O argentino Jorge
Bergoglio, agora Francisco, ajoelhado para
receber uma «benção» protestante. Foi no dia 19 de junho 2006, no terceiro
encontro fraterno da renovada comunhão de evangélicos e «católicos» no Luna
Park de Buenos Aires, Argentina. Estavam presentes com o Arcebispo de Buenos
Aires, Bergoglio e o Pregador da Casa Pontifícia, p. Raniero Cantalamessa. O ápice
do encontro foi quando o cardeal caiu em joelhos para ser benzido por diversos
pastores protestantes presentes, como está na foto. Nota-se o pastor
protestante Carlos Mraida com a mão sobre a cabeça de Begoglio, à esquerda de
Mraida na foto está o pastor Norberto Saracco da Igreja pentecostal da
Argentina. O monge barbudo de costas para a câmara è p. Cantalamessa
capuchinho, grande inspirador da nova «praxis ecumenista-conciliar», a da
«caridosa humilhação universal católica»!
Vamos continuar a rever aqui denúncias esquecidas
da operação de desvios diabólicos que, desde que o Segredo de Fátima ficou mais
claro (1960), causaram atentados contra a Verdade que continuam em ato.
Trata-se do Prefácio ao livro «Monseigneur Marcel
Lefebvre: Rebelde ou Católico» do Magistrado Ricardo Henry M. Dip (O Expresso,
São Paulo, 1977), escrito pelo insigne escritor e jornalista Lenildo Tabosa
Pessoa, que tocou uma questão crucial.
PREFÁCIO
«No dia 26 de
janeiro de 1955, a Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício, rebatizada
depois com o nome de Congregação para a Doutrina da Fé, pôs no “Index” dos
livros proibidos um trabalho de Josef Thomé intitulado «Der Mündige Christ” (“O
cristão de maior idade”). O decreto de condenação foi aprovado por Pio XII no
dia 29 do mesmo mês e publicado pelo “Osservatore Romano” no dia 3 de
fevereiro.
«No dia seguinte,
em um editorial de primeira página que tinha o mesmo título do livro (“Il
cristiano maggiorenne”), o jornal vaticano afirmava que “não sem dor a
Autoridade Eclesiástica se vê forçada a condenar livros escritos por católicos,
que não tinham a intenção de combater a Igreja, mas antes pensavam em
contribuir para tornar sua vida mais madura e fecunda”, acrescentando: “Quando,
porém, tais livros desconhecem a própria natureza e a missão da Igreja de
Cristo e visam a obter o seu “amadurecimento” por vias errôneas, a Autoridade
Eclesiástica não pode dispensar-se do santo dever de proteger os fiéis contra doutrinas
perigosas e métodos que conduzem a graves danos para a fé”. Dizia, em seguida,
que nessa categoria de obras se inclui o livro de Josef Thomé, que,
“dirigindo-se particularmente aos católicos leigos, e portanto a pessoas que
geralmente não estão perfeitamente formadas na teologia, escreve de forma
atraente e interessante, mas com tal falta de precisão lógica e de exatidão
teológica que ao leitor menos avisado se toma impossível discernir o verdadeiro
do falso”.
«O editorial
passava, então, à análise doutrinária do livro, observando que ”o Autor fala
muito de “Igreja”, mas não se vê claramente o que ela é em sua mente” e
acrescentando: “Ele distingue uma Igreja invisível, que seria “o místico Corpo
do Logos eterno”, e uma Igreja visível que, ligada ao tempo e ao espaço, seria
um corpo formado por forças humanas. Esta Igreja visível, com sua organização
hierárquica, seus dogmas e seu direito é aquela fundada por Jesus Cristo? O
Autor deixa aos teólogos a missão de mostrar que a Igreja é fundada por Cristo.
Segundo ele, a autoridade da Igreja sobre os fiéis baseia-se em sua experiência
milenar. De uma autoridade imediatamente confiada a ela por seu divino
fundador, Jesus Cristo, e representada pelo próprio Magistério da Igreja não se
fala jamais nesse livro, nem se acena ao Espírito Santo dado por Cristo a sua
Igreja para assisti-la no ensinamento e no governo das almas. De tais premissas
se segue que o cristão de maior idade no seu “íntimo” não se deve deixar
determinar por nenhum poder externo; o único poder ao qual ele pode submeter-se
sem medo de errar é a própria consciência. Se a Igreja não reconhecer esse
direito da consciência, os corajosos e maduros saem da Igreja e nela
permanecerão somente os pequenos, os ingênuos, os “pagãos”. Os dogmas, embora exprimindo
alguma verdade divina estável, não são senão sua veste, que muda segundo os
tempos e os indivíduos; qualquer pessoa que sinta que o grau de verdade no qual
se encontra não lhe convém mais, lance-se para o alto, em direção a um grau
superior de verdade. A autoridade de ensinar e de dirigir não reside somente
nos órgãos da Igreja hierárquica, mas existem também órgãos extraordinários:
“apóstolos”, chamados imediatamente pelo Senhor, e “profetas”, impelidos pelo
Espírito Santo do Deus vivente, os quais devem lutar, sem nada temer nem do
alto nem de baixo, contra tudo o que na Igreja renegue, por seu torpor, o
espírito vivente. O leigo que, fundado sobre sua situação concreta, sobre sua
experiência, se ocupa dos deveres e dos problemas da Igreja, faz com isso mesmo
correr forças transformadoras nas veias da Igreja entorpecida: e ela deve
permitir-lhe falar com franqueza e liberdade, com linguagem clara, sincera, não
embelezada. Somente assim a Igreja despertará de seu torpor impotente e
infecundo”.
«Depois desse
resumo das idéias de Josef Thomé, o “Osservatore Romano” dizia que “esta
compilação de doutrinas que se deve classificar como pelo menos errôneas – e
poder-se-ia acrescentar não poucas outras – bastará para demonstrar quão
perigoso é este pequeno livro e quanto o Autor se afasta do ensinamento da
verdadeira e visível Igreja, fundada por Cristo, guiada pelo Espírito Santo,
dotada de autoridade doutrinária e disciplinar por seu próprio divino Fundador,
infalível em seu ensinamento tanto ordinário quanto extraordinário”.
«O jornal vaticano
recordava, por fim, que Pio XII condenara, na encíclica “Humani Generis”,
muitas das teses expostas por Thomé em seu livro e fazia votos de que com esses
autorizados ensinamentos o autor compreendesse a falsidade de suas idéias e
pusesse suas forças e seu zelo a serviço “não de uma falaz miragem, mas daquela
verdadeira Igreja de Cristo que é “coluna e fundamento da verdade” (I Tim. III,
15)”.
«Noticiando, em seu
número de 19 de fevereiro de 1955, a condenação do livro, a autorizada revista
dos jesuitas romanos “La Civiltà Cattolica”, muito ligada ao Vaticano,
reproduzia amplos trechos de editorial do “Osservatore” e acrescentava, com
palavras próprias, que examinando mais em particular o conteúdo da obra, “é
fácil ver em quantos pontos o autor se afasta da doutrina tradicional da
Igreja, reafirmada pelo reinante Pontífice na encíclica “Humani Generis” e
ainda, há não muito tempo, nas duas alocuções ao Sacro Colégio e aos membros do
episcopado reunidos em Roma para a canonização de Pio X e para o encerramento
do Ano Mariano”.
«Em 1970, foi
publicada na Itália uma segunda edição de “II Cristiano Maggiorenne” e, em seu
número de 3 de abril de 1971, a mesma “Civiltà Cattolica” fez sua recensão,
afirmando que o livro “tem antes de tudo um valor histórico-profético” e
acrescentando: “Escrito em 1940, conseguiu obter a aprovação eclesiástica em
1949, mas foi posto no índice em 1955 e reabilitado depois do Vaticano II.
Lendo-o agora, ainda que seja em uma segunda edição na qual o Autor introduziu
retoques e inseriu o pensamento do Vaticano II, não suscita aquele interesse
que teria podido suscitar antes do Concílio, mas põe certamente, para lá das
considerações particulares, o problema da acolhida, na Igreja, de intuições e
expressões proféticas que visam a uma liberação e a um amadurecimento, mas que
por sua novidade suscitam reações agressivas. Os temas que o Autor trata são os
mais familiares à problemática do Vaticano II: o emergir da dimensão “pessoal”
da fé, … da liberdade, da responsabilidade. í aquela compreensível
agressividade em relação a formas eclesiais que, segundo o Autor, bloqueiam o
amadurecimento cristão; além disso, algumas vezes, o elogio incondicional de
teólogos que sustentam a necessidade, para a Igreja alemã, de libertar-se do
espírito “romano” para poder-se “germanizar”. Bastante equilibrado o último
capítulo, “A Igreja da fé”, no qual o Autor aceita a
imperfeição como lei do modo ser terreno e se mostra consciente de que, não
obstante todo empenho, a “Igreja de nosso último amor não poderá jamais
realizar-se sobre a terra” (pág. 156)”.
«Transcrevemos
todos esses textos, apesar de sua extensão e de não terem relação direta com o
assunto deste livro, porque, na realidade, neles se pode facilmente descobrir a
explicação e as causas profundas do “caso Lefebvre”. O que, antes do Concílio,
era doutrina errônea e contrária aos ensinamentos do Magistério pontifício
tornou-se depois manifestação de ”instituições e expressões proféticas” – a
grande mania pós-conciliar – e o que era zelo da Igreja em defender, com a
assistência do Espírito Santo, que a tornava ”infalível em seu ensinamento
tanto ordinário quanto extraordinário”, a integridade da doutrina que lhe foi
confiada por seu Fundador passou a ser manifestação de “reações agressivas”.
«Em outras
palavras, contrariamente ao que afirmam, com leviandade, muitos bispos
brasileiros, tanto “progressistas” quanto “ortodoxos”, a Igreja sofreu, com o
Concílio, uma profunda transformação, que atingiu suas próprias posições doutrinárias
antes apresentadas como imutáveis, e dificilmente conseguiria alguém descobrir
na que nasceu do furacão conciliar a mesma dos séculos anteriores.
«Uma comparação
entre as legislações anterior e posterior ao Concílio acerca do ecumenismo, por
exemplo, é, a esse propósito, muito elucidativa. Uma Instrução do Santo Ofício,
de 20 de dezembro de 1949 (cf. “Acta Apostolicae Sedis” – XLII – 1950- págs.
142 e ss.), reafirmando o ensinamento anterior das encíclicas “Satis cognitum”,
“Mortalium animos” e “Mystici Corporis Christi”, concebia o ecumenismo como uma
volta, ao seio da Igreja, dos cristãos dissidentes, com a aceitação integral de
sua doutrina. E, levando em consideração que certas tentativas feitas tanto por
pessoas particulares quanto por certas associações para promover essa
reconciliação, “embora sendo inspiradas por ótimas intenções, nem sempre são
fundadas sobre retos princípios” e, quando o são, “não estão isentas de certos
perigos, como já foi provado pela experiência”, apresentava diretrizes que
estão em franca contradição com a posterior legislação conciliar.
«A participação em
reuniões do movimento ecumênico era reservada a sacerdotes idôneos ou a fiéis
“conhecidos como bem instruídos e fortes na fé” e, mesmo assim, com especial
autorização da autoridade eclesiástica, que devia proibir imediatamente tais
reuniões se não apresentassem esperança de bons resultados – ou seja, de
integral aceitação da doutrina católica pelos dissidentes – porque “a
experiência ensina que as grandes reuniões desse gênero trazem pouco fruto e
muito perigo”.
«Em tais reuniões,
a Instrução proibia aos católicos aprovar ou admitir doutrinas que discordassem
das verdades reveladas ou do ensinamento da Igreja mesmo se isso dissesse
respeito apenas a questões sociais. Ao mesmo tempo, exortava-os a vigiar para
que, “com o pretexto de que se deveria dar maior consideração a quanto nos une
do que a quanto nos separa dos acatólicos, não seja favorecido o
indiferentismo, sempre perigoso”. Devia-se evitar que, por um espírito chamado
“irênico”, o ensinamento católico fosse acomodado às doutrinas dos dissidentes,
como também “aquele modo de exprimir-se do qual têm origem opiniões falsas e
esperanças falazes, que não podem jamais atuar-se; como, por exemplo, dizendo
que não deve ser levado em tanta consideração o ensinamento dos Romanos
Pontífices, contido nas encíclicas, sobre a volta dos dissidentes à Igreja,
sobre a constituição da Igreja e sobre o Corpo Místico de Cristo; porque não é
tudo de fé, ou (o que é ainda pior) porque em matéria de dogmas nem mesmo a
Igreja Católica possui mais a plenitude de Cristo, mas pode ser aperfeiçoada
pelas outras igrejas”. E, de modo coerente com essas premissas, a Instrução
reiterava a absoluta proibição da chamada “communicatio in sacris”, ou seja, a
participação de católicos e dissidentes nos mesmos atos de culto ou nos mesmos
sacramentos.
«Note-se que a
Santa Sé não fazia essas restrições por considerar que não havia, na ocasião,
condições propícias à prática do ecumenismo, condições essas que poderiam
eventualmente surgir depois, mas em nome da imutável defesa da integridade da
doutrina.
«O decreto
conciliar “Unitatis Redintegratio” e o Diretório aprovado por Paulo VI para o
regulamentar contradizem todas as anteriores posições da Igreja acerca da
matéria.
«O decreto diz, por
exemplo, que pela celebração da Eucaristia nas igrejas orientais separadas de
Roma, e que não aceitam o Papa, “se edifica e cresce a Igreja de Deus”, pelo
que “certa communicatio in sacris, dadas
oportunas circunstâncias e com aprovação da autoridade eclesiástica, não só é
possível mas também se aconselha” (nº 15). O Diretório, por sua vez, partindo
do pressuposto de que o movimento ecumênico “foi excitado pelo Espírito Santo”
– que parece ter mudado de opinião acerca do assunto – sentencia: “Para
fomentar a restauração da unidade entre todos os cristãos, não basta que os
cristãos pratiquem entre si a fraterna caridade nas relações quotidianas da
vida. Convém também que se permita certa comunhão no espiritual, ou seja, que
os cristãos participem daqueles bens espirituais que lhes são comuns … Sob o
nome de comunhão no espiritual se entendem todas as orações que se façam em
comum, o uso em comum das coisas e lugares sagrados e tudo aquilo que própria e
verdadeiramente se chama communicatio in sacris. Há communicatio
in sacris quando alguém participa de qualquer culto litúrgico ou
também dos sacramentos de alguma Igreja ou comunidade eclesial” (nºs 25, 29 e
30).
«O documento diz
ainda que é oportuno que as celebrações comuns sejam feitas tanto nos templos
católicos quanto nos protestantes e, citando o decreto “Unitatis Redintegratio”,
apresenta esta obra –prima de ambigüidade: “A significação da unidade impede
muitas vezes a comunhão. A procura da graça recomenda-a algumas vezes” (nº 38).
«O Diretório
permite ainda a participação de católicos nos sacramentos das igrejas orientais
separadas, inclusive na Penitência e na Eucaristia (nº 42 a 45), desde que haja
causas justas, entre as quais se inclui o simples desejo de maior conhecimento
(nº 50). Os sacerdotes orientais separados podem celebrar o culto em templos
católicos
(nº 53) e os
católicos que assistirem a suas missas, mesmo em templos não católicos, cumprem
o preceito dominical (nº 47). Por outro lado, os protestantes podem, em certas
circunstâncias, participar da Eucaristia católica (nº 55).
«Esse é apenas um
dos aspectos da revisão e da negação de seu passado pela Igreja pós-conciliar,
empenhada em uma autocrítica sem limites. No editorial de seu número de 19 de
junho de 1976, referindo-se ao carisma da “profecia” – a engenhosa invenção
conciliar que já vimos invocada a propósito do livro de Josef Thomé – a
“Civiltà Cattolica” observava que “justamente foi dado novo valor hoje à função
profética do povo de Deus, depois que os excessos do montanismo tinham, desde o
século III, lançado sobre o profetismo uma sombra de descrédito”. Ou seja,
durante dezessete de seus vinte séculos de existência – sobram apenas os três
primeiros!
- a Igreja deixou
de dar o devido valor a “um carisma do Espírito Santo que deve servir para a
edificação da Igreja, para sua purificação e para sua santificação”, com a
séria agravante de que isso ocorreu por influência de uma heresia!
«Em um número ainda
mais recente, o dia 17 de setembro de 1977, a mesma autorizada revista –
voltamos a recordar sua estreita ligação com o Vaticano – falava da função de
complementariedade e de crítica que tem hoje a esperança cristã e, para não
deixar dúvida quanto ao ponto a que pretendia chegar, acrescentava: “A fim de
que esse discurso não pareça abstrato, pode ser iluminante ver como esta
dúplice função da esperança cristã se pode exercitar também em relação à
esperança marxista, que hoje no mundo é a mais difundida”. Reconhecendo
“honestamente as esperanças verdadeiras das quais o marxismo é suscitador”, já
que “contribuiu para desenvolver no mundo uma esperança de libertação, que é em
si verdadeira e boa, que não deve ser frustrada”, o artigo, assinado pelo
diretor da revista, padre Bartolomeo Sorge, S.J., reduzia o cristianismo a um
mero complemento do marxismo, tentando suprir sua falta de transcendência sem
modificar seus objetivos. Ou seja, o cristianismo procura realizar a
“libertação” pretendida pelo marxismo através da destruição do sistema
capitalista, como diz explicitamente o artigo – e, não tendo o sistema
econômico próprio para pôr em seu lugar, é evidente que a substituição será
feita pelo socialismo – para depois ir mais adiante, completando a “libertação”
terrena com a salvação eterna, reduzida a uma espécie de “mais valia”.
«Essa peregrina
doutrina não deve causar surpresa, se se tem presente que no dia 3 de março
deste ano, 1977, o “Osservatore Romano”, órgão oficioso do Vaticano e,
portanto, o jornal do Papa, publicou em sua primeira página, no local de
destaque destinado a seus editoriais, um artigo de um certo Raniero
Cantalamessa inexplicavelmente, não teve, no mundo, a repercussão justificada
pela sua extrema gravidade.
Entre as
inacreditáveis afirmações do artigo estava a de que o antigo critério da
verdade objetiva (“verum est ens”) foi substituído, com o advento do
historicismo, pelo “verum esr factum”, substituído, por sua vez, com a passagem
do Iluminismo para o marxismo e o pensamento tecnológico moderno, pelo “verum
est faciendum”, em virtude do que “a verdade que importa é o que fazer, isto é,
a praxis” (“la verità che conta è il da farsi, cioè la prassi!
“)!
«Pondo no passado
os verbos que grifamos, o articulista do “Osservatore Romano” perguntava: “Se a
Tradição tinha um seu lugar quando o primado era da
verdade – e, indiretamente, do passado – que utilidade poderá ter agora que
este primado é atribuído à praxis e portanto ao futuro?” E,
com uma sinceridade e uma coragem
que deveriam servir
de lição aos ingênuos ou tímidos que tentam reduzir tudo aos excessos dos
“progressistas”, por um lado, e dos tradicionalistas, por outro, acrescentava:
“Esta – queiramos admiti-lo ou não – é a verdadeira, profunda razão da crise da
Tradição na Igreja e na teologia”.
«E, para não deixar
dúvidas quanto à opção da Igreja pós-conciliar, dizia, pouco adiante, que,
“nesta situação, dois são os perigos (e as tendências realmente em ato!)”,
acrescentando: “O primeiro é a recusa global do novo princípio da verdade como praxis, com
conseqüente retorno nostálgico à concepção da Tradição como tradicionalismo. É
o caso de mons. Lefebvre e é significativo que nele a componente
tradicionalista e anti-progressista vá de pari passu com a componente
antimarxista”.
«Note-se que o
perigo não está em que os católicos aceitem o novo princípio da verdade, mas em
que não o aceitem. Por outro lado, sendo significativo que o tradicionalismo de
mons. Lefebvre venha acompanhado do anti-marxismo, justamente porque ele não
aceita ó novo critério de verdade, disso se segue que nos que o aceitam, como é
o caso d,os que seguem a “ortodoxia” pós-conciliar, não há mais lugar para o
anti-marxismo.
«Mais adiante, o
artigo do “Osservatore Romano” citava como um problema que se arrasta sem ter
sido jamais resolvido o de saber se existe alguma verdade ou instituição
verdadeiramente apostólica que não se encontre de nenhuma maneira testemunhada
na Escritura mas só na Tradição, acrescentando: “Se existe, qual é tal verdade
ou instituição? (Pergunta, esta, à qual não se pôde jamais dar uma resposta
convincente, nem mesmo no período em que se falou das duas fontes da
Revelação). E se não, o que transmite em concreto a Tradição? Considero muito
persuasiva a explicação teológica (mas advirto que se trata justamente de uma
explicação teológica) que vai abrindo caminho e que o Concílio Vaticano II,
deixando cair a fórmula das duas fontes da Revelação (“Dei Verbum”, nº 9),
tornou pelo menos possível, e que se pode formular assim: objeto primeiro da
Tradição é a interpretação da própria Escritura. A Tradição, em outras
palavras, não seria senão a Escritura lida pela Igreja e na Igreja, ou, se se
preferir, é a interpretação autêntica e sempre em progresso da Palavra de Deus
que a Igreja recebeu dos apóstolos e que continua a desenvolver sob a ação do
Espírito Santo. Como o Magistério, ela está portanto em função e a serviço da
Palavra de Deus (cfr. “Dei Verbum” nº 10)”.
«A negação do
critério objetivo da verdade e sua substituição pelo critério da “praxis”
derrubam todo o edifício metafísico, sem o qual rui a própria estrutura do
dogma. O. artigo do jornal vaticano não se limitava, porém, a atingir
indiretamente essa estrutura, mas investia diretamente contra ela, negando a
doutrina das duas fontes da Revelação e reduzindo a Tradição a uma simples
maneira de ler a Escritura. Com isso, cai não somente um dogma expressamente
definido, o da Assunção, fundado inteiramente na Tradição, mas o próprio valor
da Escritura – a Igreja sempre ensinou, ao rejeitar a doutrina protestante
sobre a Bíblia como única fonte da fé, que, sem a Tradição, fonte igualmente
autorizada da Revelação, não se pode sequer provar a autenticidade da Escritura
– e, com ele, todo o patrimônio doutrinário católico. De resto, se o critério
de verdade é a “praxis”, o que estava errado ontem pode ser verdade hoje e o
que era verdadeiro ontem constituir hoje um erro.»
O «guru» nomeado para explicar o inexplicável
desvio naquela que é chamada «Sede da Verdade», foi o frade Raniero
Cantalamessa, cujo trabalho de pregador de retiros no Vaticano o tornou voz
televisiva de um destaque que deste então não conheceu ocasos, mas triunfos.
Ele está em todas como se viu na foto junto ao cardeal Bergoglio abençoado por
mãos protestantes. Mas não era o único, pelo contrário, aqui não haveria lugar
para todos. Por isto nos limitamos a estes dois outros, Hans Kueng e Leonardo
Boff, idolatrados pela imprensa do mundo… e mais alguém.
«O artigo do “Osservatore Romano” é de
extrema gravidade e diz explicitamente que o Concílio Vaticano II deixou cair
uma fórmula até então dogmática, abrindo o caminho para sua negação. A negação
de um dogma possibilita, porém, a de todos os outros. Sob esse aspecto, pode-se
afirmar que a crise que hoje atinge a Igreja é mais grave do que todas as
outras que a atingiram ao longo de seus vinte anos de existência, com exceção,
talvez da ocorrida no século IV, quando o Papa Libério e todo o episcopado
aderiram à heresia ariana, deixando isolado, na defesa. da ortodoxia, o bispo
Atanásio, hoje santo.
«Aliás, a semelhança entre o caso de
Atanásio e o de mons. Lefebvre é impressionante, como se pode constatar com a
simples leitura de duas afirmações do santo reproduzidas por Ricardo Dip no
último capítulo de seu livro. Quando disseram a Atanásio que tinha contra si
todos os bispos, o santo não hesitou em responder: “Isto demonstra que eles são
contra a Igreja”. Por outro lado, observou: “Os católicos fiéis à Tradição,
mesmo quando reduzidos a um punhado, eis que são a verdadeira Igreja de Jesus
Cristo”.
«Como se vê, tinha-se então, como hoje,
um conflito entre a Tradição, heroicamente defendida por um só bispo, e
inovações doutrinárias patrocinadas pelo Papa e por todo o episcopado. O
cardeal arcebispo de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, teria dito então, se
fosse contemporâneo de Atanásio, que ele estava parado na História e os
cursilhistas da época, se existissem, teriam acrescentado que sua concepção do
cristianismo era estática e não dinâmica. Entretanto, a posterior canonização
de Atanásio, que chegara a ser excomungado (embora se tenha tratado de uma
excomunhão por si mesma inválida, como será a de mons. Lefebvre, se chegar a
ser aplicada), e o reconhecimento do erro do Papa e do episcopado mostraram de
que lado estava a ortodoxia.
«A História se repete em nossos dias com
a única diferença de que a heresia promovida a ortodoxia já não é o arianismo
mas o modernismo, apresentado por Pio X, hoje também canonizado, não como uma
simples heresia mas como o conjunto de todas as heresias.
« O modernismo não é, como o nome pode dar
a entender, uma simples adesão ao que é novo, ou moderno, em oposição ao que é
antigo. É, pelo contrário, uma complexa heresia, defendida, no começo do
século, também por bispos e padres, e que tinha seu ponto de partida no
propósito de promover uma atualização – ou “aggiomamento” – do cristianismo com
base na filosofia moderna. Seus partidários pretendiam pôr a fé de acordo com o
pensamento moderno, promovendo, como dizia um de seus líderes, Loisy, “uma
reforma não somente dos estudos eclesiásticos, mas também do ensinamento
católico em geral” e do chamado “regime intelectual da Igreja”.
«Em um interessante estudo escrito sobre
o assunto (“Palabra”- Madrid- Agosto-setembro de 1973 – págs. 13 e ss.), Garcia
de Haro observa que “o modernismo tenta apresentar-se e é, sem dúvida, sua
principal alegação, como um cristianismo
aberto às exigências do mundo contemporâneo: em
diálogo com ele”. Qualquer pessoa que acompanhe, ainda que superficialmente, a
atual crise da Igreja sabe que esse é também o objetivo do catolicismo
pós-conciliar, como, aliás, admite claramente o artigo do “Osservatore Romano”
ao qual fizemos referência acima.
«O modernismo foi condenado por Pio X,
na encíclica “Pascendi”, de 8 de setembro de 1907, mas seus fautores, embora
afastados de cátedras de ensino, continuaram, com algumas poucas exceções, no
seio da Igreja, minando suas bases com a pregação de suas idéias. O Concílio
Vaticano II não somente ofereceu a ocasião, mas foi ele próprio a causa de um
ressurgimento da heresia, com uma virulência que não tinha no começo do século.
Os erros condenados por Pio X passaram a constituir a nova ortodoxia e os
defensores da Tradição tomaram-se os novos “hereges”.
«A autorizada confirmação dessa mudança
e da renúncia da Igreja a sua própria missão é oferecida pelo próprio Papa
Paulo VI, no infeliz discurso de encerramento do Concílio Vaticano II, no qual
se encontra este inacreditável trecho: “O
humanismo leigo e profano apareceu, finalmente, em toda sua terrível estatura
e, em certo sentido, desafiou o Concilio. A religião do Deus que se fez homem
encontrou-se com a religião – porque tal é – do homem que se faz Deus. O que
sucedeu? Um choque, uma luta, uma condenação? Podia ter-se dado, porém não se
produziu. A antiga história do samaritano foi a pauta da espiritualidade do
Concílio. Uma simpatia imensa penetrou-o todo. O descobrimento das necessidades
humanas – e são tanto maiores, quanto maior se faz o filho da terra – absorveu
a atenção de nosso Sínodo. Vós, humanistas modernos, que renunciais à
transcendência das coisas supremas, concedei-lhe ao menos este mérito e
reconhecei nosso novo humanismo: também nós – mais do que ninguém – somos
promotores do homem”.
«A Igreja pós-conciliar já não é,
portanto, o fermento destinado a transformar a massa, nem seus ministros são
mais as ovelhas enviadas para o meio dos lobos. Em vez disso, há entre a
religião do Deus que se fez homem e a do homem que se faz Deus uma imensa
simpatia e a Igreja tenta conquistar o apoio dos que renunciam à transcendência
das coisas supremas não permanecendo fiel a si mesma e a sua doutrina, mas
adotando, como diz explicitamente Paulo VI, um novo humanismo.
«Não foi certamente por acaso que a
Igreja pós-conciliar aboliu o juramento antimodemista que todos os clérigos
eram obrigados a fazer, antes da ordenação sacerdotal e da sagração episcopal,
desde os tempos de Pio X.
«O Leitor terá observado que, ao citar
provas dos desvios pós-conciliares, restringimo-nos aos próprios documentos do
Concílio ou a manifestações de Paulo VI ou de órgãos autorizados e
estreitamente ligados ao Vaticano, abstendo-nos de citar os inúmeros abusos
cometidos em conseqüência das “aberturas” conciliares. Escolhemos esse caminho
para mostrar que não têm razão os adversários de mons. Lefebvre quando afirmam
que o Concílio foi perfeitamente ortodoxo e permaneceu fiel à doutrina da
Igreja e que todos os abusos hoje em moda nascem de deturpações de seus
ensinamentos, não se justificando, portanto, a atitude de “rebeldia” tomada
pelo arcebispo. A verdade é que o próprio Concílio representa uma ruptura com o
passado e com a doutrina ensinada pela Igreja; durante séculos, como verdade imutável
e fruto da assistência direta do Espírito Santo.
«De resto, ainda que assim não fosse, os
adversários de mons. Lefebvre deveriam perceber que o simples fato de lhes ser
possível apoiar, ao longo de anos, sua débil argumentação sobre tais abusos
atesta que nada se tem feito para por fim a eles e que, portanto, há uma
evidente cumplicidade das autoridades eclesiásticas com essa situação. O fato,
em si, bastaria para justificar a reação de mons. Lefebvre, uma vez que tais
abusos não dizem respeito apenas a aspectos acidentais da vida religiosa, mas
atingem a própria integridade da doutrina. Apesar disso, não são suspensos de
ordens os bispos que pregam o marxismo, nem os sacerdotes que profanam a
liturgia, nem os “teólogos” que negam dogmas, como Hans Kung, ou a própria
divindade de Cristo, como Leonardo Boff. E se a afirmação parece, à primeira
vista, desmentida pela redução ao estado leigo de Don Franzoni, a verdade é que
o abade italiano há mais de dois anos vinha defendendo o divórcio – e,
portanto, contradizendo um ponto da doutrina revelada – sem que nada lhe
acontecesse, tendo sido punido apenas na ocasião em que mons. Lefebvre foi
suspenso “a divinis”, em uma evidente manobra destinada a dar uma aparência de
imparcialidade à perseguição ao arcebispo.
«Os inúmeros sacerdotes e bispos que
defendem as posições defendidas por Franzoni, e dos quais há inúmeros
exemplares no Brasil, continuam professando tranquilamente suas heresias,
enquanto mons. Lefebvre, que não ensina uma só doutrina nova, foi punido por
permanecer fiel ao que a Igreja ensinou durante séculos. Entretanto, sua
atitude é a conseqüência direta dos solenes compromissos por ele assumidos,
inclusive ao fazer, no momento de sua sagração episcopal, o juramento
antimodernista. Quem relesse hoje a encíclica “Pascendi”, verificaria sem
dificuldade, e talvez com espanto, que quase todas as reformas conciliares –
dos grandes princípios contidos nos próprios documentos do Vaticano II e que
constituem o “novo humanismo” de Paulo VI às mínimas inovações introduzidas na
liturgia (no campo da música sacra, por exemplo) e catalogadas como “abusos” –
são justamente as que Pio X condenou em 1907. A identidade é tão perfeita, que
a “Pascendi” parece, em seus mínimos detalhes, um documento escrito por um Papa
de nossos dias para pôr fim à situação nascida do Concílio.
«Em outras palavras, a situação atual é
a mesma que mons. Lefebvre se comprometeu, nos momentos solenes de sua
ordenação e de sua sagração episcopal, a rejeitar e combater. Sob esse aspecto,
o grave não é que um bispo tome as atitudes que ele vem tomando; muito mais
grave é que, em todo o episcopado mundial, só ele tenha coragem de tomá-las.
«O fato mais deplorável posto em
evidência pela atual crise da Igreja é, sem dúvida, a falta de coragem de bispos,
sacerdotes e fiéis em permanecer fiéis à doutrina que sempre professaram. Há
vinte séculos vêm eles repetindo o ensinamento de São Paulo segundo o qual os
pregadores de doutrinas novas devem ser considerados anátemas, ainda que sejam
anjos do céu os apóstolos; muitos deles conhecem, certamente, através da
História da Igreja, episódios como os de Santo Atanásio e de São Sofrônio, que
tiveram problemas com os Papas Libério e Honório I por permanecerem fiéis à
ortodoxia e hoje são apresentados pela própria Igreja a seus fiéis como
exemplos, mas, no momento em que os fatos se repetem, poucos têm coragem
suficiente para fazer o raciocínio rudimentar de que, se a Igreja esteve certa
durante vinte séculos, quem está certo hoje é mons. Lefebvre e, se esteve errada,
não pode hoje exigir credibilidade nem pretender com tanta segurança estar
certa em suas divergências com o arcebispo.
«Apoiados em uma falsa concepção da
obediência, muitos católicos podem admitir que Papas de ontem tenham errado,
mas são incapazes de perceber a evidência de que o de hoje prega um “novo
humanismo” ou promove reformas em aberta contradição com o que a Igreja
apresentou, durante séculos, como a expressão única de verdades eternas e
imutáveis. Não chegam sequer a perceber a contradição entre o ecumenismo
pregado pelo Concílio e a atitude antiecumênica adotada em relação a mons.
Lefebvre; ou entre a permissão dada aos católicos de assistir à missa e receber
os sacramentos de sacerdotes cismáticos, que não reconhecem a autoridade do
Papa, e a proibição de que assistam, em Ecône, aos ritos que a Igreja adotou
durante séculos e que, segundo o Papa Pio V, não podiam jamais ser modificados;
ou ainda a contradição entre a autorização para que todos inventem novos ritos
e façam toda espécie de experiência e a proibição a Lefebvre de fazer a
experiência da Tradição, segundo sua genial expressão.
«A mesma “Civiltà Cattolica” que
classifica como “reações agressivas” a defesa da doutrina contra as heresias de
Josef Thomé e lhe atribui “intuições e expressões proféticas”, nega a mons.
Lefebvre o direito de ter intuições igualmente proféticas, ou melhor, nega ao
Espírito Santo o direito de lhe conceder idêntico carisma e adota, em relação a
ele, reações agressivas. De fato, a atitude mais comumente inspirada pelo
ecumenismo e pelo universal amor pós-conciliar, em relação a mons. Lefebvre,
tem sido a de ataques pessoais destituídos de qualquer aparência de caridade
cristã, como ficou evidente por ocasião de sua passagem pelo Brasil. Numerosos
bispos, sacerdotes e fiéis pós-conciliares vieram a público, através de
pronunciamentos ou de cartas a jornais, atacar o prelado e criticar
impiedosamente sua atitude. Ninguém se deu ao trabalho de examinar mais
atentamente as razões profundas de sua conduta c até mesmo entre os que
denunciam os abusos pós-conciliares há quem adote a atitude curiosa e
inteiramente destituída de lógica de por o prelado em pé de igualdade com os
“progressistas”, apresentando ambos os grupos como responsáveis pela prática de
idênticos erros.
«Mas essa atitude é inspirada por um
verdadeiro amor à Igreja e à verdade, ou não é, antes o fruto do medo de
assumir a própria responsabilidade e do desejo de procurar um cômodo refúgio à
sombra da autoridade?
«É, certamente, a pergunta que muitos
farão depois de ler o livro de Ricardo Dip, que temos a honra de apresentar ao
público brasileiro. Desenvolvendo uma sólida argumentação, o Autor mostra a
falta de fundamento da “opinião tranqüilizante” de que mons. Lefebvre é um
rebelde. Seu livro deixa evidente que a luta do corajoso arcebispo não
constitui uma contestação nem um desafio à Igreja, mas é a luta de um Atanásio
dos tempos modernos e que Lefebvre poderia repetir, com pleno direito, as
palavras de Thomas Morus – outro “herege” condenado pelo episcopado de seu
tempo e posteriormente elevado à glória dos altares – que abrem o capítulo V:
“Se eu tenho contra mim todos os bispos, tenho por mim todos os santos e
Doutores da Igreja”.
Lenildo Tabosa
Pessoa
São
Paulo, 11 de outubro de 1977
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