Roosevelt Maria de Castro
Temos ao longo dos tempos relatos de diversos
fatos que são atribuídos a manifestações sobrenaturais, conhecidas como
aparições. Essas manifestações são presentes a séculos, relatados nas Sagradas
Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, bem como são alertadas quanto as enganações.
Esses fenômenos são complexos, apesar da
simplicidade, a complexidade se dá pelo fato que o demônio pode também sugerir
uma aparição má e aparentar ser boa, assim como a mente pode criar falsas e, mesmos indivíduos maliciosos em busca de
algum reconhecimento, atenção, fama, pode inventar aparições imaginárias.
A sua simplicidade se dá pelo fato de que não
apresenta, na sua essência, nenhuma novidade, apenas demostra o que já foi ensinado por
Nosso Senhor Jesus Cristo e transmitido pelos apóstolos, apresentando de novo somente algum relato, não diferente mas de mais fácil compreensão ou, ainda, explicação de algo que foi passado e que ficou um pouco obscura o seu significado, sem um entendimento claro, por assim dizer.
As principais aparições, reconhecidas pela Igreja, tratam principalmente de heresias, alertas sobre pecados, a não observância das Leis de Deus, ajuda para sair ou evitar uma crise etc., assim as falsas apresenta o inverso com mentiras relacionadas a profecias, heresias que são apresentadas como boas, aceitação de pecados, falsas doutrinas e maus ensinamentos.
Em geral, as aparições verdadeira
nada de diferente apresenta entre si, sempre há uma singularidade entre os
acontecimentos, entre os videntes, entre as profecias, mesmo que sejam relatadas de formas diferentes sempre há um núcleo comum entre elas.
As aparições privadas podem trazer em suas mensagens enigmas de difícil interpretação o que leva a muitas interpretações e isso pode ocasionar uma leitura errada e para o leigo acaba levando um perigo para a fé e para a alma do crente ao não compreender o que foi dito, transforma essas aparições em verdadeiros dogmas, sobrepondo aos verdadeiros dogmas e sobrepõem as verdades reveladas e ao magistério da Igreja. As mensagens que Nossa Senhora transmitiu em Fátima e posteriormente para a irmã Lúcia ao longo dos anos mostram justamente isso, quando relacionado ao terceiro e último segredo colocando como primordial, como fim da humanidade, da Igreja e a consagração da Rússia em 1960, e os erros da mesma nação seriam o que ocasionará o fim do mundo, o relato do papa que tem que sofrer, fez com que muitos, fiéis e clero, imaginassem e criassem inúmeras situações, desde um fim da Igreja, do mundo e até a substituição da verdadeira irmã Lúcia por uma falsa ou do verdadeiro papa Paulo VI por um sósia.
As aparições de Lourdes, há uma realização do que foi prevista em La Sallete em 1846, Nossa Senhora diz a vidente : “Mélanie, o que vou dizer-vos agora não ficará sempre segredo, podereis publicá-lo em 1858. 1858 foi o ano das aparições em Lourdes e seria revelado algo, umas das revelações foi a confirmação do dogma da Imaculada Conceição.
E tudo o que foi dito nas duas aparições francesas foi complementado em Fátima em 1917, o qual acreditamos ser a última aparição, não só de Nossa Senhora, mas como de todos os anjos e santos dos Céus, que o "no final o Meu Imaculado Coração Triunfará".
A última aparição em Lourdes foi na festa de
Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho, e na última em Fátima, Nossa Senhora
apareceu vestida com o hábito de carmelita e com o escapulário. Em Quito a derradeira
foi na festa da Imaculada Conceição, o dogma que foi profetizado a sua proclamação em uma das aparições no Equador, e em Lurdes, Nossa Senhora o afirmou para a vidente Santa Bernadette que era totalmente ignorante sobre o assunto, que era a Imaculada, Sou a
Imaculada Conceição!
Quanto as aparições em Quito, foram relatados e documentados os acontecimentos entorno das aparições, da feitura da imagem, as profecias e a biografia de Madre Mariana em um tipo de caderno grande pelas irmãs do convento, posteriormente transcrito por um frei OFM e por uma outra irmã, tudo no século XVII, imediatamente após a morte de Madre Mariana e antes das realizações das profecias.
As aparições: Aflorado pela recente aparição de Nossa Senhora no México entre os dias 09 e 13 de dezembro de 1531, com o título de Nossa Senhora de Guadalupe, no final daquele século XVI, Nossa Senhora apareceu para uma irmã Concepcionista de Quito, Equador, então colônia da Coroa Espanhola, sob o título de Nossa Senhora do Bom Sucesso e ordenou que fosse feita uma imagem. Ela desejava que isso fizesse um grande bem, não apenas para o convento e a nação equatoriana, mas para o mundo inteiro, para intervir durante uma grande crise na Igreja e na sociedade que ocorreria a partir do século XIX.
Praticamente todas as postagens sobre Nossa Senhora do Bom Sucesso abordam o mesmo tema, transcrevem as mesmas situações. Diante disso, não produzindo um novo velho relato, busquei transcrever partes de duas matérias dispostas na internet, uma já publicada no blog Salve Regina!, que tratam exclusivamente das aparições, relatando elas em si e como ocorreram, uma transcrição das materiais originais.
No final do século XVI, Nossa Senhora apareceu para uma irmã
Concepcionista de Quito, Equador, então colônia da Coroa Espanhola, sob o
título de Nossa Senhora do Bom Sucesso e ordenou que fosse feita uma imagem.
Ela desejava que isso fizesse um grande bem, não apenas para o convento e a
nação equatoriana, mas para todo o mundo inteiro, para, assim, intervir durante
uma grande crise na Igreja e na sociedade que ocorreria a partir do século XIX.
Madre Mariana de Jesus Torres (1563-1635), que ofereceu seus
sofrimentos e vida pela crise na Igreja que lhe foi dada para ver que ocorreria
no século 20, era uma irmã Concepcionista (Ordem da Imaculada Conceição, O.I.C.,
uma ordem de clausura feminina, fundada por Santa Beatriz
da Silva e seus membros designam-se com o nome de Monjas
Concepcionistas.),veio da Espanha para o Equador com 13 anos para ajudar a fundar
o Convento Real da Imaculada Conceição em Quito, sobrinha do rei Felipe II da
Espanha, moça demais para professar em qualquer ordem mas, partiu para Quito
onde se tornou religiosa franciscana concepcionista quando atingiu os dezenove anos.
O rei quis enviar religiosas às novas terras da América e especialmente a Quito, última capital do império inca, para aí fundar um mosteiro de clausura.
Viajou, Madre Mariana, com uma tia, a Madre María de Jesús Taboada religiosa concepcionista, num grupo que somava nove, entre religiosas e aspirantes.
Foi estabelecido um convento em pequenas casas vizinhas ao prédio que se
tornaria o palácio presidencial atual, o convento em si, da Limpia Concepción da
Ordem da Imaculada Conceição foi fundado em 13 de janeiro de 1577.
Madre Mariana de Jesus Torres, faleceu em 16 de janeiro de 1635, como foi predita por Nossa Senhora em uma Aparição de 02 de fevereiro de 1634,
seu corpo como das seis outras fundadoras espanholas e de mais três abadessas
equatorianas que as sucederam, estão incorruptos em urnas expostas à veneração
contínua das freiras no interior do convento.
Após a morte do último Apostolo, São João Evangelista, por volta do ano 100 a 104, nenhuma revelação ocorreu, encerrou-se com ele toda as revelações públicas, porém há revelações chamadas de privadas ou particulares, que, desde que estejam dentro da doutrina católica, possuir elementos que não sejam estranhos aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, podem ser reconhecidas pela Igreja como de caráter particular ou privada, não sendo portanto matéria de fé. Mesmo essas revelações reconhecidas, não são necessariamente obrigatórias a sua devoção ou crença. O não acreditar nas revelações privadas não vão nos levar ao inferno, mas a sua devoção nos ajudara a ir para o céu.
Muitos se apegam ao aparicionismo, colocam uma ou outra aparição, mesmo reconhecida pela Igreja, como uma obrigatoriedade e o seu não acreditar pode levar a catástrofes terríveis, dizem ser pecados não ter essa ou tal devoção ou seguir ou não os ditames das aparições.
Necessariamente não precisamos nos apegar cegamente a essas aparições ou profecias, é salutar crer, fazer uma devoção, muitos sacramentais estão ligados a aparições, Escapulário do Carmo, Rosário, Medalha Milagrosa, Jaculatórias, Orações, indulgencias etc. mas não implica que somos obrigados a crer, mas de todo caso é bom e nos faz bem ter devoção por uma aparição reconhecida pela Igreja, podemos angariar graças e méritos.
Muitas falsas aparições são difundidas pelo mundo, com o advento da
internet houve uma proliferação ainda maior e o CVII com a permissão de divulgação de mesmos das não reconhecidas proporcionou uma larga e grandioso comercio delas, é portanto, prudente saber das reconhecidas, principalmente as
mais antigas, de Fátima para trás e na dúvida buscar orientação com algum
sacerdote, preferencialmente ligado com o rito Romano tradicional, não apenas
celebrante de Missa, mas que tenha uma formação tradicional.
Voltamos as aparições de Quito: Nossa Senhora apareceu oito vezes para Madre
Mariana, a primeira vez o 2 de fevereiro de 1594, festa da Apresentação de Nosso
Senhor ao Templo, Purificação de Nossa Senhora, Nossa Senhora da Candelária ou
das Candeias, festa das bençãos e procissão das velas, data também que encerra
o tempo do Natal, a antífona de Nossa Senhora é a partir de tal Ave Regina
Caelorum, Salve Rainha do Céu, em que na oração pedidos “Vinde em socorro de
nossa fragilidade, ó Deus compassivo”, prende-se, pois, ao mistério do Natal e
a última em 08 de dezembro de 1634, festa da Imaculada Conceição.
Vamos conhecer
um pouco sobre a festa da Apresentação no Templo, da Purificação de Nossa
Senhora e Nossa Senhora da Candelária. Festejada no dia 02 de fevereiro, data
da primeira aparição: “É uma festa de luz. Por seu simbolismo, a procissão das
velas evoca a manifestação de Cristo, luz do mundo, acolhido no Templo pelo
velho Simeão como enviado de Deus, “luz para alumiar as nações e glória de
Israel, seu povo”. A vinda do Salvador ao Templo é o tema principal da festa,
mas o pensamento da Santíssima Virgem está presente em toda a missa. Esta festa
é das mais antigas, senão a mais antiga das festas marianas.
A festa da Purificação era celebrada em Jerusalém desde o século IV.
Passou em seguida a Constantinopla e depois a Roma, onde a encontramos no
século VII associada a uma procissão penitencial que se fazia muito cedo à luz
de velas.” – Missal Quotidiano dos Fiéis, por Dom Gaspar
Lefebvre, 1964.
A lei mosaica proibia a entrada, no Templo, à mulher que tivesse dado à
luz. Passado o tempo legal, 40 dias ou o resguardo, devia ela oferecer um
cordeiro e um pombo, ou se fosse pobre, dois pombos. Isso feito, era declarada
pura pelo sacerdote e ela poderia entrar novamente no templo. Outra lei
prescrevia que todo primogênito do sexo masculino tinha de ser consagrado a
Deus. Tanto Nosso Senhor Jesus Cristo, quanto Sua Mãe a Santíssima Virgem Maria
não estavam sujeitos às leis, mas apesar disto obedeceram a elas. (“Não
julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim
para cumprir" Mt 5, 17).
“Ouvi, de vosso celestial santuário e do trono de Vossa Majestade,
as vozes de vosso povo aqui presente, desejoso de levar reverentemente em suas
mãos estas velas e louvar-Vos com seus cânticos. Sede, enfim, propício, para
com todos os que clamam por Vós, e que remistes com o precioso Sangue de Vosso
Filho” – Trecho da oração de benção das velas.
Na leitura para a Missa da Festa, temos Malaquias III, 1 – 4: Assim
diz o Senhor Deus: Eis que envio o meu Anjo que há de preparar a minha face. E
logo virá a seu templo o Dominador que procurais, e o Anjo da aliança que
desejais. Eis que Ele vem diz o Senhor dos exércitos. Mas quem poderá imaginar
o dia de sua vinda? E quem poderá ter-se, à sua vista? Porque Ele será como o
fogo, que funde os metais, ou como a erva de que servem os lavandeiros. E
sentar-se-à como um homem que se senta para fundir e purificar a prata. Desse
modo purificará os filhos de Levi, e os refinará como ao ouro e à prata, e eles
oferecerão sacrifícios ao Senhor, em justiça. E o sacrifício de Judá em Jerusalém
será agradável ao Senhor como nos séculos passados e nos anos antigos. Isto
disse o Senhor onipotente.
Filhos de Levi, os sacerdotes conforme a lei.
Em primeiro lugar, é a cerimônia da purificação conforme a Lei e Maria no
Templo é apresentada à nossa contemplação. Nossa Senhora, que permaneceu
absolutamente virgem antes, durante e após o nascimento de seu Único Filho
Gerado, voluntariamente submeteu-se com todo o seu coração a esta cerimônia
piedosa, mesmo que ela não fosse obrigada a fazê-lo. Assim, ela nos dá um
admirável exemplo de humildade e obediência e, no momento de revelar o
segredo de sua maternidade divina ainda não chegou, ela está feliz por ser
assimilada a todas as outras mães.
Em segundo lugar, esta festa comemora a Apresentação do Menino Jesus no
Templo, de acordo com a Lei do Senhor que prescreveu: "Todo primogênito
será consagrado ao Senhor". Aqui também, que exemplo de
humilhação e auto-negação nos dá a Nosso Senhor que, como verdadeiro Deus
e autor desta prescrição como de todos aqueles de sua Lei, não teve que se
submeter a ela! No entanto, é por ocasião desta cerimônia que o Menino Jesus
faz sua primeira entrada no Templo do Senhor, e vem para selar a nova aliança
entre seu Pai Eterno e toda a raça humana, oferecendo-se a partir daquele
momento como vítima no lugar de todos os homens, tão pecaminosos e tão
culpados.
Por ocasião desta cerimônia de apresentação no Templo, os pais da
criança apresentavam em oferenda como sacrifício, uma pomba e um cordeiro ou
duas pombas ou rolinhas, conforme o estado dos pais, de acordo com a prescrição
da Lei.
A pomba tem um
significado triplo:
- Como um
pássaro que canta muito, significa pregação e confissão de fé;
- Como um
animal casto, simboliza castidade;
- Finalmente, como um animal solitário, refere-se à contemplação.
Quanto às rolas, um animal gentil e simples, significa maciez e
simplicidade; além disso, como um animal que gosta de viver em grupo, significa
vida ativa.
São Tomás conclui a partir de tudo isso que a oferenda desses
pássaros representava a perfeição de Cristo que viria e de seus membros. E
acrescenta que a Lei do Senhor exigia oferecer duas aves de uma ou outra
espécie para demonstrar que a santidade necessária não era apenas para a alma,
mas também para o corpo.
Quanto às velas
abençoadas em 2 de fevereiro, elas não são uma mera figura, como esses
pássaros, mas elas realmente representam a perfeição de Cristo encarnado, que
veio morar entre nós. Santo Anselmo nos diz que há três coisas a considerar na
vela: cera, pavio e chama:
- A cera, formada
a partir do suco de flores pelas abelhas, que a antiguidade sempre considerou
um tipo de virgindade, representa a carne virginal da Criança
Divina, que não alterou de forma alguma, nem em sua concepção nem em seu
nascimento, a integridade perfeita de Maria;
- O pavio, que está dentro da cera, representa a alma de
Cristo Jesus;
- A chama, que brilha no topo da vela, representa a divindade
de Nosso Senhor.
Explicação do Padre Fabrice Delestre FSSPX no site A
Festa da Purificação da Virgem Santíssima • La Porte Latine (laportelatine.org),
site em francês da Fraternidade.
As Aparições:
1ª Aparição dia
02 de fevereiro de 1594: Nessa aparição a Santíssima Virgem se apresentou como
Nossa Senhora do Bom Sucesso. O “Bom Sucesso” se refere à apresentação do Menino
Jesus no Templo:
Madre Mariana
estava em oração, entre suspiros e lágrimas, debruçada sobre o chão, suplicando
por remédios pelos males que caiam sobre o convento e pela colônia.
Em dado momento uma forte e brilhante luz toma conta da capela do
convento, uma imagem muito bela e reluzente aparece e então uma voz celestial
que a chamava pelo nome, viu à sua frente uma bela mulher que trazia uma
criança no braço esquerdo e um báculo de ouro na mão direita e diz a Madre
Mariana: "Sou Maria do Bom Sucesso, Rainha dos Céus e da Terra".
"Tuas orações, lágrimas e penitências são muito agradáveis a nosso Pai
celestial. Quero que fortaleças teu coração e que o sofrimento não te abata.
Tua vida será longa para glória de Deus e de sua Mãe, que te fala. Meu Filho
Santíssimo te presenteia com a dor em todas as suas formas. E, para infundir-te
o valor que necessitas, toma-O de meus braços nos teus braços.
Nossa Senhora voltou a aparecer em 16 de janeiro de 1599, pediu que
fosse feita uma estátua sua e revelou muitos acontecimentos, alguns já
realizados: "É vontade de meu Filho Santíssimo que tu mandes executar uma
estátua minha tal qual me vês, e a coloques sobre a cátedra da Priora para que
daí governe meu Mosteiro. Que os mortais entendam que Eu sou poderosa para
aplacar a Justiça Divina e alcançar piedade e perdão a toda alma pecadora que a
mim recorra com coração contrito. Porque eu sou a Mãe de Misericórdia, e em mim
não há senão bondade e amor", teria declarado a Mãe de Deus. Porém só a 5
de fevereiro de 1610 que o escultor foi chamado, Francisco del Castilho,
espanhol de nobre linhagem, recebeu a encomenda em 09 de janeiro de ano
seguinte declarou que escultura estava quase concluída, faltando a pintura e
que iria buscar as melhores tintas.
Na madrugada desse mesmo dia, 09 de janeiro, quando as religiosas se
dirigiram ao Coro para rezar o Ofício, encontraram-no todo iluminado por luz
sobrenatural, e ouviram vozes angélicas que cantavam o "Salve Sancta
Parens".
Da Imagem, ainda inacabada, saíam raios vivíssimos. A base da pintura
aplicada por Del Castilho caía ao solo junto com aparas de madeira, a Imagem
tornara mais suaves seus traços e sua fisionomia mais celeste. Madre Mariana
via São Francisco e três Arcanjos terminarem a Imagem.
O escultor ao ver o serviço feito disse que não era obre sua, mas de
Anjos. Lavrou um documento no qual afirmara tal afirmação sob juramento,
declarando ainda que a encontrara terminada de maneira diferente da que
deixara. Entregou o documento às religiosas para perpetuar a prova do
milagre e ser guardado no arquivo do convento.
Nossa Senhora do
Bom Sucesso profetiza sobre os séculos XIX e XX, as que já cumpriram e as que
está a cumprir.
Aparição de 16 de
janeiro de 1599:
- Independência do Equador: A pátria em que vives deixará de ser
Colônia e será república, conhecida pelo nome de Equador. Então necessitará de
almas heróicas para sustentar-se através de tantas calamidades públicas e
privadas. (O Equador teve sua independência em dois períodos, o primeiro por influência
da revolução francesa e com o apoio do maçom Simon Bolivar ocorreu entre 1809 e
1822 e o segundo em 1830, quando se libertou da união maçônica Grã-Colombia, se
separando em 13 de maio de 1830, seu dia nacional é 24 de maio.)
- "Presidente
verdadeiramente cristão" que receberá a palma do martírio: A Virgem
profetiza a vinda do heróico Presidente Garcia Moreno e de seu martírio; "No
século XIX haverá um presidente verdadeiramente cristão, varão de caráter, a
quem Deus Nosso Senhor dará a palma do martírio na praça onde está este meu
convento. Ele consagrará a República ao Divino Coração de meu Filho Santíssimo
e esta consagração sustentará a Religião Católica nos anos posteriores, os
quais serão aziagos para a Igreja". (Gabriel Garcia Moreno, era notável, católico,
lutou contra a maçonaria. Sob sua administração, o Equador se tornou o líder
nos campos das ciências e alta educação na América Latina, desenvolveu a economia e
a agricultura do país, sendo um ferrenho opositor da corrupção,
chegando até a dar o próprio salário para obras de caridade.
Foi assassinado em 06 de agosto de 1875, a golpes de facão por um
maçom. Em 5 de agosto, pouco antes de seu assassinato, um padre visitou García
Moreno e alertou-o, "Alertaram-me de que tua morte foi decretada
pelos Maçons; mas não me disseram quando. Ouvi dizer que os assassinos irão
levar o plano deles a cabo logo. Pelo amor de Deus, tome as medidas
necessárias!".
Aparição de 02 de fevereiro de 1634: Eram 03 horas da manhã, na solidão
da capela Madre Mariana, fazia suas orações quando se apagou a lâmpada do
sacrário, a religiosa tentou sair do genuflexório para acender a lâmpada, não o
conseguindo.
À princípio nada poderia ser colocado como extraordinário, afinal é normal que
um sopro de vento ou qualquer outra situação possa apagar a lâmpada, o pagar da
chama deixa a capela na mais completa escuridão e a Madre por mais que tenta
não consegue se levantar e ir acender a lâmpada, a freira não consegue se mover,
simbolizando uma grande provação que baixará sobre a Igreja é a última luz que
se apagará, assim as almas fiéis em tanta provação que ficam como que sem
sentidos.
A Madre, procura acender a lâmpada e não consegue. Nossa Senhora,
aparece reacende a lâmpada, e no momento a capela inteira se ilumina com um
grande brilho, assim como disse em Fátima que, na primeira aparição de 13 de
maio de 1917: “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará”, assim se fará
quando na mais escuridão estiver a Igreja, voltará ao brilho, quando nos convertemos
ao Sacratíssimo Coração de Jesus por intermédio do Imaculado Coração de Maria.
Nesse instante, toda a capela do convento se iluminou, e Nossa Senhora
explicou o significado simbólico do apagamento da lâmpada relativo a diversos
fatos futuros, falaremos mais à frente.
“Meu Filho
Santíssimo te presenteia com a dor em todas as suas formas”. Nossa Senhora
entrega o Menino Jesus a Madre, este disse-lhe: "O dogma de fé da
Imaculada Conceição de Minha Mãe será proclamado quando mais combatida estiver
a Igreja e encontrar-se cativo meu Vigário (Em 8 de dezembro de 1854, o papa
Pio IX proclamou, com a bula “Ineffabilis Deus”, o dogma da Imaculada Conceição
da Virgem Maria). Do mesmo modo, continua o Menino Deus, [será proclamado] o
Dogma de fé do Trânsito e Assunção em corpo e alma aos Céus de minha Mãe
Santíssima" (Dogma definido no dia 1º de novembro de 1950 pelo Papa
Pio XII, por meio da Constituição dogmática “Munificentissimus Deus”).
Foi nessa aparição que Nossa Senhora informou a Madre Mariana de sua
partida a casa do Pai: “Filha querida de meu Coração, Eu sou Maria do Bom
Sucesso, tua Mãe e protetora, que trazendo meu Filho Santíssimo no meu braço
esquerdo e um báculo no direito, venho dar-te a alegre notícia de que dentro de
dez meses e alguns dias, encerrarás teus dias nesta Terra.”
- Na última aparição, em 8 de dezembro de 1634, ao falar da decadência
do Clero no século XX, Nossa Senhora anunciou também a presença do Cura D'Ars
nestes termos: "Os sacerdotes, a partir do século XIX, deverão amar com
toda a alma João Maria Vianney, um servo meu que a Bondade Divina prepara para
com ele agraciar aqueles séculos como modelo exemplar do sacerdote
abnegado". São João Maria Vianney, nasceu em 08 de maio de 1786, cento e
cinquenta e dois anos da profecia. Foi cura da cidade de Ar’s na França, cidade
que até a vinda do santo era conhecida por sua iniquidade. São João Vianney foi
declarado padroeiro dos párocos em 23 de abril de 1928.
Profecias que ainda não se
cumpriram, que estão cumprindo ou por se cumprir
- Libertinagem,
impureza, corrupção das mulheres e crianças: "...Extravasarão
as paixões e haverá total corrupção dos costumes por quase reinar satanás ....
, o qual visará principalmente as crianças a fim de manter com isto a corrupção
geral. Ai dos meninos desse tempo! Dificilmente receberão o Sacramento do
Batismo e o da Confirmação.
A seita, havendo-se apoderado de todas as classes sociais,
"possuirá sutileza para introduzir-se nos ambientes domésticos, que
perderão as crianças. Nesse tempo infausto mal se encontrará a inocência
infantil. Desta forma perder-se-ão as vocações para o sacerdócio e será uma
verdadeira calamidade".
- A virgindade praticamente desaparecerá: "A atmosfera saturada do espírito de impureza que, à maneira de um
mar imundo, correrá pelas ruas, praças e logradouros públicos... Quase não
haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada
de completa destruição, luzirá de longe".
- Porta aberta
para o divórcio, concubinato, filhos ilegítimos, educação laica...: "Quanto ao Sacramento do Matrimônio, que simboliza a união de
Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra.
.... Impor-se-ão leis iníquas com o objetivo de extinguir esse Sacramento,
facilitando a todos viverem mal, propagando-se a geração de filhos mal-nascidos,
sem a bênção da Igreja. Irá decaindo rapidamente o espírito cristão.
"Apagar-se-á a luz da Fé até se chegar a uma quase total e geral
corrupção de costumes. Acrescidos ainda os efeitos da educação laica, isto será
motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas".
- Dar-se-á pouco valor à Extrema-Unção: "Nesse tempo o Sacramento da Extrema Unção, posto que faltará
nesta pobre Pátria o espírito cristão, será pouco considerado. Muitas pessoas
morrerão sem recebê-lo por descuido das famílias...
- A Sagrada Eucaristia será profanada e calcada aos pés: "O mesmo sucederá com a Sagrada Comunhão. Mas, ai! quanto sinto
ao te manifestar que haverá muitos e enormes sacrilégios públicos e também
ocultos de profanação da Sagrada Eucaristia. .... Meu Filho Santíssimo ver-Se-á
jogado ao chão e pisoteado por pés imundos".
- Muitas nações são castigadas pelos pecados dos sacerdotes e
religiosos: "Saiba ainda que a Justiça Divina
costuma descarregar castigos terríveis sobre nações inteiras, não tanto pelos
pecados do povo quanto pelos dos Sacerdotes e religiosos, porque estes últimos
são chamados, pela perfeição de seu estado, a ser o sal da Terra, os mestres da
verdade e os pára-raios da Ira Divina".
- Por quererem servir às meias, serão renegadas por Deus: O Menino Jesus revelou a Madre Mariana que muitas almas religiosas e
sacerdotais "querem servir-Me às meias, conservando seus caprichos e
gênios, em tudo satisfazendo suas vontades e tomando liberdades incompatíveis
com seu estado e profissão. Eu não as tolero; nada pela metade me agrada. Eu as
abandono e deixo que sigam todos os desejos de seu coração pervertido para
desconhecê-las diante de Meu Pai Celeste. Ai daqueles e daquelas!".
- Calar-se-á quem devia falar: "Quase
não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa
suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo
falar".
Essa omissão é repetida na aparição seguinte, em 2 de fevereiro de
1610: "Campearão vícios de impureza, a blasfêmia e o sacrilégio naquele
tempo de depravada desolação, calando-se quem deveria falar".
- Os que deveriam defender os direitos da Igreja dão as mãos aos seus
inimigos: "Tempos funestos sobrevirão, nos quais
.... aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor
servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o
que estes quiserem".
Quando tudo parecer perdido, será o
início do triunfo da Santa Igreja: "O
pequeno número de almas que guardará o tesouro da Fé e das virtudes sofrerá um
cruel, indizível e prolongado martírio. Muitas delas descerão ao túmulo pela
violência do sofrimento e serão contadas como mártires que se sacrificaram pela
Igreja e pela Pátria.
"Para a libertação da escravidão dessas heresias, aqueles a quem o
amor misericordioso de meu Filho Santíssimo destinará para esta restauração,
necessitarão de grande força de vontade, constância, valor e muita confiança em
Deus. Para pôr à prova esta fé e confiança dos justos, haverá ocasiões em que
tudo parecerá perdido e paralisado. Será, então, o feliz princípio da
restauração completa".
As explicações sobre o significado do
apagar das luzes e da escuridão
Após expor as profecias vamos dar uma peque na explicação sobre as circunstâncias
das aparições, o que cada momento representa e o tempo das aparições, quando
ocorreram.
A primeira aparição foi em 02 de fevereiro, como já explicamos a data e
a representação da festa da Apresentação e Purificação, vamos dar uma outra
explicação.
A festa da Apresentação no Templo, encerra o Tempo no Natal, o tempo da
luz, da vinda de Nosso Redentor, de Sua manifestação, iniciando o tempo
seguinte o da preparação para a Páscoa, sem antes não passar pela Paixão.
A essa Aparição se deu justamente quando se comemora a Apresentação de
Nosso Senhor no Templo, o apresenta ao velho Simeão simbolizando o povo judeu
que aguardava o messias, e Ele é apresentado, Simeão que o acolhe e O reconhece
como tal.
A última Aparição foi no dia 08 de dezembro, Festa da Imaculada
Conceição, assim como a Purificação de Nossa Senhora marca a primeira Aparição,
última na festa da Imaculada Conceição encerra com a confirmação do dogma, que
seria proclamado dois séculos mais tarde, mas que ainda hoje é motivo de ódio, principalmente
dos protestantes e justamente na última que é profetizado sobre São João Maria
Vianney.
Nossa Senhora aparece no dia da festa simbolizando a manifestação de
Nosso Senhor, o surgimento da Luz que irá alumiar as trevas em que o mundo está
a cada dia mais imerso.
A chama se extingue e a escuridão é completa, a freira não pode se
mover: simboliza uma grande provação que vai baixar sobre a Igreja.
É uma última luz que se apaga. Isso deixa as almas fiéis em tanta
provação que ficam como que sem sentidos. Isto é um símbolo carregado de
significação.
A abadessa, como vimos, procura acender a lâmpada e não consegue. Nossa
Senhora reacende a lâmpada e aparece, e no momento a capela inteira se ilumina
com um grande brilho.
Nesse instante, toda a capela do convento se iluminou, e Nossa Senhora
explicou o significado simbólico do apagamento da lâmpada relativo a diversos
fatos futuros, são cinco motivos, mas, Nossa Senhora vai reacender a
Cristandade na América do Sul, e depois, nesse momento, a Igreja inteira se
ilumina com um grande brilho.
Isso é significativo em si mesmo para aqueles de nós hoje que têm
motivos para acreditar que, de fato, em muitas igrejas em todo o mundo a luz do
Tabernáculo foi literalmente extinta.
No final do século 19 e no século 20, várias heresias serão propagadas
nesta terra. ... À medida que essas heresias se espalham e dominam, a preciosa
luz da Fé será extinta nas almas pela corrupção quase total dos costumes.
Primeiro
significado: perseguições religiosas e
martírios: “A lâmpada que arde diante do amor prisioneiro, que vistes apagar,
tem muito significado.
“Em primeiro lugar: no fim do século XIX e por boa parte do século XX, estas
terras serão então repúblicas e entregues a heresias.
“E reinando nela, se apagará a luz preciosa da Fé nas almas por uma quase
total corrupção dos costumes.
“Neste tempo haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e
privadas”.
“O pequeno número de almas em que se conservará o culto da Fé e da
virtude, sofrerá um cruel e indizível padecimento, ao par de um prolongado
martírio.
“Muitas delas descerão ao sepulcro por violência e sofrimento e serão
consideradas como mártires por terem se sacrificado pela Igreja e pela pátria”.
Segundo motivo: crise religiosa parecerá extinguir a Fé: “Segundo
motivo porque a lâmpada se apagou: que esta minha comunidade, estando em
reduzido número de pessoas, será submergida em um mar sem fundo de indizíveis
amarguras e parecerá afogar-se nessas águas de tribulações.
“Quantas vocações verdadeiras perecerão por falta de direção, tino,
prudência das mestras de noviças que deveriam ser almas de oração e
conhecedoras dos diversos caminhos do espírito”.
“Chegou o tempo,
o abismo se abre. Eis o rei dos reis das trevas, eis a Besta com seus súditos,
dizendo ser o salvador do mundo. Ele se elevará orgulhosamente nos ares para ir
até o céu”.
“aqueles que deveriam defender em justiça os
direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão a mão aos
inimigos da Igreja para fazer o que eles queiram”.
Terceiro motivo: dilúvio de
impureza: “O terceiro motivo pelo qual se apagou a lâmpada, é porque
nesses tempos estará a atmosfera repleta do espírito de impureza.
“À maneira de um mar imundo correrá pelas ruas, praças, lugares públicos, em
uma liberdade assombrosa, de maneira que não haverá no mundo almas virgens”.
Quarto motivo: desfazimento da
família: “a lâmpada se apagou, é que havendo as sociedades secretas
infiltrado em todas as classes sociais, terá tanta sutileza para introduzir seu
ensino nos lares domésticos fim de corromper as crianças, que perdendo a infância
se gloriará o demônio de alimentar-se com esse precioso alimento dos corações
das crianças nesses aziagos tempos”, invasão maçônicas, do humanismo
secular da própria maçonaria e os erros do Comunismo.
Quinto motivo: os poderes da Terra
oprimirão a Igreja: “O quinto motivo porque se apagou a lâmpada é
porque o descuido das pessoas que possuindo grandes quantias de riquezas, verão
com indiferença oprimida a Santa Igreja, perseguida a virtude, triunfante a
maldade sem empregar santamente suas riquezas na destruição do mal e na
restauração da Fé, e por essa indiferença do povo em deixar que pouco a pouco
se apague o nome de Deus, adquirindo-se o espírito do mal, entregando-se com
liberdade a todos os vícios e paixões.
“Ah! querida filha, se fosse permitido viver nesses aziagos tempos, tu
morrerias de dor a ver realizado tudo que a ti é manifesto e tanto é o amor que
meu Filho Santíssimo temos a estas terras que são herança nossa, que queremos
desde agora, pedimos desde agora a aplicação de teus sacrifícios e orações para
diminuir este tempo, a duração desse tempo de tão terrível catástrofe”.
A Rainha do Céu também observou que o apagar da
lamparina do Tabernáculo é devido à indiferença do povo em permitir que o Nome
de Deus fosse gradualmente extinto e em aderir ao espírito do mal, livremente
se entregando aos vícios e paixões.
Nossa Senhora disse a Madre Mariana que, nos séculos
XIX e XX, as heresias abundariam, a corrupção de maneiras e costumes estaria
quase completa e a luz da Fé estaria quase extinta.
As profecias foram para pedir que a Madre fizesse
sacrifícios para a expiação de muitas blasfêmias e abusos e acelerar o dia da
restauração triunfante e que ela, a religiosa, propagasse as expiações, para amenizar
as consequências de nosso tempo.
Sobre os relatos das profecias
O registro dos acontecimentos, dados históricos, bem como a biografia
de Madre Mariana, ficaram guardados em grande caderno de anotações volume que as
religiosas o chamavam de “Cuadernón”.
Este volume estaria no convento, outras cópias foram feitas em períodos diversos
e de transcrição em transcrição entraram versões diversas, algumas com versões
diferentes, conflitantes e até incompletas.
A versão mais respeitada é atribuída ao franciscano português Frei
Manuel de Souza Pereira, OFM, seu escrito em três volumes, teria sido
re-escrito em verdade pela Madre Mariana de Jesus Crucificado Varela, OIC, é a
mais fiável. Os originais do Frei Manuel foram queimados.
Bem, finalizando, observamos o contexto das
aparições de Quito e podemos cientificar de sua autenticação, pois, diferentemente
de algumas pseudo aparições atuais, em que os visionários alegam que recebem
mensagens todos os dias, as principais aparições possuem um início e um fim,
uma causa que as cientificam como motivos de serem cridas, e um tempo cronológico
que as interligam.
Uma ligação entre Nossa Senhora em Quito, La
Salette e Fátima, uma semelhança com as mensagens e com a cronologia dos tempos
e fatos.
São João da Cruz disse que são um perigo para fé as aparições e os milagres,
são necessários, não em sua totalidade, muitos milagres, mas sim em ter, só um milagre
é o que basta, é necessário que exista, mas nós não podemos sair em buscá-los.
É necessário que em cada século, com o que há disponível eles existam.
É bom ter as curas milagrosas em Lourdes, vejam em mais de 150 anos houve 70
reconhecidas até 2018.
Os milagres eucarísticos, um já basta, como o
Lanciano, para que vou procurar outros, já foi comprovado pela ciência, não
tenho necessidade, não busco quantidade, todo e qualquer milagre eu tenho que
saber, tenho que ver para crer, não.
São João da Cruz diz que a busca por milagres
pode levar a um vício espiritual, uma pessoa nunca deve desejar milagres é mau
correr atrás deles, bem como buscar profecias, livro de Enoque, a profecia do
último papa de um tal são Malaquias Petrus Romanos. Acreditar nisso é não crer
em Nosso Senhor Jesus Cristo, é quer ouvir só o que interessa, afastar de Deus.
Tem coisas que devemos nos ater para poder discernir
o que é e o que não é, vejam alguns sinais que podem demonstrar se são ou não
verdadeiras.
Não creiam em profecias do fim do mundo, "Indo
ele assentar-se no monte das Oliveiras, achegaram-se os discípulos e, estando a
sós com ele, perguntaram-lhe: “Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de
tua volta e do fim do mundo? "Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o
sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai." Mt 24, 3 e 36.
Fontes:
Houve algumas transcrições das fontes:
A
Festa da Purificação da Virgem Santíssima • La Porte Latine (laportelatine.org)
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