturalmente,
ouvindo o homem e aprendendo por osmose. Apenas por um esforço ela vai
conseguir ouvir as palavras, porque seu coração está em outro lugar –
geralmente nos meninos. Naturalmente dóceis e, possivelmente, possuidoras de
cérebros mais do que suficientes, elas podem sempre fazer uma boa imitação de
um bom aluno, especialmente se elas desejam agradar a um professor do sexo
masculino em particular. Novamente, elas não devem ser ridicularizadas por
isso, na medida em que Deus as projetou para agradar e atrair – um marido.
Raramente, porém, a estudante impressionante pode ser uma aluna muita boa,
porque o Senhor Deus simplesmente projetou seu coração e mente para uma tarefa
completamente diferente. Garotas, vocês realmente querem gastar muito de seu
tempo e do dinheiro dos seus pais fazendo algo que Deus quase com certeza não
quis que vocês estivessem fazendo?
OBJEÇÕES
Mas Pio XII encorajou a fazer o melhor
ao ser forçada a sair para o mundo? – Talvez ele estivesse fazendo o melhor de
uma situação já ruim em 1940 e 1950, quando ele esperava que as mulheres
levassem a sua feminilidade para o domínio público. No entanto, pelas
definições de “feminino” e “público”, isso é uma contradição em termos.
Cinquenta anos depois, quem pode negar que o domínio público tem desfeminizado
a mulher? Como um amigo disse: “As mulheres costumavam ter carreiras abertas
para elas só em enfermagem e ensino, o que elas faziam bem. Agora elas já não
sabem como fazer nem isso também!”
É tempo para os católicos de opor-se ao
atual e de opor-se ao mundo! A Europa, centro da Cristandade, está entrando em
colapso, porque as garotas europeias estão todas sendo ensinadas a ir para a
“universidade” e “adiar” a hora de ter filhos! A mulher e a família estão em
crise desesperada! Queremos seguir os suínos para o precipício?
Mas os homens de hoje são incapazes de
liderar, então você tem que ir para a universidade para tomar seu lugar? Você
não pode tomar o seu lugar!!! (A exceção confirma a regra). Hoje você está
apenas seguindo-os para as “universidades”, amanhã você estará seguindo-los. De
um jeito ou de outro, faça algo maternal, desempenhe o seu papel como Deus quer
que você faça, e Deus pode lhe enviar do alto os líderes viris e o marido pelo
qual você ora e do qual precisa, mas você não pode pela natureza das coisas
torcer a si mesma de baixo. Você não pode restaurar a ordem de Deus,
quebrando-a. Para trás de seus homens! Atrás você tem um enorme poder para
inspirar e orientar. Na frente, você vai simplesmente torná-los mais irresponsáveis
do que nunca…
Mas o que dizer da escola dos
dominicanos para garotas em Idaho? – Por mais que Santo Tomás de Aquino
desaprove as mulheres ensinando em público, ele aprova seu ensino em privado,
em outras palavras, em casa “ou em um ambiente caseiro”. Uma universidade não
pode se assemelhar a uma casa, mas sábias mães podem manter uma escola
secundária para garotas como uma casa.
Mas onde as escolas secundárias para
garotas irão encontrar professoras, se as garotas não forem para a universidade?
–Não há necessidade de universidade para aprender sobre a maior parte do que
estudantes secundárias precisam ser ensinadas, por exemplo “economia doméstica,
cuidados com a casa, administração de uma casa, o cuidado e a educação das
crianças, a preparação espiritual e social para o casamento” – é a lista
atemporal de Pio XII para a União de Mulheres Católicas, em 24 de junho de
1949. É claro que se a lei da terra, como agora na França, exige”diplomas” da
“universidade” para que as mulheres possam ensinar ou para abrir escolas para
garotas, então a presença de algumas mulheres na “universidade” torna-se,
durante a vigência da referida lei, uma excepcional necessidade. No entanto, as
exceções fazem regras ruins!
Mas o que dizer sobre a faculdade mista
da Fraternidade São Pio X, em Santa Maria, no Kansas? – Ainda é uma operação de
escala familiar, típica da unidade da Igreja verdadeira de ensinar a verdadeira
fé com tanta profundidade quanto possível em meio a circunstâncias difíceis,
mas conforme se expandir e aumentar no futuro a verdadeiro nível de ensino
universitário, eu, pelo menos piamente espero que os meninos vão até lá estar
liderando tanto e dando tanto exemplo, criando esse mundo novo, que as garotas
já não sentirão qualquer necessidade de estarem presentes.
Mas o que, entretanto, as garotas que
têm um cérebro, e não estão prontas para casar podem fazer? – Deixe-as usar seu
cérebro: em primeiro lugar, para compreender como Deus as projetou, e para qual
papel; em segundo lugar, para rezar a Deus para que Ele conceda a nós todos
alguns homens; em terceiro lugar, ler em casa por conta própria (por exemplo,
Jane Austen, um clássico exemplo do quanto a mulher doméstica pode fazer); em
quarto lugar, para elaborar com seus pais um lugar feminino e uma função onde
podem amadurecer para o casamento. Ou – pelos Céus! – deixe que elas pensem
numa vocação! Velho ditado: “Uma mulher é uma vez uma mulher, uma freira é duas
vezes uma mulher”!
CONCLUSÃO
Por todas estas razões, as garotas
domésticas não são, por natureza feitas para as universidades públicas. Onde é
que o homem moderno erra?
Como o homem se coloca no lugar de Deus,
então esta vida na terra bloqueia a visão de qualquer pós-vida no Céu de Deus
ou no Inferno. O orgulho do homem desencadeia a sua inclinação para o prazer
aqui embaixo. O ego vem em primeiro lugar, mas as crianças – ainda que
inconscientemente – demandam e recompensam o altruísmo em seus pais. Portanto,
as crianças, e a demanda, e a recompensa, são deixadas de lado. Mas a natureza
da vida da mulher é centrar-se em torno das crianças. Portanto, a vida da
mulher em particular, torna-se vazia, assim como a sua casa, especialmente se
as condições de trabalho levam seu marido também para fora. Ela vai, inevitavelmente,
segui-lo em seus domínios, por exemplo, para a universidade, onde ela é
susceptível de impor padrões femininos que não pertencem [a este lugar], mas
que estão frustrados em casa. Ela não vai deixar o seu ser permanecer sem
sentido!
Como esta carta tem dito frequentemente,
tal quebra na família, no lar e na mulher é uma violação muito profunda da
Natureza para que o modo moderno de vida possa sobreviver. Com os homens na
liderança, os católicos, cuja Fé deve dar-lhes uma ajuda com relação a Natureza,
serão sábios, de acordo com as circunstâncias, para tomar medidas correctivas
agora. A jornada de mil milhas começa com o primeiro passo.
Homens, pensem! Deem substância à casa!
Garotas, eu abençoo vocês, seus pais e todos os queridos leitores.
Atenciosamente em Cristo,
Um texto corajoso que recorda princípios eternos hoje esquecidos ou negados. Mas é preciso muita prudência na aplicação desses princípios no mundo pagão em que vivemos. Do contrário, podemos fabricar muitos loucos que não terão estrutura psicológica para viver em mundo tão distante de Deus.
ResponderExcluirJoão