“Nós nos damos conta se consideramos a diferença da misericórdia, que é
uma virtude da vontade, e a piedade sensível, que não passa de uma louvável
inclinação da sensibilidade”
[nota do tradutor: mantivemos o termo
"Maria" do original francês porque nos trabalhos teológicos,
diferentemente dos textos espirituais e piedosos, é comum encontrarmos esta
expressão. Que o leitor não veja nisso semelhança com a falta de respeito, hoje
generalizada, dos escritos e ditos do progressismo.]
Garrigou-Lagrange, Réginald, O.P.
Consideremos primeiramente esse título
em si mesmo, depois em suas principais manifestações que são como a radiação da
doutrina revelada sobre Maria e que a torna accessível a todos.
Artigo I
Grandeza e força dessa maternidade
Mãe de misericórdia é um dos maiores
títulos de Maria. Nós nos damos conta se consideramos a diferença da
misericórdia, que é uma virtude da vontade, e a piedade sensível, que não passa
de uma louvável inclinação da sensibilidade. Essa piedade sensível, que não
existe em Deus, já que é um espírito puro, nos leva a nos compadecer dos
sofrimentos do próximo, como se nós o sentíssemos em nós mesmos e de fato eles
podem nos atingir. È uma louvável
inclinação, mas é geralmente tímida, está acompanhada do temor do mal que nos
ameaça também, e é muitas vezes incapaz de trazer um socorro efetivo.
Ao contrário, a misericórdia é uma
virtude que se acha, não na sensibilidade, mas na vontade espiritual; e como
nota santo Tomás1, se a piedade sensível se encontra
sobretudo entres os seres fracos e tímidos que se sentem logo ameaçados pelo
mal que vêem no próximo, a virtude da misericórdia é própria dos seres fortes e
bons, capazes realmente de prestar socorro. Por isso se encontra sobretudo em
Deus, e como diz a oração do Missal, é uma das maiores manifestações de seu
poder e de sua bondade2. Santo Agostinho observa que é mais
glorioso para Deus tirar o bem do mal do que criar alguma coisa do nada; é
maior converter um pecador lhe dando a vida da graça, do que criar do nada todo
o universo físico, o céu e a terra3.
Maria participa eminentemente dessa
perfeição divina, e nela a misericórdia se une a piedade sensível que lhe é
perfeitamente subordinada e que a torna mais acessível a nós pois só atingimos
as coisas espirituais pelas coisas sensíveis.
A
Santa Virgem é Mãe de misericórdia, porque é a Mãe da divina graça. Mater
divinae gratiae, e esse título lhe convém porque é Mãe de Deus, autor da
graça, Mãe do Redentor, e está associada mais intimamente do que ninguém ao
Calvário, à obra da redenção.
* *
*
Como Mãe de misericórdia, nos lembra
que se Deus é o Ser, a Verdade e a Sabedoria, é também a Bondade e o Amor, e
que sua Misericórdia infinita que é a difusão de sua Bondade, deriva de seu
Amor antes da justiça vingadora, que proclama os direitos imprescritíveis do
Soberano Bem de ser amado acima de tudo. É o que leva o apóstolo Tiago a dizer
(ep. II,13): “A misericórdia se eleva acima da justiça”.
Maria nos faz compreender que a
misericórdia, longe se ser contrária a justiça, como a injustiça, se une a
justiça ultrapassando-a sobretudo no perdão, pois perdoar é dar acima do que é
devido, perdoando uma ofensa4.
Percebemos então que toda obra de
justiça divina supõe uma obra de misericórdia ou de bondade inteiramente
gratuita5. Se, com efeito, Deus deve alguma
coisa a criatura, é em virtude de um dom precedente puramente gratuito; se ele
deve recompensar nossos méritos, é porque, antes, ele nos deu a graça para
merecer; se ele pune, é depois de nos ter dado um socorro para tornar realmente
possível a realização de seus preceitos, pois ele não manda nunca o impossível.
A
Santíssima Virgem nos faz compreender que Deus por pura misericórdia nos dá
muitas vezes além do necessário do que seria de justiça nos conceder; nos
mostra que ele nos dá muitas vezes além dos nossos mérito, como por exemplo, a
graça da comunhão que não é merecida.
Ela nos faz perceber que a misericórdia
se une a justiça nas penas dessa vida, que são como um remédio para nos curar,
nos corrigir se nos trazer de volta para o bem.
Enfim nos faz compreender que muitas
vezes a misericórdia compensa as desigualdades das condições naturais pelas
graças concedidas, como dizem as bem-aventuranças evangélicas, aos pobres, aos
que são mansos, aos que choram, aos que têm fome de justiça, aos
misericordiosos, aos que têm o coração puro, aos pacíficos e aos que sofrem
perseguições pela justiça.
Artigo II
Principais manifestações de sua
misericórdia
Maria se mostra como Mãe de
misericórdia no que diz respeito à “saúde os enfermos, refugio dos pecadores,
consoladora dos aflitos, socorro dos cristãos”. Essa gradação exprimida na
ladainha, e muito bonita; Mostra que Maria exerce a misericórdia em relação
aqueles que sofrem em seus corpos para curar a alma, e que em seguida os
consola nas aflições e os fortifica no meio das dificuldade que têm para
superar. Nada nas criaturas é ao mesmo tempo mais elevado e mais acessível a
todos, mais prático e mais doce para nos reerguer6.
Saúde dos enfermos
A Santíssima Virgem é a saúde dos
enfermos pelas suas inúmeras curas providenciais ou mesmo verdadeiramente
milagrosas, obtidas por sua interseção em tantos santuários da cristandade ao
curso dos séculos e de nossos dias. O número incalculável dessas curas é tal
que se pode dizer que Maria é um mar insondável de curas milagrosas. Mas ela só
cura o corpo para trazer remédio as enfermidades da alma.
Cura principalmente as quatro feridas
espirituais, que são as conseqüências do pecado original e de nossos pecados
pessoais, feridas da concupiscência, imperfeições, ignorância e malícia7.
Cura a concupiscência ou
a cobiça que está na sensibilidade, amortecendo o ardor das paixões, quebrando
os hábitos criminosos. Faz com que o homem comece a queres mais fortemente o
bem para afastar os maus desejos e também fique insensível a embriagues
das honras e o atrativo das riquezas. Assim ela cura “a concupiscência da carne
e a dos olhos”.
Traz remédio às feridas das imperfeições que
é a fraqueza em relação ao bem, a preguiça espiritual. Ela dá a vontade a
constância para aplicar a virtude, e desprezar os atrativos do mundo para se
lançar nos braços de Deus. Fortalece os que titubeiam, reergue os que caem.
Dissipa as trevas da ignorância,
fornece os meios para abandonar o erro. Lembra as verdades religiosas, ao mesmo
tempo, tão simples e tão profundas exprimidas no Padre Nosso. Com
isso esclarece a inteligência e a eleva a Deus. Santo Alberto o Grande que dela
recebera a luz para perseverar em sua vocação e superar as armadilhas do demônio,
disse muitas vezes que ela nos preserva dos desvios que tira a retidão e a
firmeza do julgamento, que nos cura da lassidão na procura da verdade, e que
nos leva a um conhecimento saboroso das coisas divinas. Ele mesmo, em seu Mariale, fala
de Maria com uma espontaneidade, uma admiração, um frescor, uma abundância que
raramente se encontra em um homem de estudo.
Enfim ela cura a ferida espiritual
da malicia, compelindo para Deus as vontades rebeldes, tanto com
ternos avisos, como com repreensões severas. Por sua doçura detém os desatinos
da cólera, por sua humildade abafa o orgulho e afasta as tentações do demônio.
Inspira os homens para que renunciem a vingança e se reconciliem com seus
irmãos, fazendo-os entrever a paz que se encontra na casa de Deus.
Em uma palavra, ela cura o homem das
feridas do pecado original agravadas pelos nossos pecados pessoais.
Algumas vezes, essas curas espirituais
são milagrosas por serem imediatas como aconteceu com o jovem Afonso
Ratisbonne, israelita, muito afastado da fé católica, que por curiosidade
visitava a igreja de Santo André delle Frate em Roma, e a quem a Santa Virgem
apareceu como está representada na medalha milagrosa, com os raios de luz que
saiam de suas mãos. Com bondade lhe fez sinal para que se ajoelhasse. Ele se
ajoelhou, perdeu os sentidos e quando voltou a si, exprimiu o vivo desejo que
sentia de receber o batismo o mais cedo possível. Mais tarde ele fundou com seu
irmão que se convertera antes dele, os Padres de Sion e as Religiosas de Sion
para rezarem, sofrerem e trabalharem pela conversão dos judeus, dizendo
todos os dias na missa: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.
É aí que Maria se mostra
esplendidamente saúde dos enfermos.
Refúgio dos pecadores
Maria é o refugio dos pecadores porque
é a mãe dos pecadores e é santíssima. Justamente porque detesta o pecado que
assola as almas, longe de abominar os próprios pecadores, os acolhe, os convida
ao arrependimento. Livra-os das cadeias dos maus hábitos pelo poder de sua
intercessão. Obtém sua reconciliação com Deus, pelos méritos de seu Filho
lembrando-os em favor dos pecadores.
Em seguida protege os pecadores
convertidos dos demônios, contra tudo que pode leva-los a recaída. Exorta-os a
penitência e faz-lhes encontrar a doçura.
É a ela, depois de Nosso Senhor, que
todos os pecadores que se salvam devem sua salvação. Ela já converteu inúmeros
deles principalmente nos lugares de peregrinação, em Lourdes onde ela disse:
“Rezai e façam penitência”; e mais recentemente em Fátima, em Portugal, onde o
número de conversões, desde 1917, é incalculável.
Muitos
criminosos no momento do último suplício lhe devem a conversão in
extremis.
Suscitou as ordens religiosa
votadas à oração, à penitência e ao apostolado para a conversão dos pecadores,
as ordens de são Domingos, de são Francisco, dos Redentoristas, dos
Passionistas e muitas outras.
Quais são os pecadores que ela não
protege? Apenas aqueles que desprezam a misericórdia de Deus e atraem sua
maldição. Ela não é o refugio de quem persevera no mal, o blasfemo, o perjúrio,
a magia, a luxúria, a inveja, a ingratidão, a avareza, o orgulho do espírito.
Mas como Mãe de misericórdia, lhes envia de tempos em tempos graças de luz e de
atração e se não resistem, serão conduzidos de graça em graça até a graça da
conversão. Sugere para alguns por sua mãe que está morrendo que digam ao menos
todos os dias uma Ave Maria; muitos sem mudar suas vidas, disseram
essa prece que exprimia neles uma fraca veleidade de conversão, e chegado o
último momento foram recolhidos a um hospital onde lhes perguntaram se quereria
ver um padre para receber a absolvição; recebem-na como os operários da última
hora chamados e salvos por Maria8. Depois de quase dois
mil anos, Maria é, assim, o refugio dos pecadores.
Consoladora dos aflitos
Maria foi consoladora dos aflitos,
desde sua vida terrestre. Em relação a Jesus, sobretudo no Calvário. Depois da
Ascensão, em relação aos apóstolos, no meio das imensas dificuldades que
encontraram para a conversão do mundo pagão, Maria lhes obtinha de Deus o
espírito de força e uma santa alegria no sofrimento. Durante a lapidação de
santo Estevão, primeiro mártir, ela devia assisti-lo espiritualmente por suas
preces. Tirava os infelizes de seu abatimento, lhes obtinha a paciência para
sofrer a perseguição. Vendo tudo o que ameaçava a igreja nascente, resistia
firme, guardando um rosto sereno, expressão da tranqüilidade de sua alma, de
sua confiança em Deus. A tristeza nunca tomava conta de seu coração. O que
conhecemos da força de seu amor a Deus faz pensar, dizem os autores piedosos,
que ela permanecia alegre nas aflições, que não se lamentava na indigência
e na privação, que as injurias não podiam embaciar as graças de sua mansidão. Somente
por seu exemplo confortava muitos infelizes acabrunhados de tristeza.
Suscitou muitos santos que foram como ela, consoladores dos aflitos, tais como
santa Genoveva, santa Isabel, santa Catarina de Sena, santa Germana de Pibrac.
O Espírito Santo é chamado consolador sobre
tudo porque nos faz verter lágrimas de contrição que lavam nossos pecados e nos
restitui a alegria da reconciliação com Deus. Pela mesma razão, a Santa Virgem
é a consoladora dos aflitos, fazendo-os chorar santamente suas faltas.
Não somente ela consola os pobres com o
exemplo de sua pobreza e com seu socorro, mas está particularmente atenta a
nossa pobreza escondida, compreende a privação secreta do coração e nela
nos assiste. Maria tem a inteligência de todas as nossas necessidades e dá o
alimento do corpo e da alma aos indigentes que a ela imploram.
Quantos cristãos não consolou nas
perseguições, quantos possessos ou almas tentadas livrou, quantos
náufragos não salvou da angustia; quantos moribundos assistiu e fortificou lhes
lembrando os méritos infinitos de seu Filho.
Ela vai também adiante das almas depois
da morte. São João Damasceno diz em seu sermão sobre a Assunção: “Não foi a
morte, ó Maria, que a tornou bem-aventurada, fostes vós que a embelezou e a
tornou graciosa, desembaraçando-a do que tinha de lúgubre.”
Ela ameniza os rigores do purgatório e
providencia para os que sofrem as orações dos fieis a quem inspira para
mandarem celebrar missas pelos defuntos.
Enfim, como consoladora dos aflitos,
Maria, soberana sem restrições, faz sentir de certo modo sua misericórdia até
no inferno. Santo Tomás diz que os condenados são punidos menos do que merecem,
“puniuntur citra condignum”9, pois a misericórdia divina se une
sempre à justiça mesmo em seus rigores. E esse alívio provem dos méritos do
Salvador e os de sua santa Mãe. Segundo santo Odilon de Cluny10, no dia da Assunção o inferno é menos
penoso do que nos outros dias.
Consoladora dos aflitos, ela o é
no curso dos séculos nas formas mais variadas segundo a extensão do
conhecimento que tem da aflição das almas humanas em seus estados da vida.
Socorro dos cristãos
Maria
é enfim o socorro dos cristãos porque o socorro é o efeito do amor e Maria é a
plenitude da consumação da caridade, que ultrapassa a de todos os santos e
anjos reunidos.
Ela ama as almas resgatadas por seu
Filho mais do que se poderia dizer, ela as assiste em suas penas e as ajuda na
prática de todas as virtudes.
Daí a exortação de são Bernardo em seu
segundo sermão sobre o Missus est: “Se o vento da tentação se
levanta contra ti, se a torrente das tribulações procura levar te, olhai a
estrela, invocai Maria. Se as ondas do orgulho e da ambição, da maledicência e
do ciúme te sacodem para tragar te em seus turbilhões, olhai a estrela, invocai
a Mãe de Deus. Se a cólera, a avareza ou os furores da concupiscência zombam do
frágil navio de teu espírito e ameaçam quebrá-lo, voltai teu olhar para Maria.
Que a sua lembrança não se afaste jamais de teu coração e que seu nome se
encontre sempre em tua boca... Mas para aproveitar do benefício de sua prece,
não esqueça que deves andar sobre suas pegadas.”
Ela sempre foi o socorro não só das
almas individuais, como dos povos cristãos. Pelo testemunho de Baronius,
Narses, o chefe dos exércitos do imperador Justiniano, com a ajuda da Mãe de
Deus, livrou a Itália, em 553, de se subjugar aos Gotos de Totila. Segundo o
mesmo testemunho, em 718, a cidade de Constantinopla foi livrada dos
Sarracenos, que em diversas ocasiões semelhantes foram derrotados pelo socorro
de Maria.
Ainda
no século XIII, Simão, conde de Monfort, abateu perto de Toulouse um
considerável exército de albigenses enquanto que são Domingos rezava para a Mãe
de Deus.
A cidade de Dijon foi da mesma forma,
miraculosamente libertada.
Em 1571, a 7 de outubro, em Lepanto, na
entrada do golfo de Corinto, com o socorro de Maria obtido pelo Rosário, uma
frota turca bem mais numerosa e mais poderosa do que a dos cristãos foi
completamente destruída.
O título de Nossa Senhora das Vitórias
nos lembra que muitas vezes nos campos de batalha sua intervenção foi decisiva
para livrar os povos cristãos oprimidos.
* *
*
Nas ladainhas de Loreto, essas quatro
invocações: saúde os enfermos, refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos,
socorro dos cristãos lembram incessantemente aos fiéis que Maria é a Mãe da
divina graça, e por isso Mãe de misericórdia.
A Igreja canta que ela é também nossa
esperança: “Salve Regina, Mater misericordiae, vita, dulcedo et spes nostra,
salve.” Maria é nossa esperança, na medida do que mereceu com seu Filho e por
ele o socorro de Deus, que nos adquire por sua interseção sempre atual e que
nos transmite. É, assim, a expressão viva e o instrumento da Misericórdia
auxiliadora que é o motivo formal de nossa esperança. A confiança ou a
esperança apoiada a uma “certeza de tendência para a salvação”11que não cessa de aumentar, e que deriva
de nossa fé na bondade de Deus todo poderoso, pronto para socorrer, na
fidelidade de suas promessas; donde nos santos, o sentimento quase sempre atual
de sua Paternidade que incessantemente vela por nós. A influência de Maria, sem
ruído de palavras, nos incita progressivamente a essa confiança perfeita nos
manifestando cada vez melhor o motivo.
A Santíssima Virgem é mesmo chamada
“Mater sanctae laetitiae” e “causa nostrae laetitiae”, causa de nossa alegria.
Ela obtém para as almas mais generosas esse tesouro escondido que é a alegria
espiritual no meio dos próprios sofrimentos. Ela lhes obtém de vez em quanto
levar suas cruzes com alegria seguindo o Senhor Jesus; ela as incita no amor a
cruz, e sem fazê-las sentir sempre essa alegria, lhes proporciona comunica-la
aos outros.
Na festa do Santo Rosário da Santíssima
Virgem.
(Extraído do livro A Mãe Do
Salvador e Nossa Vida Interior. Tradução: PERMANÊNCIA)
1. Ia.,q.21,ª3; IIa. IIa,q.30,a.4.
2. “Deus qui máxime parcendo et
miserando, potentiam tuam manifestas.”
3. É o que demonstra santo Tomás
também, Ia. IIae, q.113,a.9.
4. Cf. Santo Tomás, Ia, q.21,a3,ad.2.
5. Cf. santo Tomás ibid.,a.4:
“Opus devinae justitiae semper praesupponit opus miseicordiae, et in eo
fundatur.”
6. Essa doutrina está bem desenvolvida
pelo dominicano polonês Justino de Miechow, em sua obra Collationes in
Litanias B. Mariae Virginis, traduzida para o francês pelo padre A.Richard
com o título de Conférences sur les litanies de la Très Sainte Vierge,
3a. ed., Paris, 1870. Nós nos inspiramos aí nas páginas que se
seguem.
7. Cf. Santo Tomás, Ia,IIae, q.85,a.3.
8. Foi o caso de um escrito francês
licencioso chamado Armnd Silvestre.
9. Ia.,q.21,a4,ad1.
10. Sermão
sobre a Assunção
11. Cf.santo Tomas, IIa.,IIae,
q.18,a.4: “Spes certitudinaliter tendit ad suum finem, quase
participans certitudinem a fide.”
Fonte:
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