Não sou especialista em vírus ou da área da saúde, escrevo apenas um ensaio sobre o que vejo e penso sobre a situação global, uma ditadura sanitária e uma reestruturação do panorama mundial.
Não duvidar da existência ou não do virus ou ainda julgar as recomendações e determinações de governos e autoridades sanitárias no combate da "epidemia" apenas ver as coisas sob um ponto de vista portanto antes de jogarem pedras ou se sentirem iluminados, lembrem que não sou especialista apenas um contador de causos.
Tentarei demonstrar algumas situações acontecidas antes do surto e traçar uma idéia sobre esses pontos de vistas, dos quais sou o único idealuzador e não estou apontando verdades ou contradizendo algo, apenas devaneios os quais dividirei por tópicos.
Petróleo
Em agosto de 2019 o presidente da Petrobrás em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro alertava para a necessidade da estatal em "conviver" com o barril de petróleo a 50 dolares ou menos no fituro próximo e que a única coisa que impediria a queda do preço do óleo era "ir à uma igreja e pedir para o preço subir", preço que em agosto estava em 58 dolares o barril.
Em 2016 o mercado operou com precos abaixo de 30 dolares em outra cenário, entre 2011 e 2014, o óleo negro chegou acima dos 100 dolares, para deleite dos membros da OPEP.
Entre o final de agosto e meados de setembro de 2019 dois fatos, por deveras curiosos presenciamos, o primeiro no litoral brasileiro, principalmente o nordestino, onde cerca mil toneladas de óleo invadiram as praias de toda região Nordeste, de origem desconhecida o governo chegou a acusar alguns navios pelo derrame, mas nada conclusivo ficou sem conclusão e todos esqueceram.
No meados do mês de setembro houve um ataque, com o emprego de drones, a uma refinaria de petróleo na Arábia Saudita, país inclusive que possui um moderno sistena de defesa aérea adquirida dos EUA.
O ataque realizado, que segundo fontes militares, por grupos rebeldes sob patrocínio do Irã e teria atingido o maior campo de processamento de petróleo saudita e, segundo três fontes "próximas" ao assunto, tanto a produção quanto a exportação do óleo seriam afetadas, impactando a produção de 5 milhões de barris diários.
Porém, vejam bem, porém o governo saudita informou que as exportações e a produção não foram afetadas continuando normalmente, mas os "especialistas" ou especuladores, continuavam a dizer o contrário e que, além de afetarem a produção e consequentemente as exportações que setiam reduzidos a metade, elevaria o preço da commodities.
Em dezembro de 2018 o barril era negociado à 45,50 dólares com projeção para 2019 de 70 dólares por barril chegando em abril a 72,00 porém em agosto estava em 58,00 chegando após o ataque a refinaria a 59,00 em outubro e fechando o ano em 66,00 dólares o barril de petróleo.
No último mês de 2019, a Arábia Saudita informou que a sua produção estava normalizada, então, o preço do petróleo não tinha projeção de alta e sim de baixa.
Em 02 de janeiro com drone, drone também usado na refinaria, os EUA lançam um míssil no aeroporto de Bagdá, Iraque, onde há bases americanas, matando o general condecorado do Irã Qasem Soleimani e o lider paramilitar iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis.
Em resposta ao ataque que vitimou o seu militar, o Irã lançou mísseis contra uma base aérea no oeste do Iraque, a base de Ain al Assad e segundo o Pentágono foram um total de 12 artefatos que apesar de atingirem o alvo não provocou, estranhamente, um contra-ataque de Washington ficando apenas em sanções comerciais.
Vítimas 176 ocupantes de um 737 da Ukraine International Airlines derrubado por dois mísseis iranianos quando acabara de decolar de Teerã.
Em janeiro o embate no Oriente Médio não surtiu efeito, o petróleo recuou para 64,00 dolares em janeiro, fevereiro fechou a 50,00 o barril e até 17 de março estava cotado abaixo de 30 dolares, 29,60.
Boeing
Após dois acidentes com o moderno 737 Max 8, um em outubro de 2018 e outro em março de 2019 com 345 vitimas fatais, as agências reguladoras determinaram o aterramento de todas as aeronaves da versão Max do 737, levando a uma série de investigações para determinar realmente o que tinha acontecido para provocar esses dois acidentes em cerca de quatro meses.
A aeronave já contava, segundo fontes, com mais de 4.900 encomendas do modelo e 387 entregues as companhias aéreas e outras tantas em produção pela gigante Boieng, quando foram obrigadas a aterrarem chegando, dizem que, além das mais de 380 em poder das companhias aeteas pelo mundo outras 400 que foram acomodadas em pátios e estacionamentos da fabricante norte americana que ainda continuatam a produzir na esperança de que logo fossem liberadas, o que até agora não ocorreu.
Em meio a crise com o Max, a Boeing e a brasileira Embraer costuraram uma fusão, entre a lider do segmentos de aeronaves acima de 150 lugares, Boeing, com a lider do segmento de aviões regionais de até 150 lugares, Embraer, o que as tornariam uma potência no mercado aeronáutico.
O acordo entre as duas lideres é semelhante a de suas rivais, a europeia Airbus e a canadense Bombardier em 2017, esta que não estava muito boa das "pernas" mesmo contando com incentivos e apoio do governo canadense caminhava para um eventual colapso financeiro levado pelo investimento no que ela apostava como um sucesso de vendas, as aeronaves Cseries, que tinham como alvo as aeronaves E-Jets de sua rival brasileira que já desenvolvia a segunda geração, chamada de E2.
O embate entre Bombardier e Embraer chegou à Boeing, que para salvar a empresa canadense, o governo de Otawa concedeu incentivos generosos fazendo Washington ameaçar com sobretaxas os produtos do norte do Erie.
Com a compra da divisão de jatos regionais pela Airbus as montagens desses aviões foram levadas para o estado norte americano do Alabama, livrando os CSeries de sobretaxas que com um olho nos E-Jets da brasileira embraer e os rebatizaram de A220 colocando o dna da européia, marcando assim a entrada dos fabricantes do velho continente no segmento de jatos regionais, salvando a Bombardier e todos ficariam felizes para sempre, menos Boeing e Embraer.
Em fevereiro de 2019 as duas empresas lideres de seus segmentos, não ficando paradad, anunciaram um fusão em que a americamo ficaria com 80% da brasileira. Todo o mundo aprovou, os órgãos reguladores de todo o globo ou melhor quase todos, o europeu onde a Airbus tem sua sede não, exigiu muitos dados, milhares de informações.
Emquanto buscavam costurar o acordo com a Embraer, a Boeing amarga o problema com o Max, o que parecia resolver em três meses esticou ao longo de 2019 invadiu o 2020 e agora perde-se o quando será resolvido e liberado, produção cai, queda no números de pedidos, cancelamentos, 2019 encerra com 380 aeronaves entregues contra 806 de 2018 o menor índice desde 2003 que teve 246 pedidos. Do lado de lá a Airbus entregou 863 aviões 8% a mais que 2018 e com 768 pedidos de aeronaves.
Além de tudo isso a Boeing ainda teve que aturar o pedido de mais de 1,5 milhão de documentos do órgão europeu para analisar e aceitar a fusão ou não das empresas norte americana e brasileira, acompanhado de uma perda de valor de mercado, passando de quase 250 bilhões de dólares para algo em torno 187 bilhões, ocorrido entre março de 2019 e janeiro de 2020, com o lucro despencando em 97% e a receita reduzindo em 19%, a Boeing está em perigo.
Enquanto isso o A220 começa dar seus frutos com mais de 500 pedidos o jato outrora Bombardier agora Airbus parece ser a cereja do bolo, mas nem tudo é o que parece. No segundo semestre de 2019 algumas aeronaves apresentam problemas forçando a companhia suíça SWISS a aterrar 29 aeronaves e no inicio de 2020 outra da Korean air apresenta o mesmo problema no motor.
Outro modelo da Airbus, o A320, a aeronave mais vendida do mundo, também apresentou defeitos obrigando a empresa indiana IndiGo a trocar 196 motores só em 2019.
Na outra face, empresas que possuem o gigante A380 já falam em retirada de operação, acusando a aeronave de não ser viável, possuindo um custo operacional alto e com a obrigatoriedade de ter que operar quase que em capacidade máxima, além da restrição de operações em vários aeroportos que optaram por não adequar seus espaços para receber o super jato europeu.
Entre o adiamento da aposentadoria do A380 e em meio a crise, a Boeing apresenta o super bimotor 777x, que pode operar em todos principais aeroportos, podendo transportar até 425 passageiros, sendo 20% mais econômico e já contava com 326 pedidos contra 321 feito ao A380 durante sua vida operacional e foi anunciado o fim da sua produção para o ano de 2021.
O mercado para as empresas aéreas de passageiros não estava fácil, 26 companhias fecharam as portas em 2019 e 2020 já teve as primeiras, Air Italy e a turca Atlas Global encerraram as atividades e outras na iminência, como a tradicional Alitalia que segue agonizante e South African que iniciou 2020 lutando para se manter.
Em janeiro de 2020 em meio a tanta coisa a Airbus, acusada de suborno para vender aviões, é condenada a pagar 4 bilhões de euros de multa pelo esquema de propina pagas para facilitar a venda de suas aeronaves sobre as da sua principal rival, Boeing, que por sua vez clama a Washington ajuda anunciando que sem a mão do governo ela vai quebrar.
Enquanto isso, Donald Trump em entrevista em Davos na Suíça no mês de janeiro de 2020, diante de tudo o que estava acontecendo com a fabricante Boeing disse: "a Boeing é uma grande, grande decepção para" continuando "estou muito decepcionado com a Boeing, tudo isso teve um grande impacto".
Três meses depois, em março de 2020, Donald Trump declara que "nós, olhando para isso, certamente estamos olhando para a Boeing, que foi fortemente atingida de muitas maneiras e por anos não tiveram problemas, eles eram incríveis". A fabricante negocia uma ajuda de 50 bilhões com Washington.
Se tudo estava confuso ainda não terminou. Consultores da Airbus estimaram que o mercado chinês necessitaria em 20 anos de algo em torno de 7.400 aeronaves de 110 a 650 assentos, um comércio que movimentaria 1 trilhão de dólares valores que seriam dividindos com as grandes, então Airbus, Boeing, Bombardier e Embraer. Airbus já abocanhou a Bombardier e a Boeing e Embraer seguem tentando, mesmo com as dificuldades impostas pela agência européia que postergou a aprovação que agora está ameaçada.
Quando as duas empresas assinaram a proposta, a Boeing pagaria 4,2 bilhões de dólares por 80% da Embraer. De lá para cá com a reviravolta do mercado e recentemente com a crise do coronavirus o valor de mercado da empresa brasileira despencou e estaria hoje valendo 1,3 bilhão, o que inviabiliza a transação. Ponto para a Airbus.
Mas, a Bombardier jogou a toalha e aquilo que poderia ser a sua salvação acabou por não resolver e abandonou o programa do A220 a qual ela tinha 34% e após prejuízos resolveu abandonar a aviação comercial.
Enquanto do lado de cá temos uma briga comercial entre titans, do lado de lá as sombras da grande muralha as aspirações são outras.
Como anunciei acima, o mercado chinês está ansioso por 1 trilhão de motivos, então a sua industria, mesmo sob denuncia de espionagem, roubo de projetos, "clonagem" de modelos, ela se preparou para o mercado, desenvolveu aeronaves para concorrer com a Embraer, criou o ARJ21, a empresa brasileira batizou de ERJ os jatos de 35 a 50 passageiros, de olho nos E-Jets, fez o C919 mirando o 737 e A320 e juntamente com a Rússia desenvolve o CR929 para concorrer com o 787 e A350.
Com vento em popa, a industria chinesa já conseguiu mais de 1.300 pedidos de suas aeronaves junto a empresas aereas ou bancos licais de leasing.
Continua...
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