Com a chegada dos europeus veio também padres missionários para evangelizar os nativos levando Jesus Cristo a eles, eram índios astecas, civilização que habitava a região há milhares de anos e cultuavam deuses pagãos, como o sol, a lua, as estrelas, e a serpente de pedra ou emplumada, chamada de Quetzalcoatl, deus da criação que também trazia o vento e as chuvas.
Por esses deuses eles ofereciam sacrifícios humanos, que quando realizados eram aos milhares desde prisioneiros de guerras, crianças, jogadores derrotados, moradores de tribos vizinhas ou uma vítima preparada, sempre realizados com muita crueldade, chegando a arrancar o coração com a vítima viva.
Cerca de 20 000 homens eram imolados em cada ano. No templo de Huitzilopochtli, os espanhóis contaram cerca de 140.000 crânios. As cerimónias eram reguladas por um calendário "Tonalpohualli", um calendário solar relacionado com a vida rural.
Os espanhóis relataram que não passava um dia sem que fizesse pelo menos um sacrifício. Em um, que dava-se uma vez por ano, iniciava um ano antes, quando os sacerdotes escolhiam um jovem prisioneiro para representar um deus, ensinavam-lhe as artes nobres, o vestiam com trajes sumptuosos e todos o reverenciavam como a imagem viva do deus, casavam-no com quatro virgens e quanto mais se aproximava a data fatídica, mais as festas organizadas em sua honra eram faustosas.
No dia do sacrifício, era embarcado com suas mulheres num barco, levado a uma pequena ilha onde ficava o templo. As mulheres deixavam-no e ele seguia só para a pirâmide ou "Teocalli", subindo a escadaria até o cume do templo, onde quatro sacerdotes o colocavam sobre o altar segurando-lhe os braços e as pernas, um quinto abria-lhe o peito com uma faca e metendo a mão dentro do peito, arrancava-lhe o coração e o erguia ao céu em oferenda a divindade.
Em outro sacrifício ao deus Xipe Totec: depois de arrancar o coração, este era depositado no cuauxicalli ou "vaso de água", para ser queimado e servir de alimento aos deuses. Separavam a cabeças do corpo que era esfolado. Alguns sacerdotes, para homenagear o deus Xipe Totec, vestiam-se com a pele da vítima, que usavam durante 20 dias, conforme relatado, ao final do período "exalava um cheiro repulsivo de carniça".
Ao deus Tlaloc: crianças eram sacrificadas para trazer chuva. Quanto mais elas choravam, mais era agradável a Tlaloc.
Em 1521 o templo da deusa-mãe Tonantzin no Tepeyac, na colina ao norte da Cidade do México, parte da Serra de Guadalupe, foi destruído pelos espanhóis e em seu lugar ergueram uma capela dedicada à Santíssima Virgem, para onde um pequeno número de nativos convertidos vinha de longe para assistência a Missa, chamando a Virgem Maria de Tonantzin.
Na manhã do dia 9 de dezembro de 1531, um nativo convertido, Juan Diego, teve a visão de uma senhora em um lugar na colina de Tepeyac. Falando a Juan Diego em sua língua nativa asteca, o náuatle, identificando com a Virgem Maria, "Mãe do verdadeiro Deus” e pediu que uma igreja fosse construída naquele local em sua honra.
Juan Diego procurou o arcebispo da Cidade do México, Juan de Zumárraga, para lhe dizer o que ele tinha visto e ouvido, o bispo não dera crédito. Voltando a ver a Virgem Maria relatou o ocorrido, ela falou-lhe para continuar insistindo.
No domingo, 10 de dezembro, Juan Diego retornou ao arcebispo que instruindo que, quando vesse novamente a “tal senhora”, pedisse lhe desse uma prova de quem era realmente. No mesmo dia, na terceira aparição quando Juan Diego voltava para o Tepeyac e encontrou a Senhora, que a informou o pedido do bispo de um sinal, então Ela consentiu em fazer no dia seguinte.
Em 11 de dezembro, o tio de Juan Diego, Juan Bernardino, ficou doente e impedindo o vidente de encontrar com a Senhora. No dia 12, seu tio piorou a saúde, passando mal durante a noite. Juan Diego saiu para Tlatelolco em busca de um padre para ministrar ao tio a Extrema Unção.
Juan seguiu as instruções e encontrou rosas castelhanas, não originárias do México, florescendo lá, a Virgem organizou as flores na tilma ou manto, e foi levar para o arcebispo. Quando Juan Diego chegou ao palácio do bispo e abriu o manto diante de Zumárraga, no dia 12 de dezembro, as flores caíram no chão, e de imediato, não só o Dom Zumárraga, mas todos que estavam no recinto c airam de joelho, já que no tecido estava a imagem da Nossa Senhora, conhecida como a Virgem de Guadalupe.
Após a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, em 1539 mais de 8 milhões de astecas já haviam abraçaram a fé católica, convertendo-se e acabando com a idolatria pagã e pondo fim aos terríveis sacrifícios praticados, tornando o México num dos maiores países católicos, causando ira do maligno e sendo, também, um dos mais atacados pelos inimigos de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja.
Em 1969, o desejo de destruir a Santa Missa ficou bastante claro com a introdução do rito criado por Paulo VI. A sua desfiguração como Sacrifício, a supressão do Ofertório que foi substituído por uma oração judaica, mudanças na Consagração e outras novidades, gestou um novo rito, protestanizado beirando ao paganismo.
Mais de meio século depois, as ideias de Montini florescem ainda mais a partir do Vaticano, como a criação do rito zairense, em 1988 e a incorporação do mais herético ainda, rito anglicano, mas o desejo de destruir e sepultar o rito Romano Tradicional, tão desejado pelo então papa, permanece.
Para piorar ainda mais a confusão, bispos mexicanos propuseram um novo rito local, que eles mesmo dizem que não é um novo rito, nem mudanças substanciais na estrutura das missas, mas sim “adaptações opcionais” do rito romano.
A Igreja pregava os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo mantinha fiel às tradições e chamava todos a conversão. Tudo o que não era de Cristo, todo ensinamento e todos os ritos que tivesse algo que suspeitava de não ser católicos não poderiam fazer parte da Igreja.
O rito chamado de maia aprovado inclui danças rituais, no ofertório que já não existe, na chamada oração dos fiéis e na ação de graças. As mulheres possuem, entre outras atribuições, o ministério de incensar o altar e outros elementos ritualístico, leigos, chamados de principais e considerados autoridades morais e espirituais, farão orações em certos momentos.
Discatério para o Culto Divino do Vaticano aprovou os “ajustes” na liturgia da missa para os povos indígenas na diocese de San Cristóbal de Las Casas, como uma tradução da missa para a língua tzeltal falada no estado mexicano de Chiapas, tudo em conformidade com o infeliz Concílio Vaticano II (1962-1965) que abriu a possibilidade de adaptar a liturgia “às características e tradições dos povos”.
- Vou destruir a vossa Igreja!
O Cardeal respondeu:
- Não vai conseguir!
O Imperador insistiu:
- Vou destruir a vossa Igreja!!
E o Cardeal explicou:
- Não é possível porque nem nós conseguimos fazê-lo. Se milhares de pecadores não a conseguiram destruir desde dentro, como é que a vai destruir de fora?
Os filhos do CVII tentam agora com mais força, mais ímpeto e mais dedicação, com apoio que vem de cima desde Paulo VI, destruir a Igreja, mas como disse o Cardeal Ercole Consalvi, não vão conseguir!
Que Nossa Senhora de Guadalupe, que ao aparecer no México a Juan Diego extinguiu tão terrível civilização, considerada a mais cruel de todas as que existiram, destrua o paganismo que infiltra na Igreja através do clero modernistas.
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