A Santa Missa está, sempre, nos oferecendo o bem, mas muitos católicos, mesmo indo constantemente à Missa, não se dão conta, desconhecem os Mistérios mais sublimes incluso no Sacrifício do Altar.
Mas se estão indo frequentemente á Missa, como não sabem o que ela é e o que significa?
São tantas almas católicas que não conhecem o valor da Missa, o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz, de perdoar nossos pecados, a união do Céu e da terra, aplacar a ira de Deus, para adorar infinitamente à Deus, todo esse valor espiritual, teológico.
De todos os atos em nossa divina religião o sacrifício da Missa é o mais sagrado, o mais solene e o mais eficaz.
Muitos dizem que vão à Missa para “ouvir” a palavra de Deus. É inadequado dizer isso, não que seja errado, certamente escutamos a palavra de Deus, mas o escutar a palavra é uma preparação para o que realmente é a Missa, ouvir a palavra de Deus é importante, mas não excencial. O que importa mais é o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor, a Santa Missa proporciona isso, é o Céu na terra.
É a preparação na fé, que após as leituras (epístolas e Evangelho), a partir do Ofertorio, onde inicia a missa dos fiéis, é que iniciamos a entrada nos mistérios mais profundos, marcados por silêncio, um silêncio que não significa que nada ocorre, mas que grandes coisas invisíveis e misteriosas estão acontecendo, murmúrios, inclinações profundas, beijos no altar, tudo o que se passa para que devemos concentrar com nossa Fé, já que as palavras humanas não podem expressar as grandezas dos atos.
Não são as minhas idéias, não são os teus sentimentos, mas devemos crer e professar que o Sacrifício da Missa é o mesmo da Cruz, a mesma vítima, o mesmo sacerdote, a mesma vítima imolada e para sempre o mesmo sacrifício, que todos os dias é renovado na Igreja, desde que Nosso Senhor Jesus Cristo disse: Fazei isso em memória de Mim.
O oculto, o invisível, que se passa na Missa, não podemos, com os nossos sentidos, captar, por isso que é um Mistério de Fé.
Não há mais que um sacerdote, pois o ministro que oferece, age em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, representa a Sua pessoa quando profere as palavras da Consagração, eles não dizem “Isto é o Corpo (Sangue) de Cristo” mas “Este é o meu Corpo (Sangue)”, o mesmo Sacerdote na Missa é o mesmo no Calvário.
Jesus, o pão descido do Céu, o Bom Pastor, Aquele que alimenta suas ovelhas, e muitos não O conhecem.
Não podemos ver Jesus Cristo com nossos olhos na Missa, vemos apenas um homem qualquer, um sacerdote, que é o instrumento de Cristo, por isso as palavras da Consagração são importantes, o Sacerdote não “está rezando” mas está “dizendo”.
O sacerdote se faz presente para te ajudar, por meio dele, a crer que Nosso Senhor está na Missa, por isso sempre se celebra em direção à Deus, esse é um dos motivos que desde o início da Missa o padre está voltado à Deus, nos mostrando o caminho para que alcancemos a salvação, Deus, Ele que está presente de Corpo, Alma e Divindade no altar, se não creio nisso, não tenho fé, não vou alcançar a salvação.
Imaginemos pegar coisas mundanas e colocar no meio da celebração, comemoração de aniversário, balões coloridos, músicas barulhentas, animais, pessoas semi nuas, danças ordiendas. Tudo isso tira o sentido de sacrifício, apaga a nossa fé e o católico acaba sem saber o que é a Missa, qual o seu fim.
O novo rito introduzido por Paulo VI após o CVII, é ruim para a fé, desvirtua o sentido da Missa, não ajuda os fiéis a compreender o seu real significado, o que é o Mistério de Fé, do que é fé. Mas ajuda a destruí-la, afasta os católicos de Deus os empurrando cada vez mais para as coisas do mundo, os tornando ateus, protestantes, gnosticos, espiritas, gera uma crise de fé.
No rito novo, muito é mundano e tem a haver com os sentidos, tem que tocar para crer, se não toca, se não ouve, se não ver, não crê, não tem fé.
Na Missa não é o que podemos ver com os nossos olhos ou ouvir com os nossos ouvidos. Se trata de crer nos mistérios ocultos, nas realidades invisíveis.
A Santa Missa é o ato mais sagrado de nossa religião, quem instituiu foi Deus, Ele é o oferecido como vítima, Ele oferece como sacerdote. Só Deus pode ser oferecido e oferecer com semelhante honra, tudo é Deus, não é obra humana é obra de Deus, é divino é o Céu na terra.
Ou cremos que a Missa é obra de Deus ou que é obra dos homens. Se cremos que é obra de Deus, não devemos tocar, trocar orações, colocar coisas mundanas. Se cremos que é obra humana, não temos fé. Se você vai e não crê que seja sacrifício também não tem fé. Se comparece para ouvir somente a “palavra”, não sabe o que é realmente a Missa.
Se estamos na Missa, não devemos falar, levantar, bater palmas, não é necessário se movimentar para participar, mas sim unir ao Sacrifício por meio do sacerdote, unir ao Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não adianta rezar com o seu espírito longe, canta e não crê no que se faz, não tem a mínima noção do que acontece no altar.
A Santíssima Mãe de Deus participou do Sacrifício da Cruz com a mesma paixão que seu divino Filho, manteve o silêncio, focou no acontecimento, se uniu a Jesus Cristo.
Muitos fiéis não sabem, desconhecem, o que é e como participar da Missa, mas não é, para muitos, culpa deles próprios, mas sim, de uma catequese mal feita, ministradas por pessoas, tão ou até mais desconhecedores que muitos dos que buscam o aprendizado, ou ainda de pessoas com má índole, que estão ali apenas para ensinar o erro e afastar a fé dos fiéis.
Tenho pena do povo que morre de fome, disse Deus ao profeta Jeremias. Pena dos profetas e dos mestres, que não ensinavam a Sua doutrina para o povo e o povo morria de fome, fome das doutrinas, fome do conhecimento da Verdade.
A Missa é um Mistério de Fé, mas o que é fé? Um sentimento, uma crendice, um otimismo, um não sei o quê?
A fé não vem dos homens vem de Deus, se trata de passar dos visíveis para os invisíveis, um processo, um importante caminho, sem fé, disse São Paulo, é impossível de agradar a Deus e onde é mais agradável a Deus do que na Santa Missa.
Mas para que haja fé são necessários quatro aspectos, o princípio, o objeto, o motivo e o meio, se faltar um não é fé.
Primeiro aspecto “o princípio”, de onde veio: É infundida por Deus, então veio de Deus. É um dom recebido desde o batismo, é uma virtude sobrenatural e o que mais vai alimentar a fé é a Santa Missa.
Segundo aspecto “o objeto” sobre o qual versa as verdades reveladas: Para que haja fé, você com vontade e inteligência, deve estar dirigindo as verdades reveladas por Deus. Não é um sentir ou crer simplesmente em Jesus ou ler e interpretar a Bíblia a sua maneira. É acreditar nos dogmas, na presença real de Jesus Cristo nas espécies, na Imaculada Conceição, no inferno, no purgatório etc.
Terceiro aspecto “o motivo” pelo qual cremos: Nos cremos pela autoridade de Deus porque Ele disse. A fé não é porque você sente algo em sua alma. A fé que me motiva é a pela autoridade de Deus, porque Ele disse, porque Ele revelou e fez maravilhas. Por isso quando vou à Missa não se trata de sentir, tocar, ouvir, entender por razões humanas, mas é porque eu vejo na Santa Missa, ouço e creio que é Jesus que está no Altar, é porque tenho Fé.
Quarto aspecto “o meio” que Deus usa para ensinar as verdades: Deus revela as verdades por meio da Igreja, a Bíblia é um exemplo. Acreditamos que o que nela é contido são as palavras de Deus porque a Igreja falou e decidiu quais eram os livros Sagrados.
Então, para que tenhamos fé se faz necessário esses quatro aspectos: infundido por Deus, verdades reveladaspfror Deus, autoridade de Deus e o meio utilizado por Deus, a Igreja, sem ela, a Igreja Romana, não há fé.
Somente pela Missa e pela fé podemos chegarmos a estas realidades ocultas, como é exposto no Credo de Santo Atanásio: Todo o que quiser ser salvo, antes de tudo é necessário a fé católica; se alguém não a conservar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre - Denz. 75.
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