“Nenhum católico pode
aprovar sequer o socialismo moderado” – João XXIII
A Igreja Santa Católica Apostólica e Romana, pautou pela
santificação de seus fiéis, levando as palavras de Deus e os
ensinamentos do Verbo de Deus a todos os confins da Terra, catequizando,
doutrinando, batizando, ministrando todos sacramentos.
O comunismo e o socialismo nunca foram e nunca serão admitidos no seio da
verdadeira Igreja de Cristo.
Papa Pio IX: ‘Não satisfeitos de
remover a religião da sociedade pública, querem também arrancar a religião das
famílias privadas. De fato, ensinando e professando o funestíssimo erro do
comunismo e do socialismo, afirmam que a sociedade doméstica, ou seja a
família, tira toda sua razão de existir somente do direito civil; e que por
isto somente da lei civil derivam e dependem os direitos de todos os pais sobre
os filhos, em particular o direito de procurar lhe instrução e educação. Com
essas ímpias opiniões e maquinações, esses homens enganadores visam
principalmente a fazer com que a salutar doutrina e força da Igreja católica seja
plenamente banida da instrução e educação da juventude. (Pio IX, Encíclica
Quanta Cura)
“Transtorno
absoluto de toda a ordem humana” […] tampouco desconheceis, Veneráveis Irmãos,
que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra
coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de
perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e
entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo” (Pio IX,
Encíclica Noscitis et Nobiscum)
Leão XIII: “[…]o “comunismo”,
o “socialismo”, o “nihilismo”, monstros horrendos que são a vergonha da
sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte” (Leão XIII, Encíclica Diuturnum Illud)
“Ruína de todas as
instituições” “[…] suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis;
deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; dai livre curso e
incentivo à mania das revoluções; dai asas às paixões populares, quebrai todo
freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal
e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado,
explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e
socialistas” (Leão XIII, Encíclica Humanum Genus)
“[…] esta
seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam
socialistas, comunistas ou nihilistas, e que, espalhados sobre toda a
superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de
iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas
caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio,
que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É
a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: ‘Eles
mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade’ (Jud. 8)” (Leão
XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris)
“[…] todos sabem
com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso
Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer
nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços
iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia
dos seus antros” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris)
“[…] os socialistas
e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado
até aos seus alicerces” (Leão XIII, Encíclica Libertas Praestantissimum)
“É necessário, […]
que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de
que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem
favorecê-la” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris)
“[…] temos
necessidade de corações audaciosos e de forças unidas, numa época em que a
messe de dores que se desenvolve diante de nossos olhos é demasiado vasta, e em
que se vão acumulando sobre nossas cabeças formidáveis perigos de perturbações
ruinosas, em razão principalmente do poder crescente do socialismo. Esses
socialistas insinuam-se habilmente no coração da sociedade. Nas trevas das suas
reuniões secretas e à luz do dia, pela palavra e pela pena, impelem a multidão
à revolta; rejeitam a doutrina da Igreja, negligenciam os deveres, só exaltam
os direitos, e solicitam as multidões de desgraçados, cada dia mais numerosos,
que, por causa das dificuldades da vida, se deixam prender a teorias enganosas
e são arrastados mais facilmente para o erro. Trata-se ao mesmo tempo da
sociedade e da Religião. Todos os bons cidadãos devem ter a peito salvaguardar
uma e outra com honra” (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi)
“[…] era o Nosso
dever advertir publicamente os católicos dos graves erros que se ocultam sob as
teorias do socialismo, e do grande perigo que daí resulta, não somente para os
bens exteriores da vida, mas também para a integridade dos costumes e para a
Religião” (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi)
“… a Igreja do Deus
vivo, que é ‘a coluna e o sustentáculo da verdade’ (1 Tim. 3,15), ensina as
doutrinas e princípios cuja verdade consiste em assegurar inteiramente a
salvação e tranqüilidade da sociedade e desarraigar completamente o germe
funesto do socialismo” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris)
[...] “peste mortal
[comunismo, socialismo e o niilismo] que se introduz como a serpente por entre
as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num
perigo extremo” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris)
[...]“nada deixam
[socialistas, os comunistas e os niilistas] intacto ou inteiro do que foi
sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra
da vida” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878
– Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
“[…] ainda que os
socialistas, abusando do próprio Evangelho, a fim de enganarem mais facilmente
os espíritos incautos, tenham adotado o costume de o torcerem em proveito da
sua opinião, entretanto a divergência entre as suas doutrinas depravadas e a
puríssima doutrina de Cristo é tamanha, que maior não podia ser. Pois ’que pode
haver de comum entre a justiça e a iniquidade? Ou que união entre a luz e as
trevas?’ (2 Cor. 6, 14)” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris)
São Pio X: “O equívoco está
desfeito; a ação social do Sillon não é mais católica. […] Porém, mais
estranhas ainda, ao mesmo tempo inquietantes e acabrunhadoras, são a audácia e
a ligeireza de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham refundir
a sociedade […] e estabelecer sobre a terra, por cima da Igreja Católica, ‘o
reino da justiça e do amor’, com operários vindos de toda parte, de todas as
religiões ou sem religião, com ou sem crenças, […] Que é que sairá desta
colaboração? Uma construção puramente verbal e quimérica, em que se verão
coruscar promiscuamente, e numa confusão sedutora, as palavras liberdade,
justiça, fraternidade e amor, igualdade e exaltação humana, e tudo baseado numa
dignidade humana mal compreendida. Será uma agitação tumultuosa, estéril para o
fim proposto, e que aproveitará aos agitadores de massas, menos utopistas. Sim,
na realidade, pode-se dizer que o Sillon escolta o socialismo, o olhar fixo
numa quimera” (São Pio X, Carta Apostólica Notre Charge Apostolique)
Papa Bento XV: “Não é nossa
intenção aqui repetir os argumentos que demonstram claramente os erros do
socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito
sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis
Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam
jamais esquecidos, mas sempre que as circunstâncias o exigirem, eles deverão
ser expostos com clareza e inculcados nas associações católicas e congressos,
em sermões e na imprensa católica” (Bento XV, Encíclica Ad Beatissimi
Apostolorum)
Papa Pio XI: “E se o socialismo
estiver tão moderado no tocante à luta de classes e à propriedade particular,
que já não mereça nisto a mínima censura? Terá renunciado por isso à sua natureza
essencialmente anticristã? Eis uma dúvida, que a muitos traz suspensos.
Muitíssimos católicos, convencidos de que os princípios cristãos não podem
jamais abandonar-se nem obliterar-se, volvem os olhos para esta Santa Sé e
suplicam instantemente que definamos se este socialismo repudiou de tal maneira
as suas falsas doutrinas, que já se possa abraçar e quase batizar, sem prejuízo
de nenhum princípio cristão. Para lhes respondermos, como pede a Nossa paterna
solicitude, declaramos: O socialismo, quer se considere como doutrina, quer
como fato histórico, ou como “ação”, se é verdadeiro socialismo, mesmo depois
de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode
conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente
avesso à verdade cristã” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno)
“E se este erro,
como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca
negaram, funda-se contudo numa concepção da sociedade humana diametralmente
oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo
católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom
católico e verdadeiro socialista” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno)
“Mas não se vá
julgar que os partidos socialistas, não filiados ainda ao comunismo, professem
já todos teórica e praticamente esta moderação. Em geral, não renegam a luta de
classes nem a abolição da propriedade, apenas as mitigam. Ora, se os falsos
princípios assim se mitigam e obliteram, pergunta-se, ou melhor, perguntam
alguns sem razão, se não será bem que também os princípios católicos se
mitiguem e moderem, para sair ao encontro do socialismo e congraçar-se com ele
a meio caminho. Não falta quem se deixe levar da esperança de atrair por este
modo os socialistas. Esperança vã! Quem quer ser apóstolo entre os socialistas
é preciso que professe franca e lealmente toda a verdade cristã, e que de
nenhum modo feche os olhos ao erro” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno)
“E pelo que diz
respeito aos erros dos comunistas, já em 1846, o Nosso Predecessor de feliz
memória, Pio IX, os condenou solenemente, e confirmou depois essa condenação no
Sílabo. São estas as palavras que emprega na Encíclica Qui pluribus: “Para
aqui (tende) essa doutrina nefanda do chamado comunismo, sumamente contrária ao
próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical
dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade
humana” (Encíclica Qui pluribus). Mais tarde, outro Predecessor Nosso de
imortal memória, Leão XIII, na sua Encíclica Quod Apostolici muneris,
assim descreveu distinta e expressamente esses mesmos erros: “Peste mortífera,
que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo”; e com
a clarividência do seu espírito luminoso demonstrou que o movimento precipitado
das multidões para a impiedade do ateísmo, numa época em que tanto se exaltavam
os progressos da técnica, tivera origem nos desvarios duma filosofia que de há
muito porfia por separar a ciência e a vida da fé da Igreja”. (Pio XI,
Encíclica Divinis Redemptoris)
“Procurai,
Veneráveis Irmãos, que os fiéis não se deixem enganar! O comunismo é
intrinsecamente perverso e não se pode admitir em campo nenhum a colaboração
com ele, da parte de quem quer que deseje salvar a civilização cristã. E,
se alguns, induzidos em erro, cooperassem para a vitória do comunismo no seu
país, seriam os primeiros a cair como vítimas do seu erro; e quanto mais se
distinguem pela antiguidade e grandeza da sua civilização cristã as regiões
aonde o comunismo consegue penetrar, tanto mais devastador lá se manifesta o
ódio dos “sem-Deus”. (Pio XI, Encíclica Divinis Redemptoris)
Papa Pio XII: “Ademais, a
proteção do indivíduo e da família, frente à corrente que ameaça arrastar a uma
socialização total, em cujo fim se tornaria pavorosa realidade a imagem
terrificante do Leviatã. A Igreja travará esta luta até o extremo, pois aqui se
trata de valores supremos: a dignidade do homem e a salvação da alma”. (Pio
XII, Radiomensagem de 14 de setembro de 1952 ao Katholikentag de Viena)
Não se pode cair no
erro de “retirar … o gerenciamento dos meios de produção da responsabilidade
pessoal dos proprietários privados [indivíduos ou companhias] para transferi-lo
à responsabilidade coletiva de grupos anônimos, [uma situação] que se
acomodaria muito bem com a mentalidade socialista” (Pio XII, Discurso aos
Congressos de Estudos Sociais e à União Social Cristã, 5 de junho de 1950.).
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João XXIII: “Nenhum católico
pode aprovar sequer o socialismo moderado”
[...] A razão está
em que o socialismo funda-se em uma doutrina a respeito da sociedade humana que
é ligada ao tempo e não toma em conta nenhum outro objetivo que o bem-estar
material. Desde que ele propõe uma forma de organização social que tem em vista
unicamente a produção, ele coloca uma muito severa restrição á liberdade
humana, ao mesmo tempo que viola a verdadeira noção de autoridade social”.
(João XXIII, Encíclica Mater et Magistra).
Paulo VI: “Muito
freqüentemente os cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo em
termos que, além de tudo o mais, são muito genéricos: um desejo de justiça,
solidariedade e igualdade. Eles se recusam a reconhecer as limitações do
movimento socialista histórico, que continua condicionado pelas ideologias das
quais se originaram.
[...]“Se nesta
doutrina marxiana, tal como traduzida na prática da vida, se podem distinguir
estes diversos aspectos e as questões que daí se apresentam aos fiéis cristãos
para a reflexão e para a ação, seria ilusório e mesmo perigoso esquecer a
ligação íntima que os une radicalmente e de aceitar os elementos de análise
marxiana sem reconhecer as suas relações com a ideologia; e, por fim, entrar
na prática da luta de classes e da sua interpretação marxiana, omitindo
contemplar o tipo de sociedade violenta e totalitária a que aos poucos tal
práxis conduz”. (Paulo VI, Carta Apostólica Octogesima Adveniens).
João Paulo II:
“Nesta luta contra um tal sistema não se veja, como modelo alternativo,
o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo de estado, mas
uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação”
[...] “A
Igreja reconhece a justa função do lucro, como indicador do bom funcionamento
da empresa”.
[...]“Aquele
Pontífice (Leão XIII), com efeito, previa as conseqüências negativas, sob todos
os aspectos - político, social e econômico - de uma organização da sociedade,
tal como a propunha o “socialismo”, e que então estava ainda no estado de
filosofia social e de movimento mais ou menos estruturado. Alguém poderia
admirar-se do fato de que o Papa começasse pelo “socialismo” a crítica das
soluções que se davam à “questão operária”, quando ele ainda não se apresentava
- como depois aconteceu - sob a forma de um Estado forte e poderoso, com todos
os recursos à disposição. Todavia Leão XIII mediu bem o perigo que
representava, para as massas, a apresentação atraente de uma solução tão
simples quão radical da “questão operária”.
[...]“Aprofundando
agora a reflexão delineada [...] é preciso acrescentar que o erro fundamental
do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem
simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo
que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do
mecanismo econômico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo
bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva
decisão responsável em face do bem e do mal. O homem é reduzido a uma série de
relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de
decisão moral, que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta
errada concepção da pessoa deriva a distorção do direito, que define o âmbito
do exercício da liberdade, bem como a oposição à propriedade privada”.
[...]“Na Rerum
Novarum, Leão XIII com diversos argumentos, insistia fortemente, contra o
socialismo de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada.
Este direito, fundamental para a autonomia e desenvolvimento da pessoa, foi
sempre defendido pela Igreja ate nossos dias” (Encíclica Centesimus Annus)
“É verdade que
desde as origens, mais acentuadamente, porém, nestes últimos anos, o pensamento
marxista se diversificou, dando origem a diversas correntes que divergem
consideravelmente entre si. Na medida, porém, em que se mantêm verdadeiramente
marxistas, estas correntes continuam a estar vinculadas a certo número de teses
fundamentais que não são compatíveis com a concepção cristã do homem e da
sociedade.” (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia
da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé).
“Lembremos que o
ateísmo e a negação da pessoa humana, de sua liberdade e de seus direitos
encontram-se no centro da concepção marxista. Esta contém
de fato erros que ameaçam diretamente as verdades de fé sobre o destino eterno
das pessoas.” (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia
da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé).
1º) Um ‘Decreto
geral” (1º de julho de 1949), que declara:
a) não ser jamais
licíto inscrever-se nos partidos comunistas ou dar a eles apoio, porque o
comunismo é materialista e anticristão;
b) que é vetado
difundir livros ou jornais, os quais sustentem a doutrina e a prática do
comunismo materialista e ateu;
c) que os fiéis, os
quais realizam com plena consciência os atos proibidos, não podem receber os
Sacramentos;
d) também que os
batizados, os quais professam, defendem ou propagam conscientemente a doutrina
ou a prática comunista, incorrem ipso facto em excomunhão reservada em modo
especial a Santa Sé, enquanto apóstatas da Fé católica (a apostasia é uma
passagem da religião cristã a outra totalmente diversa – no caso o materialismo
ateu – e portanto mais grave que a heresia e cisma, o qual seria passar do
catolicismo ao protestantismo ou “ortodoxismo”).
2º) Uma “Declaração
sobre o matrimônio” (11 de agosto de 1949), a qual ensina que os escritos das
seitas ateístas ou acatólicas, os quais são os comunistas militantes, incorrem
no impedimento dirimente [1] de religião mista [2], enquanto ateus, devem
subscrever as cauções que são requeridas aos acristãos (batismo, educação
cristã dos filhos e remoção do perigo de perversão do conjugue não comunista).
3º) um ‘Monito
sobre a educação da juventude’ (28 de julho de 1950), contra os genitores que
consentem aos filhos de serem inscritos na sociedade jovem pervertidos (FCGI).
O Papa identifica
no materialismo e também no ateismo a causa da incompatibilidade abssoluta
entre cristianismo e comunismo, materialista e ateu. Ora vejamos que coisa diz
o próprio comunismo diz ser para compreender se a condenação foi justa. No fim
veremos se tal condenação seja ainda atual aos nossos tempos onde o comunismo
professa de ter mudado.
Ser
comunista ou pertencer a um partido comunista é motivo de excomunhão? SIM.
Existem
dois decretos citados com frequência.
O
que popularmente chamamos de decretos de excomunhão de comunistas não são
exatamente decretos, mas perguntas que foram respondidas pelo santo ofício. As
respostas esclarecem o que já era realidade, para dirimir dúvidas.
O
primeiro deles foi na época do papa Pio XII no dia 25 de junho de 1949.
A
pergunta: é permitido aderir ao partido comunista e favorecê-lo de alguma
maneira?
Não,
o comunismo é materialista e anti-cristão. Embora declarem em palavras que não
atacam a religião, demonstram de fato quer pela doutrina quer pela ações que
são hostis a Deus e à verdadeira religião de Cristo.
Assim,
quem é comunista necessariamente é apóstata. Quem professa a doutrina comunista
não professa a fé católica e não pertence à comunhão católica (é excomungado).
Isso
é excomunhão?
No
código canônico, cânon 1374 diz: o apóstata da fé, o herege ou o cismático,
incorre em excomunhão automática.
As
pessoas que insistem em seguir uma doutrina que é incompatível com a fé
católica estão excomungadas automaticamente.
Pergunta:
é permitido, publicar, divulgar ou ler material pró-comunista?
Não,
pois são proibidos pelo próprio direito.
Pergunta:
quem colabora com o comunismo de algum modo pode receber os sacramentos da Igreja?
Não. E
nem pode ser absolvido, se não está arrependido.
Pergunta:
quem defende ou propaga o comunismo incorre na excomunhão reservada de modo
especial à fé apostólica?
Sim. Quem
incorre na apostasia da fé católica fica excomungado automaticamente.
O que
mudou entre o decreto de 1949 e o código de 1983?
Antes
a apostasia era um crime reservado à Santa Sé (o pecado da apostasia). Agora, é
algo que pode ser redimido pelo bispo local.
O
que excomunga uma pessoa é a própria ação da pessoa. É a própria pessoa que se
exclui da comunhão da Igreja.
O
decreto de 1949 esclareceu em que consistia essa apostasia.
O
Papa João XXIII fez publicar mais uma resposta em 5 de junho de 1963 durante o
concílio vaticano II:
É
permitido aos católicos ao eleger representantes do povo dar seu voto a
partidos ou candidatos que, mesmo que não se proclamem comunistas ou se
declarem cristãos, os apoiam?
NÃO. Isto
quer dizer, concretamente, que não basta não votar em comunista ou socialista
marxista, mas em ninguém que apoie ou seja aliado de candidatos que professem
as ideias comunistas.
É
doutrina da Igreja:
Quem
sabendo disto, continua obstinado a "achar" que o comunismo ou o
socialismo marxista é compatível com a fé católica, que a teologia da
libertação é legal, que Karl Marx é perfeitamente compatível com o evangelho...
então está automaticamente excomungado, pois não há mais ignorância, a pessoa
está ciente disto e fez sua escolha.
"Para nós, não se trata de reformar a propriedade privada, mas de aboli-la; não se trata de atenuar os antagonismo de classe, mas abolir as classes; não se trata de melhorar a sociedade existente, mas estabelecer uma nova. (Manifesto do Partido Comunista)
O comunismo/socialismo é uma seita internacional, que segue a doutrina de Karl Marx, e trabalha para destruir a sociedade humana baseada na lei de Deus e no Evangelho, bem como para instaurar o reino de Satanás neste mundo, implantando um Estado ímpio, ateu e revolucionário, e organizando a vida dos homens de sorte que se esqueçam de Deus e da eternidade lembrando apenas do materialismo e da aceitação de tudo que é anti-moral.
A seita comunista dá importância à Religião?
Embora negue a existência de Deus, e afirme que a Religião é coisa quimérica, o comunismo dá grande importância ao fato de que existe Religião no mundo, porque vê nela o seu maior inimigo. Lenine a chama de “ópio do povo”.
Por que a Religião é inimiga do comunismo?
A verdadeira Religião, que é a Religião Católica, é inimiga mortal do comunismo, porque ensina exatamente o contrario do que ele ensina, e inspira os fieis a preferirem a morte às doutrinas e ao regime comunista.
Que faz o comunismo com a Religião?
Com a Religião Católica a luta do comunismo é de morte: só poderia cessar se chegasse a destruir em todo o mundo a Igreja verdadeira (o que e impossível). Quanto às outras religiões, a seita usa de duas táticas: quando sente que uma delas é um empecilho para a sua vitoria, ataca-a; mas se vem a perceber que se pode servir de alguma religião para se propagar, ou mesmo pala matá-la, então a tolera e até favorece na aparência, para a destruir mais radicalmente.
Para conquistar o poder, que faz a seita comunista com referência à Igreja Católica?
Para conquistar o poder, a seita comunista procede da seguinte maneira com relação à Igreja Católica:
a) Procura persuadir os católicos de que não há oposição entre os objetivos da seita e a doutrina da Igreja. Procura até apresentar as idéias comunistas como a realização da doutrina do Evangelho.
b) Procura criar urna corrente intitulada de “católicos progressistas”, “católicos socialistas” ou “católicos comunistas”, para desorientar e desunir os católicos.
c) Procura atirar as organizações católicas contra os outros adversários naturais do comunismo, como os proprietários, os militares, as autoridades constituídas, para dividir e destruir os que se opõem a conquista do poder pelo Partido Comunista.
d) Favorece as modas e costumes imorais para minar a família e portanto a civilização cristã da qual a família é viga mestra.
e) Mantém nas nações cristãs a sociedade em constante agitação, fomentando antagonismo entre as classes, as regiões do mesmo pais, etc.
Depois de conquistado o poder, que faz a seita • comunista com a Igreja Católica?
Sua tática com a Igreja Católica, depois de conquistado o poder, varia de acordo com as circunstâncias. Mas os passos da luta em geral são os seguintes:
a) envolver os católicos nos movimentos promovidos pelo Partido Comunista;
b) afastar os Bispos, Sacerdotes e Religiosos que resistem; se preciso, matá-los;
c) liquidar os líderes católicos;
d) separar a Igreja do país, da obediência ao Santo Padre.
Pode um católico colaborar com os movimentos comunistas?
A coisa que os comunistas mais desejam é que os católicos colaborem com eles. Quem começar a colaborar, terminará comunista. “Colaborou? Morreu!”
Se o comunismo ensinasse que Deus existe, e tolerasse a Religião, os católicos poderiam ser comunistas?
No dia em que o comunismo admitisse que Deus existe, e que ele é Senhor nosso, já não seria propriamente comunismo.
PONTOS BÁSICOS DA DIVERGÊNCIA ENTRE COMUNISMO E CATOLICISMO
Então a divergência entre a seita comunista e o Catolicismo se verifica só no campo religioso?
Não. Além do campo religioso, há muitos outros campos em que as divergências entre a seita comunista e o Catolicismo são irredutíveis.
Em que outros pontos fundamentais existe esta divergência radical?
Esta divergência existe em todos os pontos. Mas ela é mais fundamental em relação à verdade e a moral, a família, a propriedade e a desigualdade social.
Comunistas estejam excomungados.
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