Mas a questão aqui não é a conversão do CDB, mas um ataque que o centro recebeu por parte dos integrantes da tal igreja conciliar, entre o grupo outrora conservador e o bando atualmente modernista ou liberal e a atual divergência é sobre o catecismo “amarelinho” publicado pelo papa polonês.
O autor Michael Haynes, é um jornalista católico que na obra publicada pelo Centro Dom Bosco, analisa o catecismo proposto por João Paulo II e aponta questões que contrapõem aquilo que a Igreja ensinou, apontando os erros nele existentes.
Não irei tratar dos erros ou acertos do CIC muito menos falar embolo entre os liberais e agora católico CDB ou se um outro está certo ou errado, tratarei de um ponto que envolve minha conversão e o amarelinho.
Antes de tornar-me católico eu era um estúpido ateu e li as obras de autores medíocres, Friedrich Nietzsche, Jean-Jacques Rousseau, François-Marie Arouet vulgo M. de Voltaire, Karl Marx e outros, que por fim ajudaram-me a buscar a verdade, que iniciei por Confissões de Santo Agostinho.
Fui comprando alguns livros e entre eles o Catecismo da Igreja Católica, já me preparando para a catequese que estava marcada em uma Capela que iniciei a frequentar, após a conversão, que tinha a presença de protestantes, um padre que trajava calção e ficava sem camisa, uma celebração onde leigos ocupavam o altar e simulavam um sacramento enquanto o capelão se sentava entre os fiéis e entrava na fila da comunhão, comecei a ler o CIC e a me preparar para a esperada Primeira Comunhão, que não era assim a primeira, pois desde os primeiros dias de presença na Capela já recebia a Comunhão.
Entre uma leitura e outra, transcorria ansiosamente as páginas do tão importante livro, porém página por página aumentava a minha decepção, meu espanto, meinha surpresa, muitas coisas do que estava em meus olhos era estranhas para o pouco ou quase nada que tinha, até então aprendido do que a Igreja ensinava. Chamando irmãos separados aqueles que negaram a Igreja, que em qualquer religião pode ter salvação, que a Igreja é subsistente.
Surpresa ou não, o meu conhecimento do que deve crer era o mínimo do mínimo, mas ainda o que eu li me espantou, o que fiz, mas não deveria ter feito, deveria ter posto fogo naquele livro, peguei o catecismo e o entreguei a catequista, que tinha suas deficiências em preparar um ex-ateu para entrar na Verdade.
A partir daí, busquei mais conhecimento, infelizmente passei ainda por uma trilha de obscuridade, Bragança Paulista, PPR, até o Olavo, então me deparei com a Missa Tradicional, dos chamados tradicionalistas, Fraternidade São Pio X, Instituto Bom Pastor, inúmeros blogs e sites que conheci então o que é o catolicismo.
Para continuar na conversão e ser um cristão, tive que desfazer do chamado catecismo amarelinho, pois se continuasse com ele certamente seria hoje não seria um católico, pois iria procurar algo em que me sentiria bem.
Para concluir deparo com comentários absurdos onde os chamados católicos de hoje, os modernistas, da religião conciliar, chamam os que seguem, por assim dizer o tradicionalismo, assistem a Missa no Rito Romano Tradicional, de protestantes. Bem só para informação, um dos pais do protestantismo, o alemão Lutero, tinha pavor, ódio, da Missa Católica e um dos motivos de sua heresia foi por não aceitar a Missa como Sacrifício da Cruz. No anglicanismo, Creanmer, apesar de Henrique VIII ter mantido a Missa no Rito Romano, após contato com o protestantismo de Lutero e Calvino, procurou criar o seu rito. Creanmer depois foi decapitado pelos mesmos anglicanos.
Em Paulo VI, conforme relato de seu amigo, confidente e biografo, Jean Guitton, “havia uma intenção ecumênica de apagar; ou, ao menos de corrigir; ou, ao menos de suavizar o que há de católico demais, no sentido tradicional, na Missa, e de a aproximar da ceia calvinista”.
O Centro Dom Bosco nos presta um grande serviço em publicar o livro de Michael Haynes, Os Erros do Catecismo Moderno demonstrando os erros por trás do catecismo de João Paulo II.
Quem desejar adquirir o livro, segue o link: Centro Dom Bosco

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