Terminando o Tempo do Advento na Vigília de 24 de dezembro inicia o Tempo do Natal, um intervalo de quarenta dias, entre 25 de dezembro, festa do Natal e 02 de fevereiro, Apresentação no Templo. Durante doze dias permanecemos nas comemorações deste tempo com a celebração das duas festas principais: Natal e Epifania. Na oitava da última solenidade, segue-se seis domingos, que por vezes é diminuído pelo tempo da Setuagésima, que varia conforme a Páscoa.
No Tempo do Natal é celebrado o mistério da Encarnação nas várias manifestações de Nosso Senhor ao mundo. Nos quarenta dias desse período, a Igreja comemora as importantes etapas da vida do Salvador: a Natividade (25 de dezembro); a fuga para o Egito (28 de dezembro); a Circuncisão de Nosso Senhor e a Oitava do Natal, (01 de janeiro); o Santíssimo Nome de Jesus; a Epifania ou festas do Reis (06 de janeiro); Sagrada Família (Domingo dentro da Oitava da Epifania); Oitava da Epifania e o Batismo de Nosso Senhor (13 de janeiro) e a Apresentação no Templo (Purificação de Nossa Senhora, festa da Candelária) em 02 de fevereiro , quando é oferecido Jesus no Templo, pelos pecados do mundo e assim já prepara o Mistério da Redenção, ciclo da Páscoa.
O fim da festa de Natal é lembrar o nascimento do Salvador e comunicar-nos as graças particulares deste Mistério ocupando com o Menino-Deus no berço, o grande Rei, o Soberano que vem a terra fundar o seu reino na humanidade, na Igreja, na alma humana, coma vinda dos reis da terra, nas figuras dos Reis Magos, que adoram a Criancinha no seu Presepe, figura o reconhecimento da humanidade da Realeza suprema. Este menino dominará as nações, pois no final dos tempos reunirá os seus fiéis no reino celestial.
O Natal, portanto, é uma comemoração tipicamente cristã, ou seja católica, tem sua origem com o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo na gruta de Belém na Palestina, no 25 de dezembro, no calendário gregoriano, diferentemente do que é retratado hoje por hereges, ateus, comunistas, modernistas, pseudos-católicos, de que o Natal teve origem pagã instituída para substituir outra festa pagã, ideia que se firmou no século XVII com os puritanos ingleses e os presbiterianos escoceses, apesar de no século XIII hereges já defenderem tal absurdo, mas como é demonstrado no Evangelho de São Lucas, AQUI, é uma festa original que foi instituída pela Igreja no século IV para confirmar, em sentindo amplo, uma comemoração que já era realizada a tempos, tanto no oriente como no ocidente.
Para nos lembrar, materialmente, do que é o Natal, há os símbolos, que fixando ou postos em algum local, recorda-nos que estamos num período natalino. Há diversos símbolos que vão desde alimentos, bebidas, cores, vegetação, animais, astros, há objetos inanimados. Alguns foram adaptados para determinadas regiões ou por adequação e necessidade, vamos falar de alguns.
Os símbolos do Natal e seus significados
O azevinho um arbusto com folhas espinhosas e bagas vermelhas que permanece verde no inverno, eram pendurados nas portas das famílias cristãs, significando o nascimento de Nosso Senhor e também para lembrar a coroa de espinhos usada por Jesus Cristo em sua crucificação. É utilizado como enfeites em árvores de Natal.
Os sinos marcam o anúncio da vinda de Jesus Cristo. Quando tocado nas igrejas na véspera de Natal, serve para chamar de volta ao redil, das ovelhas perdidas e anuncia a Boa Nova, o nascimento de nosso Redentor. Usados na decoração das árvores e das portas, os sinos também são lembrados nas músicas natalinas.
A vela é usada como uma decoração de Natal popular que supostamente traz luz e calor durante os invernos frios. Simboliza Jesus, que representa a luz do mundo, lumen de lumine (Credo)
O presépio é um símbolo popular do Natal cristão que representa a cena do nascimento de Cristo num estábulo em Belém, revê sua origem com São Francisco de Assis no século XIII, retratando uma sucessão de eventos relacionados com o Natal, desde a chegada de Nossa Senhora e São José até a visita dos Reis Magos, é montado no primeiro domingo do Advento e até ao Natal são inseridas as imagens dos pastores, do anjo, de Nossa Senhora e São José, o Menino Jesus e por fim os três Reis, desmontando em 02 de fevereiro na festa da Apresentação no Templo, quarenta dias após o Natal.
Os cartões e presentes natalinos são a melhor forma de desejar boas festas aos seus entes queridos. A tradição remonta a homenagem aos três reis magos que trouxeram ouro, incenso e mirra para o menino Jesus.
A Árvore de Natal, uma tradição cristã que remonta a mais de 1300 anos, iniciou com São Bonifácio, o Apostolo da Alemanha na noite de Natal de 723 numa aldeia pagã próximo a Geismar, Alemanha. Utilizada um pinheiro, que simboliza a Vida, simboliza Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua forma triangular nos lembra a Santíssima Trindade. É uma das poucas árvores que, até no rigoroso inverso se mantém verde, quando a maioria das árvores perdem as folhas, assim é Nosso Senhor, veio ao mundo quando o mundo estava envolto no paganismo, no rigor do inverno, no período em que a noite, no hemisfério norte, é maior que o dia.
A Estrela de Natal, que guiou os Reis Magos ao Menino Jesus, seria um Anjo. Simboliza a Nosso Senhor Jesus Cristo, a luz que veio para iluminar as trevas que o mundo estava. “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, afim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Ali estava a Luz verdadeira, a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo.” Prólogo do Evangelho de São João.
Vermelho: O espírito natalino, o sangue de Cristo e Seu o amor incondicional; o pecado original e a maçã, que era colocada nas antigas árvores.
Verde: Representa a esperança, a renovação, a vida, a resistência e a resiliência.
Branco: A pureza, a inocência, a paz e a vida de Nosso Senhor. Reflete a neve do inverno e a vida nova que o Natal traz.
Dourado: O sol, a presença divina, o ouro dado pelos Reis Magos, a glória. Simboliza o nascimento de Jesus como a "Luz do Mundo" e a Sua Realeza.
Prata: A gratidão, a humildade, às estrelas do céu que guiaram os reis magos até Jesus.
Azul: Representa a serenidade, a devoção, a fé, noite em que Jesus nasceu e a Sua Mãe Santíssima.
A guirlanda de Natal é um símbolo de Natal que tem vários significados, tais como:
Fé; boas-vindas a quem visita durante as festas de Natal; Esperança da chegada de Nosso Redentor e para informar que ali mora um cristão que aguarda a chegada de Nosso Senhor Jesus Cristo na sua Glória. E tradicionalmente colocada na porta principal das casas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antes de postar seu comentário sobre a postagem leia: Todo comentário é moderado e deverá ter o nome do comentador. Caso não tenha a identificação do autor (anônimo) ou sua origem via link não seja identificada e mesmo que não tenha o nome do emitente no corpo do texto, bem como qualquer tipo de identificação, poderá ser publicado se julgarmos pertinente ou interessante ao assunto, como também poderá não ser publicado, mesmo com as devidas identificações do autor se julgarmos o assunto impertinente ou irrelevante. Todo e qualquer comentário só será publicado se não ferir nenhuma das diretrizes do blog, o qual reservamos o direito de publicar ou não, bem como de excluí-los futuramente. Comentários ofensivos contra a Santa Madre Igreja não serão aceitos; de hereges, de pessoas que se dizem ateus, infiéis, de comunistas só serão aceitos se estiverem buscando a conversão e a fuga do erro. De indivíduos que defendem doutrinas contra a Verdade revelada, contra a moral católica, de apoio a grupos ou ideias que, contrários aos ensinamentos da Igreja, ao catecismo do Concílio de Trento, ferem, denigrem, agridem, cometem sacrilégios a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, a Mãe de Deus, seus Anjos, Santos, ao Papa, ao clero, as instituições católicas, a Tradição da Igreja, também não serão aceitos. Apoio a indivíduos contrários a tudo isso, incluindo ao clero modernista, só será publicado se tiver uma coerência e não for qualificado como ofensivo, propagador do modernismo, do sedevacantismo, do protestantismo, das ideologias socialistas, comunistas e modernistas, da maçonaria e do maçonismo, bem como qualquer outro tópico julgado impróprio, inoportuno, imoral, etc. Alguns comentários podem ser respondidos via e-mail, postagem de resposta no blog, resposta no próprio comentário ou simplesmente não respondido. Reservo o direito de publicar, não publicar e excluir os comentários que julgar pertinente. Para mensagens particulares, dúvidas, sugestões, inclusive de publicações, elogios e reclamações, pode ser usado o quadro CONTATO no corpo superior do blog versão web. Obrigado! Adm do blog.