Pe. Francesco Maria Putti
A história da humanidade demonstra que o “rei” do universo conhecido não aproveita a experiência dos outros e repete mais os mesmos erros de sempre do que as virtudes daqueles que o precederam.
A descoberta de uma lei física ou química, ocasionada amiúde por uma metodologia racional de pesquisa com adequados e inúmeros experimentos – e mais ainda pelo acaso durante os mesmos experimentos –, faz o homem acreditar que é o senhor da natureza naquele determinado campo, enquanto apenas descobre o que já havia desde antes, além de descobrir a utilidade ou relativa defesa que pode tirar disso em determinados momentos, lugares e tempos.
A limitação própria do homem é evidenciada por tudo, mas não é por ele aceita, mesmo ele percebendo que capta os efeitos, mas não as causas das coisas, cujo “porquê” lhe escapa.
Assim, pois, o homem tem a ciência, ou seja, um conjunto de cognições obtidas por reflexão e raciocínio em torno das coisas criadas, mas nunca a sabedoria, que “é a cognição das coisas nas suas razões mais íntimas e nas suas causas mais remotas” (Santo Tomás); a ciência colhe o efeito, enquanto a sabedoria se situa na causa criadora, ou seja, em Deus, e o homem que refuta essa realidade não tem outra solução senão exaltar o próprio “eu”.
Como o pinguim que poderia, se fosse um ser racional, considerar-se um homem ao se ver à distância no espelho, assim pode o homem acreditar ser um deus unicamente ao se ver à distância no espelho do próprio “eu”.
A inteligência de um homem (inclusive a de um grande homem) é justamente definida “inteligência deficiente”, pois é condicionada pelo seu próprio físico, aliado a um sistema nervoso, ambos carentes ou saturados de alguma substância química “x” ou “y” conhecida ou não. De maneira que a inteligência perfeita em todas as áreas não é do homem; para tê-la, deveria não ser condicionado pelo próprio corpo e pela natureza das coisas externas, de cuja presença sofre sem poder dominá-la, mas deveria ainda mais não ser condicionado pelo próprio “eu”.
Existe, ao invés, uma inteligência comum que se aproxima do suficiente em toda atividade humana. Esse é o homem no seu estado natural; assim nasceram os filhos de Adão e Eva depois da queda original, assim nascemos nós, assim nascerão os futuros homens.
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O que pode modificar o homem para o bem, seja no crescimento seja no tempo, não é a tecnologia etc., mas os sãos princípios; não aqueles ditados pela ciência do homem cheio do próprio “eu”, mas aqueles ditados pela sabedoria de Deus.
A sabedoria de Deus é imutável e, enquanto Criador do homem e de toda a natureza que o circunda, é a única que possa indicar ao homem o caminho seguro e certo para alcançar o seu fim, não somente na ordem da vida eterna, mas também na ordem da vida terrena. Ao se comprometer e assim se descartar o caminho seguro indicado pela sabedoria, nasce a confusão na natureza do homem decaído; o caminho na ordem espiritual é confundida com o caminho terreno e vice-versa; consequentemente, nasce e prospera a confusão das ideias; o bem é confundido com o mal e vice-versa.
É coisa antiga que haja semeadores de cizânia dentre aqueles que, por si mesmos e por outros, querem descartar Deus para fazer triunfar o próprio “eu”, mas que também dentre os filhos… de Deus haja semeadores de cizânia, quem descarte Deus e quem busque o triunfo do próprio “eu” é absolutamente repugnante.
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É repugnante porque são homens que conhecem a lei de Deus e se declaram amigos, inclusive ministros de Deus, mas não hesitam, com palavras e gestos, com seus compromissos, em entristecer a casa de Deus, que é a Igreja; essa mesma Igreja que é guardiã, com plena autoridade, da Revelação, da sua exata interpretação, dos sacramentos, da moral etc.
Tais pessoas, que se autoexcluem da vida da Igreja militante, praticamente menosprezam a autoridade da Igreja em seus ensinamentos, feitos para o bem de toda a humanidade, e querem substituí-los com os ensinamentos do próprio “eu” guiado pela própria inteligência “deficiente”, pois se consideram possuidores livres e absolutos… do Espírito Santo, daquele mesmo Espírito Santo que não reconhecem presente nos ensinamentos e disposições da Igreja.
Na ordem da natureza, a experimentação corrobora a descoberta e obriga a aceitá-la, e assim é na ordem espiritual, ou seja, o Espírito Santo corrobora o ensinamento da Igreja, e a Fé na presença certa do Espírito Santo obriga a aceitá-lo.
Mas para o homem-pinguim, que se vê “deus” no espelho do próprio “eu”, não é assim! Se não ousa declarar-se deus, declara-se oficialmente possuidor de um Espírito Santo em contínuo contraste com o da Igreja.
O demônio tem bons motivos para descansar; já há quem o substitui com a mesma plenitude de propósitos.
L’uomo “pinguino” di don Francesco Maria Putti
La storia dell’umanità dimostra che il “re” dell’universo conosciuto non fa tesoro dell’altrui esperienza e ricade in continuazione più negli stessi errori che nelle virtù di coloro che l’hanno preceduto.
La scoperta di una legge fisica o chimica, spesso dovuta ad una razionale metodologia di ricerca con adeguati innumerevoli esperimenti, ma ancor più spesso dovuta al caso nel corso degli stessi esperimenti,
fa credere all’uomo di essere il dominatore della natura in quel determinato campo, mentre ha scoperto solo ciò che già da tempo era e l’utilità o la relativa difesa che può ricavarne in determinati momenti, luoghi e tempi.
La limitazione propria dell’ uomo è da tutto dimostrata, ma non è accettata dall’uomo, pur rendendosi egli conto che capta gli effetti e non le cause delle cose il cui “perché” gli sfugge.
Sicché l’uomo ha la scienza, cioè un complesso di cognizioni ottenute per riflessione e raziocinio intorno alle cose create, ma giammai la sapienza, che “è la cognizione delle cose nelle loro ragioni più intime e nelle loro cause più remote” (San Tommaso); la scienza coglie l’effetto, la sapienza è nella causa creatrice, cioè in Dio, e l’uomo che rifiuta questa realtà, non ha altra soluzione che esaltare il proprio “io”.
Come il pinguino, se fosse un essere ragionevole, guardandosi a distanza nello specchio potrebbe credere di essere un uomo così l’uomo solo guardandosi a distanza nello specchio del proprio “io” può credere di esser un Dio.
L’intelligenza dell’uomo, anche del più grande, è giustamente definita “intelligenza cretina” perché è condizionata dal proprio fisico completato da un sistema nervoso, ambedue carenti o sovrabbondanti di qualche sostanza chimica x o y, conosciuta o sconosciuta che sia. Sicché l’ intelligenza perfetta in ogni campo non è dell’uomo: per averla dovrebbe non essere condizionato dal proprio corpo e dalla natura delle cose esterne, di cui subisce la presenza senza poterla dominare, ma ancor più dovrebbe non esser condizionato dal proprio “io”.
Esiste, invece, una intelligenza comune che si avvicina in ogni attività umana al sufficiente. Questo è l’uomo nel suo stato naturale: così sono nati i figli di Adamo ed Eva dopo la caduta originale, così siamo nati noi, così nasceranno i futuri uomini.
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Ciò che può modificare in bene l’uomo sia nella crescita sia nel tempo non è la tecnologia ecc. ma sono i sani princìpi, non quelli dettati dalla scienza dell’uomo pieno del proprio “io”, ma quelli dettati dalla sapienza di Dio.
La sapienza di Dio è immutabile e, in quanto Creatore dell’uomo e di tutta la natura che lo circonda, è l’unica che possa indicare all’uomo la via sicura e certa per raggiungere il suo fine non solo nell’ordine della vita eterna, ma anche nell’ordine della vita terrena. Scartando attraverso il compromesso la via sicura indicata dalla sapienza divina nasce la confusione nella natura dell’uomo decaduto: la via nell’ordine spirituale è confusa con la via terrena e viceversa; di conseguenza nasce e prospera la confusione delle idee: il bene è confuso con il male e viceversa.
Che esistano i seminatori di zizzania tra coloro che vogliono scartare Dio da se stessi e dagli altri per far trionfare il proprio “io” è cosa vecchia, ma che ci siano anche tra i figli… di Dio i seminatori di zizzania, gli scartatori di Dio e i ricercatori del trionfo del proprio “io”… in nome di Dio, è assolutamente ripugnante.
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È ripugnante perché sono uomini che conoscono la legge di Dio e si dichiarano amici, anzi ministri di Dio, ma non esitano a parole e a fatti con i loro compromessi a intristire la casa di Dio che è la Chiesa, quella stessa Chiesa che è custode, con pienezza di autorità, della Rivelazione, della sua esatta interpretazione, dei sacramenti, della morale ecc.
Tali persone, autoesclusesi dalla vita della Chiesa militante, in pratica misconoscono l’autorità della Chiesa nei suoi insegnamenti, fatti per il bene di tutta l’umanità, e vogliono sostituirli con gli insegnamenti del proprio “io” guidato dalla propria intelligenza “cretina” perché si ritengono possessori liberi e assoluti… dello spirito santo, di quello stesso Spirito Santo che non riconoscono presente negli insegnamenti e nelle disposizioni della Chiesa.
Nell’ordine della natura l’ esperimento suffraga la scoperta ed obbliga ad accettarla, e così è nell’ordine spirituale: lo Spirito Santo suffraga l’insegnamento della Chiesa e la Fede nella certa presenza dello Spirito Santo obbliga ad accettarlo.
Ma per l’uomo-pinguino che si vede un “dio” nello specchio del proprio “io” non è così! Se non osa dichiararsi dio si dichiara ufficialmente possessore di uno Spirito Santo in continuo contrasto con quello della Chiesa.
Il demonio ha buoni motivi per riposarsi: c’è già chi lo sostituisce con la stessa pienezza d’intenti.
Este admirável texto do Pe. Francesco Putti é de uma atualidade surpreendente. Parece escrito em vista do bispo de Roma!
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