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| Photograph copyright by Marilis A. Pineiro |
Na noite daquele dia, um raio caiu sobre a cúpula da Basílica de São Pedro, fato divulgado ao mundo por uma emissora de TV inglesa e que causou certa comoção aos católicos, afinal naquela data Bento XVI, o Vigário de Cristo na Terra, renunciava ao papado, fato que até então, após 265 papas, de São Pedro a Bento XVI, ocorrera por quatro vezes, com Bento IX, em 1045; Gregório VI em 1046; Celestino V em 1294 e Gregório XII 1415.
Mas e a queda do raio, teria sido um sinal do descontentamento de Deus ou uma previsão de que coisas ruins aconteceriam na Igreja? O acontecido é normal, afinal um raio é um fenômeno da natureza uma descarga elétrica atmosférica de grande intensidade e pode dar-se tanto no interior de uma nuvem, entre nuvens ou entre uma nuvem e a terra e o raio vem sempre acompanhado de radiação eletromagnética, o relâmpago, eixando uma faixa visível do espectro e do trovão. Quando ocorreu entre a nuvem e o solo, busca o ponto mais próximo entre o céu e a terra, e no topo da cúpula da Basílica de São Pedro há um para-raios pronto para receber as descargas do alto.
A queda do raio na Basílica de São Pedro, em si não é nada de extraordinário, afinal o para-raios na cúpula tem a função de aparar raios, porém é um acontecimento poucas vezes registrados e a data foi um dia marcante para a história do cristianismo nos seus mais de 2 mil anos, o que logo já atiçaram os mais variados comentários e explicações sobre o fenômeno.
13 de março de 2013, eleito Jorge Mario Bergoglio como o 266º Papa, tempos obscuros chegariam com a eleição do Papa Francisco, uma surpresa para alguns, manobras ideológicas para outros de um pontificado que ficará marcado como um dos piores na história da Igreja e o raio que caiu na cúpula, já ao final do conclave ao se apresentar ao mundo o novo papa, mostrou que era um aviso dos céus de que não coisas ruins estava pela frente.
Doze anos de tempos obscuros, com perseguições, confusões, ataques a fé, a tradição, aos católicos, ao magistério da Igreja, profanações, ambiguidades, do quem sou eu para julgar? da Amoris Laetitia; Laudato Si; Fratelli Tutti; Documento de Abu Dhabi; Traditionis Custodes, Pachamama; o rito maia; perdão por vítimas inexistentes no Canadá entre outras coisas, marcaram doze de um papado decadente que, o raio sobre a cúpula do Vaticano não foi, assim por dizer, o único sinal de que os anos não seriam bons.
Em 26 de janeiro de 2014, menos de um ano de papado, após o Angelus, o papa reinante, juntamente com duas crianças, libertou duas pombas brancas como um gesto de paz, mas uma pomba foi atacada por uma gaivota e a outra por um corvo.
A gaivota é de certo modo associada a liberdade, a busca de uma liberdade ou da “liberté” da infame revolução francesa, a liberdade sem Deus, enquanto que Santo Expedito que pisa em um corvo com o pé direito, a ave representa o espírito do mal e a 'procrastinação', o adiar para o amanhã.
Outro caso que chamou atenção foi em 25 de abril de 2014, dois dias antes da canonização de João Paulo II, quando um crucifixo feito em sua homenagem caiu e matou um jovem na cidade Cevo, Itália, em 2014 a cruz, com mais de 30 metros de altura e 600 kg, desabou devido a fortes ventos.
O Conclave se aproximava e na madrugada de 05 de maio, dois antes do seu início, uma cena chamou a atenção em Roma, conforme relatado no site Inside the Vatican, uma cena registrada por Marilis A. Pineiro, chamou a atenção e voltou a ser cogitado na mídia e entre os católicos um possível sinal de que o reinado de Leão XIV será algo de bom, teria um raio caído sobre a cúpula de São Pedro, mas não como em 2013.
O raio, conforme o site, caiu sobre a cúpula de São Pedro, mas não a atingiu, como em 2013, se dividiu em três partes, um raio descendo e depois se dividindo em dois raios que continuaram a descer, sem tocar a Basílica.
O que esperamos e o que não devemos esperar? Bem o Cardeal Robert Francis Prevost, nasceu em 1955, foi ordenado padre em 1982 depois de ter ingressado no seminário em 1977. Quando o CVII terminou em 1965 ele estava com dez anos e quando Paulo VI impôs sua missa em 1969, tinha o jovem Prevost 14 anos.
O seu contato com a Igreja antes do concílio da década de 1960 foi pouco, como vimos acima, teve uma infância já em transição e a adolescência foi com as mudanças. Seu seminário foi no calor das implementações do infeliz concílio, iniciando com Paulo VI, e seguiu todo seminário e os primeiros anos como sacerdote sob a influência de João Paulo II e depois com Bento XVI. O amadurecimento veio com Francisco, que o ordenou bispo em 2014, nomeou prefeito para o Dicastério dos Bispo em 2023 e feito Cardeal em 2024.
Esperamos que o papa seja tudo, mas não seja nada do que foi o seu antecessor e que seja o mínimo do CV II e não podemos esperar que ele seja o que vai restaurar a Igreja, mas que seja o da transição, desejamos que seja católico, que ensine o que a Igreja sempre ensinou, que regre as coisas de Deus para que volte a florescer e crescer, pois como vimos é filho do concílio, com influência dos papas do concílio e sua formação foi exclusivamente do concílio, que aconteça o que aconteceu com Pio IX , que na eleição foi aclamado pelos maçons e acabou por combater a maçonaria, escreveu o Syllabus em 1864, cem anos antes das catástrofes que viriam com o Concílio do Vaticano II.
Não podemos, como escreveu Peter Kwasniewski, endeusar nem demonizar Leão XIV, não há como ver acontecer as coisas rapidamente, ele tem que escolher seus assessores, tem que tomar pé das situações, tem quer conhecer cada caso e esperamos que, saiba usufruir da graça inerente ao seu posto de Vigário de Cristo. Agora querer que de um dia para noite, num estalar de dedos e tudo seja resolvido e volte a ser como era? É ser muito sonhador.
Que Nossa Senhora do Bom Conselho, lhe conserva a Fé, que São Miguel Arcanjo, lhe guarde contra os inimigos, que São José, o preserve dos erros e São Pedro o ajude a apascentar seu rebanho.
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