Nota do blog Salve Regina: “Nós aderimos de todo o coração e com toda a nossa alma à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias para a manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade.
Pelo contrário, negamo-nos e sempre nos temos negado a seguir a Roma de tendência neomodernista e neoprotestante que se manifestou claramente no Concílio Vaticano II, e depois do Concílio em todas as reformas que dele surgiram.” Mons. Marcel Lefebvre
Entre os progressistas e inimigos da Igreja não é raro escutar que a Ela perseguia a todos aqueles que ousavam pensar diferente. E falam isso em tom de reprovação. Contudo, praticam exatamente o que condenam, perseguindo e calando todos aqueles que se levantam contra os dogmas da ética planetária, da revolução social anti cristã que se consolida na pseudo cultura da atualidade.
O jogador Maurício Souza questionou o Superman bissexual com uma pergunta, mais ou menos assim: “Onde isso tudo vai parar?”. Essa pergunta foi suficiente para perder o trabalho e os patrocinadores, ser censurado e estigmatizado de homofóbico. Hipocrisia! Fato é que essa moeda tem um único lado, é unilateral. Isso não é promover a violência! O que me indigna é que não falam nada quando os movimentos LGBTQI+ e algumas feministas pedem aborto, utilizam crucifixo e outros símbolos de forma obscena, praticam atos libidinosos no meio da rua, andam nu, quebram imagem de santos católicos, encenam a crucificação de uma transexual, promovem, entre outros crimes já citados, atentados ao pudor e aos bons costumes... nenhuma pessoa desses movimentos é censurada, demitida, perseguida, estigmatizada, presa... O que está acontecendo? Essa democracia por acaso filiou-se ao movimento LGBTQI+ e aos movimentos de esquerda e, por isso, a justiça que emanada desse modelo político unilateral além de venda nos olhos converteu-se ao marxismo cultural, ao ateísmo e anda nas ruas com bandeiras partidárias?
Todas as perseguições àqueles que se posicionam contra os dogmas ideológicos da atualidade deixam claro que há limites para a liberdade de expressão e a militância que serve a esses dogmas cobra aqueles que ultrapassam tais limites; contudo, esses mesmos militantes, limitadores das liberdades alheias, não reconhecem qualquer limite para a sua própria liberdade quando retratam Jesus como gay, quando queimam igrejas, quando quebram imagens sacras, quando fazer adaptações de orações cristãs a partir de seus dogmas ideológicos, quando colocam modelos nus em exposições e autorizam crianças a tocá-los. Sob pretexto de arte, de direitos humanos, de defesa de minorias, certos grupos militantes se julgam no direito de constranger, perseguir, queimar, acabar com reputações.
Todo e qualquer tipo de argumentação de cunho religioso, por mais conforme à razão e à verdade que seja, não é aceita sob o pretexto de fundamentalismo religioso, mas ao mesmo tempo, por mais nitidamente ideológica e revolucionária que seja uma ideia, se estiver abrigada sob o guarda-chuva da reengenharia social anti cristã e atender à agenda progressista, é acolhida, não raro sob o pretexto de democracia e Estado Laico.
Fato é que usam a ideia de democracia e de Estado laico de forma espúria. A democracia que é o governo do povo deve representar esse povo em sua maioria. E a maioria não consente com comportamentos que estão sendo impostos. Então a minoria deve ser sufocada? Não! Deve ser respeitada e, simultaneamente, deve-se dar ao respeito e respeitar quem não consente. Respeitar não é aceitar ou bater palmas. A palavra respeitar vem de respectus, isto é, olhar novamente. Respeitar não é fazer parte. Neste caso em específico, quando tange a liberdade sexual e de pensamento de outrem, respeitar é entender que o outro é sempre outro e, por isso, não é igual a mim. Mas isso não equivale a dizer que você concorda com o comportamento oposto ao seu.
Entretanto, o mantra do respeito à diferença, quando evocado pelos revolucionários, se aplica exclusivamente se a diferença a ser respeitada estiver sob o abrigo do guarda chuva ideológico do dito progressismo, que de tão retrógrado, antiquado e arbitrário, precisa ser imposto por uma minoria barulhenta, via ativismo judiciário e revolução cultural, que pensando ter o poder de perverter a ordem natural das coisas e o modo de ser dos entres, agem como se fossem divindades.
Evidencia-se, portanto, que eles não querem respeito, querem consentimento, ausência de críticas, querem abafar a opinião alheia, sobrepor sobre o outro. Mas, nitidamente, o que exigem não dão. O projeto político desconstrucionista é tão forte que, sabendo que não conseguem vencer no campo do diálogo, simplesmente não dialogam, se impõem pela força da lei, do Estado, da mídia, do poder econômico e, por isso, censuram e tiram do jogo quem pensa ou vive diferente. Um Superman bissexual pretende claramente alcançar a mentalidade das crianças e dos jovens. Por detrás dessa agenda macabra, está o projeto revolucionário de transformação social com o intuito de que a sociedade, em um futuro próximo, seja pansexual livre. Daí a importância de atingir as crianças e destruir o seio da família.
* Paulo Roberto de Oliveira dos Santos, Católico casado, pai de 4 filhos, professor e jornalista; licenciatura plena em Filosofia pela Faculdade Católica de Anápolis, especialista em Filosofia do Direito pela Faculdade Phênix de Ciências Humanas e Sociais; Mestre em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Goiás, campus Anápolis; produtor e apresentador do programa Ponto de Vista pela Rádio Voz do Coração Imaculado entre abril de 2012 e dezembro de 2014
Marcos Delson da Silveira* Licenciado em Filosofia; Mestre em história (PUC-Go); pós-graduado em Docência Universitária (Católica); Filosofia do Direito (Moderna); Direitos Humanos da Criança e do Adolescente (UFG); Filosofia Clínica (Católica); Arte-Educação Intermidiática Digital (UFG). Possui Curso Complementar Superior em Gestão de Segurança.
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