Napoleão desejava, assim como a chamada revolução francesa, destruir a Igreja, expulsar Deus do mundo, enterrar o cristianismo e pelo outro lado ela sempre resistiu aos ataques, desde o Jardim do Éden, com a Serpente, até o mundo atual, com a Nova Ordem Mundial, Open Society etc.
Napoleão era um louco, egocêntrico, deseja ser Alexandre Magno do século XVII/XVIII, queixava que aos 33 anos o general grego conquistara o mundo e ele, Napoleão, não. SE alto corou, prendeu o Papa Pio VII e por fim foi preso morrendo no exílio. “Alguns esqueceram o fim de Napoleão”.
Os franceses, infelizmente, de filha amada da Igreja, passaram à filha que mais odeia a Igreja. Felipe IV, chamado de o Belo, em 7 de setembro de 1303, na cidade de Anagni, através de seus enviados faz uma agressão ao Papa Bonifácio VIII, data que é tida por muitos como o início do declino da cristandade, com o chamado de Avinhão, entre 1309 e 1317, que resultou em um período negro, com o exílio de 7 papas; de lá veio a Revolução Francesa e surgiu a nouvelle théologie.
Há um relato, que alguns dizem ser verdadeiro outros que é mito, que Napoleão teria encontrado com o cardeal Ercole Consalvi, secretário de Estado do Papa Pio VII, que seria futuramente preso pelo general francês, em uma conversa entre os dois, Napoleão teria dito ao cardeal, manifestando o já conhecido desejo de atacar e destruir a Igreja:
- Vou destruir a vossa Igreja! – disse Napoleão.
- Não vai conseguir! – respondeu o cardeal.
Insiste o imperador: Vou destruir a vossa Igreja!
O cardeal calmamente explicou: Não é possível porque nem nós conseguimos fazê-lo. Se milhares de pecadores não a conseguiram desde dentro, como é que a vai destruir de fora?
A Igreja permanece e todos sabem o fim de Napoleão, que não foi o primeiro que tentou a destruir.
Segundo a imprensa italiana que acompanhava as cerimonias fúnebres do Papa Francisco, presença do presidente francês em Roma não seria apenas para prestar as devidas honras ao Pontífice falecido, mas estaria presente para articular a eleição de um papa francês, o último, por sinal, foi o Papa Gregório XI, 1370 a 1378, o último papa do cativeiro de Avinhão.
O presidente teria se reunido na Embaixada da França com os cardeais franceses eleitores, Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, e François Bustillo, bispo de Ajaccio, Christophe Pierre, núncio apostólico nos Estados Unidos, e Philippe Barbarin, arcebispo emérito de Lyon e antes dessa reunião, teria encontrado com Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Sant’Egidio, famosa por sua influência junto ao Vaticano.
Mas, além da articulação para a escolha de um pontífice além dos Alpes, Macron estaria articulando, caso não conseguisse um francês para sentar na Cátedra de Pedro, barrar principalmente a escolha do cardeal guineense Robert Sarah, estranhamente um nome forte entre os chamados conservadores, mas que não estaria entre os mais cotados para ser papa, não depois da intervenção macroniana.
O cardeal Péter Erdö, da Hungria, denunciou o fato principalemente pelas reuniões realizadas e pelas posições do cardeal africano em relação aos vieses ideológicos do chefe francês. No site Trinune Chrétienne, diz que a reunião não foi só com os cardeais francesas, mas também com cardeais francófonos e convencê-los, mesmo indiretamente, a não apoiar uma candidatura, não só do cardeal Sarah, mas de todo que se opor as afinidades ideológicas com ele, Macron e com as iniciadas com o Papa Francisco, particularmente em questões sociais, migratórias e ambientais.
Interessante é que, semelhante a Napoleão que era contra a Igreja e deseja a sua destruição e ansiava por seu controle, chegando a aprisionar o papa Pio VII, o líder francês tem o mesmo afim, deseja o fim da Igreja, mas quer ser o seu controlador e um líder europeu contra a escalada da chamada direita conservadora, como todo maçom, um manipulador, assim como desejava Felipe IV, aquele que suprimiu a ordem dos Templários, agrediu o Papa Bonifácio VIII e sequestrou o Papa Clemente V para o que foi chamado de Cativeiro de Avignon.
Macron chegou a fazer um discurso napoleônico e cheio de bravatas no início de março de 2025, onde considerou proteger os aliados europeus com arsenal nuclear (?), declarando que Europa está entrando em nova era e não pode permanecer como "espectador da ameaça da Rússia”, ora a França possui 290 ogivas nucleares contra a Rússia que possui 10.950 com 6.950 estratégicas.
De acordo com um relatório recentemente publicado, AQUI, a Força Aérea Francesa tem um estoque tão pequeno de mísseis e outras munições que duraria apenas três dias de combate intenso sob condições de guerra modernas e conforme analistas do IRFI aponta que a França nem sequer reabasteceu os seus os armamentos que foram fornecidos à Ucrânia como parte da ajuda militar. Esta questão põe ainda mais em evidência a capacidade limitada das forças armadas francesas para conduzir uma guerra aérea moderna.
Ironizando a bravata macroniana, o presidente russo Vladimir Putin, fez uma declaração em resposta ao francês que “algumas pessoas se esqueceram do que aconteceu com Napoleão”, referindo ao imperador francês que marchou com seu exército pela Rússia e entrou em Moscou em 1812, mas foi forçado a uma retirada desesperada de inverno com perda massiva de vidas, “Ainda há pessoas que querem voltar aos tempos de Napoleão, esquecendo como tudo terminou".
A semana do Conclave teve mais alguns fatos:
- A chegada do cardeal Zen, que já fez um importante pronunciamento;
- Cardeal Parolin acuado com as acusações do acordo com a China, a venda da Basílica dos Vales dos Caídos na Espanha para o governo socialista, a falta de apoio ao que seria certa a sua elevação a Sé petrina, surgiram informações, apesar de negadas pelo Vaticano, que o cardeal não estaria bem com sua saúde;
- Cardeal Tagle após o Imagine aparece rebolando ou tentando em um vídeo;
- Denuncias de que os cardeais Parolin e Tagle, encobriram casos de abusos sexuais;
- Cardeal Muller alerta para o risco de cisma se um cardeal alinhado com Francisco seja eleito;
- A zombaria do presidente dos EUA contra o papado e outros mais.
Roosevelt Maria de
Castro

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