Roosevelt Maria de Castro
O perenialismo, é uma escola de pensamento dos
séculos XX e XXI, se transveste de uma doutrina boa, pois é contra a tudo que o
católico pretende lutar, contra o modernismo, o ecumenismo, o comunismo, se diz
tradicionalista, frequentam as Missas Tradicionais, é contra o CVII, contra as
agendas más da nova ordem mundial, anti-esquerdistas, contra tudo e mesmo indiretamente afeta muitos cristãos.
O perenialismo é um erro, nada mais do que uma gnose,
aplicada de forma sutil para poder enganar a todos, carregada de erros, ilude
muitos, é terrivelmente má, mentirosa, mascarada de um falso catolicismo, que
leva a cair no erro de um paganismo horroroso.
O perenialismo mostra uma
coisa e na realidade é outra, totalmente oposto do que apresenta, mas primeiro
para entender o que é o perenialismo, temos que entender o que é esquerda e
direita ou conservador e liberal.
É primordial para compreender
o mundo se posicionar com a concepção cristã e conhecer os erros, as más doutrinas,
as falsas religiões que são veladas por trás de um véu de mentiras, que acabam
enganando o cristão desinformado e quando notam, já estão mergulhados no erro e
nas falsas doutrinas, defendendo de unhas e dentes suas más ideias, seus
divulgadores, seus adeptos, não sabendo que professam, na verdade, algum tipo
de ateísmo, são utilizadas para separar os indivíduos, as classes sociais, as
culturas, as crenças, pregam a separação enquanto defendem um igualitarismo e um
liberalismo maçônico.
Desde o princípio do gênero
humano houve tentativas de afastar o homem de Deus, com mentiras e promessas
agradáveis de tornar-nos semelhantes a deuses, gozar de uma felicidade neste
mundo e num mundo em que teremos alegrias inimagináveis após a morte etc.
Inicialmente temos que conhecer
e entender o viés principal, o que demostra e causa toda celeuma dos divisores
da sociedade moderna, a esquerda e a direita. Mas, o que vem a ser esquerda e
direita ou o conservador e o liberal e quais consequências que isso pode causar
em nossas vidas, em nossa fé.
É muito comum ouvir
direita/esquerda ou conservador/liberal. A mídia, tanto a grande mídia,
defensora da esquerda quanto as mídias das redes sociais, defensora da direita,
falam, apontando um lado e o outro, para uns a esquerda é boa e para outros a
direita é a solução para os nossos problemas, na verdade tudo isso é a mesma
coisa, não importando qual, mas uma sempre se complementa na outra.
Direita e esquerda: Na
revolução francesa havia dois partidos, os girondinos, considerados mais
moderados, conciliadores e os jacobinos mais radicais e exaltados.
Os GIRONDINOS, quando reuniam na Assembleia
Nacional Constituinte, ocupavam o lado direito e os JACOBINOS o lado esquerdo.
Os GIRONDINOS, que eram os mais moderados,
seriam os de direita ou os conservadores de hoje e os JACOBINOS, mais
exaltados, mais radicais, sempre ansiosos por novidades, são os de esquerdas ou
os liberais.
Então, a direita seria reservada aos moderados
ou conservadores e a esquerda seria os mais radicais ou liberais.
Essa explicação simplória
seria a ideal a mais fácil de ser impostas ao povo em geral, porém, quando
olhamos pelo lado oposto, ou quando, metaforicamente, entramos por lados diferentes,
vemos que na visão inversa do que era antes, mostra ser um mesmo, apenas com
visões um pouco diferentes, mas com ideais semelhantes, enquanto a direita é o
chamado conservadorismo e a esquerda o liberalismo um simples olhar de outro
ângulo torna a esquerda conservadora e a direita liberal.
Isso é o que não querem que
vejamos, no fundo o conceito é mais profundo, já que não importa o lado que
encontra, desde que o objetivo seja alcançado, destruir tudo o que é de Deus e
para quem divulga uma esquerda e direitas antagônicas procuram dar conceitos
diferentes, mas semelhantes as coisas das quais seriam, em teses, conflitantes
para um ou para outro.
Para tal, temos que ir além
das explicações simplórias, romantizadas de quem quer, na realidade mascarar o
real significado deste antagonismo dialético gnóstico anti-cristão, uma vez que
toda revolução é religiosa, não importando o nome a que se dá, vejamos então:
Para os inimigos de Deus,
para a gnose, a direita é má e a esquerda é boa; a esquerda seria os lugares de
satanás, da serpente, do mundo e a direita, a má, é reservado a Santíssima
Trindade, à Nossa Senhora, aos anjos, aos santos, tudo que está inserido na
Igreja, esses seriam maus conforme a gnose, Deus é mal e a
serpente é boa, então tudo que está a sua direita é ruim e os que estão a sua
esquerda, que é reservada a satanás, é bom.
Quando falamos em direita, estamos retratando
a direita de Deus, “está sentado à direita de Deus Pai”, conforme reza o
Credo.
Em São Mateus 25, 32-34, 41 e 46, Nosso Senhor
Jesus Cristo diz: "Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos
outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua
direita e os cabritos à sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estão à
direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está
preparado desde a criação do mundo". Ele se voltará em seguida para
os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo
eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. E estes irão para o castigo
eterno, e os justos, para a vida eterna”.
Nosso Senhor Jesus Cristo é representado como sendo o
cordeiro, o filhote da ovelha e do carneiro: “Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo, Jo 1, 29", e a maçonaria tem como símbolo o
bode, que é o cabrito adulto.
Nosso Senhor separa os bons, a Igreja e tudo a que ela
pertence, à sua direita e os maus, tudo que está fora da Igreja (protestantismo,
maçonaria, comunismos, tudo contrário a Deus) à sua esquerda. Para a gnose bom
é satanás, que tem muitas facetas e Deus é ruim, pois é Uno, simples e não pode
ser dividido.
Para o mundo, há uma infusão de esquerda e direita, há o
conceito de direita de Deus, separada da esquerda do diabo e há o conceito de
direita oposta à esquerda, porém infundida na esquerda, ela é a que se faz no
mundo atual, a direita da esquerda, a direita subproduto da esquerda.
Essa esquerda é boa, pois é socialista, é a favor dos pobres,
da justiça social, do igualitarismo, ela é progressista, sempre olhando para
frente, tem uma visão horizontal, ela seduz aos jovens, aos idealistas, aos que
anseiam por liberdade libertina anárquica, livre de Deus, das leis, das
obrigações, das responsabilidades, querem os seus direitos, mas não os seus
deveres, a direita da esquerda seria aquilo que a esquerda não dá, ela é a
estagnação dos progressistas, são os que não progrediram com o avanço dos mais
exaltados, dos mais radicais, esses possuem um pensamento oposto de tudo isso
que é mau, pois ficam contra os conceitos dos esquerdistas, ficam contra os pobres,
contra a justiça social, causa segregação, olham para trás, é retrograda,
anti-progressista, ela, a direita do mundo, não acompanha a revolução promovida
pela esquerda.
Essa direita tem que ser má para poder ter a esquerda boa, a
esquerda idealista.
Assim é o conservador e o liberal.
Todo processo revolucionário parte da chamada esquerda, ela,
a esquerda, vai revolucionando e vai se dividindo e a cada divisão surge uma
nova esquerda e uma direita. A direita é subproduto da esquerda para que a
esquerda exista foi necessária que ela criasse a direita.
Então a esquerda quanto mais radical fica, mais aqueles que eram de
esquerda vão se distanciando dela, viram de centro, depois de direita, depois
de extrema-direita, aí segue. É à esquerda que determina a direita.
Esse conceito direita e esquerda serve apenas para marcar o ponto de
discórdia na sociedade é o que divide e manipula a reação popular, infesta de
más ideias e joga para um ou para o outro as questões principais da sociedade.
Perfil de um empresário
direitista na internet: Conhecido nas redes sociais por abominar partidos de
esquerda que ficou 13 anos no poder, por professar ideias direitistas: É A
FAVOR DAS PAUTAS LIBERAIS E DE MUITOS PONTOS DA CHAMADA AGENDA DE COSTUMES DO
GOVERNO (atual).
Por outro lado, muitos liberais de “carteirinha” se rotulam de conservadores
pelo simples fato de defenderem valores morais rígidos. Gente que é contra
o uso de drogas, à prostituição, à eutanásia, ao aborto, à pornografia,
professa valores religiosos e familiares rigorosos, casado há a mais de 30 anos
com a mesma mulher, é contra a infidelidade conjugal, é pró-vida, pró
monarquia, por exemplo, se considera conservadora. Na verdade, mesmo
professando isso tudo, não passa de ser um liberal ou esquerdista, pois basta
não defender o uso dos poderes de polícia do estado para impor esses valores
morais, que o Estado não tem esse direito, defende o direito dos outros de
fazer tudo o oposto disso, então teoricamente é um esquerdista mas, é de um
direitista, pois absorveu tudo que os da chamada esquerda quer, porém professa
de forma contrária defendendo alguns valores morais e ainda, defendem a
liberdade de outros a professarem no que acreditam, mesmo ferindo esses valores
morais. Isso é o retrato do direitista, do católico modernista ou neocatólico,
o católico conciliar, pertencente a uma direita canhota, um liberal-conservador
ou um conservador-liberal.
“É por isto que nos seus
livros muitas coisas se encontram das aceitas pelos católicos; mas, ao virar a
página, outras se vêem que pareceriam ditadas por um racionalista. Escrevendo,
pois, história, nenhuma menção faz da divindade de Cristo; ao passo que, pregando
nas igrejas, com firmeza a professam”. Pascendi, São Pio X
No pós-2º guerra, tivemos uma
difusão maior do chamado socialismo ou liberalismo. Começou a ter uma adesão
maior, com um socialismo, rotulado de humanismo, um coitadismo, a solução da crise
humanitária, que poderia ter evitado o nazismo.
Novas ideias buscavam
dissimular o socialismo, com novos conceitos, para que as ideias ou lembranças
do modelo socialista de Marx fossem desvirtuados, maquiados, pois o mundo ainda
tinha um resquício de cristandade e para o comunista a religião é “o ópio do
povo”, ela serve como um anestésico para o sofrimento enfrentado pelos
trabalhadores. “A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração do
mundo sem coração e o espírito das condições sem espírito. Ela é o ópio do povo.”,
dizia Marx.
Os esqueletos maçônicos se
laçaram para fora de seus guarda-roupas e mostraram a verdadeira cara, aqueles
ideais que antes estavam restritos a uma Europa destroçada, que inicia uma
negação do cristianismo, começa a tomar corpo por todo o mundo, deixando aquele
linguajar esotérico ganhar uma linguagem vulgar, ao alcance de todos.
O comunismo: O
comunismo é divido em duas formas, o comunismo real e comunismo ideal.
Comunismo real é o comunismo em si, o socialismo, são os que
existem, aquele que vemos em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e em outros
tantos, que se maquiam de democratas. Esse comunismo, o real, tem várias
máscaras (marxismo; leninista; trotskysta, stalinistas etc).
O comunismo real começa com um sonho depois se
torna pesadelo. O real é aquele que se vive é concreto e segue com suas
múltiplas facetas.
O comunismo ideal ou de ideias:
este é uma ideia que nunca se realiza, é um sonho.
Com a implementação do comunismo ideal não
haveria mais leis, todas seriam abolidas, não haveria dinheiro, um mundo sem
fronteiras, um novo Éden, sem dor, sem moral, sem trabalho, sem religião, sem
Deus.
Esse
sonho, essa ideia de comunismo, é uma rejeição da ordem estabelecida por Deus,
uma rejeição ao homem como criatura limitada, pois o homem como criatura tem
limites e rejeitá-lo como limitado é impor a ele o infinito, ele poderá ser o
que quiser, o que imaginar, poderá se opor ao seu ser. É uma rejeição ao pecado
original, é rejeitar a natureza manchada pelo pecado.
É elevar ao homem a condição de semi-deus e,
essa rejeição da limitação, consequentemente leva a rejeição da Redenção, pois
como o homem não tem limites, não tem a ferida do pecado original, ele é uma
divindade, um deus, o non serviam de satanás, então não precisa da Redenção, a
Cruz não interessa, não é importante o Sacrifício, por isso a abolição da Cruz
com o Crucificado e a sua substituição pela cruz desnuda ou com o Ressuscitado
ou ainda com a ascensão, mas não com a Paixão, que demonstra a rejeição a Deus,
nós somos deuses de nós mesmo, nós fazemos o nosso destino, traçamos o nosso
futuro, não precisamos de Deus ou de sua Graça, podemos nos redimir sem
necessidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Cruz é um escândalo é uma derrota.
Mas a rejeição da Redenção e das limitações do
ser, leva a não compreensão do que é o mal, é o que os levam a sonharem com um
mundo perfeito.
Teremos em seguida o Marxismo cultural, uma
falsa conta-revolução. Pois para Marx a base de tudo é a economia, você ataca a
economia, o sistema econômico e tudo será afetado, afetando inclusive a
cultura, onde estaria englobada a religião.
No marxismo cultural, o foco do ataque é a
cultura, pois atacando a cultura, atacariam a religião e tudo que a ela é
relacionada, a família, a moral. Já que a religião está inserida na cultura e esse
ataque destruiria a cultura e depois a reconstruiria refazendo, em tão, todo
sistema econômico.
O marxismo cultura busca a espalhar o
verdadeiro marxismo, porém com uma nova roupagem, uma abordagem mais sutil,
mais branda, fazendo que ele entre sorrateiramente nas sociedades resistentes e
contrarias ao socialismo clássico e quando derem por conta já estariam
impregnados do marxismo.
Para tanto criou-se a Escola
de Frankfurt, que seria quem aplicaria o marxismo
cultural, focando no novo conceito de cultura, onde estaria inclusa a religião
e não qualquer religião, mas a católica, ela é o alvo para que seja destruída e
essa destruição não seria um aniquilamento, mas uma alteração das concepções
culturais religiosas que levaria a reconstrução, com novos valores, novos
paradigmas.
Com a chegada de Hitler, a escola se desfaz e
os principais pensadores, todos judeus Max Horkheimer, Theodor Adorno, Hebert
Marcuse, Erich Fromm, Leo Lowenthal, Friedrich Pollock, vão para os EUA, onde
reagrupam e começam a perverter a sociedade, com a nova leitura do socialismo.
Para a escola de Frankfurt, alguns dos
seguidores de Karl Marx, tinham se desvirtuado das ideais originais
do comunismo, como Lennin, apontando para a possibilidade de um caminho
alternativo para o desenvolvimento social, para aplicação do verdadeiro
socialismo e consequentemente a destruição do maior obstáculo para a tal
implementação a nível mundial, a Igreja de Roma.
Necessitavam de um expoente e para tanto
buscaram em Gransci, que não era judeu, era italiano, de uma terra, então, na
sua totalidade católica e estava preso, ele, Gransci, seria o modelo de pessoa
ideal para ser o difusor do novo modelo de socialismo.
Os principais articuladores são Adorno e
Marcuse. Com inspiração nas idéias de Karl Marx e Sigmund Freud. Para Adorno, aqueles
conservadores de seu tempo seriam compostos por pessoas desajustadas, com
problemas sexuais mal resolvidas (ideias freudianas), e que todos os criminosos
em series, os seriais killers, estupradores, “pedófilos”, maníacos etc. seriam pessoas
com problemas sexuais, foram abusados na infância, seriam de família
tradicionais ou como dito hoje, conservadoras e religiosas, uma religiosidade que
se refere ao catolicismo e todo problema social tem foco na sexualidade.
O ataque não é contra os delinquentes em si,
mas contra o sistema conservador, contra a família, pois todos desajustados,
segundo eles, viviam em família e eram católicos e tudo girava em torno da
sexualidade.
O PERENIALISMO: Escola Perenialista também chamada
de Perenialismo ou Escola Tradicionalista é uma linha
de pensamento desenvolvidas nos séculos XX e XXI com indivíduos que julgavam
preocupados com o que eles consideravam ser o fim das "formas tradicionais
de conhecimento, tanto estéticas quanto espirituais, dentro da sociedade
ocidental." Para esse grupo há uma crença da existência de
uma sabedoria perene, ou filosofia perene, que postula a existência
de verdades primordiais e universais que são compartilhadas por todas as
principais religiões do mundo. Porém esse conhecimento é restrito a poucos.
Esta corrente é caracterizada por uma rejeição fundamental do Iluminismo,
do materialismo e do modernismo.
Os principais idealizadores dessa escola
são René Guénon, Ananda Coomaraswamy e Frithjof Schuon, há
outros, mas os três são os primordiais.
De acordo com os
perenialistas, existem verdades religiosas primordiais e universais que estão
nas fundações de todas as principais religiões do mundo. Os perenialistas falam
de uma "verdade absoluta e presença infinita". A Verdade
Absoluta é "a sabedoria perene (sophia perennis) que permanece como
fonte transcendente de todas as religiões. Segundo os perenialistas,
"a verdade primordial e perene" manifesta-se numa variedade de
religiões e tradições. Presença Infinita é "a religião perene (religio
perennis) que vive dentro do coração de todas as religiões intrinsecamente
ortodoxas”, é um movimento “intelectual” e espiritual baseado na “filosofia
perene”.
Filosofia perene: é um termo
geralmente usado como sinônimo de Sanatana Dharma ou sânscrito
para “Verdade perene ou eterna”.
- Sanatana Dharma: a religião
eterna do Vedanta.
- Vedanta: Baseada nos Vedas,
as escrituras sagradas da Índia, a Vedanta afirma a unidade da existência, a
divindade da alma humana, e a harmonia de todas as religiões. A Vedanta é a
base filosófica do hinduísmo; mas, enquanto o hinduísmo inclui aspectos da cultura
hindu, a Vedanta é universal em sua prática e igualmente relevante em todos os
países, todas as culturas e todas as crenças religiosas.
- Vedas: são as quatro
escrituras básicas (Rg, Yajur, Sama e Atharva-Vedas), os Puranas, os épicos –
o Mahabharata e o Ramayana, os Upanishads, os Sutras
(mais famosos sendo o Vedanta Sutra e os Yoga Sutras
de Patanjali), as ciências auxiliares (ayurveda, astrologia, etc.) e os
comentários ou livros escritos pelos grandes mestres baseados nesses textos.
Temos a religião eterna e a
não eterna. Religião eterna é aquela religião mundial, a religião universal,
onde reúne todas as religiões a não eterna é aquela do homem comum, daqueles
que não se salvaram, não encontraram com a divindade, não se tornaram deuses.
A religião que não é eterna pode
ser de dois tipos: bhoga-dharma e tyaga-dharma e
ambas devem ser evitadas: Bhoga-dharma, a religião da ação (karma)
para o prazer sensual, nesta e na próxima vida, são para os homens de pouco
conhecimento que estão apegados aos prazeres mundanos. Por estarem ávidos em
satisfazer os sentidos (bhoga) e ter uma vida opulenta (aishvarya),
eles dizem que isto é tudo o que importa.
Tyaga-dharma, a religião daqueles que evitam o karma, mas esse
evitar, não significa que estão livres da reação, nem somente pela prática da
renúncia pode-se atingir a perfeição, não só porque rejeita o karma é que
chegam à perfeição.
Religião eterna: Sanatana-dharma,
a religião eterna é bhakti-yoga, o yoga do serviço devocional ao
Senhor Krishna, evitando ao mesmo tempo o prazer pessoal e a cessação de todas
as atividades, o bhakti-yogi trabalha apenas para o prazer de Krishna e libera
a alma do enredamento na teia dos tri-guna (os três modos da
natureza material) e transfere a alma liberada para Krishna. A forma pessoal,
transcedental de Krishna é a fonte e a base da refulgência impessoal de Brahman (Brahmajyoti),
que brilha para todo o sempre além da escuridão da natureza material. Buscar a
destruição do ser através da meditação e encontrar Krishna, buscar o vazio
absoluto.
Aquele que se ocupa em
serviço devocional pleno e não falha em circunstância alguma, transcende de
imediato os modos da natureza material e chega então ao nível de Brahman é a
base do Brahman impessoal, que é imortal, imperecível e eterno e é a posição
constitucional da felicidade última.
Sanatana-dharma é exemplificada nas vidas dos mahatmas ou grande
almas.
A tradição das religiões e sua união, só
ocorre de forma transcendente, o que implica a desigualdade entre os homens. Essas
tradições das religiões não podem ser reunidas perante as doutrinas externas, é
intolerável que possa haver uma unidade religiosa, porém para o grupo de
eleitos, os pneumáticos, haveria uma unidade das religiões transcendentes, aqui
que entra as questões da tripartide ou os três estados do indivíduo, onde os
seres superiores teriam essa unidade.
Assim, o ensinamento dos grandes mestres foi
estruturado para atender as necessidades desses três grupos de pessoas, eram
ensinamentos mais abrangentes sobre a vida e a prática espiritual, sendo esses
ensinamentos encontrados nos sutras budistas e nas escrituras cristãs.
Essas
tradições reconhecem três níveis de realização:
-
Os materiais, ou comum, ou tolo, são aqueles que não serão “salvos”, aqueles
que só estão voltados para os prazeres da vida material imediata, sem nenhum
interesse pelo objetivo último da vida;
-
Os intermediários psíquicos ou religiosos os aniatas;
- Os eleitos, pneumáticos, espirituais,
sagrados, os seres mais elevados ou avançados a quem tudo sabe, não precisam de
nenhum tipo de conhecimento, e já são salvos, encontram com a divindade sem
necessidade das reencarnações, já nascem assim.
Essas
desigualdades ficam expressas quando somente os chamados pneumáticos ou
espirituais podem encontrar com a divindade.
Para
eles somos formados por Corpo/Alma e Espírito:
Corpo=ligado
a tudo que é material
Alma=são
os psíquicos
Espíritos=onde está a divindade (gnose), os pneumáticos.
Aqui
temos uma influência de Joaquim de Fiori: As três idades (do Pai, do Filho e dbrao
Espírito Santo), proposição condenada pela Igreja.
-
Idade do Pai: Lei (Antigo Testamento)
-
Idade do Filho: Época da Graça (Novo Testamento)
- Idade do Espírito Santo: Igreja do amor
(civilização do amor), toda lei seria abolida, influência em todo milenarismo.
(Quando tivermos atingido a plenitude, libertada toda divindade)
Nós somos formados por Corpo e Alma
espiritual, isso que nos fazem indivíduos.
Enquanto não atingem ou alcancem a plena
realização é necessária a reencarnação, só assim atingiram o grau superior.
Essas tradições externas de todas as
religiões, devem ficar separadas, cada qual fica com o seu tradicionalismo,
onde aqui se opõem ao CVII, são contrárias as unidades das religiões, ao
ecumenismo, as reuniões de Assis, a tudo isso eles são contrários.
Porém essas religiões devem ser conservadas
dentro de suas tradições, ocultas, do Tradicionalismo inerente a cada uma, não
podem sofrer mudanças de acordo com o tempo com a modernidade, nisso eles são
contra, é onde aparece o termo perene.
Assim, o ensinamento dos
grandes mestres foi estruturado para atender as necessidades desses três grupos
de pessoas, eram ensinamentos mais abrangentes sobre a vida e a prática
espiritual, sendo esses ensinamentos encontrados nos sutras budistas e nas
escrituras cristãs.
A Tradição perenialista é a tradição
com T maiúsculo, diferente da tradição apostólica que é com t minúsculo, para
ela Deus revelou uma religião primordial no início dos tempos, cuja essência,
com o tempo ficou restrita a um grupo seleto de homens que conseguiam unir-se
plenamente a divindade, esses os pneumáticos, enquanto para a maioria a
religião seria algo apenas exterior, com ritos e práticas que adequariam ao longo
do tempo e particular a cada religião.
A Tradição primordial seria o
fundamento de todas as religiões cujo fim é a busca de união com a divindade, de
uma religião universal, que não poderiam se esvaziar daquilo que lhe é mais
importante de suas práticas ritualistas, mas esse encontro com a divindade e da
religião universal só será possível com os pneumáticos, os escolhidos, pois a
união das religiões e o encontro com a divindade só pode dar-se de forma
transcendente, o que implica a desigualdade entre os homens.
Esse Tradicionalismo perene
tende a opor-se a toda e qualquer forma de evolução ou de práticas em que é
considerado não tradicional como o modernismo, globalismo, ecumenismo,
multiculturalismo, comunismo, nova era, socialismo, pois esse tradicionalismo
mostra claramente ser contra a qualquer dessas formas.
Então o perenialismo é uma
coisa boa? Não, não é uma coisa boa, pois, apesar de proporem uma luta contra
tudo aquilo que o católico há de lutar, ela não é boa por não ter a crença no
Deus único e verdadeiro, em Sua Religião e na Sua Igreja, já que eles professam
que todas as religiões são verdadeiras e que Nosso Senhor Jesus Cristo não é um
Deus verdadeiro, mas apenas uma emanação da divindade que está aprisionada e
está em igualdade com todo tipo de crença pagã, Buda, Brahman, Krisma, Maomé
etc.
O perenialismo é um desastre anti-natural, uma
mentira, para eles é necessário que haja uma restauração religiosa a partir das
tradições das religiões, e um retorno da gnose que se dará na Igreja Católica,
restauração essa que ficou evidente nas últimas aparições de Nossa Senhora.
Eles reconhecem as aparições, têm uma forte
devoção Mariana falsa, apoio aos sacramentais: consagração, escapulário, a
recitação do terço, mas essa devoção não é uma devoção Mariana legitima, a Mãe de Deus para eles é a divindade, o princípio
divino, maior que Deus, é o eterno feminino.
Na gnose e na Cabala, o nada criou Deus, criou
o mundo e a partir dele ocorre as emanações e o mundo é cheio de emanações
dessa divindade, para os cabalistas não
pode nem dizer o nome dessa divindade, desse deus, pois ao dizer o nome
estaremos o limitando.
Maria também simbolizada a pedra negra dos
muçulmanos, é adorada pelos maçons, por isso eles, os maçons, têm uma grande
veneração por Nossa Senhora Aparecida, eles ligam Nossa Senhora a pedra negra,
que na tradição islâmica teria caído do céu como um guia para Adão e Eva
construírem um altar. É também o símbolo dos anjos caídos, satanás, que com a
sua expulsão do paraíso, teria caído e transformado em pedra e outros grupos
afirmam ser um contato dos extraterrestres ou algo que restou de uma civilização
espacial. A pedra encontra fixada na Caaba em Meca, motivo daquele ritual onde
os islamitas ficam a rodear a Caaba, buscam tocar na pedra negra.
As aparições de Nossa Senhora de Fátima é,
para eles, uma manifestação da divindade, um avatar, assim como Nosso Senhor
Jesus Cristo é um avatar.
Frithjof Schoun, alegava que tinha aparições e
revelações de Nossa Senhora, chegando a dizer que Nossa Senhora teria parecida
nua para ele.
Para o perenialistas todas as
religiões são boas, que cada um deve manter sua religião, sua tradição, a
tradição religiosa, procurar o que há de mais “puro” em cada religião e todas são
reveladas, dizem que o protestantismo é revelado, que o islão é revelado, isso
é FALSO, a revelação encerrou com o último Apostolo, como pode ter
ocorrido revelações no século VII ou no século XVI? Deus se revelou a Adão, a
Moisés e em Nosso Senhor Jesus Cristo.
A gnose, a cabala, a sophia
perene é esotérica, oculta deve ser transmitida sussurrando, de ouvido a
ouvido, não para todos, apenas para alguns.: “O que vos digo na escuridão,
dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados.
Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma temei antes
aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena”. Mt 10, 27 e 28.; “nem
se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la
sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa”. Mt 5,
15.; “O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua
doutrina. Jesus respondeu-lhe: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga
e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me
perguntas? Pergunta àqueles que ouviram o que lhes disse. Estes sabem o que
ensinei”. Jo 18, 19-21. Nosso Senhor Jesus Cristo combateu a gnose
ferozmente. O Evangelho de São João deixa isso muito evidente, tanto São João
como seus discípulos diretos, Santo Inácio, São Policarpo, Santo Irineu,
demonstram essa luta feroz contra a gnose em seus escritos.
Para o perenialismo, o
cristianismo possui as duas doutrinas, uma oculta, a esotérica ocultada da
maioria da qual Jesus Cristo teria revelado aos apóstolos e a outra doutrina, a
exotérica seria para todos, para a maioria. Os apóstolos ficaram incumbidos de
transmitir a doutrina oculta aos chamados eleitos.
No perenialismo há as duas
doutrinas, a exotérica com x, que seria as doutrinas externas, que todos tem
conhecimento e a esotérica com s, que seria uma doutrina oculta em que apenas
alguns, eleitos, teriam acesso, essa é a doutrina dos pneumáticos.
O processo partiria do
princípio em que, no início dos tempos, todos tinham o conhecimento da doutrina
esotérica e com o passar do tempo foram perdendo esse conhecimento, ficando
acessível apenas as doutrinas externas, as exotéricas, e um pequeno grupo foi
guardando as doutrinas verdadeiras, as esotéricas, estes são os pneumáticos.
As tradições externas de
todas as religiões devem ficar separadas, cada qual fica com o seu
tradicionalismo, onde aqui se opõem ao CVII, são contrárias as unidades das
religiões, ao ecumenismo, as reuniões de Assis, a tudo isso eles são
contrários.
Porém essas religiões devem
ser conservadas dentro de suas tradições, ocultas, do Tradicionalismo inerente
a cada uma, não podem sofrer mudanças de acordo com o tempo com a modernidade,
nisso eles são contra, é onde aparece o termo perene.
Essas tradições das religiões
não podem ser reunidas, perante as doutrinas externas, é intolerável que possa
haver uma unidade religiosa, porém para o grupo de eleitos, os pneumáticos, haveria
uma unidade das religiões transcendentes, aqui que entra as questões da
tripartide ou os três estados do indivíduo, onde os seres superiores teriam
essa unidade.
Não há igualdade do ser, pois o ser não é
importante, mas o existir que é. Então cada um pode agir, pensar, ser como
quiser, se quiser ser um animal é um animal e assim vai.
O perenialismo vai entrar entre os católicos,
por uma brecha em que, as mudanças rápidas que ocorreram no mundo a partir dos
anos sessenta, uma má leitura do que é esquerda e direita, os anseios por
manter a Igreja tal como era, vai provocar uma tendência ao perenialismo,
inconscientemente, mas vai levar muitos católicos a caminhos incertos, com discursos anti-comunistas, anti-internacionalistas e nacionalistas
cativam aqueles católicos contrários as mudanças do mundo e com
as perversidades que aflorou depois do CVII, as agendas dos chamados
esquerdistas, agendas do anticristo, o é proibido proibir, passam a ficar mais
evidentes, os chamados da esquerda, daí a necessidade de um contrário, algo
tangível para frear essas ideias, porém o que chega mais fácil de poder
utilizar é o perenialismo e a chamada direita, o conservadorismo, isso que
provoca um fortalecimento e um aceite do chamado direitismo, da extrema-direita,
do perenialismo.
No início dos anos de 1970
eles infiltram na Igreja, via meio da tradição católica, e foi identificado por
Dom Lefebvre, quando no Seminário Santo Tomás de Aquino nos EUA, deparou com ideias
sedevacantistas que surgiram de um grupo de nove padres liderados pelo padre
Clarence Kelly, depois bispo sedevacantistas. Kelly foi superior da FSSPX nos
EUA, até ser expulso por Dom Lefrebvre em 1983, mesma época em que Rama Coomaraswamy foi retirado, juntamente com outros oito padres que
abraçaram a ideia sedevacantes, entre eles pe. Daniel Dolan, Anthony Cekada,
Donald Sanborn e Thomas Zapp, que fundaram a Sociedade Sacerdotal São Pio V, e
como toda obra demoníaca é separatistas, começaram a separar, com um primeiro
cisma com Zapp, depois Cekada e Dolan, igual aos protestantes, e todos queriam
ser bispos, começando a procurar bispos que lhes dariam a sagração episcopal,
um verdadeiro balaio de gato.
Mas como entrou as ideias
perenialistas no seminário? Através de Rama Coomaraswamy, filho
de Ananda Coomaraswamy. Rama foi um combativo e erudito defensor
do “catolicismo Tradicional”, que teria se convertido ao catolicismo aos
22 anos de idade, não ao tradicionalismo com t minúsculo, mas ao
tradicionalismo com T maiúsculo, opondo-se decididamente à "nova
igreja" que surgiu da absorção, pelo concílio Vaticano II, de
ideologias modernas como o marxismo, o evolucionismo,
o cienticismo e o relativismo em resumo ao "modernismo".
Propondo lecionar teologia, conseguiu seus adeptos, os padres citados, que
absorveram o sedevacantismo moderno por ele pregado, que nada mais é que uma
ideia perenialista, gnóstica e cabalista. Foi professor do seminário Santo
Tomás da Fraternidade nos EUA entre 1978 e 1983, Don Lefrebvre tomou conhecimento
e expulsou Rama Coomaraswamy do seminário, mas o estrago já fora feito, o pai
de Rama, Ananda, juntamente com René Guénon e Frithjof Schuon, é considerado um
dos três fundadores do Perenialsmo.
“Nos seus escritos e discursos parecem, não raro,
sustentar ora uma ora outra doutrina, de modo a facilmente parecerem vagos e
incertos. Fazem-no, porém, de caso pensado; isto é, baseados na opinião que
sustentam, da mútua separação entre a fé e a ciência. É por isto que nos seus livros
muitas coisas se encontram das aceitas pelos católicos; mas, ao virar a página,
outras se vêem que pareceriam ditadas por um racionalista. Escrevendo, pois,
história, nenhuma menção faz da divindade de Cristo; ao passo que, pregando nas
igrejas, com firmeza a professam” – Pascendi,
São Pio X.
Muitos desses católicos, que aderiram ao
perenialismo são apegadas as emoções, procuram em algum período pela beleza do
rito tradicional, pelo canto gregoriano, uma bela Igreja, por canto de um
coral. Eles são muito piedosos, leem livros de espiritualidade e de vidas dos
santos, conhecem como ninguém a biografia dos santos, orações em latim, mas não
se importarão com a conversão do mundo a Nosso Senhor Jesus Cristo, fazem até
um discurso defensor da tradição, mas não tão defensor, defendem as liberdades
modernas, a democracia partidarista e o Estado laico, defendem uma restauração
monárquica, antimodernista e uma volta ao passado, desde que possam ir a
sua Missa Tradicional, vestir sua gravata, usar suspensório ou seu véu e assim,
muitos rejeitarão a Missa de Paulo VI e o Concílio Vaticano II.
Neste momento de grandes incertezas, buscamos
apegos aos mais variados tipos de personalidades, sacerdotes, filósofos,
teólogos, eruditos etc., principalmente num momento em que não temos mais a
certeza do certo, a dúvida do duvidoso ou o erro do errado, porém o perigo
consiste em não ter uma placa na esquina dizendo para onde vai cada caminho.
“Estudando, pois, mais a fundo o pensar dos
modernistas, deve-se dizer que a evolução é como o resultado de duas forças que
se combatem, sendo uma delas progressiva e outra conservadora.” – Pascendi, São Pio X
A ideia perenialista é
maquiada, maquiavélica, procura te atrair de qualquer forma, utiliza de meios
em que te faz acreditar que está agindo certo ao combater o que eles chamam de
modernismo, senão vejamos: Um renomado teólogo thomista, especialista em
liturgia e compositor, formado pela Thomas Aquinas College na Califórnia e pela
Universidade Católica da América em Washington, D.C. Lecionou no Instituto
Teológico Internacional da Áustria, nos cursos da Universidade Franciscana de
Steubenville, na Áustria, e no Wyoming Catholic College. Escreve regularmente
para o New Liturgical Movement, OnePeterFive, Rorate Caeli e LifeSite News, tem
artigos em diversos sites e blogs católicos em inglês e outras línguas,
publicou oito livros, referência no meio tradicionalista de ortodoxia, vejam o
que ele escreveu em um artigo no site One Peter Five traduzido ao espanhol no
Adelante la fe, O
momento supremo da decisão, cortesia da Congregação para a Adoração Divina -
Adelante la Fe, em 23/12/2021 se indignando com as restrições impostas pelo
papa Francisco a Missa Tradicional, orientando quando alguém não tem as Missas:
Se a missa tradicional for suprimida na sua diocese, vá aos domingos e dias de
preceito à Fraternidade Sacerdotal São Pio X (ele é adepto da ex-ecclesia Dei
e da Fraternidade São Pedro, ou seja assiste as missas de indulto). Reze
em casa o rosário e o breviário tradicional. Se você não tem nenhuma missa
tradicional em sua vizinhança, procure um rito católico oriental (cismático,
pode?) ou, se houver, uma paróquia ordinária anglicana (herege?????)
O interessante que, combate o
CVII, o modernismo na Igreja que reina desde a década de 1960 por causa do
mesmo concílio, mas orienta a seus leitores a assistirem cultos de cismáticos,
os chamados de ortodoxos e mais escandaloso diz que podem assistir os cultos
dos anglicanos, hereges.
As questões dos hereges
anglicanos estão em uma documento de Bento XVI de 04 de novembro de 2009, com
uma pequena revisão do papa Francisco, em que, não só estabelece os ordinariatos
pessoais para anglicanos que dizem que converteram a verdadeira Igreja, como
permitem que esses anglicanos possam continuar a utilizar livros litúrgicos de
sua seita e que lhe permitem a assistirem o seu culto, se bem que o Novus Ordos
e a liturgia anglicana são semelhantes, pode ver aqui o culto anglicano: SALVE
REGINA!: RITO ANGLICANO (espelhodejustica.blogspot.com); para que possam
manter vivas as tradição anglicana, ABSURDO do Vaticano publicar isso e do
especialista aconselhar que se podem assistir ritos anglicanos, podem ler o
documento aqui: Anglicanorum
coetibus sobre a instituição de Ordinariatos Pessoais para os Anglicanos que
entram em plena comunhão com a Igreja Católica (4 de novembro de 2009) | Bento
XVI (vatican.va): CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA ANGLICANORUM COETIBUS
SOBRE A INSTITUIÇÃO DE ORDINARIATOS PESSOAIS PARA ANGLICANOS QUE ENTRAM NA
PLENA COMUNHÃO COM A IGREJA CATÓLICA, de Bento XVI publicada em 04 de novembro
de 2009: III. Sem excluir as celebrações litúrgicas segundo o Rito Romano, o
Ordinariato tem a faculdade de celebrar a Eucaristia e os outros Sacramentos, a
Liturgia das Horas e as outras acções litúrgicas segundo os livros litúrgicos
próprios da tradição anglicana aprovados pela Santa Sé, de forma a manter vivas
no interior da Igreja Católica as tradições espirituais, litúrgicas e pastorais
da Comunhão Anglicana, como dom precioso para alimentar a fé dos seus membros e
riqueza a partilhar.
Não muito diferente, foram as
palavras de Francisco em uma entrevista durante a visita à igreja anglicana de
Todos os Santos em Roma (?), Domingo, 26 de fevereiro de 2017: Quando as
pessoas não podem ir à celebração católica de domingo vão à anglicana, e os
anglicanos vão à católica porque não querem passar o domingo sem uma
celebração; e trabalham juntos. E a Congregação para a Doutrina da Fé sabe
disto. Visita
à Igreja Anglicana "All Saints" de Roma (26 de fevereiro de 2017) |
Francisco (vatican.va)
Ora, voltando ao comentário
do renomado especialista, temos um exemplo do que pode ser um perenialista, ou
ainda um direitista, um conservador ou um Tradicionalista com T maiúsculo.
Acusam, negam, brigam contra o concilio do Vaticano II, detestam o modernismo,
gladiam de todas as formas contra as reformas ocorridas na Igreja após o CVII,
mas apoiam e aceitam, até incentivam uma pseudo tradição de hereges ou de
documentos emitidos dentro do ecumenismo em que permitem que católicos possam
participar de culto de falsas religiões
“Não
existe santo moderno liberal no céu, não existe santo protestante no céu”,
Cardeal Newman, ex-anglicano, uma contradição para o CVII e seus asseclas.
Padre
Pio expressou muito bem do que é um protestante e talvez todas as falsas
religiões: “Não sabeis que o protestantismo também possui um fundador
sobrenatural? Sabeis agora, trata-se de um anjo, e seu nome é satanás.”
Um escritor considerado um
ícone do movimento tradicionalista, ou Tradicionalista, disse em uma entrevista
ao site católico de língua inglesa RORATE CÆLI, também disponível no Adelante
la Fe, em 18/01/2022, "E
se Roma não quiser mais ser romana?" Entrevista com Martin Mosebach -
Adelante la Fe: “Quando
o Papa Francisco manipula a tradição”; “As tradições da Igreja se
desenvolveram ao longo do tempo. Mas essa é precisamente a norma: uma tradição
pode se desenvolver, mas não deve ser quebrada.” A tradição não se
desenvolve, é um conceito errado, vejamos o que diz o Syllabum, SALVE
REGINA!: PAPA PIO IX - SYLLABUM (espelhodejustica.blogspot.com), de Pio IX,
proposição condenada: 5º A revelação divina é imperfeita e portanto, sujeita
ao progresso contínuo e indefinido que corresponde ao progresso da razão humana.
O CVII ensina que a tradição é mutável, que não encerrou com o último apóstolo,
está em constante evolução, ERRADO, FALSO. Concílio do Vaticano
I, na seção III sobre a constituição dogmática sobre a Fé Católica, de
24/04/1870, SALVE
REGINA!: CONCÍLIO VATICANO I - (1869-1870) - Sessão III (24-4-1870) -
Constituição Dogmática Sobre A Fé Católica (espelhodejustica.blogspot.com):
Deve-se ter por verdadeiro sentido da Sagrada Escritura aquele que
foi e é mantido pela Santa Madre Igreja, a quem compete decidir do verdadeiro
sentido e da interpretação da Sagrada Escritura; e que, por conseguinte, a
ninguém é permitido interpretar a mesma Sagrada Escritura contrariamente a este
sentido ou também contra o consenso unânime dos Santos Padres.; Continua
o escritor: “A ortodoxia (referência aos chamados ortodoxos, cismáticos) é para
mim uma garantia maravilhosa: há uma grande Igreja que preserva a tradição do
primeiro milênio. Qualquer que seja o mal que aconteça na Igreja Católica nunca
pode prejudicar toda a Igreja de Cristo até o âmago. No Ortodoxo ele tem diante
dele o exemplo contra o qual ele deve comparar e corrigir a si mesmo. (preserva
a tradição do primeiro milênio, tese perenialista, preservar a tradição
enquanto o discurso modernista é de que a tradição evoluiu).
As ideias dos dois, supostos
especialistas católicos, que são estudiosos e são adeptos as Missas Romanas
Tradicionais, nada mais é que a expressão do que é o catolicismo atual ou para
onde ele está caminhando a passos largos e, tanto o documento do Vaticano,
quando as palavras do para Francisco, dizem o outro lado.
O resultado do que ocorre nos
dias atuais, seguindo o que é ensinado e proposto aos fiéis neocatólicos de uma
igreja conciliar, foi expressa em uma pesquisa que site o católico de língua
inglesa THE REMNANT, publicado no Adelante la Fe de língua espanhola, Os
Previsíveis Frutos Decompostos do Ecumenismo de Francisco - Adiante da Fé
(adelantelafe.com), disponibilizou. O estudo conduzido pelo PEW Research
Center, um centro de pesquisa dos EUA, realizado entre os dias 20 e 26 de
setembro de 2021, envolvendo 6.485 adultos norte-americanos, demonstra o
que produziu ou que está produzindo o experimento ecumênico do Vaticano II.
Dados da pesquisa indicam que apenas
16% dos católicos entrevistados (contra 31% de todos os integrantes das
diversas denominações ditas cristãs pesquisadas) responderam que "minha
religião é a única verdadeira e que é a única via de salvação”. Além disso, 72%
dos católicos responderam que "muitas religiões podem levar à vida
eterna", e 61% dos católicos responderam que "algumas religiões não
cristãs também podem levar ao céu". Presumivelmente, uma porcentagem ainda
maior de católicos teria respondido que religiões não católicas podem levar ao
céu, se não fosse pelo fato de que 10% desses chamados católicos indicavam que
não acreditavam no céu.
O que se pode esperar de pessoas que pensam assim, o que
esperar? Lembrando que, são das famílias dessas pessoas que sairão futuros padres,
bispos, papas, teólogos, filósofos, pais, mães, professores etc.
Aqui chegamos ao ponto de convergência entre
um e outro, tal qual a língua bífida da serpente, ou seu arrastar de um lado ao
outro, assim é entre o conservador e o liberal, entre a gnose e o panteísmo,
entre capitalismo e comunismo, entre direita e esquerda, tudo é a mesma face da
mesma moeda, são o reflexo deles mesmo no espelho, é tudo a mesma coisa,
depende por tanto do lado de que se olha. Vão de um lado ao outro, uma hora é
de esquerda outra de direita, uma hora gnóstico ou panteísta.
O que eles realmente defendem
é a liberdade de todos, liberdades modernas, a democracia
partidarista e o Estado laico, de serem
como desejam, chegam a ser contra alguma agenda, mas não tanto, desde que
permitam que continuam a assistir à Missa no Rito Tradicional, o que importa e
usar o véu e suspensório, mas se “o que faz o indivíduo feliz é isso ou aquilo,
então eles têm o direito de serem como eles quiserem, desde que se sintam
felizes”.
Chegamos a um contra censo,
se há várias religiões, há vários deuses, pois cada religião professa algo
diferente, tem “revelações” diferentes, então consequentemente temos vários
céus, várias origens, vários eu’s. Não há a igualdade do ser, pois o ser não é
importante, mas o existir que é.
Bem, então ao final quando alguém,
um perenialistas, gnósticos, cabalista, maçom, diz que você é ignorante, não é
o ignorante no sentido literário, de escola, mas no sentido de não ser um pneumático,
um escolhido, você é um materialista, não tem a salvação, não está na altura
deles, eles são seres superiores, pneumáticos e a você não tem a gnose.
A divindade é o eterno
feminino e Deus é o masculino, eles estão em um só, são andrógenos, na
realidade não são dois, mas uma só criatura com os dois sexos, como Leonardo Da
Vinci representou em suas obras.
“Estudando,
pois, mais a fundo o pensar dos modernistas, deve-se dizer que a evolução é
como o resultado de duas forças que se combatem, sendo uma delas progressiva e
outra conservadora” – Pascendi, São Pio X.
Frithjof Schuon:
nasceu numa família católica alemã. Seu único irmão, Erich Schuon, foi ordenado
sacerdote católico e se tornou monge Trapista. Dos três principais
idealizadores do perenialismo creio que Schoun seja o mais deplorável, chegando
a dizer que tinha visões de Nossa Senhora e muitas vezes se deixava fotografar
nu em meditação.
René Guénon:
Nascido em 1886, em uma família católica no interior da França, estudou nos
estabelecimentos religiosos antes de se estabelecer em Paris em 1904. Em 1905,
ele decidiu mergulhar nos círculos ocultistas da capital, frequentando círculos
esotéricos. Casou-se em 1912, mesmo ano que foi recebido como maçom e
iniciou o sufismo sob o nome de Abdel Wahed Yahia (Servo
do Único). Após a morte de sua esposa em 1928, ele deixou Paris e partiu para
o Egito, casando-se com a filha de um xeique em 1934. Morreu na terra
árabe em 1951.
Ananda Coomaraswamy: Nascido
em Colombo, nos EUA em 1877, morreu em 1947 na cidade de Needham, nos mesmos
EUA, foi um historiador e filósofo da arte indiana, da história da arte, do
simbolismo, e interpretando a cultura indiana para o Ocidente, tornando o
primeiro curador de arte indiana do Museu de Belas Artes de Boston. Seus
escritos visavam demonstrar a unidade do Vedanta e do Platonismo, reabilitando
o Budismo original.
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